FERRAMENTAS DA QUALIDADE “Nada existe de permanente a não ser a mudança.” Eráclito SOCIEDADE EM CONSTANTE MUDANÇA A instabilidade é dada por dois motivos: A GLOBALIZAÇÃO O CURTO CICLO DE VIDA DE TUDO MUDANÇA EM ORGANIZAÇÕES Mudanças de âmbito social cultural político econômico MUDANÇA EM ORGANIZAÇÕES Mudanças de âmbito gerencial Q MUDANÇA EM ORGANIZAÇÕES Mudanças de âmbito tecnológico O MARCO DIVISOR Um ponto de mutação 70 O CICLO DE VIDA DAS MUDANÇAS m5 m1 m2 m3 70 m4 m7 m6 O CONTEXTO DA MUDANÇA As organizações são sobrecarregadas com mudanças As mudanças trazem em si conhecimento inovação tecnológica novas formas gerenciais contexto do mercado e da sociedade Este conhecimento não pode ser ignorado nas organizações PERGUNTA-SE... Como podem as organizações sobreviver com saúde e desenvolver-se em tal ambiente de mudança? ... Uma possível resposta (não a única): algumas capacidades essenciais precisam ser desenvolvidas CAPACIDADE ESSENCIAL Conhecimento disponível no ambiente Rastreamento e absorção de conhecimento do ambiente Fontes de conhecimento: mercado, organizações de ensino e pesquisa, fornecedores, concorrentes, governo, comunidade, mídia, ... CAPACIDADE ESSENCIAL Competitividade no ambiente Criação de conhecimento Não basta ter uma ótima postura reativa É preciso ter capacidade criativa Auto-renovação criativa CAPACIDADE ESSENCIAL Nem todo conhecimento é relevante A maioria do conhecimento precisa ser processado Sobrecarga de conhecimento gera instabilidade Capacidade de análise crítica do to conhecimen CAPACIDADE ESSENCIAL As capacidades anteriores visam nada além de... Capacidade de ação efetiva na realidade CAPACIDADES E HABILIDADES 1) Rastreamento e absorção de conhecimento do ambiente 2) Criação de conhecimento 3) Análise e crítica do conhecimento 4) Ação efetiva na realidade ...são nada mais que capacidades ligadas à... APRENDIZAGEM MUDANÇA E APRENDIZAGEM Ou seja, para enfrentar a mudança é necessário incrementar a APRENDIZAGEM em organizações. SERÁ QUE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE SÃO IMPORTANTES? O QUE É QUALIDADE? Qualidade Atendimento das necessidades Obrigação Não quebrar Fácil de usar Preço adequado Atendimento no prazo Confiança Um bom produto Qualidade de vida Bonito, gostoso, perfeito... Adequação ao uso Conformidade Satisfação das pessoas Modismo Durabilidade Definições de Qualidade “Qualidade é um julgamento feito pelos clientes ou usuários de um produto ou serviço; é o grau em que clientes ou usuários sentem que o produto ou serviço excede suas necessidades ou expectativas.” (Gitlow, Planejando a qualidade, a Produtividade a Competitividade ) Clientes da Qualidade CLIENTES INTERNOS FORNECEDORES SOCIEDADE CLIENTES ACIONISTAS Clientes da Qualidade JTEKT MPs Energia Informações Cliente Externo Fornecedor Cliente Dimensões da Qualidade SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA SATISFAÇÃO TOTAL DO CLIENTE QUALIDADE TOTAL MORAL O QUE É PRODUTIVIDADE? O que é Produtividade? CONCEITO RESTRITO DE PRODUTIVIDADE Atenção concentrada no resultado O que é Produtividade? CONCEITOS ERRADOS SOBRE PRODUTIVIDADE Produtividade equivale a produção Produtividade é somente a busca da eficiência O que é Produtividade? Fazer as Coisas Certas Fazer Certo as Coisas ++ Produtividade Produtividade é uma atitude da mente que busca atingir melhorias contínuas nos sistemas e nas práticas que traduzem as atitudes em ações. Isto pode ser feito através de: •nós mesmos - novos conhecimentos, competências, disciplina e esforços (individuais e de equipe). •nossos trabalhos - melhor gerenciamento nos métodos, redução de custos, de prazos, melhores sistemas e tecnologia. O que é Gerenciar? CONTROLE ROTINA • Manter obediência aos padrões • Atuar metodicamente na causa fundamental dos problemas para garantir que não haverá reincidência PREVISIBILIDADE MELHORIAS • As melhorias são sempre feitas a partir da situação vigente e por etapas (como numa escada) COMPETITIVIDADE GERENCIAMENTO DA ROTINA Análise de Processo SOLUÇÃO DE PROBLEMAS E MELHORIAS Situação Anormal (Padrão Estabelecido) Bloqueio Não OK? Sim Alteração do Padrão SISTEMA DE VERIFICAÇÃO Item de Controle Situação Anormal (Padrão não Obedecido) SISTEMA DE PLANEJAMENTO E PADRONIZAÇÃO A P/S C D Situação Normal EXECUÇÃO CONFORME SISTEMA DE PLANEJAMENTO E PADRONIZAÇÃO Tempo TREINAMENTO NO TRABALHO (Manual de Treinamento) GERENCIAMENTO DA ROTINA A P C D A S C D A P C D PADRÃO PADRÃO EXCELÊNCIA FERRAMENTAS DA QUALIDADE As ferramentas da qualidade são métodos analíticos largamente utilizados para a melhoria de processos e solução de problemas em qualidade. O uso dessas ferramentas possibilita objetividade e clareza no trabalho e, fundamentalmente, a “administração através de fatos”, ao invés de opiniões. FERRAMENTAS DA QUALIDADE As