Controle da Qualidade Total Mudanças na visão de Qualidade 2 PASSADO PRESENTE Qualidade = responsabilidade do pessoal de fábrica. Lições aprendidadas com os erros. Tudo documentado. Aumento da qualidade = aumento dos custos. Aumento da qualidade diminui custos e aumenta fluxo de negócios. Qualidade focada no ambiente interno. Qualidade focada no cliente. Mudanças na visão de Qualidade PASSADO PRESENTE Qualidade = Supervisão rígida. Pessoas querem produzir com qualidade. Qualidade nasce no projeto. Qualidade ocorre desde o sintoma de necessidade até a satisfação do cliente. ATÉ O SÉCULO XVIII QUALIDADE CENTRADA NO ARTESÃO... ......ELE • ADQUIRIA MATÉRIA-PRIMA, • PROJETAVA E FABRICAVA O PRODUTO • CONTROLAVA A QUALIDADE • HOJE: FEIRA-LIVRE; ARTESANATO SÉC. XVIII À XIX: Supervisor de produção acumula a responsabilidade por: Produção e CQ O mais antigo automóvel comercial (Itália 1760) 1920: QUALIDADE CENTRADA NO INSPETOR: • Surge a produção em massa e a necessidade de peças intercambiáveis • Surge o Inspetor ou Departamento de CQ: Responsabilidade Única e Exclusiva. • Atuação Corretiva. Baltimore City inspector of capacity standards for milk; 1920-1930. ANOS 20: CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE Laboratórios Bell SHEWHART: Controle de Processo Início da tendência de controle preventivo DODGE e ROMING: Técnicas de Amostragem Enfoque Corretivo; Elimina-se a Inspeção 100%. Núcleo do Controle de Qualidade Atual SHEWHART 1891 - 1967 CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE 7 6 5 LSC % defeitos 4 3 Controle de Processo e Amostragem Estatística 2 1 0 lote 1 lote 2 lote 3 lote 4 lote 5 lote 6 lote 7 lote 8 lote 9 lote 10 Amostragem de Aceitação ANOS 40: GRANDE DIFUSÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE INCENTIVADO PELO ESFORÇO BÉLICO NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL EUA: Procedimentos Científicos de Inspeção; Programas de Treinamento ANOS 40: METODOLOGIA PDCA Action Ação Check Verificar A P C D Plan Planejar Do Fazer ANOS 50: GARANTIA DA QUALIDADE • • • • EXIGÊNCIA COM RELAÇÃO À QUALIDADE SURGE A ASQC ESPECIALISTAS AMERICANOS LEVARAM O CEP AO JAPÃO ENFOQUE PREVENTIVO JURAN LANÇA QUALITY CONTROL HANDBOOK ANOS 50: DEMING 1954: levaram CEP ao Japão JURAN Controle Estatístico de Processos (CEP) Iniciou um grande movimento da qualidade no Japão ISHIKAWA ANOS 80: GESTÃO DA QUALIDADE ENFOQUE OCIDENTAL • Sistemas ENFOQUE JAPONÊS • Gestão e motivação • Melhoramento Contínuo • Especialistas • Participação de Todos • Demonstração • Satisfação do Cliente • Tecnologia ANOS 80: RUMO ÀS NORMAS ISO 9000 INGLATERRA • País mais desenvolvido em relação à normalização da qualidade: BS-5750 As normas série ISO 9000 geradas • por necessidade de normas internacionais da qualidade • Com base na BS-5750 INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION FUNDADA EM 1947 EM GENEBRA – SUIÇA • 1979: CRIADO O COMITÊ TÉCNICO TC –176 QUALIDADE • MAIS DE 100 PAÍSES INTEGRAM A ISO • BRASIL: REPRESENTADO PELO COMITE BRASILEIRO (CB) -25 DA ABNT. Acesse: http://www.abntcb25.com.br/ SISTEMAS DE GESTÃO EXISTENTES NO MUNDO: TQM - TOTAL QUALITY MANAGEMENT ISO - 9000 - (EUROPA); CWQC-COMPANY WIDE QUALITY CONTROL-(TQM) SISTEMA DE GESTÃO DIBD – 1998 Origem: Sistema TOYOTA INTEGRAÇÃO 1- Processo Gestão Sistêmica PLANEJAMENTO 2- Processo de Política de Longo Prazo 3- Processo de Informação 4- Processo de Planejamento 5- Processo de Gerenciamento PRODUTO 6- Processo de atuação no mercado 7- Processo de definição do produto 8- Processo produtivo PESSOAS 9- Processo de envolvimento 10- Processo de Gerenciamento do Crescimento do Ser Humano 11- Processo de Liderança AVALIAÇÃO 12- Processo de Auditoria e “Shake Down” GESTÂO SISTÊMICA Capacidade de Integração com os demais elementos do Sistema Somente Técnicas que geram impactos nos resultados Linguagem do sistema Fornece consistência às ferramentas Daqui Alguns Instantes!!! 