UNEMAT
GESTÃO DE PESSOAS
Professora: Priscila Pelegrini
Sinop/MT, 2014
INFORMATIVO..
APRESENTAÇÃO PLANO DE ENSINO
COMUNICAÇÃO VIA PORTAL.
FALTAS: FREQÜÊNCIA 75%.
HORÁRIO DE ENTRADA E SAÍDA. (PROVAS).
 3 Últimos Alunos Permanecem em Sala.
 USO DE CELULARES E EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS.
CONCEITOS
• Administração é o processo de
conjugar recursos humanos e materiais
de forma a atingir fins desejados,
através de uma organização.
• Organização é uma combinação de
esforços individuais que tem por
finalidade realizar propósitos coletivos.
ADRMINISTRAÇÃO
É o processo de PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR E
CONTROLAR o trabalho de membros de uma organização, e
de usar todos os recursos disponíveis para
alcançar
OBJETIVOS estabelecidos.
É o ato de trabalhar com e através de pessoas, para
realizar os objetivos tanto da organização, quanto de
seus membros.
A Administração
evoluiu junto com a
Sociedade
A habilidade do artesão é transferida para a
máquina;
A força animal e a força muscular do homem
são substituídas pela maior potencia da
máquina;
Crescem os mercados, e as fábricas
necessitam cada vez mais de trabalhadores;
Surge nova classe social: o proletariado;
Surgem problemas de gerência, com
soluções improvisadas que acarretam erros e
mais erros, cobertos pelos baixos salários
pagos aos operários;
Surgem primeiros atritos entre os patrões e
os operários;
Como conseqüência, para a administração,
nasceram a organização e a empresa moderna
com a Revolução Industrial, resultando
inúmeros fatores e problemas, como: o grau de
avanço tecnológico, substituição do tipo
artesanal pelo tipo industrial de produção, entre
outros.
Teorias da Administração (Conceituação)
PLANEJAR
100
80
60
Leste
40
Oeste
Norte
20
CONTROLAR
Processo
Administrativo
0
1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim
EXECUTAR
ORGANIZAR
PLANEJAMENTO
O planejamento é um processo administrativo
que visa determinar a direção a ser seguida
para alcançar um resultado desejado.
O
planejamento
é
uma
ferramenta
administrativa, que possibilita perceber a
realidade, avaliar os caminhos, construir um
referencial futuro, estruturando o trâmite
adequado e reavaliar todo o processo a que o
planejamento se destina.
ORGANIZAÇÃO
Em sentido geral organização é o modo como
se organiza um sistema.
É a forma escolhida para arranjar, dispor ou
classificar objetos, documentos e informações.
Organizar
compreende
atribuir
responsabilidades às pessoas e atividades aos
órgãos (unidades administrativas).
DIREÇÃO
A função de direção se relaciona à maneira pela qual os
objetivos devem ser alcançados por meio da atividade
das pessoas que compõem a organização.
A direção é a função administrativa que se refere às
relações interpessoais dos administradores e seus
subordinados.
Para que o planejamento e a organização sejam eficazes,
eles precisam ser dinamizados pela orientação a ser
dada às pessoas por meio de uma adequada
comunicação e habilidade de liderança e de motivação.
CONTROLE
A finalidade do controle é assegurar que os
resultados do que foi planejado, organizado e
dirigido se ajustem tanto quanto possível aos
objetivos previamente definidos.
A essência do controle reside em verificar se a
atividade controlada está ou não alcançando os
objetivos ou resultados desejados.
O controle consiste fundamentalmente em um
processo que guia a atividade exercida para um fim
previamente determinado.
Revolução
Industrial
Revolução da
Informação
Expandiu a
Distribuição mundial de
geografia “mental”
bens, serviços e postos
dos povos
de trabalho
Abordagem Clássica
Ad.Científica
Abordagem
Clássica
Taylor
T.Clássica
Fayol
Origem da Abordagem
Clássica
• Crescimento acelerado e desorganizado
das empresas
gradativa
complexidade na administração.
• Necessidade de aumentar eficiência para
obter o melhor rendimento dos recursos.
Abordagem Clássica
Administração Científica
Administração Científica
• Objetivos:
– Aumentar eficiência pela racionalização do
trabalho (TAREFA).
– Aplicar os métodos da ciência - observação e
mensuração
aos
problemas
da
administração.
