CDU 553.551:551.762(469)
,.
PANORAMA
DOS
CALCARIOS
PO
GIUSEPPE
R
MANUPPELLA/J.
Ge61ogos da Direc~ao-GeraI
,.
TU
C.
de Minas
G
UESES
BALACO
e Servi~os
JURASSICOS
*
MOREIRA
Geol6gicos
RESUMO
Os autores,
do
territorio,
lima
apos
tecem
das zonas,
No
umbito
salientam-se
uma
breve
algumas
focalldo,
referencia
consideraf[jes
todavia,
litologico
em
a localizafiio
relativas
detalhe,
alguns
de cada uma das maIIchas,
as caracteristicas
qllimicas
primeiro
desta comunicafiio.
Com base nas caracteristicas
atrtis
Para concluir,
I.tilizaf~es,
ao
da-se um panorama
longo
dos
ultimos
aspectos
dos consumos
em carta
as principais
futuras,
de calcario
anexa,
o objectivo
referem-se
utilizafoes
todo
de cada
litoestratigrdficos.
que constitui
citadas,
aplica,oes
destes calcarios e, bem assim, as possiveis
das respectivas especificafoes
da industria.
no
regional
referenciadas
da matbia-prima,
quimicas
das manchas
ii geologia
em funfiio
nas suas diferentes
5 alIos.
RP;SUMP;
PANORAMA
DES
CALCAIRES
DU
JURASSIQUE
PORTUGAlS.-A
la
suite d'une reference
tres rapide a la distribution
des differentes
zones calcaires
dll Jurassique dans le territoire,
les autellrs font quelques considerations
concernant
la
geologie
regionale,
mettaIIt
en evidenCe
quelques
aspects
lithostratigraphiques.
Ell rapport avec la lithologie
de chacull des affleurements
qui ont ete reperes
une carte en allnexe, les caracteres chimiques de la matiere premiere ont un
sllr
role special,
ell particulier.
etant
Prenant
comme
utilisations
possibles
plus
dans
Finalement,
des
cinq
donne
qlle
l'object
premier
base
les
caracteres
courantes
de
ces
le futur,
on
en rapport
peut
dernieres
avoir
anIIees,
une
distribues
etablis
calcaires,
avec
de
la
presente
ci-dessIIS,
aussi
les e.tigences
bien
sont
qlle
les erlvisage
indiquees
les
les
applications
de l'industrie.
idee des consomations
par
note
les differentes
des calcaires,
industries
qui
au long
les
ont
Iltilises.
(*)
Comunica~ao
IS a 19 de Dezembro
apresentada
de
1975.
ao
II
Congresso
Ibero-Americano
de
Geologia
Econ6mica.
Buenos
Aires.
Argentina.
MANUPPELLA,G.; B,\LAC6 MOREIRA,1. C. -Panorama dos calcQriosjurQssicosportugueses
SYNOPSIS
PANORAMA OF PORTUGUESE JURASSIC LIME. -Following
a brief
reference to the location of 'stains' throughout Jhe territory, the authors present
certain considerations relating to the regional geology of each of the zones,
underlining nevertheless in detail certain litoestratigraphic aspects. Within the
litological ambit of each of the 'stains' refered to in the adjoining letter, attention
is drawn to the chemical characteristics of the raw material, which constitutes
the principal objective of this paper. Based on the above mentioned chemical
characteristics reference is made to the main applications of this lime as 1vell
as to its possible future utilisation in the respective specific functions in industry.
By way of conclusion a global picture is given of the consumption of lime in its
various forms of utilisation over the past five years.
1 -INTRODUC;AO
O pIano de estudos das forma<;oes calcarias das
Orlas mesozoicas, iniciado corn caracter sistematico em
1970-71, tern por objectivo a cohertura do Pals, a
medio e longo prazo, de forma a poderem tornar-se
publicos elementos relativos a composi<;ao qulmica,
desenvolvimento e reservas das diferentes manchas calcarias, corn vista a sua utiliza<;ao industrial.
Este estudo e fundamental, dado que, sobre os resultados obtidos, se podera basear uma numerosa gama
de industrias (cimentos, cal hidraulica, qulmica, constru<;fio civil e infra-estruturas).
A equipa incumbida deste estudo e constitulda
pelos autores, apoiados pelo colector Antonio R~rigues, pelo auxiliar de campo Serafim Lopes Martins
e pelo motorista Acacio Ferreira Ramalho.
Este pIano ioi inicialmente dirigido a pesquisa de
dolomitos. Desses estudos resultaram v:irias notas informa ti vas sobre esta materia-prima, considerando as
suas caracterlsticas em diferentes localidades (vide
bibliografia, n.OS4 a 8).
Em 1971. os AA., em conjunto corn o Eng.o tecn.O
Homero Leiria Borges, apresentaram ao I O:>ngresso
Hispano-Luso-Americano
de Geologia Econ6mica
(I CHILAGE)
uma comunica<;ao que constitui o primeiro ensaio de todo urn vasto programa que se pretendia levar a cabo e que, de facto, se encontra em
fase de execu<;ao.