ferramentas da qualidade, portanto, são utilizadas para observar, gerenciar e medir fatos e dados na busca da melhoria e na solução de problemas em processos. BRAINSTORMING A tradução mais comum é “tempestade de idéias”, que é uma técnica utilizada por grupos de trabalhos ou times da qualidade para encorajar a geração, esclarecimento e avaliação de uma lista de idéias, problemas ou tópicos, de forma criativa e rápida, a respeito de um determinado assunto. A ênfase é na quantidade de idéias e não na qualidade. BRAINSTORMING 1) Estruturado: nesta forma, todas as pessoas do grupo devem dar uma idéia a cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso obriga até mesmo os tímidos a participarem, mas pode até criar alguma pressão sobre as pessoas. BRAINSTORMING 2) Não-estruturado: nesta forma, os membros do grupo simplesmente dão as idéias conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há risco de dominação pelos participantes mais extrovertidos. BRAINSTORMING Quando utilizar? Para identificar problemas. Para estratificar um problema (identificar as causas de um problema). Para definir e desenvolver um projeto de melhoria. Para elaborar um plano de ação. BRAINSTORMING Como se faz ? Formar um grupo de no máximo 12 participantes. Orientar sobre a origem e o motivo do encontro. Nunca criticar idéias. Escrever num flip-chart ou quadro todas as idéias. A exposição das idéias a todos, ao mesmo tempo, evita desentendimentos e serve de estímulo para novas idéias. BRAINSTORMING • Todos devem concordar com a questão ou então esta deve ser repensada. Reescrever a nova redação. • Escrever as palavras do participante. Não interpretar. • A geração de idéias deverá ter duração de 5 a 20 minutos, no máximo, por assunto. BRAINSTORMING Fases: 1) Fase de geração: onde o líder esclarece o assunto a ser abordado, escreve-o num flipchart ou quadro, lista as idéias apresentadas, até não surgir mais nenhuma. 2) Fase de classificação: onde o grupo faz uma revisão da lista, para se certificar que todos entendem cada item da mesma forma e para condensar/eliminar duplicações. BRAINSTORMING 3) Fase de avaliação: na qual o grupo discute a lista e procura eliminar itens sem importância ou fora de escopo. ITENS SEM IMPORTÂNCIA BRAINSTORMING 4) Fase de agrupamento de idéias: na qual o grupo discute a lista e procura juntar as idéias similares ou afins. Se necessário, o grupo pode escrever uma nova frase que represente a idéia geral das frases contidas em cada um dos grupos. O QUE É UM PROCESSO Conjunto de recursos e atividades inter-relacionados que transformam insumos em produtos, com repetibilidade e feed-back. INSUMO TRANSFORMAÇÃO FEED-BACK PRODUTO REPETITIVO Físicas, de localização e transacionais DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) OBJETIVO: Clarificar a relação entre o “efeito” (problema) e todas as possibilidades de “causa” (primárias e secundárias) , que podem contribuir para esse efeito. As causas são divididas em “famílias”, podendo compreender a mente-de-obra, métodos, materiais, máquinas (4Ms) e, às vezes, também medidas e meio ambiente (6Ms). DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Quando utilizar? 1)Para mapear um processo; 2)Para definir itens de controle e itens de verificação; 3)Para analisar as causas de um problema; DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) MATERIAIS MÁQUINA MEDIDA ITEM DE CONTROLE EFEITO MENTE-DE-OBRA MÉTODO ITEM DE VERIFICAÇÃO MEIO AMBIENTE DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) COMO UTILIZAR PARA MAPEAR UM PROCESSO? DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Como utilizar para mapear um processo? 1) Construir o esqueleto do diagrama de causa e efeito, com os seguintes campos: processo/problema (cabeça do peixe), e os 4 M ou 6 M se preferir. 2) Definir o processo a ser pesquisado e preencher no campo reservado ao processo/problema (cabeça do peixe) com o resultado esperado pelo mesmo; 3) Levantar todas as possíveis causas/elementos do processo relacionando em cada um dos 4 M ou 6M se preferir (alocar nas respectivas espinhas do peixe) DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) O que descrever em cada M? • Matéria-prima – listar todas os materiais e informações que se transformam durante o processo. • Máquina – Listar todos os equipamentos e ferramentas necessários, estes elementos não se transformam durante o processo. • Mente-de-obra – Descrever os cargos e pré-requisitos das pessoas que participam do processo. • Método – Listar todos os procedimentos e planejamentos necessários para o atingimento do resultado esperado. DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) O que descrever em cada M? • Medidas – listar a quantidade de todos os materiais, máquinas e mente-de-obra necessários para a consecução do resultado. Geralmente este item é descrito no Método como especificações. • Meio ambiente – Listar as condições do ambiente ideal. Por exemplo: Arejado, iluminado, limpo, climatizado, etc. DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) COMO UTILIZAR PARA DEFINIR ITENS DE CONTROLE E DE VERIFICAÇÃO? DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Como utilizar para definir itens de controle e de verificação? 