ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA 2005 - 2008 FACULDADE ATENAS NOVEMBRO DE 2008 – Nº 01 FACULDADE ATENAS Rua João Gonçalves de Carvalho, 114 – Bairro: Santa Lúcia Paracatu – MG –CEP: 38600000 – Telefone (fax): (38) 36723737 Site:www.Atenas.edu.br – E – mail:[email protected] Diretor Geral da Faculdade Atenas Hiran Costa Rabelo Diretor de Desenvolvimento Rodrigo Costa Rabelo Diretor Administrativo Financeiro Roberto Costa Rabelo Diretor Acadêmico Prof. Delander da Silva Neiva Coordenador do Núcleo de Criminologia da Faculdade Atenas Prof. Msc. Marcos Spagnuolo Souza Organizador dos Anais Prof. Msc. Marcos Spagnuolo Souza Revisão Metodológica Prof. Delander da Silva Neiva Revisão Ortográfica Profª Jane Machado André Peixoto Capa Flávio Guimarães Um homem de características humanas é aquele que, desejando se firmar, ajuda os outros a se firmarem; querendo ganhar consciência, ajuda os outros a ganhar consciência e um homem de atributos humanos coloca o trabalho árduo antes da recompensa. (CONFÚNCIO, 551 a.C – 479 a.C) ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA SUMÁRIO 1 CRIMINOLOGIA LATINO-AMERICANA .......................................................................... 9 Ana Lídia Quirino Schetlini 2 REFLEXÕES SOBRE A CRIMINALIDADE ....................................................................... 9 Itamar Evangelista Vidal 3 CRIMINOLOGIA ..................................................................................................................... 9 Levy dos Reis Francisco Mendes Junior 4 SEGURANÇA PÚBLICA: UMA QUESTYÃO SOCIAL, LEGAL E DE POLÍCIA ....................................................................................................................................... 10 Liliane Roquete Lopes 5 FATORES SOCIAIS DA CRIMINALIDADE ....................................................................... 11 Adriana Cristina Oliver Garrido 6 VIOLÊNCIA URBANA ............................................................................................................ 11 Carina santos Ribeiro 7 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMINOSOS: LOMBROSO, FERRI E GAROFALO ........... 11 Deisiane de Jesus Mendes 8 CRIME SEXUAL: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ................................................... 11 Giliana Cristina Correa 9 ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO ....................................................... 11 Luisa Souza Afonso de Campos Duarte 10 VITIMOLOGIA: VÍTIMA E CRIME .................................................................................. 17 Tatiane Aline Oliveira de Souza 11 TERRORISMO NA AMÉRICA LATINA ........................................................................... 12 Vanessa Silva Oliveira 12 CAUSAS DA CRIMINALIDADE ......................................................................................... 13 Juliana Jordão Moreira 13 PSICOPATOLOGIA E PERSONALDIADE ....................................................................... 13 Ellen Roberta Peres Bonatti 14 EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL ................................................................................. 14 Fábio Ribeiro Resende 15 MAIORIDADE PENAL CONSTITUCIONAL OU INCONSTITUCIONAL .................. 14 ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA Vanessa Silva Oliveira 16 SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO ..................................................................... 14 Maria das Graças Rubinger Rocha 17 SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO ................................................................................ 15 Roméria Vieira de Souza 18 VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE ................................................... 15 Maria do Carmo Pereira da Silva 19 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ................................................................................... 15 Carina Santos Ribeiro 20 ABORTO .................................................................................................................................. 15 Daniel Ribeiro Porto 21 OMISSÃO DE SOCORRO .................................................................................................... 15 Maira Jacqueline de Souza 22 PSICOPATIA .......................................................................................................................... 