XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 A Educação Integral em Curitiba e Região Metropolitana e o Programa Mais Educação Veronica Branco Universidade Federal do Paraná Resumo Este texto aborda a implantação da Educação Integral em Curitiba e na região metropolitana de Curitiba. No Estado do Paraná os municípios ofertam todo o ensino fundamental dos anos iniciais e o Estado, as séries finais do ensino fundamental e do ensino médio. Até 2008 somente os municípios registravam experiências de oferta de Educação Integral; a partir de 2009 o Estado passa a desenvolver experiências de Educação Integral, em escolas localizadas nos municípios da região metropolitana de Curitiba – cidades com 6.000 a 200.000 habitantes, algumas das quais configuradas como municípios-dormitórios, com a maior parte dos registros de ocorrências policiais. Tais escolas apresentam grande número de alunos em situação vulnerável e de risco, enquadrando-se, assim, nas exigências do Programa Mais Educação. Ao longo dos anos de 2010 e 2011 cresceu muito a oferta de Educação Integral/Mais Educação nesses municípios, em novas escolas, enquanto que as que já haviam iniciado a oferta com cem alunos (exigência mínima do Programa do MEC/SECAD) o número de alunos atendidos permaneceu praticamente o mesmo. Como as escolas fazem o atendimento de 7,10% de alunos, em média, e apenas um município, um dos menores, atende trinta por cento de alunos em Educação Integral, no momento não se pode afirmar que a melhoria do índice de qualidade da educação se deva àquela experiência, embora se possa inferir que o rendimento desses alunos que não se evadiram, e começaram a apresentar melhoria do rendimento escolar, possa sim, ser responsável pela não redução do Ideb das escolas. Palavras-chave: Educação Integral; Programa Mais Educação; Jornada escolar ampliada. Introdução Para que se possa entender como funcionam os sistemas de ensino público no Estado do Paraná é preciso que se diga que os municípios ofertam todo o ensino fundamental dos anos iniciais e o Estado é responsável pela oferta do ensino dos anos finais do ensino fundamental e do Ensino Médio, tal como está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (L.D.B. – 9.394/96), no projeto que se denominou de “municipalização”. Dessa forma, até 2008, conforme pesquisa nacional realizada por universidades federais sobre o aumento de jornada escolar (MEC/SECAD, 2009), somente os municípios registravam experiências de oferta de Educação Integral. Porém, a partir de 2009, o Estado passa a desenvolver experiências de Educação Integral, em escolas localizadas nos municípios da região metropolitana de Curitiba, como: Colombo, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Lapa, Pinhais, Piraquara e outras. São cidades cujo contingente populacional varia de Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005083 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 200.000 a 6.000 habitantes e se configuram algumas delas como municípiosdormitórios cujos habitantes se deslocam para trabalhar na capital ou em uma das outras maiores que concentram maior oferta de emprego. Nessas cidades também ocorrem a maior parte dos registros de ocorrências policiais, como se os problemas sociais existentes na periferia da capital se estendesse/transferisse para essas cidades do entorno. Assim, as escolas desses municípios apresentam grande número de alunos em situação vulnerável e de risco que se enquadravam nas exigências do Programa Mais Educação. O Programa Mais Educação e a formação de professores Os dados das avaliações da aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática dos alunos das escolas brasileiras, que vêm sendo realizadas, bienalmente, desde os anos 90 do século XX, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Pedagógicas Anísio Teixeira – (INEP) demonstraram a baixa qualidade do ensino nas escolas públicas, uma vez que nenhum dos segmentos avaliados: 4º e 8º anos do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio, atingiu, no período de 1990 a 2005, uma média próxima de 5,0. Embora mereça destaque que nas avaliações realizadas nos anos de 2007 e 2009 se evidenciou discreta melhora nos resultados nacionais. Diante desse quadro, o governo federal, através da Portaria Interministerial nº 17 de 24/04/2007 criou o Programa Mais Educação com a finalidade de induzir os sistemas públicos de ensino, municipal e estadual, a implantarem a Educação Integral nas escolas situadas, inicialmente, na periferia das cidades de mais de 200.000 habitantes, atendendo preferencialmente, os alunos vulneráveis, em situação de risco. Também foram convidadas a ingressarem nesse programa as escolas de Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – inferior a 2,5 para que recebessem ajuda pedagógica e financeira. Na medida em que as escolas de municípios com maior número de habitantes foram atendidas, o Ministério da Educação através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e da Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (MEC/SECAD) foram incluindo municípios