Sistemas de Tempo Real
Jaime Dalla Valle Junior
O que é um STR?
 Resposta adequada a um dado
estímulo em tempo útil, isto é, quando
ela é necessária (lógica e temporal).
 A resposta do sistema deve obedecer a
severas restrições de tempo (ex.: entre
1s e 2 s).
 CUMPRIR PRAZO!!!!!
 Tempo real não significa execução
rápida.
Características
 Sistemas computacionais de tempo real
– Submetidos a requisitos de natureza temporal
– Resultados devem estar corretos lógica e
temporalmente
– Requisitos definidos pelo ambiente físico
 Aspectos temporais
– NÃO estão limitados a uma questão de maior ou
menor desempenho
– Estão diretamente associados com a funcionalidade
 Sistemas em geral: faz o trabalho no tempo
necessário
 Sistemas de tempo real: faz o trabalho usando o
tempo disponível
Classificação
 Se o limite de tempo não for cumprido,
quais as conseqüências?
 Tipo de sistemas:
– Soft Real Time
– Hard Real Time
Soft Real Time
 A falha no cumprimento dos limites de
tempo não acarreta em danos e/ou prejuízos
significativos, somente uma perda da
qualidade do serviço.
 Ex.: sistemas multimídia (jogos, DVD’s)
Hard Real Time
 O atraso da resposta pode ocasionar uma
catástrofe ou prejuízos significativos.
 Necessário garantir requisitos temporais em
projeto
 Ex.: sistema de controle de tráfico aéreo.
Hard Real Time
 situações de atraso devem ser previstas
durante o projeto.
 deve ser capaz de detectar sozinho os erros
que surgem.
 Falha Segura (Fail Safe)
– na ocorrência de erros, transita para um estado
que o projetista considera "seguro".
 Falha Operacional (Fail Operational)
– o sistema deve permitir que durante situações de
falha ainda consiga operar.
Não bastaria usar um processador
rápido?
 Se o computador tiver de executar várias
tarefas em simultâneo, a rapidez de
processamento não basta. Uma tarefa pode
bloquear outra e causar atrasos.
 O segredo esta no escalonamento das
tarefas.
Por que é preferível a
utilização de uma arquitetura
distribuída?
 Aumenta a confiança no funcionamento do
sistema (dependability), mesmo na
ocorrência de defeitos.
 as falha são mascaradas ou o sistema é
recuperado (através de uma réplica da
tarefa)
 Nesse sentido, sistemas distribuídos são
uma maneira natural de conceber
redundância na computação.
Mercado
 Telecomunicações
– Estabelecimento de conexões, videoconferência
 Aeroespacial
– Automação em aeronaves, sondas espaciais
 Defesa
– Radar, sonar, sistema guia em mísseis
 Entretenimento
– Vídeo games
Referências
 R. J. A Macêdo, et al. Tratando a previsibilidade em sistemas de tempo-real
distribuídos: Especificação. Linguagens, Middleware e Mecanismos
Básicos. Capítulo 3 do Livro texto para o mini-curso a ser apresentado no do
22o. Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores, SBRC'2004, pp. 105163, ISBN: 85-88442-82-5, 10 a 14 de maio de 2004, Gramado, RS
 http://www.lcmi.ufsc.br/gtr/livro/principal.htm
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