15 Daíze Luzia de Souza 23 MENOR INFRATOR ............................................................................................................. 16 Diego Oliveira Melo da Costa 24 DIREITO COMO “DETER”GENTE ................................................................................... 16 Laureen Gabriele Mallmann 25 CRIME POR VIOLENTA EMOÇÃO .................................................................................. 16 Nathan Oliveira Fernandes 26 CRIME DE TRÃNSITO ......................................................................................................... 17 Lorena Gonçalves Ferreira da Costa 27 DIREITO A VIDA ................................................................................................................... 18 Rafaella Bianca Dornelas de Carvalho Rodriguês ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA ARTIGO Criminologia Latinoamericana Reflexões Sobre a Criminologia Criminologia Segurança Pública: Uma Questão Social, Legal e Policial. Fatores Sociais da Criminalidade Violência Urbana Classificação do Criminoso Segundo: Lombroso, Ferri e Garrofolo. Crime Sexual: Violência Contra A Mulher Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho Vitimologia: Vítima e Crime Terrorismo na América Latina Causas da Criminalidade Psicopatologia e Personalidade Criminosa. Exploração sexual Infantil Sistema Penitenciário Brasileiro Sistema Prisional Brasileiro Violência Contra Criança e o Adolescente Violência Contra a Mulher Aborto Menor Infrator Psicopatia Crime de Trânsito Direito como “Deter” Gente Omissão de Socorro Crime por Violenta Emoção Direito a Vida DISCENTE Ana Lídia Quirino Schettine Itamar Evangelista Vidal ANO 2005 CURSO Criminologia 2005 Criminologia Levy dos Reis Francisco Mendes Junior Liliane Roquete Lopes 2005 Criminologia 2005 Criminologia Adriana Cristina Oliver Garrido Carina Santos Ribeiro Deisiane de Jesus Mendes 2006 Criminologia 2006 2006 Criminologia Criminologia Giliana Cristina Correa 2006 Criminologia Luisa Souza Afonso de Campos Duarte Tatiane Aline Oliveira de Souza Vanessa Silva Oliveira Juliana Jordão Moreira Ellen Roberta Peres Bonatti Fábio Ribeiro Resende Maria das Graças Rubinger Rocha Roméria Vieira de Souza Maria do Carmo Pereira da Silva Carina Santos Ribeiro Daniel Ribeiro Porto Diego Oliveira Melo da Costa Daize Luzia de Souza Lorena Gonçalves Ferreira da Costa Laureen Gabriele Mallmann Maira Jacqueline de Souza Nathan Oliveira Fernandes Rafaella Bianca Dornelas de Carvalho Rodrigues 2006 Criminologia 2006 Criminologia 2006 2007 2007 Criminologia Criminologia Criminologia 2007 2007 Criminologia Criminologia 2007 2007 Criminologia Criminologia 2007 2008 2008 Criminologia Criminologia Criminologia 2008 2008 Criminologia Criminologia 2008 Criminologia 2008 2008 2008 Criminologia Criminologia Criminologia ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA APRESENTAÇÃO Professor Mestre Marcos Spagnuolo Souza1 A Iniciação Cientifica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação na pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno, desde cedo, em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. A iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento de formação. Consideramos que a iniciação científica é um dever da instituição não sendo uma atividade eventual ou esporádica, assim sendo, não tratamos a Iniciação Científica separadamente, pois, é o instrumento básico de formação do discente. As publicações dos trabalhos selecionados pelos docentes representam um incentivo individual e uma estratégia exemplar para realçar os melhores alunos. O projeto de Iniciação Científica é um programa centrado na iniciação de novos talentos em todas as áreas de conhecimento voltado para o aluno de graduação e servindo de incentivo à formação, privilegiando a participação ativa de todos os alunos com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada. O objetivo do projeto de Iniciação Científica é justamente preparar os alunos para o desenvolvimento de suas monografias de final de curso; despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação e pósgraduação; introduzir o jovem universitário no domínio da iniciação científica e da pesquisa; proporcionar aos discentes, a aprendizagem de técnicas e métodos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientifico e da criatividade decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com o conhecimento ministrado na sala de aula. O nosso objetivo ao estimular o desenvolvimento do pensamento criativo. 