com menor número de habitantes, chegando em 2011, em cidades com 18.000 habitantes. Cidades com menor número de habitantes também foram incluídas quando elas faziam parte de regiões metropolitanas. Essa política indutora se propôs a contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos por meio da ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005084 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 jovens matriculados em escola pública, mediante oferta de educação básica em tempo integral. O Decreto nº 7.083 de /27/01/2010 veio consolidar essa intenção considerando em seu artigo 1º, como educação básica em tempo integral, a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total em que o aluno permanece na escola ou em atividades escolares em outros espaços educacionais sob responsabilidade da escola.. O citado documento legal estabeleceu ainda, nos parágrafos 2º e 3º do artigo 1º, que a jornada escolar diária deveria ser ampliada para desenvolver atividades de: acompanhamento pedagógico, experimentação e investigação científica, cultura e artes, esporte e lazer, cultura digital, educação econômica, comunicação e uso de mídias, meio ambiente, direitos humanos, práticas de prevenção aos agravos à saúde, promoção da saúde e da alimentação saudável, entre outras atividades. Considerando que, na situação atual em que muitas escolas públicas se encontram, com carência de espaço físico e de edificações, o conceito contemporâneo de Educação Integral, exposto no Documento de Referência sobre Educação Integral (Moll, 2008) acenou com possibilidades de desenvolvimentos das atividades curriculares complementares. Isto porque, o documento referência considerou que tais atividades poderão ser desenvolvidas dentro do espaço escolar, de acordo com a disponibilidade da escola, ou fora dele sob orientação pedagógica da escola, mediante o uso dos equipamentos públicos e do estabelecimento de parcerias com órgãos ou instituições locais. Além disso, o documento referência aponta a necessidade que os alunos têm de circular pela cidade, visitar museus, cinemas e parques como prática rotineira de aprendizagem para que vivenciem e construam o senso de pertencimento à sua comunidade. A partir de 2009, a Secretaria Estadual de Educação acolhendo o objetivo principal do Programa Mais Educação, estimulou e apoiou a implantação da Educação Integral em alguns dos municípios da região metropolitana da capital do estado, Curitiba, que apresentavam maior número de alunos em situação vulnerável e de risco. Tal situação se evidenciava porque muitas das cidades são caracterizadas como cidadesdormitório, isto é, grande parte de seus moradores se deslocam para a capital ou alguma outra cidade da região para trabalhar e retornam ao seu município somente para dormir. Algumas dessas cidades-dormitórios também registram muitas ocorrências policiais, como se elas concentrassem os problemas da periferia de Curitiba. Em tal contexto, as escolas estaduais desses municípios, com turmas de 5ª a 8ª séries, apresentavam um Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005085 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 baixo Ideb, um grande número de alunos em situação vulnerável e de risco e com alto índice de evasão escolar. No ano de 2009 o Estado do Paraná criou o Programa denominado Viva a Escola para as escolas estaduais, que ofertavam ensino fundamental de 5ª a 8ª séries. O objetivo desse programa era ampliar a jornada escolar em quatro ou oito horas semanais, no contraturno, com a oferta de atividades de: Salas de Apoio em Língua Portuguesa e Matemática, para os alunos que apresentassem defasagem na aprendizagem dos conteúdos dessas áreas. O aluno deveria cumprir quatro horas previstas para cada uma delas, em dois dias de duas horas. Em geral, os alunos freqüentavam somente uma dessas áreas e podiam complementar com mais quatro horas em outras atividades ofertadas como: xadrez, dança, música e esportes. Cada uma dessas atividades era desenvolvida em quatro horas semanais, sendo dois dias de duas horas, para cada uma. Um mesmo aluno só poderia participar dessas atividades complementares até oito horas semanais. O número de alunos atendidos no total dessas atividades ficava em torno de cem por escola A partir de 2010 o Programa estadual passou a ser denominado de Atividades Complementares. A oferta das atividades complementares se constituiu como uma oportunidade de preparo para as escolas ingressarem no Programa Mais Educação porque o programa estadual, de atividades complementares e o federal, de Educação Integral, puderam ser fundidos. No entanto, isso não significou aumento no número de alunos atendidos e sim em uma ampliação de atendimento dos mesmos cem alunos. O Programa Mais Educação foi então o grande estímulo para a implantação da Educação Integral nas escolas de Curitiba e da região metropolitana que iniciou em dez dos maiores municípios, com destaque para os dois maiores: Colombo, em oito escolas e São José dos Pinhais, em sete. Os demais implantaram em uma ou duas escolas. Tal como observamos no