PROPOSTA EMENTA Introdução à criminologia. Escolas Criminológicas. Teorias Sociológicas à respeito do crime. Escola de Chicago e Teoria das subculturas delinquentes. Psicologia e Psiquiatria Criminal. Politica Criminal. Exame Criminológico, e Vitimologia UNIDADE DE ENSINO INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA • Objetivo - Proporcionar ao corpo discente a capacidade de identificar a trajetória histórica do pensamento criminológico • Conteúdo – conceito, objeto e método. • Conteúdo – Perspectiva histórica do método criminológico, caráter cientifico da criminologia. • Conteúdo – Empirismo e Interdisciplinaridade da criminologia UNIDADE DE ENSINO HISTÓRIA DAS IDEIAS CRIMINOLÓGICAS • Objetivo - Proporcionar ao corpo discente a capacidade de identificar a trajetória histórica do pensamento criminológico • Conteúdo - O surgimento do saber do crime: escola clássica e positiva • Conteúdo – Antropologia Criminal • Conteúdo – Teorias sociológicas sobre o crime, A Escola de Chicago. Teoria das subculturas delinquentes • Conteúdo – Teoria marxista e não marxista. Teoria do Etiquetamento. Cifras negras • Conteúdo – Delitos do colarinho branco e o crime organizado UNIDADE DE ENSINO PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA CRIMINAL Objetivo - Conhecer interdisciplinaridade das ciências criminais, com a psicologia e a psiquiatria criminal, bem como as principais analises feitas no processo criminológico e diagnósticos de patologias e comportamentos que levam o sujeito à cometer crimes, dentre eles alguns que ainda não são amplamente investigados pela criminologia contemporânea. Conhecer as principais psicopatologias que estão inseridas no dia a dia dos Tribunais Penais Brasileiros. Conteúdo – Psicologia Criminal – Psicopatia Conteúdo – Tratamento do delinquente Conteúdo – Exame criminológico – reincidência criminal Conteúdo – Regeneração dos criminosos. Reinserção do sujeito do crime na sociedade Conteúdo – Grau de periculosidade do agente UNIDADE DE ENSINO VITIMOLOGIA • Objetivo –Proporcionar ao corpo discente o conhecimento da vitimologia, abordada na Legislação Penal Brasileira em seu artigo 59 Conteúdos • – Conceito de vitima e suas classificações. • Binômio criminoso – vitima. • Tipos de vitimas • Relação das vitimas com seus agressores numa abordagem à Luz da Lei Maria da Penha REFERENCIA BÁSICA • BARRINUEVO, Humberto. Introdução ao Direito Penal: criminologia, princípios e cidadania. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2012. • FERNANDES NEWTON, FERNANDES VALTER. Criminologia Integrada 5ª edição – Editora Revista dos Tribunais. PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual Esquemático de Criminologia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. • SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. Questões PEDAGÓGICAS AVALIAÇÃO ENTREGA DE TRABALHO VISTA DE PROVA CHAMADA MATERIAL ESTUDO HORÁRIO DE AULA Atividade interdisciplinar AVALIAÇÃO 1º bimestre: uma avaliação/trabalho combinado com a sala + prova oficial 01 2º bimestre: uma avaliação interdisciplinar + prova oficial 02 Conteúdo das provas = Cumulativo. VISTA DE PROVA Somente no horário de aula. No primeiro encontro após a prova APLICAÇÃO DAS PROVAS COM DIVISÃO DE TURMA E PONTUALIDADE IMPORTANTÍSSIMO!! MANTER CLIMA DE CORDIALIDADE NA SALA. USAR CELULAR SOMENTE APÓS A AULA CONCEITO, MÉTODOS E FUNÇÕES O QUE É CRIMINOLOGIA? ETMOLOGICAMENTE O TERMO DERIVA DO LATIM CRIMINO (CRIME) E DO GREGO LOGOS (TRATADO OU ESTUDO), SERIA