Passado quase urn quinquenio, pretende-se tornar
publicos, ainda que sumariamente, os resultados ate
agora obtidos no que se refere as manchas jurassicas.
se encontram Iocalizam-se junto das vilas de Anadia
e Mealhada, no distrito de Aveiro.
Na sequencia encontram-se as manchas de Cantanhede, Coimbra, Figueira da Foz, Verride, Montemor-o-Novo, situadas estas no distrito de Coimbra.
Mais a suI situa-se a grande mancha de Condeixa-serra de Sic6-Alvaitizere-Tomar,
que abrange parte
dos distritos de Coimbra e Santarem.
Logo a seguir depara-se a zona dos grandes maci<;os calcarios, vulgannente designada Maci<;o calctirio
estremenho, hem como os pequenos retalhos de Maceira e Pataias. Esta grande unidade esta delimitada
pelas seguintes localidades: Leiria, Vila Nova de
Ourem, Aloanede, Rio Maior, Benedita, Turquel e
Alcoba9a, administrativamente inoluldas nos distritos
de Leiria e Santarem.
A suI do Maci<;o calcario estremenho as manchas
calcarias estao divididas em dois grandes grupos.
O primeiro, junto a costa, e o da serra d'EI-Rei-Nazare
(distrito de Leiria), o segundo, mais para o interior, e
constituldo pelo grande complexo de Montejunto e
Alenqller-Vila
Franca de Xira, no distrito de Lisboa.
Na peninsula de Setubal (a sul do rio Tejo) encontram-se os afloramentos da area de Sesimbra-cabo
Espichel e. ji em p!eno Alentejo, mas ainda no distrito de Setubal, os afloramentos calcarios da pequena
bacia de Santia,~o do Cacem.
Por fim, na Orla meridional, a que corresponde o
distrito de Faro, deparam-se-nos os grandes afloramentos que constituem a Bocia sedimentar algarvia.
3-GEOLOGIA
2-
LOCALIZAC;AO
CHAS
GEOGRAFICA
DAS
MAN-
Os calcarios jurassicos dispoem-se no territorio
continental portugues junto das Orlas ocidental e meridional.
Se considerarmos o senti do de norte para suI, os
primeiros afloramentos de calcarios sedimentares que
2
3.1 -Area
REGIONAL
de Anadia-Mealbada
Sobre estas manchas nao possulmos conhecimentos
detalhados, dado que nao foram ainda objecto de urn
estudo aproftmdado.
Esta zona, litologicamente, e constitulda por forma<;5es do Lias que, de cima para baixo, apresentam
calcarios margosos e margas acinzentadas ou cinzento-
MANUPPELLA,
G.; BALAC6 MOREIRA,J. C. -Panorama dos calcarios jurdssicos portugueses
-azuladas, em camadas mais ou menos espessas. mais
ou menos folhetadas. Subjacente a esta serie afloram
calcarios dolomiticos e dolomitos calcarios de cor
3.2.2- Zona de Cantanhede
Nesta area afloram o Dogger e o Lias.
amarelada.
a) Dogger
3.2 -Manchas
~e Cantanbede, Coimb~
Foz, Vemde e Montemor-o-Novo
Figueira da
As forma~6es que constituem as manchas em epigrafe foram estudadas ja por Choffat, em 1927. Outros
autores se debru~ram sobre esta area, atraidos nao
apenas pelas caracteristicas paleontol6gicas mas tambern e especialmente pelos aspectos estratigrafioos, que
se apresentam deveras interessantes.
Com efeito, a serie estratigrafica aflorante e contfnua desde o Sinemuriano ate praticamente todo o
MaIm (Portlandiano). No entanto, os tro~os da serie
que maior importancia revelaram, dada a utiliza~ao
a que foram destinados, sao o do Lias-Dogger, na
serra da Boa Viagem (Figueira da Foz), o do Dogger,
na area de Cantanhede, e a do Lias, na zona de
Coimbra (Souselas).
3.2.1-Zona
da Figueira da Foz
A serie aflorante, de baixo para cima, e constituida
por calcarios compactos a que se sobrepOem calcarios
pulverulentos, terminando com calcarios densos, ooliticos, vitrosos, que se prestam facilmente para britas.
A espessura desta forma~ao e da ordem dos 200 metros.
.
b) L,as
O Lias desta zona encontra-Se praticamente ligado,
litologicamente,
a mesma forma~ao da zona de
Quiaios e da serra da Boa Viagem (Figueira da Foz)
e, portanto, tambem ele constituido por margas, cal.
carios margosos e calcarios. Ate agora, esta materia-prima ainda nao foi objecto de qualquer utiliza~ao.
3.2.3- Zona de Coimbra
Em Tela~ao a esta area, as forma~6es aflorantes
pertencem exclusivamente ao Lias.