1) Pegar o diagrama utilizado para o mapear processo em questão. 2) Definir como será medido o resultado esperado pelo processo (cabeça do peixe) quanto a qualidade, custo, entrega, moral e segurança. Estes serão os itens de controle; 3) Determinar as principais causas do processo relacionadas em cada M que afetam diretamente os itens de controle definidos na etapa anterior. Estes serão os itens de verificação; Dimensões da Qualidade SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA SATISFAÇÃO TOTAL DO CLIENTE QUALIDADE TOTAL MORAL Desdobramento de Metas Item de verificação do diretor Q P R REDUZIR 6% DE DEFEITOS NO PRODUTO "A" Item de controle do gerente "A" S Itens de verificação do gerente "A" T Item de controle do chefe do departamento S 6 Desdobramento de Metas Departamento T Meta do gerente "A" 6% de redução dos defeitos 5 s 4 3 R 2 Q 1 P (meta: -1,5%) Meta do chefe do departamento "P" 15% de redução dos defeitos 0 1,5 J F M A M J J A S O N D 100% (Este gráfico será acompanhado na reunião do gerente e chefes de departamento) 1,0 0,5 0 J F M A M J J A S O N D Definição dos Itens de Controle TRANSFORMAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE EM ITENS DE CONTROLE CARACT. DE QUALIDADE ITEM DE CONTROLE FÓRMULA 1- Alta produção Índice de Produção (E) N. semanal de RC atendidas N. semanal de RC recebidas 2- Custo operacional baixo Custo operacional/ RC atendica (C) Custo operacional semanal N. semanal de RC atendidas 3- Acerto de especificações Índice de erro nas especificações (Q) N. sem. de RC atend. c/ espec. erradas N. semanal de RC atendidas 4- Acerto de prazo de entrega Índice de erro dos prazos (E) N. sem. de RC atend. c/ prazos errados N. semanal de RC atendidas 5- Acerto de local de entrega Índice de erro dos locais (E) N. sem. de RC entregues locais errados N. semanal de RC atendidas 6- Acerto de quant. entregue Índice de erros das qualidades (E) N. sem. de RC atend. C/ quant. erradas N. semanal de RC atendidas DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) O que descrever em cada M? • Medidas – listar a quantidade de todos os materiais, máquinas e mente-de-obra necessários para a consecução do resultado. Geralmente este item é descrito no Método como especificações. • Meio ambiente – Listar as condições do ambiente ideal. Por exemplo: Arejado, iluminado, limpo, climatizado, etc. DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Como utilizar para resolver problemas? 1) Construir o esqueleto do diagrama de causa e efeito, com os seguintes campos: problema/processo (cabeça do peixe), e os 4 M ou 6 M se preferir. 2) Definir o problema a ser pesquisado e preencher no campo reservado ao problema/processo (cabeça do peixe) 3) Levantar todas as possíveis causas do problema/processo relacionando em cada um dos 4 M ou 6M se preferir (alocar nas respectivas espinhas do peixe) DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Como utilizar para resolver probelmas? 4) Pergunte a cada causa Por que isso acontece?. A cada idéia dada, escreva como uma sub-causa, ramificando da primeira causa. 5) Pergunte a cada sub-causa Por que isso acontece?. A cada idéia dada, escreva como uma sub-causa novamente, ramificando da primeira sub-causa. 6) Repita os passos 4 e 5 ao menos até o quinto nível, ou quando não for possível mais respostas. DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Análise das Causas Principais • Mente-de-obra: atitude, capacidade, treinamento, experiência, comunicação, visão, força, fadiga, influências externas... • Material: especificação, qualidade, quantidade, identificação, disponibilidade, fornecedor, manejo, tamanho, peso, inventário, dimensão, validade, limpeza, sortimento... DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Análise das Causas Principais • Máquina: capabilidade, ferramentas, falha, manutenção, planejamento, automação, lubrificação, manejo, teste... • Métodos/Medição: processos, cálculo, regras, funções para execução, preparação, contaminação, espera, seqüência, tempo desperdiçado, relação homem-máquina, transporte, documentação... DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Manutenção Deficiente Variação na Máquina Por rotação Por deslizamento Deterioração DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Armazenamento Temperatura Prazo de Validade Umidade Variação na Matéria Prima Controle