– Eliminar os desperdícios sofridos pela
indústria e aumentar os níveis de
produtividade por meio da aplicação de
métodos e técnicas da engenharia industrial.
• Taylorismo ou Administração Científica
“O pai da administração científica”
- Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas,
objetivando o aumento da eficiência
ao nível operacional.
Homem – Máquina
Racionalização do trabalho operário
• Objetivo Taylorista:
- Acelerar o processo produtivo
(produzir mais em menos tempo,
e com qualidade.
Organização Racional do Trabalho
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos;
Estudo da fadiga Humana;
Divisão do trabalho e especialização do operário;
Desenho de cargos e tarefas;
Incentivos salariais e prêmios por produtividade;
Condições de Trabalho;
Padronização;
Supervisão funcional;
Homem econômico (trabalha por dinheiro);
Pagamento diferenciado para quem produzia acima de
certo padrão.
Princípios da Administração Científica
“A gerência planeja e o operário apenas executa
as ordens e tarefas que lhe são determinadas”.
• Princípio do Planejamento (substituir empirismo por
métodos planejados)
• Principio da preparação dos trabalhadores
(treiná-los para produzir mais)
• Princípio do controle (controlar e certificar )
• Princípio da execução (distribuir as
responsabilidades para fazê-las)
Administração Científica
• Destaque: Frederick Taylor (1903)
• Ênfase: Na tarefa
• Termos mais utilizados
– Organização racional
– Divisão das tarefas
– Simplificação
– Especialização
– Tempos e movimentos
Críticas à Administração Científica
• Abordagem do Sistema Fechado
– visualiza a empresa como entidade autônoma,
fechada a qualquer influência vinda de fora
– a empresa é um sistema mecânico, previsível e
determinístico, suas partes funcionam dentro de
uma lógica irrepreensível
– a realidade empresarial é vista através de algumas
variáveis julgadas mais importantes (outras
variáveis cuja influência não seja suficientemente
conhecida são omitidas)
Criticas da teoria cientifica
Mecanismo da Administração Científica – foco na tarefa e não no
homem, tratando o homem como uma máquina.
Para os engenheiros, o estudo dos tempos e movimentos, a
determinação do método de trabalho e os cuidados para evitar a
fadiga humana elevariam sozinhos os padrões de produção,
aliados ao incentivo salarial, para obter a máxima eficiência
(maiores lucros e salários). Encaravam os empregados como
passivos, a receber ordens e sem iniciativa.
A primeira crítica veio com as greves de operários, pelos
inconvenientes morais, psicológicos e sociais, com oposição de
trabalhadores e sindicatos. Os padrões eram favoráveis apenas
às empresas. O trabalho especializado passou a ser degradante e
humilhante. O homem deveria produzir como uma máquina. Na
verdade o método é mais uma intensificação do trabalho do que
uma racionalização.
Abordagem Clássica
Teoria Clássica da Organização
HENRI FAYOL
1841 – 1925
- CONSTANTINOPLA
- PARIS
FUNDADOR DA TEORIA CLÁSSICA
ADMINISTRAÇÃO
INDUSTRIAL E GERAL - 1916
TEORIA CLÁSSICA
• Após os estudos de Taylor surgiu um novo
enfoque dentro da Escola Clássica, que sugere
uma forma ideal de estrutura organizacional e
também classifica as atividades administrativas.
Seu precursor foi Henri Fayol que desenvolveu
seu trabalho em todos os níveis organizacionais e
não apenas no “chão de fábrica”. Ele provou a
aplicabilidade de seus princípios usando-os nas
áreas governamentais e em outras áreas da
organização. Ele também acreditava que uma boa
administração
dependia
de
um
melhor
treinamento de seus administradores.
Foram desenvolvidas por Fayol (1960)
as cinco funções básicas do ato de
administrar, que são: prever, organizar,
comandar, coordenar e controlar.
Divisão do Trabalho e
Especialização
• Teoria Clássica se preocupa com a divisão no nível
de órgãos que compõem a organização:
departamentos, divisões, seções, unidades, etc
• Esta divisão pode se dar de duas formas:
– vertical - a hierarquia define a graduação das
responsabilidades, conforme os diferentes graus de
autoridade (escala hierárquica de autoridade)
– horizontal - num mesmo nível hierárquico, cada seção é
responsável por uma atividade específica,
(departamentalização)
• As críticas à Teoria Clássica são:
1. Abordagem simplificada da organização
formal, uma vez que não é considerado o
conteúdo psicológico e social –
A preocupação com a regra do jogo é
fundamental. Os autores clássicos imaginam
que somente adotando os princípios gerais
da administração seria possível tornar a
organização formal mais eficiente.