A serie litoestratigrafica desta area (serra da Boa
Viagem), considerada do topo para a base, e a se-
a) Lias
guinte:
O seu bloco mais representativo insere-se na zona
a) Portlandiano-Kimeridgiano
Esta serie e constituida por gres margosos e por
uma alternancia de maTgas calcarias e gr6s finos a
grosseiros, em parte conglomeraticos. Segue-se uma
alternancia de gres e margas gresosas. A espessura
desta serie e da ordem dos 1300 metTos.
b) Lusitaniano
~ essencialmente formado por calcarios margosos
com uma espessura de cerca de 260 metros.
c) Dogger
Presente com todos os seus andares, compreende
calcarios, calcarios margosos e margas corn uma espessura de 370 metros.
de Souselas, cuja litoestratigrafia, oonsiderada da base
para o topo, corresponde a series calco-margosas a
que se seguem camadas calcarias em plaquetas e argilas
acastanhadas. Esta serie termina corn calcarios alternando corn argilas.
3 ..-ona
2 4
Z
d e M ont emor-o.V eIh o
O pequeno afloramento de Montemor-o-Velho,
constituido por camadas cuja idade vai desde o Batoniano ao Lias, e, no SeU conjunto, semelhante aos
tipos litol6gioos ja descritos quando nos referimos a
serra da Boa Viagem.
3.3-
Mancha
-Tomar
de Condeixa-serra
de Sic6-Alvaiazere-
Esta mancha, provavelmente ainda major do que a
referida a seguir, e essencialmente constituida por cal-
Tambem representado por todos os seus andares. e
constituido por margas e calcarios corn cerca de
carios do Ljas, com acentuado desenvolvjmento. e do
Dogger, aparecendo as forma~oes calcarias do Malm
ap~nas a sul de Pombal.
As series majs jmportantes que nela afloram. estudadas por R. Mouterde, Ch. R. Perrot e outros, apre-
300 metros de espessura.
sentam a segujnte sequencia litoestratjgrafica:
d) Lias
4
MANUPPELLA,G.; BALAC6 MOREIRA,J, C" -Panorama dos calcdrjos iurdssjcosportugueses
a) MaIm
..
a) MaIm
O MaIm, corn uma espessura de cerca de 700 metros, do topo para a base e constitufdo por:
P tI d .
K ."
d .
or an lano- lmerl glano
Estes dois andares estao representados por forma~oes argilosas e argilo-gresosas, cuja espessura e da
Portlandiano-Kimeridgiano
ordem dos 600 metros"
Compreende argilas vermelhas e acinzentadas, corn
intercala~Oes de gres finos, que ate agora nao foram
ut .l . dos
11za ,
Lusitaniano
.,
SubJacente da anterior. I encontramos a serie lusita,
" .
mana
const1tul
a essencla mente por:
.mental,
-Sedlmentos
margo-gresosos, corn intercala<;0es
calcarias na sua zona superior, e
-Calcarios
compactos corn intercala~oes margo-
,
,
Lusltanlano
Engloba forma9oes fundamentalmente margo-gresosas na sua zona superior, enquanto na restante serie
e constitufdo por calcarios com intercala9oes de margas
d t"
I . I ..
1.,
."
. O s caI canos
e gres"
sao os IpOS ca CICast1Co,00 It1CO
I"
d
.1'
..
e mlcrocnsta mo, sen 0 ut1 1Zad OS como roc h a orna-
b) Dogger
-argilosas na zona m6dia inferior,
Caloviano
Estes ultimos, devido a sua compacidade, sao utilizados como material de constru9iio,
~
E constituido por ca1cario calciclastico, microcris.
talino e oolitico, E utilizado como rocha ornamental,
especialmente na area de Fatima,
b) Dogger
Predominantemente
calcario,
0 Dogger
e consti-
tufdo por calcarios compactos e duros, calciclasticos,
ooliticos e microcristalinos,
Na passagem do Batoniano ao Bajociano da-se uma
varia9aO das facies litol6gicas, em sentido margoso.
A predominancia dos calcarios rnargosos vai aumentando para a base, sendo esta uma caracterfstica dominante no Lias,
Esta serie litol6gica, que vimos descrevendo, apresenta uma espessura da ordem dos 450 metros"
c) Lias
E constituido, entre Condeixa e suI de Raba~l,
por uma litologia calco-margosa, com excep9aO da
base, essencialmente dolomftica, A espessura nesta
Batoniano
E formado, essencialmente, por calcarios com tendencia recifal, nos quais predominam ca:1carios oolfticos, calciclasticos e microcristalinos" Os tipos litol6.
gicos que constituem este andar sao utilizados como
rocha ornamental em Alvados, Serro Ventoso e pe da
Serra, Esta forma9aO tern uma espessura de 350 metros,
Bajociano
A partir da base do Batoniano os calcarios vao-se
progressivamente carregando de argilas, de que resul.
tam calcarios rnargosos e margas. A serie telrmina corn
calcarios microcristalinos muito espessos, Esta forma~ao tern uma espessura de 250 metros,
area e da ordem dos 300 metros.
Na area de Tomar, 0 Lias, corn cerca de 150 metros de espessura, apresenta-se calco-margoso ate ao
Carixiano e dolomftico na restante serie ate a base
do Sinemuriano,
Predominantemente margoso, tern uma espessura de
250 metros.