PORTANTO O "ESTUDO DO CRIME” ATUALMENTE A CRIMINOLOGIA POSSUI UMA PROPOSTA MAIS ABRANGENTE DE ESTUDOS, VAI ALÉM DE ESTUDAR DE MODO RESTRITO O CRIME CRIMINOLOGIA É UMA CIÊNCIA HUMANA EMPÍRICA INTERDISCIPLINAR AUTÔNOMA. A criminologia não chega as suas conclusões simplesmente pela leitura de livros, de uma opinião de um achismo, de uma especulação, ela vai à realidade concreta e observa diretamente a realidade. POSSUI MÉTODO EMPÍRICO, INDUTIVO. OBSERVAÇÃO DIRETA DA REALIDADE. EMPÍRICA INTERDISCIPLINAR Baseia-se na experiência da observação, nos fatos e na prática, mais que em opiniões e argumentos. Para estudar o crime, criminoso, a vitima e o controle social, ela conversa com diversas outras ciências que também pensam sobre estes objetos de uma forma diferente. É UMA CIÊNCIA HUMANA AUTÔNOMA. POSSUI OBJETO E MÉTODO FILOSOFIA PSICANÁLISE PSICOLOGIA DIREITO INTERDISICPLINAR BIOLOGIA SOCIOLOGIA ANTROPOLOGIA PSICOPATOLOGIA EXPLICAR O QUE DIZ CADA AREA POSSUI MÉTODO E OBJETO INDEPENDENTES. POR ESTE FATO NÃO É AUXILIAR DO DIREITO PENAL A CRIMINOLOGIA POSSUI MÉTODO DIFERENTE DO DIREITO PENAL DIREITO PENAL Método dedutivo, CRIMINOLOGIA especulativo. Preocupado estudar a norma penal, interpretar a norma, verificar se uma conduta é típica ou não atípica, se ela é ilícita ou não ilícita. Exemplo: Estudo de um homicídio a primeira coisa, ler o artigo 121 e verificar qual a norma que explícita nessa lei - que é proibido matar. Logo, começa explicar o delito, formas de execução, tipo de homicídio, analisa o do ponto de vista normativo. Não está preocupada com as questões abstratas, ou seja, conceituas apenas. Se insere na realidade e busca investigar por exemplo se um determinado comportamento está sendo mais ou menos praticado, independente desse comportamento ser criminoso ou não, típico ou atípico até porque essas questões elas mudam ao longo do tempo e ao longo dos locais. Estudo criminológico você estuda as causas, frequência, o porquê, quantos homicídios, variação, quantos homicídios foram perseguidos e quantos não foram perseguidos, quantos ficaram na “cifra negra” (não foram notificados para a polícia ) se faz o estudo do ponto de vista da realidade. A CRIMINOLOGIA: seus objetos É PRECISO ENTENDER A EVOLUÇÃO HISTÓRICA ANTIGAMENTE QUANDO NÃO EXISTIA CRIMINOLOGIA CONFUNDIA-SE A CRIMINOLOGIA COM O DIREITO PENAL. ÉPOCA DA ESCOLA CLÁSSICA DE FRANCISCO CARRARA, BECCARIA, SÉCULO XVIII. SÉCULO XIX • Lombroso funda a criminologia no século XIX, mais do que o crime o objeto da criminologia passa ser o criminoso. • Entender o criminoso, porque o criminoso se comporta de um jeito ou de outro, as causas do crime, os fatores biológicos, sociais, e psicológicos. • Este objeto de estudo (crime e o criminoso) da criminologia vai até mais ou menos a década de 1960, do século XX. Academicamente a Criminologia começa com a publicação da obra de Cesare Lombroso chamada "L'Uomo Delinquente", em 1876. Sua tese principal era a do delinquente nato. JÁ EXISTIRAM VÁRIAS TENDÊNCIAS CAUSAIS NA CRIMINOLOGIA ROUSSEAU . LOMBROSO Para erradicar o delito deveríamos A criminologia deveria procurar a encontrar a eventual causa no próprio causa do delito na sociedade; delinquente e não no meio. Enquanto um extremo que procura organicista, investigava o arquétipo do todas as causas de toda criminalidade criminoso nato (um delinquente com na sociedade, determinados traços morfológicos, influência do Darwinismo). Isoladamente, tanto as tendências sociológicas, quanto as orgânicas