de Qualidade ruim Embalagem Carregamento Fonte Fornecedor Transporte DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Instrumento Calibração Manutenção Variação na Medida Treinamento Método Condições Legais DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Condição Mental Condição Emocional Variação na Mente-de-obra Doença Desconforto Condição Física DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Procedimento Padrão de Operação Não tem Informação Inconsistente Confuso Variação no Método Desatualizado Errada Inexistente Instrução Especificação ou Desenho DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) Relações Humanas Com Chefe Com Subordinados Com amigos Condições Econômicas Temperatura Umidade Iluminação limpeza Condições de Trabalho Clima Variação no Meio-Ambiente Chuvoso Verão Inverno DIAGRAMA CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe) PROBLEMA: Alto consumo de combustível do veículo Máquina Método Pressão não registrada Uso incorreto das marchas Mistura rica Baixa pressão dos pneus Falha de audição Dirigir muito rápido Rádio em alto volume Sempre atrasado Impaciência Não escuto o motor Projeto ruim Falta especificação Ajuste do carburador Combustível de baixa octanagem Manutenção insuficiente Pouco treinamento Difícil acesso ao bico Alto consumo de combustível Falta óleo $ Falta manual Lubrificação imprópria. $ Desatenção Falta conhecimento Não sei octanagem correta Óleo errado Direção imprópria Mão-de-Obra Não sei óleo correto Material Não tenho manual prop. FLUXOGRAMA O fluxograma é uma representação gráfica de todos os passos que integram um determinado processo, sob forma seqüencial e de modo analítico. Responsável FLUXOGRAMA O fluxograma é a forma mais completa de visualizar processos, revelando fatos despercebidos em outras formas de apresentação. No fluxograma, os passos da rotina são ordenados de acordo com a seqüência lógica de sua execução. FLUXOGRAMA OPERAÇÕES - o quadrado representa os diversos passos que possam existir numa rotina FLUXO DO PROCESSO – a seta é utilizada para indicar o sentido e seqüência das fases do processo DECISÃO – o losango é utilizado para determinar o caminho a seguir no fluxo dentre as opções oferecidas TERMINAL - representa o início ou o fim do processo FLUXOGRAMA DOCUMENTO - representa a entrada ou saída de documentos em determinada operação e o número de vias do mesmo Responsável RESPONSABILIDADE - representa o responsável ou os responsáveis pela operação CONECTOR DE FLUXO – é utilizada para indicar conexões entre operações na mesma página CONECTOR FORA DE PÁGINA – é utilizado para conectar páginas do fluxograma FLUXOGRAMA Quando utilizar? Para identificação de um processo global; Para identificação de processos específicos. FLUXOGRAMA Como se faz? Definir a simbologia a ser utilizada. Selecionar um processo. Listar todas as etapas do processo selecionado; Identificar as operações executadas e os responsáveis por sua execução; Elaborar o fluxograma utilizando a simbologia. FLUXOGRAMA Cuidados a serem tomados : Deve-se construir um fluxograma que reflita a realidade do processo. Deve-se definir claramente os limites do processo a ser descrito. Não alterar o nível de detalhamento ao longo das etapas do processo. Utilizar simbologia adequada. FLUXOGRAMA Exemplo: Fluxograma de cima para baixo - corte de cabelo Início Precisa cortar o cabelo? NÃO SIM O carro NÃO está disponível? Caminhe até o barbeiro SIM Dirija até o barbeiro Fim O barbeiro está disponível? NÃO SIM Corte o cabelo Pague o barbeiro Veio de carro? SIM Dirija e volte para casa Fim Volte para casa caminhando NÃO MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO Utiliza-se a matriz de priorização para: Estabelecer prioridade de problemas a serem resolvidos; Estabelecer prioridades das ações para eliminação de causas de problemas; Estabelecer prioridades das ações de melhoria. MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO Esta ferramenta é freqüentemente utilizada quando não se tem dados numéricos referentes aos itens a serem priorizados. MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO Matriz de Urgência, Viabilidade e Eficácia A Matriz de Urgência, Viabilidade e Eficácia é uma ferramenta comumente utilizada para a priorização de atividades. O objetivo da matriz é avaliar os itens conforme a sua Urgência (U), Viabilidade (V) e Eficácia (E), pontuando os itens de acordo com o grau de importância MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO Como utilizar? Criar uma matriz com 6 colunas com os seguintes tópicos: item, urgência, viabilidade, eficácia, total, classificação. Preencher na primeira coluna da matriz com os itens a serem priorizados. Na coluna "urgência", pontuar os itens listados com os valores descritos na tabela 1 (tabela de pontuação), de acordo com o grau de urgência. MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO TABELA DE PONTUAÇÃO: Val. Urgência Viabilidade Eficácia 1 Não tem pressa Não é viável Não apresenta resultados 3 Pouco viável 5 Pode esperar um pouco Existe certa urgência Viável Apresenta algum resultado Medida eficiente 7 O mais cedo possível Bem viável Medida bem eficiente 9 Ação imediata Extremamente viável Extremamente eficiente MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO Na coluna "viabilidade", pontuar os itens listados com os valores descritos na tabela 1 (tabela de pontuação), de acordo com o grau de viabilidade. 