3,4-
3,4,1-MJlncha
Maci~o calcario estremenbo
Esta area compreende terrenos jurassicos representados por todos os seus andares,
Corn base no estudo geol6gico-econ6mico ja realizado (vide bibliografia, n.O 9). citamos apenas, e muito
resumidamente, as series lito16gicas aflorantes.
I
c) Lias
de Maceira-Pataias
Os afloramentos de Maceira estao ligados a estrutura diapfrica de Leiria,
A serie aflorante e essencialmente calco-margosa.
corn exce~ao de calcarios microcristalinos existentes
no Bajociano,
5
MANUPPELLA.G.; BALAC6 MOREIRA.J. C. -Panorama dos calcarios jurtissicos portugueses
q
t
A espessura total da serie, que vai do Toarciano
lidade desde 0 Toarciano ao Sinemuriano. Em geral.
ate ao Caloviano, e da ordem dos 800 metros e e
e constituido, corn exce~ao deste ultimo, por margas.
exclusivamente utilizada na produ~ao de cirnento e
calcarios rnargosos e por calcarios. O Sinernuriano e
cal hidrau1ica.
calcario dolornitico.
Na zona de Pataias aflora sornente 0 Batoniano.
constituido por calcario rnicrocristalino corn caracteris..
ticas recifais e que e, essencialmente, utilizado na pro3.6 -Area
de MonteJDnto
O macl~o
.
de M on t eJun
. t 0 const J. tUI. uma d or~"-,1 que
du~ao de cimento e de cal aerea.
3.5 -Area
E
M
se eleva. progressivarnente, depois do Cercal ate ao
V. g. de Montejunto, que atinge a altitude maxima de
da serra d'EI-Rei-Nazare
.g1 b f
-d sd
sta reglao en 0 a orma~oes que vao e e o
1
t .(
L .Esta
a rn a ~ ao
Ias.
666 metros.
estrutura
foi
reconhecida
pela
primeira
vez
por Choffat (1928). posteriormente por Freire de Andrade e, mais recentemente, pelas companhias petroliferas, por Ch. Perrot (1961) e outros.
a) MaIm
Este esta apenas representado pelo Lusitaniano,
corn exclusao da major parte das «Camadas de
AbadiaJ).
Lusitaniana
Seria descabido querer dar, nestas circunstancias.
ainda que resumidarnente, as caracteristicas geo16gicas
deste maci~o pelo que nos limitaremos a urn simples
apontamento das forma~oes aflorantes. em particular
as de tipo calcario.
Urn corte realizado ao longo do planalto de Cesareda, que a seguir referimos sucintamente, engloba, do
topo para a base: calcarios microcristalinos, ooliticos,
em parte rnargosos, corn mtercala~oes de calcanos re.-,
.s
..-,
.eparam
cIfaJs.
a que se segue
uma
espessa
sucessao
de calcarlos
, ...,
..tUI
001ItICOS.
Este
pnmelro
tro~o
da
sene
term1Da
corn
...encla
calcanos
brech6Ides,
passando
a margas
cmzentas.
a) MaIm
A
..
d
pnmelras
d
'
no
d
as
dA
M 1
pe
.
f
1
os
«
cama
d
d
as
I
e
ca
'
cano
.
que
b
C
rancamen
t
e recI
.f 1
a
e na
sua
se
nos
-
a m,
o topo
para
a
ase.
I ' ..(
I.
a canos
cori1 ICOS d e A mara
.
malor
sao
cons
1 J) corn
pa rte
t.
1-
t end o 10-
, .
mlhcos.
b) Dagger
Lusitaniana
O Dogger apresenta quase a totalidade do Caloviano, do Batoniano e do Bajociano, corn exclusao da
base deste; a sua espessura total e da ordem dos
900 metros.
Calaviana
Constituido
por calcarios margosos finamente gra-
.este
velosos e oolihcos.
Subjacente as camadas referidas, corn elas concordantes e englobando-as, o Lusitaniano e constituido.
na sua parte superior, por margas corn n6dulos calcarios. corn intercala~5es gresosas que passam a urn
complexo de gres e de conglomerados. cuja espessura
ronda os 150 metros. Nas suas zonas media e inferior
d
.( f
d
t 1
t
I .( .
an ar ~
un amen a men e ca ci1no.
passan d 0 a
ca1co-margoso.
Bataniana
b) Dagger
A que correspondem calcarios microcristalinos
namente gravelosos.
fi.
Bajaciana
C
d
d
d
1 .( .
l ' .de
onten o cama as espessas e ca Ci1rIOS00 Ihco-gravelosos e de calcarios microcristalinosr em parte
margosos.
) L las
.Representado
C
O Lias. na serra d'El.Rei. apesar de fortemente
conturbado tectonicamente. aflora na sua quase tota6
Calaviana
Este andar e constituido por cerca de 130 metros
calcarios margosos muito fossiliferos.