7 FERRAMENTAS PARA CONTROLE DA QUALIDADE • Ciclo P-D-C-A • Estrela Decisória • Brainstorming • GUT • Fluxograma • Diagramas de Causa e Efeito • Pareto CONCEITO DE QUALIDADE - W. EDWARDS DEMING Reconhecido mundialmente como o grande promotor do Controle da Qualidade no Japão. Sua abordagem é baseada no uso de técnicas estatísticas para reduzir custos e aumentar a produtividade e qualidade (Deming 90). -PHILIP B. CROSBY O pai da filosofia Zero Defeito, se baseia na teoria de que a qualidade é assegurada se todos se esforçarem em fazer seu trabalho corretamente da primeira vez. Para, Crosby 85 a qualidade é responsabilidade dos trabalhadores, o autor não considera, no entanto, outros aspectos que afetem a qualidade e que estão fora do controle dos operários, como os problemas com a matéria-prima fornecida, erros de projeto e outros. JOSEPH M. JURAN As principais contribuições de Juran foram na definição e organização dos custos da qualidade e no enfoque da qualidade como uma atividade administrativa. Juran atribui a responsabilidade pela qualidade final do produto ou serviço à função qualidade, definindo como: “um conjunto das atividades através das quais atingimos a adequação ao uso, não importando em que parte da organização estas atividades são executadas." Para garantir que a função qualidade seja executada de modo a atingir os melhores resultado. Juran propôs uma trilogia de atividades: -Planejamento da Qualidade; -Controle da Qualidade; -Aperfeiçoamento da Qualidade. A implantação desta abordagem é baseada na formação de equipes de projeto para a resolução de problemas, um a um, melhorando a qualidade continuamente TRILOGIA DA QUALIDADE PLANEJAMENTO DA QUALIDADE: •DETERMINAR QUEM SÃO OS CLIENTES •DETERMINAR NECESSIDADES DOS CLIENTES •DEFINIR CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS •DESENVOLVER PROCESSOS CONTROLE DA QUALIDADE: COMPARAR O DESEMPENHO REAL COM OS OBJETIVOS AGIR COM BASE NA DIFERENÇA APERFEIÇOAMENTO DA QUALIDADE: PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA Campos 92, define o TQC no modelo japonês como um sistema gerencial que, com o envolvimento de todas as pessoas em todos/ os setores da empresa, visa satisfazer suas necessidades, através da prática do controle da qualidade. Tendo como premissa básica que o objetivo principal de uma empresa é a sua sobrevivência, o TQC vai buscar isto através da satisfação das pessoas. Assim, o primeiro passo é identificar todas as pessoas afetadas pela sua existência, e como atender suas necessidades. Segundo o autor, de forma e em momentos diferentes a empresa interage com consumidores, acionistas, empregados e por último com a comunidade na qual está situada. Gestão pela Qualidade Total GQT Excelência Organizacional – – – – – – – Liderança Processos Recursos Humanos Recursos Tecnológicos Recursos de Informação Recursos Financeiros Recursos Externos Satisfação dos "Stakeholders" – – – – – – Clientes [ ISO 9000 ] Funcionários [ISO 18000] Acionistas Meio Ambiente [ISO 14000] Governo Comunidade necessário uma revolução nos processos administrativos da organização. A empresa deve estar preparada para absorver as mudanças sociais, tecnológicas e econômicas do ambiente na qual ela está inserida de maneira rápida e satisfatória. É A qualidade deixa de ser função de um departamento específico e passa a englobar uma série de passos envolvendo todos na