1 Graduado em História e Administração, Mestre em História UFG, Doutorando em Educação AWU e Professor de Economia Política, Sociologia Geral e Jurídica do Curso Direito e Sociologia no Curso de Nutrição da Faculdade Atenas. ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA 1 CRIMINOLOGIA LATINO-AMERICANA Ana Lídia Quirino Schettini2 Este trabalho apresenta as principais causas da criminalidade. Define de forma geral a palavra Criminologia, e procura mostrar as principais causas dos delitos na América Latina: a globalização, a dependência financeira dos países desenvolvidos, a miséria, os problemas sociais, a criação do Estado neoliberal, a polícia mal aparelhada e violenta, a legislação penal e os presídios. O objetivo do trabalho é demonstrar o quanto é necessária uma mudança na maneira como os governos tratam as desigualdades sociais e como a educação é uma das únicas maneiras de mudar esse quadro. Palavras-chave: Criminologia. Delito. Exclusão Social. Educação. 2 REFLEXÕES SOBRE A CRIMINALIDADE Itamar Evangelista Vidal3 Estudar o homem criminoso e o seu comportamento, procurando trazer mesmo que de forma perfunctória a evolução histórica da criminologia e como se deu essa evolução, inclusive, as formas de punições do homem delinqüente, que a princípio não tinha previsão de pena como elemento pedagógico, com base na recuperação e reinserção do indivíduo na sociedade. A Criminologia é uma ciência, e tem como objeto o homem criminoso, utiliza o método indutivo partindo dos influxos exógenos e endógenos e se vale da História, da Estatística, da Sociologia, da Biologia e demais ciências humanas e sociais para chegar às conclusões particulares sobre as razões de ser da personalidade do criminoso e das circunstâncias do delito. Palavras-chave: Criminologia. Ciência. Homem. Delito. Método. 3 CRIMINOLOGIA Levy dos Reis Francisco Mendes Júnior4 Abordagem a respeito da definição de criminologia, conceito de crime, fatores responsáveis pela criminalidade, o crime organizado, a classificação dos criminosos, a vítima e finalmente uma abordagem a respeito do combate a criminalidade, trazendo uma contribuição preciosa para o estudo da criminologia. Palavras-chave: Criminologia. Crime. Criminoso. 2 Aluno do Curso de Direito da Faculdade Atenas. Aluno do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 4 Aluno do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 3 ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA 4 SEGURANÇA PÚBLICA: UMA QUESTÃO SOCIAL, LEGAL E DE POLÍCIA Liliane Roquete Lopes5 Analisar a questão da Segurança Pública através da sua análise conceitual, assim como seus aspectos intrínsecos como a criminalidade, sob o ponto de vista sociológico, jurídico e criminológico. Não se objetiva ministrar uma fórmula mágica de controle da criminalidade, ou responsabilizar este ou aquele setor social sobre a situação de insegurança e medo constante no meio social. Pretende-se, sim, estudar os fatores constituintes da insegurança. Com o escopo da obra Segurança Pública e Polícia, do Professor Jorge da Silva demonstra que a criminalidade pode ser controlada, porém, não erradicada do meio social, pois, está intimamente ligada a vida em sociedade. Assim, o tema segurança pública se estabelece como uma responsabilidade de governantes, legisladores, policiais e também da sociedade civil. Palavras-chave: Segurança Pública. Polícia. Criminologia. 5 FATORES SOCIAIS DE CRIMINALIDADE Adriana Cristina Oliver Garrido6 Antigamente pensava-se que o criminoso já nascia com a marca da criminalidade, sendo a delinqüência seu único destino. Chegou-se a definir os criminosos congênitos, que teria características que os levaria a ser um criminoso em potencial. Todavia, com inúmeros estudos, verificou-se que fatores sociais contribuem na trajetória da vida de um indivíduo, colaborando para a inserção ou não no mundo da criminalidade. Palavras-chave: Criminalidade. Delito. Sociedade. 6 VIOLÊNCIA URBANA Carina Santos Ribeiro7 5 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 7 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas 6 ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA Salientamos as diversas fontes influenciadoras da violência urbana. Analisamos a questão da violência televisada, a influência da mídia no comportamento de jovens, crianças e adultos. Outro tema aqui analisado é o problema do crime organizado, a devasta que causam nos lugares onde atuam e os lugares onde o crime organizado tem atingido. O problema da falta de oportunidade e a tendência ao mundo do crie, como solução rápida aos problemas que possivelmente estejam enfrentando, os que de certa forma se sentem excluídos da sociedade. Palavras-chave: Violência Urbana. Mídia. Crime. Drogas. Violência. Miséria. 