2. Ausência de trabalhos experimentais:
A Teoria Clássica pretende elaborar uma ciência
da administração, mas seus conceitos são baseados
em observações e no senso comum, ou seja, não
confronta a teoria com provas. Este é o motivo pelo
qual seus princípios são criticados, e justamente para
poderem ser chamados assim deveriam ter situações
que se repetem com regularidade e consistência.
3. O extremo racionalismo na concepção
da administração - Os autores se preocupam
com a parte racional e lógica de suas
proposições, o que compromete a clareza de
suas idéias. O racionalismo visa a eficiência
técnica e a economia.
4. Teoria da máquina - Esta denominação
é caracterizada pela abordagem mecânica,
lógica e determinística da organização.
Críticas à Teoria Clássica
•5. Abordagem incompleta da organização: Isto acontece porque
os estudos preocupam-se apenas com a organização formal,
não tratam de aspectos ligados diretamente a pessoas,
como interação entre pessoas e grupos.
TEORIA
DA
BUROCRACIA
MAX WEBER
1864-1920
ALEMANHA
SOCIOLOGIA
TEORIA DA BUROCRACIA
VANTAGENS DA BUROCRACIA
• Racionalidade
• Precisão
na
definição
do
cargo
e
operação
• Rapidez nas decisões
• Uniformidade de interpretação
• Uniformidade
procedimentos
de
rotinas
e
VANTAGENS DA BUROCRACIA
• Continuidade da organização
• Redução do atrito entre as pessoas
• Confiabilidade
• Benefícios
organização
para
as
pessoas
na
BUROCRACIA
Características
Disfunções
1. Caráter legal das normas
2.
Caráter
formal
das
comunicações
3. Divisão do trabalho
4.
Impessoalidade
no
relacionamento
5. Hierarquização da autoridade
6. Rotinas e procedimentos
7. Competência técnica e mérito
8.
Especialização
da
administração
9. Profissionalização
1. Internalização das normas
2. Excesso de formalismo e
papelório
3. Resistência a mudanças
4. Despersonalização do
relacionamento
5.
Categorização
do
relacionamento
6. Super conformidade
7. Exibição de sinais de
autoridade
8. Dificuldades com clientes
Previsibilidade
Funcionamento
do
Imprevisibilidade do
Funcionamento
TEORIA DAS RELAÇÕES
A Escola das Relações Humanas é o
grande contraponto às teorias de Taylor e
Fayol, por afirmar que o trabalho é uma
atividade grupal e que os indivíduos têm
motivações
não
econômicas
(psicológicas) para o trabalho. A teoria
das Relações Humanas só ganhou
expressão após a morte de Taylor, a partir
do início da década de 30.
• A Teoria das Relações Humanas surge a partir
dos seguintes fatores:
• A necessidade de humanizar e democratizar a
administração, libertando-a dos conceitos
rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e
adequando-a aos novos padrões de vida do
povo americano;
• O desenvolvimento da psicologia e da sociologia
no início do século XX;
• As conclusões desenvolvida entre 1927 e 1932,
sob a coordenação de Elton Mayo. (necessidades
básicas, social, estima, auto realização)
Teoria Clássica
Teoria da Relações humanas
Trata a organização
Máquina
como
uma Trata a organização como um grupo
de pessoas
Enfatiza as tarefas ou a tecnologia
Enfatiza as pessoas
Inspirada em sistemas de engenharia
Inspirada em sistemas de psicologia
Autoridade Centralizada
Delegação plena de autoridade
Linhas claras de autoridade
Autonomia do empregado
Especialização e competência Técnica Confiança e abertura
Acentuada divisão do trabalho
Confiança nas
regulamentos
regras
Ênfase nas relações humanas entre as
pessoas
e
Clara separação entre linha e staff
nos Confiança nas pessoas
Dinâmica grupal e interpessoal
GEORGE
ELTON MAYO
1880 – 1949
O PAI DAS RELAÇÕES HUMANAS
COMPARAÇÃO ENTRE TEORIA CLÁSSICA E TEORIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS:
Teoria Clássica
Teoria das Relações Humanas
• Trata a organização com uma máquina
• Trata a organização como grupos de
pessoas
• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia
• Enfatiza as pessoas
• Inspirada em sistemas de engenharia
• Inspirada em sistemas de psicologia
• Autoridade centralizada
• Delegação plena de autoridade
• Linhas claras de autoridade
• Autonomia do empregado
• Especialização e competência técnica
• Confiança e abertura
• Acentuada divisão do trabalho
• Ênfase nas relações humanas entre
as pessoas
• Confiança nas regras e nos regulamentos
• Confiança nas pessoas
• Clara separação entre linha e staff
• Dinâmica grupal e interpessoal
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
Teoria Comportamental da Administração
•
As Origens da Teoria Comportamental.