empresa, necessitando de um sistema que crie condições favoráveis ao seu aperfeiçoamento constante. JUR[91] alerta para o fato de que os problemas de qualidade deixaram de ser encarados apenas como problemas tecnológicos e começam a figurar como parte do plano de negócios da empresa sendo encarados como problemas de gerenciamento. A HIERARQUIA DA EXCELÊNCIA SINERGIA ( 1 + 1 >> 2 ) AUTOMAÇÃO CLASSE MUNDIAL SIMPLIFICAÇÃO EXCELÊNCIA CONTROLE (BENCHMARK) COMPETÊNCIA CAOS COMPREENSÃO CONSCIÊNCIA INOCÊNCIA SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IMPLEMENTADO Produtividade • Aumentar a produtividade é produzir cada vez mais e/ou melhor com cada vez menos Produtividade OUTPUT INPUT VALOR PRODUZIDO VALOR CONSUMIDO FATURAMENTO CUSTOS QUALIDADE CUSTOS “Produtividade é aumentada pela melhoria da qualidade” Deming Competitividade e Sobrevivência COMPETITIVIDADE E SOBREVIVÊNCIA • Informação como Fator de Competitividade – Captar necessidades do cliente – Pesquisar e desenvolver novos produtos – Pesquisar e desenvolver novos processos – Comercializar – Dar assistência ao cliente Competitividade e Sobrevivência • “Ser competitivo é ter a maior produtividade entre todos os seus concorrentes” Sobrevivência Competitividade Produtividade Qualidade – Preferência do Cliente Projeto Perfeito Fabricação Perfeita Segurança Do Cliente Assistência Perfeita Entrega No Prazo Custo Baixo SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL O R I E N T A Ç Ã O I N F O R M A Ç Ã O P L A N E J A M E N T O O R G A N I Z A Ç Ã O C O M U N I C A Ç Ã O M O T I V A Ç Ã O L I D E R A N Ç A SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL O R I E N T A Ç Ã O - COMPROMISSO ASSUMIDO PELA CÚPULA DA EMPRESA E ACORDADO EM TODOS OS NÍVEIS, DE FAZER DA QUAIDADE TOTAL O FOCO DAS ATENÇÕES - VISÃO, MISSÃO E VALORES DA EMPRESA - DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO DA EMPRESA SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL I N F O R M A Ç Ã O CAPTAÇÃO DE DADOS E PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA ALIMENTAR O PROCESSO DECISÓRIO E GERENCIAL - NECESSIDADES DOS CLIENTES - DESEMPENHO DOS CONCORRENTES - DEMANDA ATIVA E POTENCIAL - AMBIENTE EXTERNO (GOVERNO, FISCAIS, COMUNICAÇÃO) - DESEMPENHO DOS PROCESSOS INTERNOS - BENCHMARKINGS SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL P L A N E J A M E N T O DESDOBRAMENTO DA DECISÃO E ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA EM TERMOS DE OBJETIVOS OPERACIONAIS, CONTENDO A DESCRIÇÃO DOS RECURSOS E PRAZOS PARA SEU ATINGIMENTO, ASSIM COMO ORÇAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE PERTINENTES SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL O R G A N I Z A Ç Ã O MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS (MATERIAIS, HUMANOS E FÍSICO-FINANCEIROS) PARA QUE O PLANEJAMENTO POSSA SER EXECUTADO COM MÁXIMA EFICÁCIA E EFICIÊNCIA SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL C O M U N I C A Ç Ã O PRODUÇÃO DE PERFEITA COMPREENSÃO E ACORDO, CONTÍNUA E SISTEMATICAMENTE - COMUNICAÇÃO INTERNA - COMUNICAÇÃO EXTERNA SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL M O T I V A Ç Ã O PROVIMENTO DE AÇÕES ADEQUADAS À MOVIMENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONSCIENTIZAÇÃO, ENVOLVIMENTO E COMPROMETIMENTO REQUERIDOS EM TODOS OS NÍVEIS SETE PILARES DA GESTÃO PARA A QUALIDADE TOTAL L I D E R A N Ç A ACIONAMENTO, MONITORAÇÃO E CONTROLE DE TODOS OS PROCESSOS DESENCADEADOS E PROMOÇÃO DA CAPACITAÇÃO CONTÍNUA DAS PESSOAS ENVOLVIDAS CONTROLE DA QUALIDADE CONTROLE DA QUALIDADE Sistema ou estrutura para produzir de forma econômica produto ou serviço compatíveis com as