7 CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMINOSOS SEGUNDO: LOMBROSO, FERRI E GAROFÁLO Deisiane de Jesus Mendes8 Analisar as características do homem e as circunstâncias que levam o mesmo a praticar crimes na sociedade. Fatos estes que acontecem desde os tempos primordiais e predominam até hoje. Devido a não se constatar uma solução, surge a necessidade de analisar os aspectos: biológicos, sociológicos e jurídicos que transformam o homem, em um delinqüente que atormenta a nossa sociedade. Palavras-chave: Homem. Sociedade. Crime. Delinqüente. 8 CRIME SEXUAL: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Giliana Cristina Correa9 A partir de abordagem de aspectos culturais, casos concretos, legislação especifica, estudo de pesquisas, documentários, aspectos psicológicos, este artigo apresenta várias situações estudadas com ênfase a violência contra a mulher no âmbito público e privado, considerando os vários fatores que influenciaram os agressores cometer tal delito. Neste contexto, situações influenciadoras para submissão da mulher e maus tratos. Aspectos que leva a mulher a submeter a tal situação. Palavras-chave: Mulher. Maus Tratos. Violência Sexual. 9 ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO 8 9 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA Luisa Souza Afonso de Campos Duarte10 Este artigo aborda o comportamento conhecido como assédio moral e sua relação com os depoimentos de maus-tratos infligidos aos indivíduos no ambiente de trabalho, conforme relatos de agravos, injúrias, difamações, ofensas, afrontamentos, discussões, humilhações e perseguições denunciadas em processos judiciais trabalhistas. Palavras-chave: Maus Tratos. Ambiente de Trabalho. Processos Judiciais. 10 VITIMOLOGIA. VÍTIMA. CRIME Tatiane Aline Oliveira de Souza11 Trazer o estudo da vitimologia, que é feito em torno da vítima, assim como é feito o estudo do criminoso, realizado pela criminologia. Aqui se encontram ressaltados os princípios básicos da vitimologia, bem como origem, conceito, entre outras finalidades, tais como personalidade e temperamento. Palavras-chave: Vitimologia. Vítima. Crime. 11 TERRORISMO NA AMERICA LATINA Vanessa Silva Oliveira12 O terrorismo é um fenômeno típico do séc. XX sabe-se que crimes e guerras sempre existiram na historia da humanidade. Porém os atos terroristas são características típicas do nosso século, sempre houve atentados contra autoridades e órgãos públicos, mas consistiam apenas ações deliberadas cometidas por uma só pessoa ou no máximo um grupo. O terrorismo possui outra face, pois se trata de grupos organizados que agem sobre uma bandeira qualquer, procedendo sempre com o objetivo de destruir com isso as nações assistem perplexas ao aumento quase inacreditável desses tipos de violência que com carros bombas e homens bombas dilaceram cidadãos e abalam governos em nome de causas religiosas, políticas, econômicas, sociais, étnicas. Além do que os membros desses grupos estão absolutamente convencidos da nobreza de suas causas e que as ações cometidas por eles são justas, mas na não passam de assassinos cegos que se consideram heróis, santos, pessoas sacrificadas, que vem provocando a desgraça cujo objetivo primordial é preparar o que eles julgam ser a felicidade do amanha. Palavras-chave: Terrorismo. Perfil do Terrorismo. Terrorismo na América Latina. 10 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 12 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 11 ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA 12 CAUSAS DA CRIMINALIDADE Juliana Jordão Moreira13 Estrutura teórica que visa entender as determinantes da criminalidade, ou seja, quais fatores serão determinantes para que um indivíduo cometa ou não um crime. A idéia central é fazer a conexão das causas da criminalidade, mostrando que o ato criminoso surge de um processo em que o papel do histórico do indivíduo, a sua condição social, a sua inserção no contexto (ambiente), a sua moral e o seu psicológico são fundamentais nas explicações dos crimes. Palavras-chave: Criminalidade. Desigualdade. Violência. Tóxicos. Moral. Sociedade. 