5) Na coluna "eficácia", pontuar os itens listados com os valores descritos na tabela 1 (tabela de pontuação), de acordo com o grau de eficácia. MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO 6) Após preenchidas as colunas "urgência", "viabilidade" e "eficácia", preencher a coluna "total". A coluna "total" é a soma das pontuações dadas nas "urgência", "viabilidade" e "eficácia" (Total = U + V+E). 7) O item com o maior valor numérico na coluna "total" terá a prioridade máxima, recebendo a primeira colocação na coluna "classificação", e assim por diante, até que todos os itens listados na matriz estejam classificados. MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO Exemplo: a limpeza do prédio não está satisfatória Fato: vidros das janelas sempre estão sujos Item Faltam itens de controle U V E Tota Class l 5 7 5 17 4fo. Faltam critérios de limpeza 9 9 7 25 1o. Faltam pessoas 5 3 5 13 5o. Falta motivação dos funcionários 9 7 7 23 2o. Falta equipamento adequado 7 7 7 21 3o. A qualidade do material de limpeza empregado não é boa 7 7 7 21 3o. HISTOGRAMA Por meio da organização de muitos dados num histograma, podemos conhecer a população de maneira objetiva. Analisar e entender o desempenho 35 30 25 Frequência 20 15 No de obs 10 5 0 0 1 2 3 4 Valores 5 6 7 8 Classe/Categoria TIPOS DE HISTOGRAMA Padronizado Falta ajuste TIPOS DE HISTOGRAMA Um limite de expecificação TIPOS DE HISTOGRAMA Muita variação 2 métodos, pessoas, fornecedor Problema de medição, falha COMO FAZER UM HISTOGRAMA 1) Coleta de dados; 2) Encontrar o máximo e mínimo valor; 3) Fazer a classificação O número de classes é preferível entre 6 ~ 15; O tamanho da classe (W) é normalmente determinado como a fórmula a seguir; W=(Xmáx - Xmín) / 10 4) Faça as classes colocando W no intervalo; 5) Conte o número de dados que pertencem a cada classe e faça uma tabela de freqüências; 6) Faça um gráfico onde as classes ficam no eixo horizontal e as freqüências no eixo vertical; EXEMPLO Fazer o histograma dos seguintes dados; Data 08/Ago 09/Ago 10/Ago 11/Ago 12/Ago 13/Ago 14/Ago 15/Ago 16/Ago 17/Ago 18/Ago 19/Ago 20/Ago 21/Ago 22/Ago 23/Ago 24/Ago 25/Ago 26/Ago 27/Ago X1 854 837 849 848 842 852 851 848 848 846 848 847 846 846 849 854 841 852 851 852 X2 844 849 855 847 850 859 849 850 848 843 842 858 839 853 849 848 844 845 843 854 X3 849 843 850 852 840 850 844 845 852 858 842 850 846 843 850 851 849 850 862 858 X4 851 847 842 847 849 858 848 840 852 846 853 848 857 850 843 851 854 846 856 848 X5 854 840 848 860 848 839 850 846 849 846 849 853 845 849 852 848 855 847 846 838 ENTÃO O HISTOGRAMA É: Freqüência Histograma 30 120,00% 25 100,00% 20 80,00% 15 60,00% 10 40,00% 5 20,00% 0 ,00% Classe Freqüência % cumulativo DIAGRAMA DE PARETO Utiliza-se o Diagrama de Pareto para: Mostrar, por ordem de importância, a contribuição de cada item no efeito total. Estabelecer prioridade de problemas a serem resolvidos; Estabelecer prioridade das causas a serem resolvidos; É o mais indicado em situações onde há dados ou há a possibilidade de coleta de dados DIAGRAMA DE PARETO O princípio de Pareto 80% das dificuldades vêm de 20% dos problemas Exemplo : • 20% dos clientes geram 80% das reclamações, • 20% dos itens do estoque correspondem a 80% do capital investido no mesmo, etc. DIAGRAMA DE PARETO Como utilizar? 1) Levantar os itens a serem pesquisados 2) Levantar a incidência de problemas relacionadas a cada um dos itens 3) Totalizar as incidências e tirar a porcentagem de cada um dos itens 4) Acumular a porcentagem das incidências seguindo a ordem do maior para o menor 6) Traçar o gráfico DIAGRAMA DE PARETO FATO: Quantidade elevada de pagamentos em atraso. A) Levantamento de possíveis problemas: • Faltam recursos em caixa • Nota fiscal errada • Cobrança indevida • Nota fiscal atrasada • Problemas no setor de tesouraria • Outros DIAGRAMA DE PARETO B) Coleta de dados Causa Contagem Total A Faltam recursos em caixa \\ 2 B Nota Fiscal errada \\\\\ 5 C Cobrança indevida \\\\\ \\\\\ \\\\\ 15 D Nota Fiscal atrasada \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ 35 \\\\\ E Problemas no setor de tesouraria \\\\\ \\\ 8 F Outros 5 \\\\\ DIAGRAMA DE PARETO C) Elaboração da tabela decrescente e cálculo das freqüências Tipo Quantidade Somatória Percentual Percentual acumulado D 35 35 50,0% 50,0% C 15 50 21,4% 71,4% E 8 58 11,5% 82,9% B 5 63 7,1% 90,0% A 2 65 2,9% 92,9% F 5 70 7,1% 100,0% DIAGRAMA DE PARETO D) Construção do diagrama de Pareto 70 100% 60 82,9% 92,9% 70% 60% 35 50% 50,0% 30 90% 80% 71,4% 50 40 90,0% 40% 20 30% 15 10 8 20% 5 2 5 00 D C E B A Causa do atraso no pagamento F 10% Exercício Fazer o Gráfico de Pareto para analisar qual atividade deve ser melhorada prioritariamente. Atividade Acabamento Superficial Ajuste de ferramentas/materiais Inspeção Medir / Marcação Outra atividade Remoção de Excesso Retrabalho Total Tempo 3 30 6 45 5 1 10 100 DIAGRAMA DE DISPERSÃO São utilizados para estudar a relação de duas variáveis, tais como a velocidade do torno e uma dimensão de uma peça. As duas variáveis com quais lidaremos são: Uma característica da qualidade e um fator que a afeta; Duas características da qualidade que se relacionam, ou; Dois fatores que se relacionam com uma mesma característica da qualidade; DIAGRAMA DE DISPERSÃO Como fazer: Coletar dados aos pares 30 pares Valores Xmax/min e Ymax/min Definir a escala Marcar os dados no gráfico Fazer a análise OBSERVAR PONTOS SUSPEITOS CORRELAÇÕES POSITIVAS E NEGATIVAS EXEMPLO: Relatório Peças (n.) Tempo (min) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 7 70 2 2 22 3 1 1 13 4 3 13 22 2 4 15 28 7 4 6 37 25 10 17 10 110 8 7 80 5 3 1 40 5 5 15 85 5 5 40 30 23 12 7 50 125 65 15 DIAGRAMA DE DISPERSÃO Análise da Seccionadora 140 120 Tempo (min.) 100 80 60 40 20 0 0 10 20 30 40 Peças (unidades) 50 60 70 80 A MELHORIA Análise da Seccionadora 140 120 Tempo (min.) 100 Rel. 22 Rel. 5 80 Rel. 13 60 Rel. 23 y = 1,456x + 2,4009 R2 = 0,9013 40 20 0 0 20 40 60 Peças (unidades) 80 CARTAS DE CONTROLE O que é? • Observar a variação do processo no tempo • Limites de controle Superior e Inferior • Causa Aleatória: variação natural inevitável • Causa Assinalável: fatores a serem verificados fora do padrão CARTAS DE CONTROLE COMO FAZER UMA CARTA DE CONTROLE 1) COLETA DE DADOS Coletar mais de 100 dados recentes que, preferencialmente, importantes características tecnicamente e estatisticamente. 2) ORGANIZAR OS DADOS 3) DIVIDIR OS DADOS EM SUBGRUPOS (EM TORNO DE 3 ~5) 4) CALCULAR A MÉDIA DE CADA SUBGRUPO 5) CALCULAR A DIFERENÇA ENTRE O MÍNIMO E MÁXIMO (AMPLITUDE=R) DE CADA SUBGRUPO 6) CALCULAR A MÉDIA GLOBAL E A AMPLITUDE GLOBAL CARTAS DE CONTROLE 7) CALCULAR AS LINHAS DE CONTROLE Linhas de controle para X Linha central LC= X Limite de controle Superior LCS = X + A2 R Limite de controle Inferior LCI= X-A2R Linhas de controle para R (amplitude) Linha central LC= R Limite de controle Superior LCS = D4R Limite de controle Inferior LCI= D3R CARTAS DE CONTROLE Carta de Controle Limite de Controle Superior (UCL) 3 Tipos de sinais de “irregularidade” Tipo (a) 2 pontos / 3 pontos UCL Linha Central (CL) CL Limite de Controle Inferior (LCL) LCL Tipo (b) 3 pontos / 7 pontos UCL Irregularidade Clara CL LCL UCL CL LCL Tipo (c) 4 pontos / 10 pontos UCL CL LCL CHECK-LIST O check-list (lista de verificação) é uma ferramenta utilizada para coleta de dados (e/ou checagem de itens pré-estabelecidos de um determinado processo). Diferentes tipos de estruturados para checagem de itens). check-lists podem ser coleta de dados (e/ou CHECK-LIST (Lista de Verificação) Quando utilizar? 1)Para coletar dados de processos; 2)Para garantir a execução de etapas críticas do processo; 3)Para inspecionar processos; ou auditar Check-list Como organizar o sistema para atingir o zero defeitos utilizando o Check list?? CHECK-LIST Como devemos fazer para coleta de dados? Escolher um processo e identificar as informações que devem ser extraídas do mesmo. Interagir com o processo e elaborar o check- list com itens de verificação referentes às informações desejadas. Verificar o resultado das coletas de dados e tomar ações sobre os mesmos. CHECK-LIST Como devemos fazer para execução de etapas críticas? Escolher um processo e listar as etapas ou informações críticas a serem observadas pelo operador. Interagir com os executantes do processo e elaborar o check-list com itens de verificação. Verificar o preenchimento dos check-list para visualizar se todas as etapas são seguidas. CHECK-LIST Como devemos fazer para inspeção de processos? Escolher um processo e, por amostragem, listar as etapas ou informações críticas a serem observadas pelo auditor. Interagir com os executantes do processo e verificar as evidencias objetivas de que os procedimentos estão sendo seguidos. Preencher o check-list de auditoria para visualizar as se a mesma contemplou todas as etapas. CHECK-LIST Cuidados a serem tomados : Adequar o check-list às condições de uso; Elaborar