exigências do consumidor (Normas JIS) CONTROLE DA QUALIDADE Desenvolvimento, projeto, produção e assistência de um produto ou serviço que seja o mais econômico e o mais útil, proporcionando satisfação ao usuário (K. Ishikawa) CONDUZIR O CONTROLE DA QUALIDADE SIGNIFICA: DADA A QUALIDADE, BUSCAR O CONTROLE DO CUSTO, DO PREÇO, DO LUCRO, DO PRAZO DE ENTREGA E DA QUANTIDADE PRODUZIDA, VENDIDA E EM ESTOQUE Controle da Qualidade Total ORGANIZAÇÕES HUMANAS MEIOS OU CAUSAS FINS OU EFEITOS SATISFAÇÃO DAS PESSOAS QUALIDADE TOTAL Relacionamento Causa/Efeito “Sempre que algo ocorre (fim, efeito, resultado) existe sempre um conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado” “Processo é um conjunto de causas que provoca um ou mais efeitos” Controle da Qualidade Total DIMENSÕES DA QUALIDADE TOTAL PESSOAS ATINGIDAS QUALIDADE (de todos envolvidos) CLIENTE, VIZINHO CUSTO (final e intermediário) CLIENTE, ACIONISTA, EMPREGADO E VIZINHO ENTREGA (condições e indicadores) CLIENTE MORAL (satisfação) EMPREGADO SEGURANÇA (empregados e usuários) CLIENTE, EMPREGADO E VIZINHO M E D I Ç Õ E S Controle da Qualidade Total Princípios Básicos • • • • • • • • • • • Orientação Pelo Cliente (o que o cliente quer?) Qualidade em Primeiro Lugar (maior produtividade) Ação Orientada Por Prioridades Ação Orientada Por Fatos e Dados (evitar intuições) Gerenciamento ao longo dos processos (preventivo) Controle da Dispersão (isolar causas) Não aceitar ida de defeitos para o cliente Prevenção de problemas Ação de Bloqueio (evitar o mesmo erro) Respeito Pelo Empregado como Ser Humano Comprometimento da Alta Direção PROCESSO FONTE BIBLIOGRÁFICA DEFINIÇÃO DE PROCESSO NORMA NBR ISO 9000:2000 Conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas). IDEF – Integration Definition for Modeling of Process Conjunto de atividades, funções ou tarefas identificadas, que ocorrem em um período de tempo e que produzem algum resultado. Michael Hammer Grupo organizado de atividades relacionadas que, juntas, criam um resultado de valor para o cliente. Thomas Davenport Ordenação específica das atividades de trabalho, no tempo e no espaço, com um começo, um fim e inputs e outputs claramente identificados. Rohit Ramaswamy Seqüências de atividades que são necessárias para realizar as transações e prestar o serviço. Dainne Galloway Seqüência de passos, tarefas ou atividades que convertem entradas de fornecedores em uma saída e adiciona valor às entradas. Controle de Processo CONCEITO DE CONTROLE DE PROCESSO • Três ações: – Estabelecer a diretriz de controle • META + MÉTODOS. – Manter o nível de controle • Atuar no resultado (efeito) e/ou na causa. – Alterar a diretriz de controle, se necessário. 7 FERRAMENTAS PARA CONTROLE DA QUALIDADE • Ciclo P-D-C-A • Estrela Decisória • Brainstorming • GUT • Fluxograma • Diagramas de Causa e Efeito • Pareto CICLO P-D-C-A O Ciclo P-D-C-A foi desenvolvido por Shewhart e Deming e pode ser considerado como o método mais geral para se trabalhar com qualidade. O Ciclo P-D-C-A. É o caminho mais seguro, racional e barato para executar os processos. O PDCA é utilizado no ambiente organizacional, predominantemente, para manter e melhorar resultados por meio da identificação, observação e análise de problemas, bem como para o alcance das metas. Auxilia os gestores e todos os empregados na tomada de decisão adequada. O CICLO PDCA NAS MELHORIAS META: faixa de valores MANUTENÇÃO Manutenção do nível de controle estabelecido pela diretriz de controle A C PLANO D MÉTODO: procedimento padrão META: valor definido MELHORIA Estabelecimento de uma nova diretriz de controle da qual decorre um novo nível de controle A C PLANO D