l
Teoria Comportamental (ou Teoria Behaviorista) da
Administração trouxe uma nova direção e um enfoque dentro
da teoria administrativa: a abordagem das ciências do
comportamento, o abandono das posições normativas e
prescritas das teorias anteriores (Teoria Clássica, Teoria das
Relações Humanas e Teoria Burocrática) e a adoção de
posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas
pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo.
Abordagem Comportamental:
Nota-se a necessidade de maior atenção ao ser humano
Ao invés de tentar adaptar o ser humano à máquina,
passa a fazer o inverso; e
Pesquisas confirmaram a grande influência do fator
humano nas organizações.
A teoria comportamental fundamenta-se no
pressuposto de
que administrar é fazer as coisas
por meio das pessoas, logo, o administrador
precisava
conhecer os mecanismos motivacionais
para dirigir as pessoas.
Abordagem Comportamental:
Mudança de foco
Foco: Desempenho e Produtividade.
Novo foco: Pessoas da Organização
Hierarquia das Necessidades segundo Maslow
Necessidades
de
Auto-realização
• Trabalho criativo e desafiante
• Diversidade e autonomia
• Participação nas decisões
• Responsabilidade por resultados
• Orgulho e reconhecimento
• Promoções
Necessidades
Secundárias
Estima
Sociais
Necessidades
Primárias
• Amizade dos colegas
• Interação com clientes
• Chefe amigável
• Condições seguras de trabalho
• Remuneração e benefícios
• Estabilidade no emprego
Segurança
Fisiológicas
• Intervalos de descanso
• Conforto físico
• Horário de trabalho razoável
Hierarquia de Necessidades
Auto-Realização
Estima
• Satisfação do ego
Sociais
Segurança
Relacionamento
• Amizade
Fisiológicas
#
Alimento
# Repouso
# Abrigo
# Sexo
• Segurança
Proteção
contra:
-Perigo
-Doença
-Incerteza
-Desemprego
Idalberto Chiavenato
• Afeição
• Status e prestígio
• Auto-respeito
• Confiança
• Progresso
• Compreensão • Apreciação
• Consideração
Autorealização
• Auto desenvolvimento
• Orgulho
• Reconhecimento
• Aceitação
•
• Admiração
dos colegas
• Excelência
pessoal
•Competência
•Expertise
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES ABRAHAN MASLOW
NECESSIDADES
SECUNDÁRIAS
AUTOREALIZAÇÃO
AUTO-ESTIMA
SOCIAIS
SEGURANÇA
NECESSIDADES
PRIMÁRIAS
FISIOLÓGICAS
Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herberg)
Fatores Motivacionais
(Satisfacientes)
Fatores Higiênicos
(Insatisfacientes)
Conteúdo do Cargo
(Como a pessoa se sente
em relação ao seu cargo):
Contexto do Cargo
(Como a pessoa se sente
em relação à sua empresa):
1.
Trabalho em si.
1.
Condições de trabalho.
1.
Realização.
2.
Administração da empresa.
1.
Reconhecimento
3.
Salário.
1.
Progresso profissional.
4.
Relações com o supervisor.
1.
Responsabilidade.
5.
Benefícios e serviços sociais.
Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herberg)
• Conflito entre indivíduo e organização
• Função da administração: compatibilizar objetivos organizacionais
com objetivos individuais
FATORES HIGIÊNICOS
Condições de trabalho
Administração da empresa
Relações com o supervisor
Benefícios/serviços sociais
Salário
FATORES MOTIVACIONAIS
O trabalho, as rotinas
Auto-realização no trabalho
Reconhecimento (prestígio)
Progresso na carreira
Responsabilidade
O Enriquecimento Vertical e Horizontal
Carga Vertical
(maior profundidade)
Atribuir
responsabilidades
mais elevadas
Carga Horizontal
(maior amplitude)
Incluir o
pré-trabalho
Para enriquecer o
cargo, deve-se
rearranjar os
seus elementos
Automatizar ou
atribuir as
tarefas mais
simples a outros
Incluir o
trabalho
posterior
Teoria X e Teoria Y
Teoria X
1. As pessoas são indolentes e
Preguiçosas.
2. Falta-lhes ambição e evitam
o trabalho.
3. Resistem às mudanças
4.
Sua dependência as torna
incapazes de autocontrole
e autodisciplina.
1.
A Administração é um processo de
dirigir esforços das pessoas
2.
As pessoas devem ser persuadidas
e motivadas.
As pessoas devem receber
incentivos econômicos como
recompensa.
3.
Teoria Y
1.
As pessoas gostam de atividade.
2.
As pessoas não são passivas.
3.
Têm motivação e potencial de
desenvolvimento.
4.
Aceitam responsabilidade.
5.
Têm imaginação e criatividade.
1.
A Administração é um processo
de dirigir o comportamento das
pessoas em direção dos objetivos
organizacionais e pessoais.
A tarefa da Administração é criar
condições organizacionais
através das quais as pessoas
possam atingir seus objetivos
pessoais.
2.
Os 4 Sistemas Administrativos de Likert
Variáveis
Principais:
Processo
Decisório
Autoritário
Coercitivo
Centralizado
na cúpula
Sistema
de
Comunicações
Muito precário
Só verticais e
descendentes
carregando ordens
Relações
Interpessoais
São vedadas e
prejudiciais à
empresa
Sistemas
Punições e ações
de
disciplinares
Recompensas
Idalberto Chiavenatoobediência cega
e Punições
Autoritário
Benevolente
Consultivo
Participativo
Centralizado
com pequena
delegação, de
rotina
Consulta
permitindo
delegação e
participação
Descentralizado
A cúpula define
políticas e
controla
resultados
Precário
Descendentes
prevalecem sobre
ascendentes
Fluxo vertical
(descendente
e ascendente)
e horizontal
São toleradas
Certa confiança
mas a organização nas pessoas e
informal é uma
nas relações.
ameaça
Menor arbitrariedade. recompensas salariais e
raras sociais
Recompensas
materiais e
sociais. Raras
punições.
Eficiente e
básico para
o sucesso da
empresa
Trabalho em
equipe com
Formação de
grupos.
Participação e
envolvimento
Recompensas
sociais e
materiais.
Organização como um sistema social cooperativo
1.
Interação entre duas ou mais pessoas.
2.
Desejo e disposição para a cooperação.
3.
Finalidade de alcançar um objetivo comum.
Alcance de objetivos
Organizacionais
(Lucro, produtividade,
crescimento da empresa,
redução de custos)
Eficácia
Gerente
Alcance de objetivos
Individuais
(promoção pessoal,
carreira, salário,
benefícios, segurança,
prestígio)
Eficiência
Teoria das Decisões: Herbert Simon
Sistema de decisões: Cada pessoa participa racional e conscientemente, escolhendo e tomand
decisões individuais a respeito de alternativas mais ou menos racionais de comportamento.
Elementos do
Processo Decisório
Etapas do
Processo Decisório
1.
Tomador de decisão.
1.
Percepção da situação.
2.
Objetivos a alcançar.
2.
Análise e definição do problema.
3.
Preferências pessoais.
3.
Definição dos objetivos.
4.
Procura de alternativas de solução.
5.
Avaliação e comparação das alternativas.
6.
Escolha da alternativa mais adequada.
7.
Implementação da alternativa escolhida.
4.
5.
6.
Estratégia.
Situação.
Resultado.
Comportamento Organizacional
A organização é um sistema cooperativo racional, ela somente pode alcançar seus
objetivos se as pessoas que a compõem coordenarem seus esforços a fim de alcançar
algo que individualmente jamais conseguiriam.
Teoria do Equilíbrio Organizacional:
Conceitos básicos:
•
1.
Incentivos.
2.
•
Utilidade dos incentivos.
•
Contribuições.
•
Utilidade das contribuições.
3.
A
organização
é
um
sistema
de
comportamentos sociais inter-relacionados dos
participantes.