13 PSICOPATOLOGIA E PERSONALIDADE CRIMINOSA. Ellen Roberta Peres Bonatti 14 Detalhar os institutos criminológicos, teorias clássicas de definição da criminologia, postulados de Cesare Lombroso com referência à psicopatologia. Os avanços do crime na sociedade atual, a influência da personalidade subjetiva na infração penal e reincidência em crimes, a personalidade anti-social e/ou psicopatológica. Como reconhecer e como lidar com o criminoso psicótico na sociedade. Caracterização do indivíduo psicótico e seu caráter “incurável”. A formação de personalidades psicopaticas tem raiz na própria sociedade e esta deve assumir uma postura de compromisso na tentativa de ressocialização destes indivíduos. O que nem sempre é possível, uma vez que não se trata de uma patologia propriamente, e sim de uma má formação do caráter do indivíduo. Algo que não poderá ser mudado, muitas vezes é uma completa incapacidade de incorporar valores. O sistema jurídico possui uma complicada responsabilidade social diante da existência danosa destes indivíduos Palavras-chave: Criminologia. Sociedade. Criminoso. 14 A EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL Fabio Ribeiro Resende 15 A exploração sexual infanto-juvenil que atravessa fronteiras e escraviza meninas e meninos brasileiros no exterior nascem aqui no Brasil, precisamente no estado de Belém. A prostituição infantil é explorada pelas redes internacionais, na 13 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 15 Aluno do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 14 ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA verdade, começa na própria casa, no vizinho, com um conhecido do bairro que oferece uma cesta básica, uma blusinha, ou R$ 5 em troca de algumas carícias. Uma das conseqüências do abuso sexual é a possibilidade da criança, se envolver com exploração sexual, uma vez que a violação do corpo é a violação da própria identidade. E consequentemente muitas vão achar natural serem exploradas. A sociedade dá as costas para o problema e tolera daí a grande dificuldade de enfrentá-lo. . Palavras-chave: Exploração Sexual. Abuso. Cultura. 15 MAIORIDADE PENAL CONSTITUCIONAL OU INCONSTITUCIONAL Vanessa Silva Oliveira16 No Brasil, existem 39.578 menores cumprindo algum tipo de medida socioeducativa, o que representa 0,2% da população entre 12 e 18 anos. Por outro lado existem 13.489 menores internados em instituições como a FEBEM. Cinqüenta por cento dos menores infratores do país estão no Estado de São Paulo e destes 41,2% cumprem pena por roubo e 14,7% por homicídio. A maioridade penal é um paliativo, é uma discussão que acaba encobrindo e disfarçando uma triste verdade: a sociedade esta doente e o Estado esta agonizando, em face da criminalidade. Não temos certeza que a redução penal implicaria na redução da violência. Não sabemos que a redução penal inibiria os jovens delinqüentes de continuar cometendo crimes. Antes de aplicar a redução penal devemos analisar o que o Estado tem proporcionado as nossas crianças e adolescentes. Palavras-chave: Menores. Sociedade. Estado. 16 SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO Maria das Graças Rubinger Rocha17 O sistema penitenciário brasileiro está mergulhado em uma crise tão profunda que as autoridades competentes se sentem impotentes em solucionar um problema que tem uma raiz mais profunda, pautada exatamente nas diferenças econômicas e sociais em que vive o país. O ambiente das penitenciárias, cadeias, presídios, é degradante, desolador, são ambientes sujos, frios, úmidos, que um ser humano tem que se submeterem devido à transgressão ás leis penais, sem sequer ter direito á dignidade humana. Palavras-chave: Ressocialização. Profissionalização. Penitenciaria. 17 SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO Roméria Vieira de Souza18 16 17 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA Explanação das formas de punição aos indivíduos delinqüentes, mesmo antes da implantação do sistema prisional eram atitudes extremas. Visto que a prisão do sistema capitalista é regulada pelo ordenamento jurídico do Estado, com o objetivo do controle social. É um modelo quase que unanimemente universal, onde o Brasil está inserido, e encontra grandes dificuldades, em superar as problemáticas inseridas neste modelo. O sistema penitenciário brasileiro caminha em busca de novas formas estruturais tentando alcançar os objetivos necessários para solucionar Palavras-chave: Prisão. Delinqüente. Sistema Prisional. 