fracassaram. Hoje discute-se homem bio-psico-social. Cesare Lombroso • considerado o pai da Antropologia Criminal. Na visão dele o crime era explicado a partir de uma base biológica, o criminoso tinha uma doença que fazia cometer o crime. • Ao seu lado Enrico Ferri e Raffaele Garófalo. TRÊS EXPOENTES DO POSITIVISMO CRIMINOLÓGICO DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX. LOMBROSO FERRI GARÓFALO A criminologia é dividida: • Escola clássica (Beccaria, século XVIII). • Escola positiva (Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Raffaele Garófalo século XIX) • Escola sociológica (final do século XIX). • Enrico Ferri (1856 – 1929) é considerado o pai da Sociologia Criminal, dava ênfase aos fatores sociais (meio social que influenciava o crime), mas também era determinista, dizia que o meio determinava a conduta da pessoa, igual os fatores inatos de Lombroso. • Lombroso tentou explicar o crime em bases antropológicas e biológicas, dizendo que a pessoas com determinadas características fisionômicas e corporais já vinha criminoso. Valeu da antropologia e da biologia para explicar quem era criminoso nato. • Este pensamento determinista vai mudar ao longo do século XX, quando estudamos as escolas sociológicas, elas explicam o crime tentando entender também os fatores sociais, mas não agem de forma determinista como os positivistas do século XIX. • Todas as áreas explicam o crime, entretanto ninguém tem respostas “certas” que de conta da complexidade que envolve. A partir da década de 1960, acontece uma grande mudança, uma revolução na criminologia faz com que o objeto se alargue, ou seja, ao invés de estudar apenas o crime e o criminoso, a passa também investigar vítima e o controle social. Preocupações da Criminologia • • • • Crime (delito) criminoso (delinquente) Vítima Controle social Até meados do século passado somente se estudava delito e delinquente. Da segunda guerra para frente meados do século passado inclui a vítima A partir dos anos 70 mais um objeto para criminologia: o controle social. Controle social (organismos, instituições, as normativas que cuidam do assunto delito, portanto fazem parte do controle social formal (polícia ostensiva, forças armadas, justiça, ministério público) controle informal (família, escola, profissão, clubes) A criminologia pode estudar o comportamento comportamento do legislador, comportamento da polícia. dos juízes, Alguns estudiosos consideram o Controle Social o principal objeto da criminologia PARA QUE SERVE A CRIMINOLOGIA Depende da concepção que você tem da criminologia • 1. Quando o objeto da criminologia era apenas o estudo do crime e do criminoso, a função da criminologia era tentar explicar as causas do crime, raízes do crime, paradigma etiológico, a partir do momento em que ocorre a evolução da criminologia, se percebeu que não basta apenas investigar causas, mas sim estudar formas de prevenir, ter impacto social e prático. • 2. Surge a segunda função: estudar formas de prevenir a criminalidade, entender as causas da criminalidade para poder prevenir, a criminologia continua evoluindo além das causas, prevenção a sociedade como um todo. • 3. A partir da década de 1960 surge estudos controle social, e não apenas o criminoso, critica a sociedade como um todo, ganha uma outra função: criticar e questionar a sociedade. A CRIMINOLOGIA HOJE EXERCE TRÊS FUNÇÕES. • Etiológica (causas) • Preventiva • Crítica (critica sistema penal que é injusto, desigual, só recai pobres, negros,