Bataniana
por calcarios calciclasticos e ooliticos. termina corn camadas dolomiticas. provavelmente
ja pertencentes ao Bajociano. sendo a sua pos~an~a
da ordem dos 400 metros.
MANUPPELLA,G.; BALAC6 MOREIRA.I. C. -Panorama dos calcdrios jurdssicosportugueses
3.7-Mancbas
de Alenquer e de Vila Franca de Xira
3.7.1- Aleoquer
Kimeridgiano
(p. p.)
Calcarios compactos. microcristalinos
por vezes dolomitizados.
e gravelosos.
a) MaIm
L
..Oxfordiano
usltanlano
superior e Kimeridgiano
Entre a Ota e Alenquer existe urn grande aflorarnento. constitu1do por carnadas de caIcario branco.
intensamente conturbadas tectonicamente. que dao lugar
a urn recife pertencente aos uCalcarios cora1icos de
AmaraID, cuja espessura maxima e de ma is de 250 metros. E de sa1ientar que esta zona rem sido a que
fornece os maiores mananciais de materias-primas.
visto tratar-se de calcarios puros. 1cvemente dolomiticos.
Ca1carios microcristalinos e microconglorneraticos
que. para a base. apresentam interca1a~6es gravelosas
num total de 170 metros.
b) Dogger
.
CaIovlano
Em rela9aO ao Dagger verifica-se a presen~ do
que engloba ca1carios oo11ticos e gravelosos.
d do
.d f .{ ..
po en
apresentar vana~aes e 4cles mUlto acentuadas a E de Sesimbra.
..Caloviano
3.7.2-Vlla Franca de X Ira
a) MaIm
Na mancha que do suI de Aienquer se pra1onga
Batoniano
urn pouco alem de Vila Franca de Xira apenas esta
representada o MaIm e este. rnais propriarnente. atraves
CaIcarios microcristalinos e grave1osos corn cerca
do Portlandiano-Kirneridgiano
e Lusitaniano.
de 200 metros de espessura.
Postas de parte as forma~6es lusitanianas e portlandianas e as uCarnadas coralicas de AmaralD. que nao
1 d
f .
K ..
d .Biljociano
sao exp ora as, resta-nos re erlf apenas o lmen glano
(14a de Choffat).
Nesta zona do MaIm sao exp1oradas
,
I
margas.
ernprego
gres
na
e
ca
cons
.{ .
c4nos.
t
-..
ru~ao
rod
para
CIVl
p
1
,
ern
u~ao
gran
d
.
clmen
e
ded
s
pe
t
A1telrnancia
o
de
dolomitos
ca1carios
e
calcarios
mar-
250
metros.
e
.gosos
retras
dolomitizados
numa
espessura
de
situadas junto a Alhandra.
c) Lias
3.8-
Area de Sesimbra-cabo Espicbel
Esta area foi ja objecto de estudo. por parte de
varios autores. que evidenciaram farma96es aflorantes
que se estendern desde a MaIrn (PortIandiano) a base
do Lias.
No que se refere ao MaIrn citamos urn das cortes
rnais recentes (Rama1ho. 1971). localizado na zona do
O Lias esta presente atraves de todos os seus
andares. Litologicamente.
corresponde a dolomitos
altemantes corn cailcarios cuja espessura uItrapassa os
100 metros.
3.9-
Area de Santiago do Cacem
Facha. ern que a sequencia e a seguinte:
Nesta regiao afloram forma~oes cuja idade
desde o Lias ate ao MaIm.
a) MaIm
Portiandiano
B
Ca1carios margosos e margas. alternando corn calcarios cornpactos. cuja espessura e de 135 metros.
PortIandiano A
Ca1carios noduIosos, gres argilasos e urna aItemancia de caJcarios margosos e nodlllosos cuja espessura
atinge os 405 metros.
a) Maim
Lusitaniano
Ern pornlenor, o MaIm esta representado apenas
pelo Lusitaniano. constitu1do predominantemente por
caIcarenitos. ca1carias microcristaIinos e ca1carios 0011ticos, cuja espessura. a leste da fa1ha de Santo Andre,
e desconhecida.
7
MANUPPELLA,G.; B.-\LAC6MOREIRA,I. C. -Panorama dos ca/ctlrios jurtlssicos portugueses
b) Dogger
e de Arma~ao Nova, e oonstituido, essencialmente, por
dolomitos corn alto teor em MgO.
E essencialmente constituido por facies litol6gicas
de tipo recifal (calcarios ooliticos, gravelosos, microconglomeraticos, etc.).
4-
CARACTERfSTICAS
QUiMICAS
DA
MA-
TERIA-PRIMA
c) Lias
Exclusiva,mente constituido
por forma~Oes dolomi-
Embora nao seja possivel fornecer csta caracteriza~ao relativamente as dez zonas atras referidas, em
tico-margosas, profusamente cortarlas por intrusOes de
rochas eruptivas, ocupa a maior parte da area. Como
virtude de nao existirem elementos analiticos de cobertura de todas elas, assinalam-se alguns resultados me-
materia-prima, tern sido utilizado apenas na preparayao
de britas.
dios, de amostragem diversa, recolhida em algumas
zonas, em que tiveram lugar estudos ja de certo
Assinala-se, todavia, que esta area esta sendo
objecto de estudo intensivo, no Ambito do pIano da
area de Sines, de que se estao a ocupar os AA.
detalhe (Quadro I).