18 VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E O ADOLESCENTE Maria do Carmo Pereira da Silva19 Reflexão sobre a violência contra a criança e o adolescente. Abordando questões como a violência doméstica, a negligência, o abandono, como forma de destruir a criança de forma lenta, e o reflexo de seu comportamento no cenário atual da vida brasileira. Uma nação justa é aquela que respeita todo instrumento de promoção humana e desenvolvimento social. Então é preciso que o país em que nascemos assuma a responsabilidade com seu povo. Palavras-chave: Criança. Adolescente. Estatuto. Violência. Educação 19 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Carina Santos Ribeiro20 Levantamento a cerca da “violência Contra a mulher”, e breves relatos das formas de violência.A violência contra a mulher é um problema universal que atinge milhares de mulheres, em grande numero de vezes de forma silenciosa. Trata-se de um problema que não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural especifico como poderiam pensar alguns. Sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que causa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, pode impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima. Palavras-chave: Violência. Lei. Mulheres. 18 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 20 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas. 19 ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA 20 ABORTO Daniel Ribeiro Porto21 O objetivo é mostrar quais são as disposições encontradas sobre o tema “Aborto” em nossa legislação passando pela Constituição Federal, Código Civil e o Código Penal, trazendo sua tipificação, algumas características, as garantias fundamentais, a tutela a vida intra-uterina, o início da personalidade civil, e os casos de aborto permitido. Com a atenção especial para o Código Penal, mostrando os sujeitos envolvidos e quais o valores nosso direito quer proteger. Sobre o aborto legal quais os conceitos que os caracterizam e porque ele é permitido. Palavras-chave: Crime. Aborto. Vida 21 OMISSÃO DE SOCORRO Maira Jacqueline de Souza22 Este trabalho apresenta os elementos que constituem sobre a omissão de socorro. Apresentando como o Direito intervém em uma sociedade a partir do momento em que acontecem os eventos, do momento em que se originam os fatos. Inúmeras teorias procuram solucionar o problema da causalidade da omissão, cada qual relacionada obrigatoriamente, com uma concepção de omissão, seja naturalística ou normativa. Crime de simples omissão, ou crime omissivo próprio, é o que consiste em omitir um fato que a lei ordena. Comete crime omissivo próprio o médico que deixa de denunciar a autoridade pública doença cuja notificação é compulsória; aquele que deixa, sem justa causa, de prover a instrução primária de filho em idade escolar; o que omite prestar assistência a criança abandonada ou extraviada ou a pessoa inválida, ou ferida, nos termos do art.135 do Código. O que fundamenta a responsabilidade é a falta de um dever jurídico de agir imposto pela lei penal. O sujeito se encontra, então, diante de uma norma penal que contém implícito não uma proibição, mas um comando a determinada atuação. São, na maioria dos casos, os crimes desse gênero, crimes de simples perigo. Palavras-Chave: Omissão. Direito. Obrigatoriamente. 22 PSICOPATIA Daíze Luzia de Souza23 21 Aluno do Curso de Direito da Faculdade Atenas Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas 23 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas 22 ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA O principal objetivo do presente artigo é discutir sobre os criminosos psicopatas. Abordando suas principais características é nos trazendo mais conhecimento sobre esse distúrbio, que nos leva a fundo ao que se passa na cabeça de um sociopata. São abordados os principais argumentos desenvolvidos no âmbito da Psicologia que tentam evidenciar o caráter adaptativo deste transtorno num ambiente primitivo de interação social. Ao longo do artigo, são enfocados as principais normas do Código Civil para nos mostrar qual e a pena do psicopata na nossa sociedade. Palavras-Chave : Personalidade. Psicopata. Distúrbio. 