ENDEMIAS LARVA E DA (Petrocchi, I. , MIGUEL A. .’ -*. RURAIS PUPA 1925) DE Souza e DE (Diptera, - SEBASTIXO PHONIOMYIA Culicidae) H. XAVIER (Do Instituto National de Endemias Rurais do DNERu) p . -_ * 9 Ty 5 23 z7tr. :” M trabalhos rotineiros de campo realizados em Belo Horizonte, Estadu de Minas Gerais, tivemos a oportunidade de colher algumas larvas em bromt, ~a epifita localizada a menos de 1 metro de al tura no interior de uma mata aa localidade denominada Jardim Montanhez Essas larvas foram transportadas. Para o laboratorio na propria Qgua do foco e semeadas em cuba de agata rasa, tamanho 0,24 cm x 0,30 cm, na qua1 adicionamos 5gua de nascente. Para a alimenta@o usamos tinicamente folhas e casca de arvore s&as e trituradas, mktodo . qtre tambern deu born resultado na cria@o de Psorophora. T’ Quando as larvas atingiam o 4.O estsdio, eram separadas individualmente e ‘ ar fiascos de Borrel, corn pouca dgua, onde permaneciam ate alcanqarem a i fase adulta. Dessa cria@o conseguimos adultos machos e f?meas que foram ,.;:_& classificados, corn base, alem do mais, nos caracteres da genitalia masculina: T &I: Wyeomyia medioalbipes . . . . . . . . . . . . . 288 e 499 & Phoniomyia muhlensi . . . . . . . . . , . . . . . . 288 e 499 6 Culex (Microculex) sp. . . . . . . . . . . . . . . 1 $ g j$. & Altm de ser assinaiado pela primeira vez em Minas Gerais, P. muhlensi @o tinha as suas fases imaturas conhecidas, razz0 pela qua1 fazemos as descri@es que se seguem, segundo a nomencla tura usada por LANE (1953). . Larva - Arredondada, pouco mais larga que long%; antena delgada, !$fB~p: $sa, cilindrica, levemente afilada para o spice, de comprimento igual a I/S da rg g Recebido para publicaGo em g/3/1964. -- 460 REVKSTA BRASILJZIFCA DE MALARIOLOGIA E DOENqAS TROPICAIS cabeca, ostentando 5 cerdas no Spice, sendo uma delas mais longa; tufo ant situado na base do t&r-Godistal e constituido por 3 ramos: cerda pre-antenal 5 ramos e as demais cerdas da cabep corn muitos ramos, corn exce@o das oci tais que sHo bifidas (Fig. 1-a). T6RAX: - Arredondado corn grupos de cerdas longas, principalmente umbrais, que ultrapassam o spice da cabesa. ABDOMEN: - Oitavo segment0 corn 4 fileiras de escamas pontiagudas, respiratdrio 6 vCzes mais longo que a sua largura basal, corn muitas escamti’&_&,, que Go diminuindo de tamanho para o Ppice, onde eles se apresentam bifidos; *‘ ;lz _;g na base uma forte cerda bifida se destaca entre as cerdas simples; p&ten do sifgo _<v constituido por cerdas finas e curtas (11-13) que ocupam a sua metade basal; a’$& lobo anal corn a placa dorsal lisa, mas corn microtriquias; cerdas dorsais em _J$ quatro (2+2) e a Iateral simples; tufo ventral corn 6-8 ramos e foliolos bran- -.“z ...f. b quiais longos de ipice arredondado (Fig l-b, c, d) . .$+ .q ,:z *> 2 .S ;.?? DISCUSSAO _? ,;x :s ;.$ Segundo LANES, muhlensi pertence ao grupo de splendida, fuscipes e dia;i bolicu por apresentar o sifgo respiratorio ctrca de 7 v&es mais long0 que a Iar4 gura basal. Entre tanto a especie aqui descrita difere das outras, alem de outra . ccaracteres, pelo seguinte: i_. ,t a) por apresentar o pelo antenal corn 3 ramos e situado na base do t&r@ _c’$!k distal; em splendida &te pelo e bifido e mediano, enquanto fuscipes $‘%% f )&& _.:. i+* diabolica apresentam tal p&lo simples; b) lobo anal corn cerdas dorsais em quatro (2+2); em splendida e fwdpi apresent.am em tr& (2+1) e em dois (l+ I) em diabolicu. cz $$_ Ly-c 3% :3 Pupa i *‘:= Em_ .. ,‘.-_&t &d_ Corpo corn manchas enegrecidas; nos tergitos abdominais elas GO mais -I$ s nitidas nos 4 primeiros segmentos . Cerdas medianas do cefalotorax aprese@* do urn tufo de 4 ramos e outro de 2, longos; pompeta respiratoria levemente es- $2 clerotizada, corn o spice pouco mais largo que a base e aproximadamente do 3 ‘ ;g comprimento do 7.O segmento abdominal. POlos L e T do 1.O segmento, L e B ~:? do Segundo e B do terceiro simples e mais longos que OS respectivos segment@; .:& B do 4.O ao 6.0 fortes, bifidos e ckca de duas v&es o comprimento dos sepen5 ‘ tos respectivos,- C do 2.O ao 6.O em tufo de lo-14 ramos curtos; A do 6-O simP1d ' lg -ig e curto, do 7. e 8.O mliltiplos . Palhetas natatorias corn uma vez e meia o am 8 primeiro do 8.O segmento, mais long-as do que largas e corn uma pequena sali$O- 1’ ;_‘ZZ -G? cia no spice onde se inserem muitos ~010s finos e curtos (Fig. Z-a, b). Tit J Cles se ’ DISCUSSXO . * Ja, Ainda de a&do corn LANE 3, P. muhlensi pertence ao grupo de PzllC~ meia maior antunesi e diabokca por apresentar a palhcta natatoria uma vez e ;..~ .,. DEiSCKI~tiO ~ DA LARVA 8. 0 segment0 abdominal. oe10seguinte: que 0 E DA PUPA DE I’HO.~lOAlYl.f ML’HLESSI 461 En tretanto, a especie aqui descrita se distingue de pilicauda e diabolica por apresentar o @lo B do 4.O ao 6.O segmento birramificado; nas duas especies citadas &te @lo e trirramif icado; de antunesi por apresentar manchas distintas nos tergitos abdominais e pclo A do 6.O segment0 curto e simples; em antunesi o glo A do 6.O C bifido e OS tergitos abdominais s50 claros . Agradecimentos ;& g Sr. Jo50 Paulino Cardoso pela ajuda que nos prestou na colheita do $&aterial e ao Sr. Braulio Vilaboim Pacheco pela confec$io dos desenhos que c* ilustram o presente trabalho, OS nossos penhorados agradecimentos. -s-c F ?& $‘ $, v.. SUMMARY .;* .$d ;:;A description of the larva and pupa of Phoniomyia muhlensi is given. Ao BIBLIOGRAFIA - CatQlogo dos Mosquitos Neotropicais - Ser. Mon. do Bol. Biol. N.O 1: 139. . 2 N. . - 1953 - L. Neotropical - 1942 Culicidac. OS Sabetineos da Amh-ica. - Ar. Zool. E. S. Paulo, 3 Pub. Univ. %o Paulo, Brasil. l 462 REV ISTA ‘ Phoniomyia BRASILEIRA. DE MALARIOLOCIA E DoEX$AS 1XOYICAIS . 464 REVISTA BRASILEIRA DE MALARIOLOCIA E DOENGAS I‘-ROPICAIS ia.