MÉTODO: procedimento próprio IMPLEMENTANDO PLANOS DE MELHORIA QUALIDADE: Um objetivo organizacional MELHOR A PADRÃO C D A PLANO C D A PADRÃO C D MÉTODO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS TEMPO A escalada por mais qualidade e menores custos não tem fim. É muito bom para todos: há que se acostumar a isto. CICLO PDCA PARA MELHORIAS IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA CONCLUSÃO OBSERVAÇÃO 1 8 2 PADRONIZAÇÃO ANÁLISE DO PROCESSO 3 7 A P C D 4 5 6 VERIFICAÇÃO PLANO DE AÇÃO AÇÃO Definidas as metas e as ações para atingir as metas (nova diretriz de controle) ESTRELA DECISÓRIA A Estrela Decisória ficou conhecida com os Círculos de Controle da Qualidade – CCQ (Japão). Essa ferramenta permitia aos “circulistas” uma competente estruturação de ações para solução de problemas. É uma escada do oito degraus que permite a subida até o último degrau (solução do problema) com a melhor combinação de eficiência e eficácia. Passo 1: • Especificar o problema • Definir os objetivos a serem alcançados Passo 2: Passo 8: • Implementar as soluções escolhidas • Selecionar os fatores de análise 1 1 • Coletar os dados 2 2 8 8 Passo 7: • Decidir (escolher as soluções a serem implementadas) 7 7 ESTRELA DECISÓRIA 3 3 Passo 3: • Analisar e organizar os dados coletados 4 4 6 6 5 5 Passo 6: • Avaliar as possíveis soluções Passo 4: • Determinar as causas do problema Passo 5: • Elaborar as possíveis soluções BRAINSTORMING Brainstorming (“tempestade cerebral”) é uma técnica de criatividade em grupo, na qual ele busca a geração de idéias que, isoladamente ou associadas, estimulem novas idéias e subsídios direcionados à solução parcial ou total de um problema. Pode e deve ser documentado, por meio de Diagramas de Causa e Efeito e Pareto. GUT Quando não temos dados quantificáveis para priorizar ações utilizamos o Método GUT. G – Gravidade – custo - quanto se perderia pelo fato de não se tomar uma ação para solucionar um problema. U – Urgência – prazo em que é necessário agir para evitar o dano. T – Tendência – propensão que o problema poderá assumir se a ação não for tomada. Deve-se atribuir pesos de 1 a 5 para as variáveis G/U/T, aplicadas a cada uma das ações listadas. É um trabalho em grupo. Priorizar a manutenção de um automóvel: FATOR G U T GxUxT PRIORIZAÇÃO Pneu careca 5 5 4 100 1o Pára-lama amassado 2 2 2 8 6o Luz de freio não acende 3 5 2 30 4o Vazamento no freio 3 3 5 45 2o Luz interna queimada 3 3 1 9 5o Motor engasgado 3 3 4 36 3o FLUXOGRAMA É uma das formas mais simples e poderosas de conhecer os processos. Permite: - visão do conjunto e detalhes do processo; - identificação do fluxo do processo; - identificação dos pontos de controles potenciais; - identificação das inconsistências e pontos frágeis. É feito com símbolos padronizados e textos, devidamente arrumados para mostrar a seqüência lógica dos passos de realização dos processos ou das atividades. Solicita caixa d a Recall Coordenação DGA Recebe caixa e higieniza documentos Coloca caixa e m local próprio Retira caixa do local Abre caixa e re tira maço 1 Analisa assunto do maço X TT D Maço será eliminado? Técnico s de A rquivo (Organização) Sim É amostra? Não Preenche Plan ilha de Eliminação Não Sim Coloca carimbo "Avaliado" Separa 10% por ano/ ação Preenche Plan ilha de Cadastramento Coloca carimbo "Amostragem" Coloca maço na caixa de eliminação Coloca maço na caixa Recall Coloca caixa n o local próprio Entrega Planilh a Cadast. p/ Digi tação LIMPA A MESA/IDEN TIFICA CAIXA PENDENTE Confere maço eliminado com Planilha Técnico de A rquivo (Eliminação) Está correto? Não Sim Coloca maço na caixa e lacra Preenche Cont role da Caixas Eliminadas Entrega Planilh a para Digitação Digitadores Acerta Planilha e devolve maço Digita Planilha s Cadast./ Elimin ação Carimba Planil ha/ entrega p/ Coorden. FI M Entrega Contro le da Caixas p/ Coorden. 