plano nacional, que ao longo dos anos de 2010 e 2011, houve um grande avanço no número de escolas que passaram a ofertar Educação Integral, passando de l.380 escolas em 2008, para 5.004 escolas em 2009; para 10.026 em 2010, e para 15.000 escolas em 2011; essa grande expansão também ocorreu em Curitiba e na região metropolitana. No ano de 2009 entre os dez maiores municípios: Almirante Tamandaré, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande, Lapa, Pinhais, Piraquara, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais, apenas 25 escolas tinham aderido ao Programa Mais Educação. No entanto, em 2011, em toda a região metropolitana Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005086 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 passaram a ser 140 as escolas no Programa. Esse crescimento significa que, quase um quarto das escolas da rede pública estadual desses municípios, passou a contar com Educação Integral, com exceção da capital. Todas elas com adesão ao Programa Mais Educação, como se pode constatar no quadro abaixo: Quadro I Como também revela o quadro, o total de alunos atendidos pelo Programa Mais Educação até 2011 é de 14.380, em um total de 201.802 alunos matriculados nas escolas públicas estaduais da região. Esse dado demonstra que o número médio de alunos no Programa é de apenas 7,10% do total de alunos matriculados nas escolas. Apenas uma escola de Curitiba atende todos os alunos em Tempo Integral. Trata-se de uma escola localizada no coração de uma favela bem central que foi obrigada, por medida judicial do Ministério Público, a implantar a Educação Integral para todos os seus 255 alunos. As escolas que aderiram ao Programa Mais Educação passaram a ofertar os macrocampos: Acompanhamento Pedagógico, Esporte e Lazer, Cultura e Artes, Cultura Digital, Comunicação e uso de Mídias e Meio Ambiente, atendendo os alunos sete horas por dia em cinco dias da semana, tal como o previsto na portaria interministerial nº17/2007 e no decreto nº 7.083/2010. No entanto, a grande preocupação da SECAD é que essa expansão não se tratasse apenas de estender o tempo dos alunos na escola e inserir atividades novas no currículo ou “ofertar mais do mesmo”, mas de fazer uma mudança metodológica no ensino e na gestão escolar para que em interação com os pais e a comunidade ofereçam o desenvolvimento e a aprendizagem de forma integral e equilibrada. Procurando garantir a qualidade da expansão do Programa Mais Educação a Diretoria de Educação Integral e Currículos da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação convocou as Universidades públicas para ofertarem cursos de extensão para formação de professores das escolas que aderiram ao Programa. Atendendo à convocatória, a Universidade Federal do Paraná apresentou proposta de curso de extensão de formação de professores a partir de 2009. Por conta de problemas na transferência de recursos voluntários para as instituições de ensino superior, no ano de 2009 não foi iniciada a oferta de cursos. Somente a partir de 2010 é que essa ação se realizou. Em 2010, foi feita a oferta de curso de extensão com a duração de 60 horas, com 50 vagas. O programa do Curso dedicava 20 horas para o desenvolvimento de um Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005087 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 referencial teórico no qual se incluía a legislação, o histórico, e o conceito contemporâneo da Educação Integral. Havia também espaço para a discussão das mudanças implícitas nessa nova modalidade com relação ao Currículo, ao conceito de Aprendizagem e da Avaliação. As outras 40 horas do curso ofertaram, sob a forma de oficinas, com 5 horas para cada um deles, os conteúdos dos macrocampos escolhidos para ser implementado nas escolas: Acompanhamento pedagógico em Leitura, Literatura, Teatro e Jornal e Jogos Matemáticos; O corpo em movimento: com destaque para o esporte, a dança, a ginástica e o lazer; Educação Musical com sensibilização, estimulação e iniciação; Educação Científica, com destaque para a organização de Feira de Ciências; e a Exploração de Recursos da Comunidade para a utilização de espaços públicos e sociais. Para o macrocampo de Cultura e Artes foram dedicadas 10 horas, envolvendo a pintura, o desenho, a escultura, a história em quadrinhos e o artesanato. Esse curso recebeu 32 inscrições das quais 22 inscritos começaram a freqüentálo e apenas 11 professores o concluíram. Naquele momento, o que se pode inferir é que a necessidade de formação não parecia ser sentida pela comunidade docente envolvida. No entanto, na re-oferta do Curso de Extensão, em 2011, cujo programa de conteúdos incluiu formação para o uso de diversas mídias e inclusão digital, no lugar da formação científica, a Secretaria Estadual de Educação inscreveu 150 professores, sendo que 131 deles o concluíram. Esses dados demonstram o crescimento do interesse dos professores pela capacitação para o trabalho com a Educação Integral, merecendo destaque a menor perda de vagas com a baixa evasão de professores. O crescimento do interesse dos professores