um check-list que seja de fácil utilização; Definir padrões de quanto a forma de coletar os dados; No caso de aleatoriedade. amostras, certificar-se da CHECK-LIST Exemplo: Check- list para verificação de projeto Check-list a ser preenchido por um projetista ao final da elaboração do projeto: Projeto: Estação Fictícia 2 Capa Índice com número de páginas Numeração errada Memorial - cálculos Memorial - resultados destacados Todos os desenhos em anexo Numeração dos desenhos Incorreta-plano de face Data dos desenhos Atualização da revisão dos desenhos Assinatura em todos os desenhos Esquemático sem ass.aprovação CHECK-LIST Exemplo: Check-list para coleta de dados de erros em digitação Período: 16/12/2001 a 20/12/2001 Máquina 01 02 Operador SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA A ** XX * X * XXX B *** ****** XX ***** XX *** ******* C * XXXXXXX X * D Tipos de erro: TROCAR LETRAS LETRAS NÃO LEGÍVEIS LETRAS ENCAVALADAS * ERROS DE PORTUGUÊS X OUTROS CHECK-LIST Exemplo: Lista de verificação de auditoria de 5S LISTA DE VERIFICAÇÃO Área Auditada: __________________________ Auditor: _______________________ Data: _______ / _______ / _____________ Auditado: ______________________ 1 - SENSO DE UTILIZAÇÃO MATERIAIS SOBRE AS MESAS REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS Conceito 5,0 Observações A maioria está com quantidade moderada de materiais 8,0 Somente uma pessoa não aplica 5W e 2H Quando utilizar? 1)Para planejar ações; 2)Para descrever procedimentos; 5W e 2H 5W2H 7 Perguntas Descrição What O quê -O que será feito? -Que materiais e equipamentos utilizar? -Quais as especificações a serem seguidas? -O que envolve o serviço? Why Por que -Por que esta tarefa é necessária? -Por que deve-se verificar o serviço? -Quais os riscos da falta de controle? How Como -Como executar o serviço? -Como verificá-lo? Who Quem -Quem deve fazer o serviço? -Quem deve verificar? Where Onde -Onde será feito o serviço? -Onde armazená-los? -Onde guardar os equipamentos? When Quando -Quando iniciar o serviço? -Quando verificar? How Far* Até Quando(prazo) - Qual é o prazo de execução? *Algumas literaturas utilizam How Much Quanto Custa -Quanto custa fazer de maneira ou de outra? -Quanto custa se não for feito? Planejamento das ações Objetivo do planejamento : • Obter uma imagem clara do que se precisa fazer; • Com uma imagem clara obtêm-se maior foco na ação; • Com maior foco temos a otimização de recursos. Conceito de Meta OBJETIVO GERENCIAL META PRAZO VALOR Conceito de Meta COMPRAR CASA NOVA META DAQUI A 3 ANOS 250 M2 Planejamento das ações Como fazer : • Estabelecer a Meta a ser atingida; • Convocar todas as pessoas que podem contribuir ou que influenciarão para que a meta seja atingida; • Levantar as possíveis ações que poderão ser tomadas para atingir a meta estabelecida; Planejamento das ações Como fazer (continuação): Verificar a viabilidade implantação das ações; de Definir a seqüência de implantação das ações, juntamente com os responsáveis e os prazo Construir a matriz 5W2H Planejamento das Melhorias 5w2h O que? Por que? Como? Quem? Onde? Quando? Até Quando? Pesquisar necessidades Para poder dimensionar central Dimensionar nova central Para evitar aquisição incorreta Avaliação das Para obter propostas validação da solução Aquisição da Para central resolução do problema Verificar pontos não atendidos e possíveis expansões. Elaborar planilha de necessidades Solicitar especificações, orçamentos e visitas. Elaborar planilha comparativa Avaliar planilha comparativa Assistente Administrativo Em todas as áreas Gerente Administrativo Junto aos 20/11/98 20/12/98 fornecedores Diretores e Gerente Administrativo Qualificar fornecedor e Gerente emitir Ordem de Compra Administrativo 01/10/98 20/11/98 Matriz 05/01/99 10/01/99 Matriz 12/01/99 15/01/99 Método de Análise e Solução de Problemas É uma metodologia que visa solucionar problemas através da aplicação lógica das ferramentas da qualidade. • MASP • QC Story • Problem Solving Método de Análise e Solução de Problemas Seqüência Lógica 1. Problema: Identificação dos problemas 2. Observação: Reconhecimento dos aspectos do problema 3. Análise: Descobertas das principais causas do problema 4. Ação: Ação para eliminar as causas Método de Análise e Solução de Problemas Seqüência Lógica 5. Execução das Ações: implantação das ações para eliminar as causas 6. Verificação: Verificação da eficácia da ação 7. Padronização: Eliminação definitiva das causas 8. Conclusão: Revisão das atividades e planejamento para o trabalho futuro Método de Análise e Solução de Problemas 1. Definir claramente o problema: • Fazer um histórico do problema - reunir gráficos e fotos - Situação atual x Situação Desejável; • Se necessário dividir o problema em partes; • Reconhecer da importância do problema (por todos envolvidos); Método de Análise e Solução de Problemas 1. Definir claramente o problema (cont.): • Apresentar as vantagens e desvantagens de ser fazer a melhoria; • Fixar metas sobre o quanto pode ser melhorado; • Orçamento para a melhoria; • Fazer um cronograma e definir responsável. Método de Análise e Solução de Problemas Para definir claramente o problema pode-se usar: •Brainstorming, Consenso,... para listar-se os problemas existentes; •Diagrama de Pareto; •Histograma; •Cartas de Controle; •Diagrama de Correlação; •Check-list; Método de Análise e Solução de Problemas Para definir claramente o problema pode-se usar (cont.): • Matriz de Prioridades para se selecionar os problemas que serão atacados quanto: • Interesse ( entusiasmo da equipe); • Conhecimento (capacidade de identificar as causas); • Importância (impacto da solução); • Complexidade (número de partes do problema); • Viabilidade (capacidade de implementar); • Urgência. Método de Análise e Solução de Problemas Exemplo: Formas de aumentar a produtividade no escritório Possibilidades Prioridade •Problemas com a correspondência; 4 •Reuniões realizadas são ineficazes; 2 •Não se dispõe de uma copiadora na seção; 1 •Difícil encontrar um documento no arquivo; •A carga de trabalho não é distribuída de forma uniforme. 5 3 Método de Análise e Solução de Problemas 2. Observação • Descobrir os fatores que definem o problema - o quê, quem, quando, onde, quantos, freqüência; • Observar fatores como: • tempo: turno que o problema acontece, dia da semana, mês a mês, estação do ano; Método de Análise e Solução de Problemas 2. Observação •Observar fatores como: • local: onde o problema acontece, onde estão localizados; • tipo: mesmo problema em produtos diferentes, semelhantes; • efeito: o problema causa diferenças na forma, no modo como o problema acontece. Método de Análise e Solução de Problemas 3. Análise - Causas Principais • Estabelecimento de Hipóteses; • Confirmação das Hipóteses; • Capacidade de se reproduzir o problema/efeito; Método de Análise e Solução de Problemas 3. Análise - Causas Principais (cont.) • Evitar que se investigue a causa através da ação; • Causas que não afetam o efeito são eliminadas; • Processo científico e não democrático; Método de Análise e Solução de Problemas 4. Definição das ações - Eliminar causas principais • Distinção entre medidas atenuantes (consertar o defeito) e medidas para eliminar fatores causais (repetição do problema); • Garantir que a solução não gere efeitos colaterais; • Tomar ações abrangentes; Método de Análise e Solução de Problemas 4. Definição das ações - Eliminar causas principais (cont.) • Apresentar medidas atenuantes para efeitos colaterais; • Planejar várias propostas com respectivas vantagens e desvantagens; • Decisão pela melhor causa com todos os envolvidos, pois mudança afetará a vida de todos. Método de Análise e Solução de Problemas 5. Execução das ações - Eliminar causas principais • Executar as ações conforme planejado para eliminar as causas origens; • Não esquecer dos registros necessários. Método de Análise e Solução de Problemas 6. Verificação - Certificar que o problema não ocorrerá novamente. • Comparar os dados antes e depois da ação usando as mesmas ferramentas (gráficos, cartas); • Converter os resultados em valores monetários; Método de Análise e Solução de Problemas 6. Verificação - Certificar que o problema não ocorrerá novamente (cont.) • Enumerar outros efeitos se houver; • Se não der certo, voltar à fase de Observação e começar tudo de novo. Método de Análise e Solução de Problemas 7. Padronização - Eliminar definitivamente a causa do problema; • Os 5W1H para melhoria devem ser identificados e usados como padrão para evitar retrocessos. • Preparar as comunicações necessárias para que o padrão seja seguido; Método de Análise e Solução de Problemas 7. Padronização - Eliminar definitivamente a causa do problema (cont.); • Garantir que os treinamentos sejam ministrados; • Definir o responsável para assegurar que o padrão esteja sendo cumprido; Método de Análise e Solução de Problemas 8. Conclusão - Revisar o processo e planejar futuros trabalhos. • Adicionar os problemas remanescentes; • Planejar ações para resolvê-los; • Reflexão sobre as coisas que transcorrem bem ou mal durante o processo de melhoria. • Rodar o ciclo PDCA novamente, para a melhoria contínua. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPOS, Vicente Falconi, 1940. TQC – Controle de Qualidade Total (no estilo japonês. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do diaa-dia. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2001. DELLARETTI e DRUMOND, Osmario Filho e Fátima Brant. TQC – Itens de Controle e Avaliação do Processo. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1994.