Cada participante recebe incentivos em
em troca dos quais faz contribuições à
organização.
O participante mantém sua participação
enquanto os incentivos que recebe forem
iguais ou maiores do que as contribuições.
4.
As contribuições dos participantes são a
fonte na qual a organização se alimenta
para dar novos incentivos.
5.
A organização será solvente enquanto as
contribuições
forem
suficientes
para
proporcionar
incentivos
em
quantidade
suficiente para induzir os participantes à
Os Parceiros do Negócio
Participantes
(Parceiros)
Contribuições
(Investimentos Pessoais)
Empregados
Contribuem com trabalho, dedicação,
esforço pessoal, desempenho,
lealdade, assiduidade.
Investidores
Contribuem com dinheiro ou capital
na forma de ações, empréstimos,
financiamentos.
Fornecedores
Clientes
Contribuem com matérias-primas,
materiais, tecnologias, serviços
especializados.
Contribuem com dinheiro pela
aquisição dos produtos/serviços
e seu consumo ou utilização.
Incentivos
(Retorno Esperado)
Motivados por salário, benefícios,
prêmios, elogios, oportunidades,
reconhecimento, segurança
no trabalho.
Motivados por rentabilidade,
lucratividade, dividendos,
liquidez, retorno do investimento.
Motivados por preço, condições
de pagamento, faturamento,
garantia de novos negócios.
Motivados pelo preço, qualidade,
condições de pagamento,
satisfação de necessidades.
Conflito entre Objetivos Organizacionais e
Objetivos Individuais
1. É possível a integração das necessidades individuais de
auto-expressão com os requisitos de produção
organização.
2. As organizações que apresentam alto grau de integração
entre objetivos individuais e organizacionais são mais
produtivas do que as demais.
3. Em vez de reprimir o desenvolvimento e o potencial do
indivíduo, as organizações podem contribuir para sua
melhoria e aplicação.
da
Novas proposições sobre liderança
Estilos de liderança
segundo Likert:
Quatro competências do líder
segundo Bennis:
•
Autoritário explorador.
•
Gerência da atenção.
•
Autoritário benevolente.
•
Gerência do significado.
•
Consultivo.
•
Gerência da confiança.
•
Participativo.
•
Gerência de si próprio.
Apreciação Crítica da Teoria Comportamental
1. Ênfase nas pessoas.
2. Abordagem mais descritiva e menos prescritiva.
3. Profunda reformulação na filosofia administrativa.
4. Dimensões bipolares da Teoria Comportamental.
5. A relatividade das Teorias de Motivação.
6. Influência das ciências do comportamento sobre a Administração.
7. A organização como um sistema de decisões.
8. Visão tendenciosa.
Teoria Comportamental é o Processo Decisorial. Todo
indivíduo é um tomador de decisão, baseando-se nas
informações que recebe do seu ambiente, processando-as
de acordo com suas convicções e assumindo atitudes,
opiniões e pontos de vista em todas as circunstâncias. A
organização neste sentido é vista como um sistema de
decisões.
Exercício:
A nova presidência da Photon
Eduardo Barreto está na Photon há mais de 10 anos. Fez uma
carreira brilhante, apesar de sua insatisfação com o modelo
hierarquizado, autoritário, rígido e Impositivo ali reinante. Agora,
sabe que nos próximos meses receberá a incumbência que sempre
sonhou:
presidir a tradicional e fechada companhia. Eduardo quer mudar a
empresa.
O que ele poderia fazer?
TEORIA SISTÊMICA
Abordagem Sistêmica
• A Teoria Geral de Sistemas (TGS) busca produzir
teorias e formulações para aplicação nas organizações,
através de conceitos de várias disciplinas
(interdisciplinar).
• É influenciada por três princípios:
– Expansionismo
• Todo fenômeno é parte de um fenômeno maior.
– Pensamento sintético
• O fenômeno é explicado em termos do papel que desempenha no
sistema maior. Junta os fatos, e não separa (Taylor)
– Teleologia. (a afirmação de que um ser superior, Deus, realiza seus propósitos no universo).
• O fenômeno é explicado pelo seu efeito, pelo o que produz. E não
pela sua causa (Taylor)
Teoria Matemática da
Administração
Além de facilitarem a compreensão, podemos
antecipar certos resultados em função de
diferentes estratégias de ação.