1 DIAGRAMAS DE CAUSA E EFEITO Esse arranjo foi criado por Kaoru Ishikawa. São conhecidos, também, pelos nomes de Diagramas de Espinhas de Peixe ou Diagramas de Ishikawa. 1943 REGIÃO DAS CAUSAS REGIÃO DOS EFEITOS Causas originais, os motivadores, os insumos, as demais restrições e os controles que estamos observando Resultado/ produto resultante da transformação obtida pela combinação do conjunto de causas originais DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO CONVENCIONAL CAUSAS Defeito no subsistema mecânico EFEITO Falha no subsistema humano MOTOR NÃO PEGA Filtro entupido Falta de combustível Tubulação amassada Bomba defeituosa Bico injetor defeituoso Defeito no subsistema de alimentação Defeito no subsistema elétrico DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 4M CAUSAS MÃO-DE OBRA MÁQUINA Manuseio incorreto Equipamentos contaminados EFEITO ÁGUA ENGARRAFADA CONTAMINADA Garrafa Tampa Água Material contaminado Processo contaminador MATERIAL MÉTODO 4M porque o problema ou os problemas devem estar localizados somente nas: •Máquina; •Método; •Material; e •Mão-de-Obra. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 6M Exemplo Melhoria da Qualidade PRINCÍPIO DE PARETO Pareto (economista e sociólogo italiano – 1848-1923) estabeleceu o “princípio”ou Regra 80-20. Regra 80-20: - 80% das causas triviais respondem por cerca de apenas 20% dos resultados mais significativas. - 20% das causas essenciais respondem por 80% dos resultados mais importantes. - Menos Significa Mais!!! Como Assim? PRINCÍPIO DE PARETO - Menos Significa Mais!!! Como Assim? -Aplicando Método de Pareto na Vida Pessoal!! MISSÃO (Para Que) VISÃO (Onde) SERVIÇOS O QUÊ COMO DOCUMENT. Árvore de Processos Fluxograma Norma QUEM Estrutura Organizacional Autuar Início Receber petições iniciais Resolver Conflitos Jurisdiconais Resolver Resolver Resolver Conflitos no 1º Conflitos no 2º Conflitos no Grau Grau Orgão Especial Gerir Orçamento, Contabilidade e Finanças Resolver Dissídios Coletivos Gerenciar Execução Orçamentária Resolver Dissídios Individuais Contabilizar Gerir Custos As petições iniciais são recebidas pela DIRC (Divisão de Reclamações) Furar todas as folhas e colocar bailarina / o ne lP l a n u b i rT l a i ce p s E oã g r Ó e ciV I CS o n ret nI el ort n o C ai r odi v uO Numerar todas as folhas S CASE o d a ic n ê d ise r P J R /T RT U JA a ci dí r u J. s se s sA C CA . cin um o C . s sA l ain omi r e C IEA US Contratar Obras, Realizar Materiais e Manutenção Serviços Indicador Desempenho J GC Empenhar, Liquidar e Pagar Gerir Pessoas Gerir Infr a-estrutura MEDIÇÃO FSI D Gerenciar Materiais e Patrimônio Gerenciar Transporte Capacitar Selecionar Movimentar Avaliar Nomear e Lotar LA REGS Carimbar páginas em branco A C RES Realizar Correição AC GD Realizar Inspeções Realizar Correições Ordinárias Realizar Correições Extraordinárias Realizar Correições Parciais Baixar Atos e Provimentos Separar cópia da petição incial e anexar na contracapa do processo Analisar petição inicial e encaminhar JC GD LP C Marcar audiência Extinguir processo Preparar despacho GES D H RS FOS OMS s a rb O e l air et aM PMS e l air et aM oin ômi rtaP ITS DES o ã çi u bi rt si D CGS ot ne mi c e hn o C oãt s eG TAP D NES D TSI D s od a dn am .t si D U DI D .t ne mu c o D DA C D . co rP . d a C TA M D TS O D XEI D oã ç u c e xE Q RA D o vi u qrA PES D . v reS si a u s se c orP I MS D C RI D o ã çit eP . mal c e R