5 -PRINCIP
3 10
B
.-acla
.
d.
tar aI
.JURASSICOS.
se Imen
garvl3
AIS APLICA<;oES
DOS CALCARIOS
SUA UTILIZA<;AO
ACTUAL
E POSSmILmADES
FUTURAS
Desta area sao relativamente bern conhecidas somente as forma~6es jurassicas entre Vila do Bispo e
Lagos. Todavia, atraves de estudos varios ja realizados em toda a zona e possivel verificar que ha
intensas varia~6es de facies, de oeste para Ieste, e que,
Conforme se pode v~rificar pelo Quadro. I, apesar
de extremamente resumldo, mas que, todavla, corresponde a milhares de analises reailizadas, os calcarios
jurassicos tern permitido a sua utiliza~ao em muitas
portanto, nao nos parece 16gico fornecer, para ja, uma
panorAmica da litoIogia aflorante nesta area.
No entanto, de acordo com alguns cortes realizados
e variadas apIica~6es industriais, suprindo completamente as necessidades do consumo interno. Mesmo nos
casos em que as especifica~6es exijam calcarios de
pela Companhia dos Petr61eos de PoaiugaI (C. P. P.),
podemos Teferir, muito sumariamente, a litologia da
area em epigrafe.
elevado grau de brancura, como por exempIo os papeis
especiais e absorventes de produtos quimicos, as suas
caracteristicas sao tais que, mesmo nestas circunstAncias, corn urn leve tratamento a sua utiliza~ao e possivel. Dos eIementos que possuimos verifica-se que o
grau de brancura medio na area do Maci~o caIcario
estremenho e de 77 ,6, havendo, porem, largas zonas
a) Maim
No MaIm destacam-se o PortIandiano-Kimeridgiano,
com calcarios ooIiticos, dolomitos e ca~carios compactos com silex; uma espessa serie margosa e margo-calcaria do Lusitaniano. Na area de Faro as forma~6es portlandianas sao utilizad~s como materia-prima
para cimento.
com vaIores a 80,0.
Actualmente, as utiliza~6es mais correntes dizem
respeito a industria de rochas ornamentais (blocos para
exporta~ao e Iancil), em algumas das zonas referidas,
e dolomito para a industria quimica; caIcarios para as
Segue-se, no Dogger, uma serie prevalentemente
margosa e margo-caIcaria do CaIoviano, suprajacente
industrias de constru~ao civil e obras pubIicas, especialmente sob a forma de britas, e ainda na produ~ao
de cimento e caI em Iarga escaIa (como pode ver-se
no OuadTO II), prepara~ao de ra~oes para gado, fabrico de soda, prepara~ao de pasta de celuIose, de
a calcarios, por vezes fortemente congIomeraticos e
doIomiticos, no Batoniano e Bajociano. As margas do
nitratos, etc.
Para alem das ap'lica~6es ja mencionadas, conside-
Caloviano sao utiIizadas como materia-prima
ramos que esta materia-prima
b) Dogger
em ce-
rftrnica de constru~ao pesada.
c) Lias
Por sua vez o Lias, corn excep~ao das carnadas
que aflorarn junto do mar entre as praias do Direito
8
tern caracteristicas que,
ap6s definidas em carla uma das areas referidas, podera abastecer a industria metaIurgica, como castina,
a industria do vidro, substituindo as calcites, bern
como, especialmente, a industria quimica, nomeadamente na prepara~ao de tint as e vernizes, detergentes,
borrachas, cosrneticos, produtos farmaceuticos, etc.
MAXLPPELLA,G.; BALAC6 MOREIRA,1. C. -Panorama
6-
PRODUC;AO E CONSUMO
ENTRE 1970 E 1974
dos calcarios jurassicos portugueses
DOS CALCARIOS
QUADRO III-PRODUC;Ao
Anos
De
acordo
corn
os elernentos
fornecidos
DE CALCARIO
Milbares
detoneJadas
.Calcario
doJoCalcarlO miticoe dolomito
pela
Dr.a Maria Luisa Rornao Paula, dos Servi~os de Esta.
1970
1971.
tistica da Direc~ao-Geral de Minas e Servif;Os Geol6gicos, apresentarn-se os dados da evolu~ao da pro-
1972
1973
e
,
f
dos
consurnos
(Q
epIgra
d
e
ua
de
III
calcarios
no
periodo
e
Nota:
e
.mento
QUADRO
6609
33,5
54,9
8090
83,5
em
IV)
ros
8,4
23,4
; .6920
1974
du~ao
4808
6269
1V-CONSUMO
Na
cal
produr;io
bidr.ulica.
de
calcario
nio
esta
incluldo
o
calcario
para
ci-
DE CALCARIO
Mi1haresde toneladas
~imen~o
hldr.ullco
(a)
AnOl
.Cal .Construr;io
hldr.ullca
civil e obras
(a)
publicas
Olaria.