Neles as relações são representadas por
equações ou outras estruturas e os cálculos,
eventualmente muito complexos ou
repetitivos, podem ser efetuados por
processador de dados.
Teoria Matemática
•
A Matemática deu muitas contribuições à
Administração através de seus modelos.
1. Processo de tomada de decisão
1. Pesquisa operacional
1. Indicadores de desempenho
Tecnologia e Administração:
Cibernética
• Desde a Revolução Industrial, a
tecnologia vem influenciando as
Organizações e sua Administração.
– Força humana substituída pela força a vapor
– Máquina de escrever
– Telefone
– Transporte
– Computador
Tecnologia e Administração:
Cibernética
• A Cibernética é uma ciência nova. É parte
da
Informática
e
Tecnologia
da
Informação.
• Compreende os processos e sistemas de
transformação da
informação
para
resultados concretos.
• Para se estudar a cibernética, tem-se que
estudar os sistemas.
TEORIA CONTINGENCIAL
A Teoria da Contingência considera as
contribuições das teorias anteriores e
coordenar os princípios básicos da
administração, como: as tarefas, a
estrutura, as pessoas, a tecnologia e o
ambiente.
Contingência
• algo cuja ocorrência é incerta ou eventual
(incerta) sendo que sua confirmação só é
possível através da experiência e
evidência (e não pela razão).
11.2 Origens da Teoria da
Contingência
• A Teoria da Contingência surgiu
diversas
pesquisas
realizadas
organizações para verificar quais
modelos estruturais são mais eficazes
certos tipos de empresas.
de
em
os
em
• Os resultados verificaram a dependência
entre a estrutura organizacional e o
ambiente externo.
11.2 Origens da Teoria da Contingência
• Pesquisa de Burns e Stalker: Sobre organizações
mecanísticas e orgânicas
– Finalidade de verificar a relação entre as práticas
administrativas e o ambiente externo das indústrias.
– Resultado: organizações mecanísticas e
organizações orgânicas.
– A partir da descoberta das organizações mecaniticas
e orgânicas, verificou-se que a primeira operavam em
um ambiente estável, enquanto que a segunda, em
um ambiente instável.
Origens da Teoria da Contingência
• Pesquisa de Burns e Stalker:
Organizações mecanísticas:
Organizações orgânicas:
1. Estrutura burocrática baseada na divisão
do trabalho.
1. Estrutura organizacional flexível com
pouca divisão do trabalho.
2.
Cargos ocupados por especialistas.
2.
Cargos modificados e redefinidos.
3.
Decisões centralizadas na cúpula.
3.
Decisões descentralizadas e delegadas.
4.
Hierarquia rígida e comando único.
4.
Hierarquia flexível.
5.
Sistema rígido de controle.
5.
Tarefas executadas pelo conhecimento.
6.
Predomínio da interação vertical.
6.
Predomínio da interação lateral.
7.
Amplitude de controle mais estreita.
7.
Amplitude de controle mais ampla.
8.
Ênfase nas regras e procedimentos formais.
8.
Confiabilidade nas comunicações informais.
9.
Ênfase nos princípios universais da Teoria
Clássica.
9.
Ênfase nos princípios da Teoria das
Relações Humanas.
11.3 Ambiente
Ambiente Geral
Condições Tecnológicas
Ambiente de Tarefa
Condições Legais
Condições Culturais
Concorrentes
Fornecedores
Empresa
Clientes
Condições Ecológicas
Condições Políticas
Entidades Reguladoras
Condições Econômicas
Condições Demográficas
Níveis Organizacionais
• Conforme visto, para a Teoria Contingencial, não há
uma única maneira, que seja a ótima, para
estruturar e organizar uma empresa.
– Níveis organizacionais:
• Estratégico
• Funcional
• Operacional
– Estruturas organizacionais:
• Por produto
• Por U.N.
• Regional ....
Bibliografia:
ARAUJO, L. C. Teoria geral da administração: aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
CHIAVENATO, I. Princípios da administração: o essencial em teoria geral
da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. São Paulo: Campus,
2006.
FARIA, José Carlos. Administração: Teorias & Aplicações. São Paulo:
Pioneira, 2002.
KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2001.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de Administração. São
Paulo: Atlas, 2004.
SILVA, Reinaldo. Teoria da Administração. São Paulo: Pioneira, 2000.
RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva,
2004.
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