lai cinI GIVES e deS PAI D NI F D NA M D GIVES ió r eti N GE L D PO C D P OI D GIVES oi da r va L API D R OP D B OI D CI L D Início BAI D U JS ai r ái ci du J TSA D LE TI D AUDITORIAS E ANÁLISE DE DADOS ANÁLISE CRÍTICA MELHORIAS A FAMÍLIA NBR ISO 9000:2000 ISO 9000 ISO 9001 SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE REQUISITOS ISO 9004 SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE DIRETRIZES PARA MELHORIA DE DESEMPENHO ISO 19011 DIRETRIZES SOBRE AUDITORIA DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E AMBIENTAL Gerenciamento do Crescimento do Ser Humano Juran 91, declara que "uma dimensão chave do processo de administração é dada pelo estabelecimento e manutenção de um ambiente de trabalho que encoraje e tome possível aos trabalhadores se comportarem de maneira a contribuir para um eficiente desempenho individual e também da organização." Para promover um ambiente organizacional adequado à filosofia TQC, as empresas vêm seguindo uma abordagem humanística, através de políticas de recursos humanos, buscando satisfazer as necessidades do ser humano. Esta abordagem recebe influências importantes dos trabalhos de diversos especialistas como Maslow, Herzberg e McGregor. O enfoque abordado pela maioria das organizações tem sido a satisfação das necessidades prioritárias de cada ser humano, de forma a motivá-lo a um comportamento positivo. O modelo mais comum para este trabalho tem sido o de Maslow que classificou as necessidades que impulsionam o comportamento dos seres humanos em uma escala como na tabela abaixo: Segundo Hertzberg Segundo Mc Gregor • Mc Gregor compara dois estilos antagónicos de administração: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, excessivamente mecanicista e pragmática (teoria X) e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (teoria Y). Pressuposições da teoria x Pressuposições da teoria y As pessoas são preguiçosas e indolentes As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer As pessoas evitam o trabalho O trabalho é uma actividade tão natural como brincar ou descansar As pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se sentirem mais seguras As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios As pessoas precisam ser controladas e dirigidas As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas As pessoas são ingénuas e sem iniciativa As pessoas são criativas e competentes Conceito de Crescimento do Ser Humano • O conceito de crescimento do ser humano está baseado na intenção de que as pessoas devem fazer sempre serviços de valor agregado cada vez mais alto. – Trabalho no qual se escreve, fala, ordena, mostra, instrui etc., ao invés de mover, copiar, seguir, obedecer, etc. • Crescimento do ser humano significa utilizar cada vez mais a mente do indivíduo e não somente a força braçal. Educação e Treinamento Objetivos • Desenvolver o raciocínio das pessoas – Análise e solução dos problemas • Desenvolver a sensibilidade e a tenacidade para mudanças – Visão crítica do mundo leva à melhoria contínua • Desenvolver a consciência que a empresa é sua – Projeto de vida Pilares da Educação e Treinamento • Treinamento no Trabalho • Treinamento em grupo • Auto-desenvolvimento Gerenciamento pelas Diretrizes - GPD O sistema Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD) é conduzido pela alta administração e tem por objetivo direcionar os esforços na gerência da qualidade para a concretização da visão de futuro da empresa. Gerenciamento Funcional (controle da Rotina do Trabalho do Diaa-Dia) Gerenciamento pelas Diretrizes -GPD Gerenciamento Interfuncional (controle do comprometimento da alta direção) GPD – Estrutura Liderança da Empresa • olhar p/ fora e p/ futuro • tempo dedicado à busca da sobrevivência Ênfase Gerencia da Rotina do Trabalho Ênfase Gerencia InterFuncional Conselho Presidente Diretor Diretrizes Unidade Gerencial Básica • “microempresa” com autonomia, controle da qualidade • chefe de seção treinado para gerenciar, funciona como o “presidente” da unidade gerencial Chefe Dept Chefe Seção Chefe Seção STAFF Superv Superv Superv STAFF Superv Superv Superv Gerenciamento Interfuncional Atividades • Estabelecimento de diretrizes da alta administração • Desdobramento das diretrizes para cada nível gerencial • Controle das diretrizes desdobradas por cada gerente Gerenciamento Interfuncional Desdobramento das Diretrizes META Diminuir custos desenvolvimento META MÉTODO 1. Tentar reusar o que foi feito ... Gerente de Desenvolvimento Prestigiar reuso no projeto META MÉTODO 1. Definir padrões para reuso de componentes ... Gerente Projeto Projetar utilizando padrões para reuso MÉTODO 1. Design patterns 2. Frameworks ... Projetista Gerenciamento Funcional da Rotina do Trabalho • Tornar a Unidade Gerencial Básica numa “microempresa” de forma que todos possam gerenciar a rotina do seu próprio processo. Chefe Seção STAFF Superv Superv Superv Círculos de Controle Gerenciamento Funcional da Rotina do Trabalho – Atividades • Estabelecer Sistema de Padronização • Educar e treinar na prática e métodos do “controle” da qualidade para manter e melhorar os padrões Implantação do TQC Fundamentos da Implantação Pontos Básicos • • • • Comprometimento da Alta-administração Implantação top-down Esforço de Educação e Treinamento Acompanhamento de instituição qualificada Condições Básicas • Liderança Persistente das chefias • Educação e Treinamento Procedimentos Iniciais de Implantação • Definição da situação atual • Definição das metas de Sobrevivência • Definição de Estratégias para atingir as metas • Definição do Coordenador do TQC • Definição do Comitê de Implantação do TQC Organização para Implantação Presidente Comitê de Implantação do TQC Escritório TQC Escritório CCQ Diretor A Diretor B Subcomitês Padronização Tecnologia Etc. Sistema de Gerenciamento da Implantação do TQC Tomar Ações Corretivas A Verificar Definir metas P C D Definir os métodos Educar e Treinar Executar e coletar dados EXERCÍCIOS 1)Por que, nas últimas décadas, gestão da qualidade se tornou tão importante? Considere a evolução do conceito da qualidade. Qual a importância da gestão da qualidade em sua empresa? 2)Quais as principais contribuições de Juran e Deming? Em que aspectos as contribuições desses autores se diferenciam e se completam? 3)Como a gestão da qualidade pode contribuir para a melhoria de resultados financeiros de sua empresa? 4)Quais são os custos da qualidade? Qual a crítica que se faz ao modelo econômico de custo da qualidade? Referências • TQC: Controle Total da Qualidade (no Estilo Japonês), Vicente Falconi Campos, 2003 • Fundação Nacional da Qualidade – http://www.fnq.org.br • Uniona Japanese of Scientists and Engineers – http://www.juse.or.jp/e/ • Associação Brasileira de Controle da Qualidade – http://www.abcq.org.br • Instituto de Desenvolvimento Gerencial – http://www.indg.com.br/ • • MIRANDA, Roberto Lira. Qualidade Total: rompendo as barreiras entre a teoria e a prática. São Paulo: Makron Books, 1994 • • ISHIKAWA, Kaoru. TQC: estratégia e administração da qualidade. São Paulo: IMC, 1986 • • JURAN, J.M. Controle da Qualidade: conceitos, políticas e filosofia da qualidade. São Paulo: Makron Books, 1991. Vol. 1 • • CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total. Rio de Janeiro: Bloch, 1992