23 MENOR INFRATOR Diego Oliveira Melo da Costa24 Esta publicação cientifica levanta questionamento sobre a verdadeira vitima no tocante ao crime cometido por menores infratores, e uma vez consumado, o que pode ter vindo a influenciar este menor a prática dessa infração.Baseando-se em citações de pessoas competentes, por exemplo, psicólogos, e dados, como suporte de argumentação. Retrata também da importância basilar da familiar na formação do jovem, e como o mesmo vem sido usado como escudo por crimes cometidos por maiores infratores, sendo inevitável trataremos do assunto pertinente a redução da maioridade penal e suas conseqüências. Este artigo aborda o perfil desse menor, quebrando dogmas de uma sociedade preconceituosa, expondo a real condição que se encontram esses delinqüentes. Palavras-Chave: Crimes. Menor. Infração. 24 DIREITO COMO “DETER”GENTE Laureen Gabriele Mallmann25 O presente artigo visa propor uma reflexão sobre a função de controle social exercida pelo direito. Onde o ordenamento jurídico e suas praticas coercitivas, com ênfase no Direito Penal, funcionam como mecanismo que mantém excluídos, ou presos, uma parcela da população que é indesejável à sociedade. Contudo esta analise propõe repensar o delinqüente não como um criminoso mas como um criminalizado. Sujeitos a margem da sociedade que recebem um empurrão social, garantido por um sistema de normas e regras de convívio, que o leva ainda mais fundo no poço. O direito é agente que limpa a sociedade, levando toda a sujeira para um lugar escondido, onde ninguém percebe que as coisas não estão exatamente como deveriam. Palavras-Chave: Direito. Controle Social. Punição. 24 25 Aluno do Curso de Direito da Faculdade Atenas Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA 25 CRIME POR VIOLENTA EMOÇÃO Nathan Oliveira Fernandes26 O crime passional foi bastante discutido no último século, porém hoje não é alvo de muita preocupação. No entanto, é importante que se analise a atual situação desse tipo de crime, uma vez que há muitos casos de proveito de atenuantes e de descriminalizantes que são usados de maneira incorreta. Por conseguinte, faz-se necessário analisar o conceito de violenta emoção para que a lei possa ser aplicada de maneira correta. Por fim, são abordadas de maneira geral, as problemáticas que envolvem situações de crimes passionais e dos demais crimes caracterizados por violenta emoção. Palavras-Chave: Crime. Emoção. Ciúme. Honra. 26 CRIME DE TRÂNSITO Lorena Gonçalves Ferreira da Costa27 Devido ao elevado número de acidentes que acontecem diariamente no Brasil, foi promulgado o Código de Trânsito Brasileiro Lei n° 9.503/97, que tem por finalidade reverter essa situação. A qual gera muitos gastos e medo, porque ao pegar o trânsito, estaremos a mercê de pessoas imprudentes que por não respeitar a lei de trânsito, acabam tirando a vida de pessoas inocentes que respeitam a lei. Os delitos que mais contribuem para o alto índice de acidentes no trânsito são classificados como dolosos e culposos, cada qual referindo ao tipo de imprudência que o agente venha a cometer. Tal classificação tem o fim de analisar melhor a conduta do agente, pois mesmo estando infringindo a lei, ele terá uma penalidade que melhor encaixar dentro da sua conduta. Aqui abordaremos vários aspectos em relação aos crimes de transito, dentre eles a conduta do perito, perante um acidente, a multa reparatória, o aspecto penal, dentre outros. Palavras – chave: Crime. Trânsito. Agente. Imprudência. 27 DIREITO A VIDA Rafaella Bianca Dornelas de Carvalho Rodriguês28 26 27 Aluno do Curso de Direito da Faculdade Atenas Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA No Brasil, o aborto ainda é considerado crime e isso é garantido pelo nosso Código Penal vigente. Alguns países desenvolvidos a programas para reduzir a natalidade e para que as mulheres previnam ter mais de um filho e o governo permite a pratica do aborto.No entanto, há alguns países que não o admitem nem quando a gravidez pode apresentar um risco de vida à mulher.Há a visão dogmática religiosa que não permite o ato e condena o aborto como um atentado contra a vida. Em contrapartida com grupos que defendem o direito da mulher de decidir pela continuidade da gravidez, em qualquer circunstância e que lutam pela legalização do mesmo. E com isso, atualmente há vários projetos de lei que tentam descriminar o aborto.Grupos defendem o direito da mulher de decidir pela vida nascituro, esquecendo que há vários modos de se preveni e que o Governo também as dão em postos de saúde, então se a mulher não pretende ter filhos porque ela não previne antes que aconteça. Palavras-Chave: Aborto. Leis. Crime. Nascituro. 28 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Atenas ANAIS DOS ARTIGOS DO NÚCLEO DE CRIMINOLOGIA