I.
porcelana
Pasta para
e Caian~a
papel
Vidro
.
Indus~na
qUiR11ca
Adubos
Rar;Oespara
gado
Siderurgia
,
2262
252
4490
1971
3556
248
5 603
13
321
6194
16
0,3
28
141
84
5
130
1973
4552
280
6055
17
0,2
30
151
104
6
155
1974
5300
(.)
7860
(.)
(.)
(.)
158
(.)
7
143
1972..
..;.
.3989
.11
0,4
21
.0,4
118
28
Fonte: «EstatJsticas IDdustriais II». excepto DO que se reCere a Industria
empresas em resposta aos inqu~ritos CeilOS peIo Servir;o de Fomento Mineiro
(siderurgia).
..130
(b)
4.
83
5
.
1970
159
-158
quin1ica. ra~~s para gado e siderurgia cujos e1emenlos Coram Comecidos pelas
{S. Mamede de InCesta) e pela Direcr;io-Geral
de Minas e Servi~os Geol6gicos
0) Inclui catcario e marga.
b) Em 1970 o consumo vem expressoem carboneto de caJcio (7480 t).
(.)
figuram
Em
1974 desconbecem-se
os valores
dos coDsumos.
Coram-nos
Cornecidos
por empresas
consumidoras.
uma
vez
que
ainda
nao
Coram
publicadas
as (,EslatJsticas
Industriais
II".
Os elemeDtos
que
BIBLIOGRAFIA
Publica,,"oes
8-
I-CAMARATE
F. Moitinbo
FRANC;A, 1., ZBYSZEWSKI.
G.
de (1960) -Carta
Geol6gica
na Escala
1:50000.
(Pelliche).
Lisboa,
2-CHOFFAT.
distritos
gicos
3-
P.
e ALMEID,\.
de Portugal
da Folha
26-C
logia
de Portugal,
33 p.
p. 743-760,
e cortes
e Coimbra.
de Portugal,
CHOFFAT,
Explicativa
(1927)-Cartas
de Leiria
arredores
4-
P.
Noticia
Servi~os Geo16gicos
geologicos
Lisboa,
Servi~os
dos
e cortes
Vedras (publ.
geologicos
post.). Lisboa,
Geol6gicos de Portugal, 2 pi.
M,\NUPPELLA, G. (1969) -Contribui~ao
Calcarios
dos
rantes).
F
Servi~os
das
.Estudos,
rochas
dolomiticas
Notas
M ..
e
P
melro-,
da
Trabalbos
18 (3 -
do
4)
OTtO,
.nao
de
Madrid
7 quad.,
G.
e BORGES.
t
e Lisboa,
Notas
Inelro-,
1. C. Balac6
da serra dos Candeeiros
e caracteriza~ao
M ..
sec~ao 4, tomo
quimica
(1974)-1.4
parte
das forma,,"oes
e Trabalbos
do
P or t 0, 23 (I -,2)
M
G
-ANUPPELLA,
.
de
] ..a C
-.
meta
Fomento
1Icas
.
B
1ac
6
d o d Istrlto
..
(1974)
-u
o
S
d e A velro.
..,
7-
C
p. 5-,34
.-O1ltrl
d
h
as
roc
d
I
as
O
b
.-
1
/t/~ao
para
d
omltlcas
de
car t .,
8
b s t anclas
mInerals
Contrl .b ul~ao
.-
para
..
conheclme1lto
das
s/tas
Industrlas
e.l:tractlva
e
tra1ls-
.
.
O
con
formadorQ.
le-
..
.Estudos, Notas e Trabalhos do Sef¥i~o de Fomento
Mineiro-, Porto, 18 (3-4), p. 323-339, 2 est., 4 fig.
MANUPPELLA. G. (1970) -Rochas
dolomiticas de Santiago do Cacem. .Estudos, Notas e Trabalbos do Servi~o
de Fomento Mineiro., POTtO, 19 (3-4), p. 277-295. 3 est.,
6 fig. .12
MAXUPPELLA. G. (1971) -Rochas
dolomiticas da serra
de Aire. .Estudos, Notas e Trabalbos do Servi~o de
Fomento MineiTo., Porto, 20 (1-2), p. 129-151, 1 est.,
2 fot.
clmento
6-
(1969)
aflo-
Servi~o
Se
5
2,
2 cart.
e MOREIR,\,
e dolomitos
-REIRA,
Mo
Cascais.
- 322
p.
1. C. Balac6
para o conheregiao
Servl~o
315
,
MOREIR,\,
.Estudos,
omen o
2 est.
10
cimento
Econ6mica,
(Geologia
(1928) -Cartas
G.,
9-MANLPPELLA.
Geol6-
5 pi.
de Torres
MANUP1'ELLA,
HomeTO A. Leiria (1971) -Estudo
geologico-economico
do Maci,,"o Calcario
Estremenho.