pela formação, projeta para 2012, o atendimento de 1.000 professores em Curso de Extensão ofertado para Universidade Federal do Paraná. Essa capacitação ocorrerá em cidades-polo, na capital e no interior do mesmo, nas cidades de: Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, e na capital, Curitiba. O deslocamento da oferta sendo realizado em cidades do interior do Estado possibilitará a formação de um maior número de professores, uma vez que o Estado já conta com 497 escolas no Programa Mais Educação. Embora o número de escolas que aderiram ao Programa, até o final de 2011 tenha chegado a 497, o número de alunos atendidos em cada uma das escolas continua sendo o mínimo estabelecido pelo MEC: cem. Concluindo Nas reuniões organizadas pela Secretaria Estadual de Educação com gestores das escolas que aderiram ao Programa Mais Educação é freqüente o comentário da Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005088 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 melhoria do ambiente escolar bem como do aproveitamento dos alunos nele envolvidos. Em que pese o IDEB de 2011 não ter sido ainda divulgado pelo INEP, o percentual médio de alunos atendidos pelas escolas é tão pequeno (7,10%) que não teria o poder de alterar positivamente aquele dado. Assim, a melhoria do trabalho das escolas pode estar vinculada a uma gestão mais comprometida com a comunidade e com os resultados de aprendizagem de todos os alunos da escola, bem como a uma possível mudança na metodologia empregada pelos professores no trabalho com as disciplinas do núcleo comum. Essa é pelo menos uma das expectativas da dirigente do Programa Mais Educação, de que os alunos que se envolvem nas atividades do contra turno demonstrem mais interesse em participar nas demais atividades escolares e pressionem os professores a adotar uma metodologia de ensino mais participativa, com base na realidade em que vivem e nos seus interesses e necessidades. Na medida em que as escolas sentirem que a proposta de Educação Integral foi aceita pela comunidade docente, discente e das famílias é possível que aumentem o número de matrículas de alunos nas escolas, de forma que, em prazo não muito distante, se possa garantir a todos os alunos o ingresso e a permanência nesse programa. Incorporar cada vez mais, um número maior de alunos em Educação Integral, além de cumprir com um dever de resgate social das classes mais desprivilegiadas, como era o desejo de Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro – pioneiros da Educação Integral no Brasil - lhes garantirá o direito de aprender e vivenciar um currículo mais amplo com o tempo necessário e suficiente para o desenvolvimento das artes, dos esportes e da cultura, além dos conteúdos cognitivos. Somente quando mais da metade dos alunos estiverem envolvidos no Programa ou fora dele, mas em Tempo Integral, é que se configurará uma situação passível de ser avaliada nacionalmente e de ser responsável pelos resultados que a escola obtiver. Como as escolas fazem o atendimento de 7,10% em média, dos alunos em Educação Integral, não se pode afirmar que a melhoria do índice de qualidade da educação se deva àquela experiência, embora se possa inferir que o rendimento desses alunos que não se evadiram, e começaram a apresentar melhoria do rendimento escolar, possa sim, ser responsável pela não redução do Ideb das escolas. Referências: BRASIL, DECRETOS e LEIS. Lei nº9.384/96 - Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005089 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 _________________________ Portaria Interministerial nº17/2007. _________________________ Decreto presidencial nº7.083/2010. MEC/SEB/SECAD. Educação Integral/educação integrada e(m) tempo integral: concepções e práticas na educação brasileira. Mapeamento das experiências de jornada escolar ampliada no Brasil. Brasília, 2009. MOLL, Jaqueline (org) Educação integral: texto referência para o debate nacional. Brasília : Mec, Secad, 2009. 52 p. (Série Mais Educação). QUADRO 1 Município Adrianópolis Almirante Tamandaré Campina Grande do Sul Campo Magro Cerro Azul Colombo Itaperuçu Pinhais Piraquara Quatro Barras Rio Branco do Sul Tunas do Paraná Araucária Campo Largo Fazenda Rio Grande Lapa Mandirituba Quitandinha Rio Negro São José dos Pinhais Curitiba TOTAIS número de Alunos do Total de % de alunos do escolas Programa *1 alunos *2 Programa 1 100 609 16,4 7 700 7.585 9,2 2 200 3.780 5,3 2 200 2.092 9,6 1 100 1.495 6,7 12 1.225 16.486 7,4 3 300 1.704 17,6 9 900 9.127 9,9 5 500 6.543 7,6 3 300 1.592 18,8 4 400 2.866 14,0 2 200 648 30,9 3 300 2.770 10,8 2 200 8.183 2,4 7 700 7.656 9,1 2 200 3.277 6,1 3 300 1.956 15,3 1 100 1.407 7,1 1 100 2.254 4,4 11 1.160 19.479 6,0 59 6.155 100.293 6,1 140 14340 201802 7,1 Quadro I – Municípios do Paraná, capital e região metropolitana, número de escolas, quantidade de alunos do Programa Mais Educação, total de alunos da rede estadual de ensino nos municípios. *1 Dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Educação *2 Dados do IBGE 2009 Junqueira&Marin Editores Livro 3 - p.005090