Comunica~io
apresentada ao I Congresso Hispano-Luso-AmeTicano
de Geo-
.-
a
reglao
d
S
e
t
e
' b
u
Notas
e
Trabalhos
do
.
m~o
de
..
1
a
.Estudos,
Fomento
Ml/1elTo.,
Porto,
23
(1-2),
p.
35-89,
1
oart.,
.
22 est.
..
MOUTERDE. R., RUGET, Ch. e ALMEIDA, F. Moltmho de
(1964-65) -Coupe
du Lias au s/td de Condeixa. .Comunica~oes dos Servi~os Geol6gicos de Portugal-. Lisboa,
48, p. 61-91, 2 est.
--PEREIRA. V. M. Correia (1970) -Substancias
minerais
nao metalicas do distrito de Faro. Contribui~ao para o
seu co1lhecimento. .Estudos, Notas e Trabalbos do Servi~o de Fomento Mineiro-, Porto, 19 (3-4), p. 323-361,
7 est., 14 fot.
11-
11
MANUPPELLA, G.; BALAC6 MOREmA. J. C. -Panorama
dos calcarios jurdssicos porlugueses
13-
RAMALHO. Mjguel M. (1971) -Conlribulion
{I l'elude
geologico da bordadura mesozoica das regiQes de Pommicropaleonlo1ogique el slraligraphique du Jurassique subal e suI do Mondego. Pasta 21, n.O 3.
perieur el du Cretace inferieur des environs de Lisbonne
18-GOMES,
Jose Nascjmento (22-4-1962)-Estudo
micro(Portugal). .Mem6rias dos ServiIYos Geo16gicos de Porgrafico do corte de Cabo Mondego. PO 7. Pasta 22.
tugal., Lisboa, 19 N. S., 212 p., 39 est.
n.O 1.
14- RUGET-PERROT.Ch. (1961) -Eludes
stratigraphiques sur
19- GOMES. Jose Nascjmento (27-11-1962) -Estudo
microle Dogger et le MaIm inferieur du Portugal au nord
grafico de Montejunto. PO 3. Pasta 2S. n.O 3.
du Tage. .Mem6rias dos Servi~os Geo16gicos de Por20- GOMES. Jose Nascjmento (Set. 1963) -Estudo
microtugab, Lisboa, 7 N. S., 197 p., 54 fjg.. 11 est.
grafico do corle da serra da Neve. PO 17 (Batoniano15 --ZBYSZEWSKI. G. e TORRE DE Assu~~Ao, C. (1965) --parte).
Pasta 27, ~.o 3.
.
17-
AGUIAR. Marcelo
Ant6njo
de (Abril
1962) -Esludo
.
ICOS
."'
eslratlgru
1
C
'
f
(BaJOOlano
28 , n.o 2 .
1949)
10
(20
mlcro-
18
.
o
2
4
n.
ta
P
1
.as.
e
h
d
d A
b .d
d C b E .
23-0ERTEL,
G. (1-8-19S2)-Relalorio
sobre a regiao da
serra d.El-Rei. Pasta 14, n.O 2.
24- PARANT. B. (Agosto 1963) -Reconnaissance geologique
de l'Algarve. Pasta 28. n.O 4.
25Relalorios: Infonna~oes, estudos e relat6rjos da Companhja
dos Petr61eos de Portugal (C. P. P .). em arquivo na
Djre~io-Geml
de Minas e Servi~os Geo16gicos (Servi~o
de Fomento Minejro. S. Mamede de Infesta).
PO
SplC
MANUP-
o
VeJga.
1963) -Estudo
d.El-Rei.
a
da
(Out.
serra
o
0.
a
FERREIRA,
serra
G.,
PEL),A, G. e TORRJo:DE ASSUN~AO. C. (1966)-Carta
Geol6gica de Porlugal na Escala 1:50000. Noticia Explicaliva da Folha 30-B (Bombarral). Ljsboa, Servi~os
Geo16gicos de Portugal, 90 p.
da
or
.-I.
ZBYSZEWSKI,
-a
16-
Nasclmento
corle
es
do
.
In enor-par
te; Ab ad.la- b ase) .asta
P
Servl~OS
104 p.
Jose
...
graflco
. f
e
LIsboa,
-GOMES.
L
(Alenquer).
t ' .21
Icla
a
1 1 50 UO() N
sca a:
.o
I
30-D
Geol6gjcos de Portugal,
E
na
d
1
ortuga
f
Folha
P
rra
e
.
da
d
Cl
16 .
glca
lor
eo
R
ExpllcallVa
G
Mol
arta
22
C
RODBINS, H. Weston (30-3-19S0)-Relalorio
sobre a
geologia da regiiio correspondenle a serra de Sic6.
Pasta 6. n.O I.
26-WHITE.
K. D. (10-10-1950)-Relatorio
do reconhecimenlo geologico da area da concessao da Companhia
dos Pelroleos de Portugal, a norte do rio Mondego.
Pasta 7. n.o 3.
Download

CDU 553.551:551.762 (469) ,. ,. PANORAMA DOS CALCARIOS