1ª aula Apresentação e séries de Taylor (Revisão). Calculo de derivada temporais usando Séries de Taylor Com Apoio de : Marcos Mateus e Guillaume Riflet Objectivos da Disciplina • • • • O que é um modelo, Os modelos matemáticos, Elementos que constituem um modelo, Os processos de transporte e as equações de evolução, • Os métodos Numéricos, • Programação/Linguagens gráficas, • Gestão Ambiental, Modelos, Monitorização e Estudos de processos. Programa • • • • • • • Conceitos básicos de métodos numéricos, Programação em Visual Basic, Programação em PowerSim / Matlab, Modelos Presa-Predador Modelos Ecológicos, Modelos Hidrodinâmicos, Modelos de Transporte de Sedimentos. Conhecimentos requeridos • Mecânica dos Fluidos e Processos de Transporte, • Programação, • Ecologia e funcionamento dos ecossistemas, • Ciclo dos Elementos e Ecologia, • Fluxos de massa e de Energia através de um ecossistema. Dificuldades Encontradas em Anos Anteriores • Programação é a grande dificuldade. • Mecânica dos Fluidos é uma dificuldade adicional, mas menor. • Soluções: Acelerar o processo de aprendizagem de programação. Equações que vamos resolver • Conservação da massa: ck u j ck c ( Fk Pk ) t x j x j x j • Num modelo Hidrodinâmico também a equação de Transporte de Quantidade de Movimento: ui u i uj x t x j j ui ( Pressão Gravidade) x j Onde aparecem os conceitos requeridos • Equação de Evolução (ou de Transporte), • Na equação de Transporte de Quantidade de Movimento, • Em(F-P) • Se isto fosse conhecido bem como a programação, a disciplina poderia ser chamada de “Mecânica dos Fluidos Computacional….” Como se resolvem as equações • Métodos Numéricos: • Diferenças finitas/Volumes Finitos • Elementos Finitos/Elementos de Fronteira. • Como se constrói o método das diferenças finitas? • Série de Taylor: t t t c t c t c 2 3 .... cit t cit t n! t i 2! t i 3! t i t 2 2 3 3 n t c n t i n O que representa a série de Taylor? cit t t t t 2 3 3 n n c t c t c t c t 2 3 .... n ci t n! t i t i 2! t i 3! t i t 2 c Outras derivadas Δc 1ª Derivada: Δc/ Δt Δt t1 t1+Δt t Como usar para calcular as derivadas? t t i c t t t c t c t c 2 3 .... c t 2! t i 3! t i n! t i t 2 2 3 3 n t i c t ci t (t 2 ) t i t c n t i n t cit t t t Método Explícito c ci ci (t ) t t i t t t t t i c c t i c t t i t t 2! 2 t t c 2 t i 2 t 3! 3 t t c 3 t i 3 t .... n! t t cit cit t c t t i t t c t i t t i c (t 2 ) c (t ) t t i Método Implícito n t t c n t i n Outro Método t t / 2 t t i c t t / 2 i c c t / 2 t i t t / 2 t t / 2 i c c t i c t / 2 t i 2 t / 2 2 c 2! t t / 2 t 2 i 2 t / 2 2 c t t / 2 t 2 i 2! 3 t / 2 3c 3! t 3 i 3 t / 2 3c t t / 2 t 3 i 3! t t / 2 n t / 2 n c .... n! t n i n t / 2 n c .... n! t t / 2 t t / 2 t n i Subtraindo uma da outra: t t / 2 cit t c cit t t i t t / 2 c t i t / 2 cit t cit 2 t / 2 t 3 Este método calcula a derivada no centro do intervalo de tempo e tem precisão de 2ª ordem. Dá a solução exacta até uma evolução parabólica O que representa a série de Taylor? cit t c t t t 2 3 3 n n c t c t c t c t 2 3 .... n ci t n! t i t i 2! t i 3! t i t Método Explícito 2 Método Implícito Outras derivadas Δc 1ª Derivada: Δc/ Δt Δt Método Diferenças Centrais t1 t1+Δt t • 2ª aula: • Uso das séries de Taylor para o cálculo das derivadas espaciais. 1ª derivada e 2ª derivada. Diferenças centrais e diferenças descentradas. • Forma geral da equação. Métodos explícitos, implicitos e semi-implicitos (de CrankNicholson) Derivadas no espaço? t i x c t t x c x c x c 2 3 .... c x 2! x i 3! x i n! x i t 2 2 3 3 n t i c cit x cit x (x 2 ) t i t c n x i n t Método downwind t t c ci x ci (x) x x i t t i x c t t x c x c x c 2 3 .... c x 2! x i 3! x i n! x i t 2 2 3 3 t i c cit x (x 2 ) t i t cit x c c c x x i t t i t i x Método upwind (x) n t c n x i n Subtraindo uma equação da outra c 3 2x (x ) t i t t i x c c t i x c c c 2x x i t t i x t i x Diferenças centrais (x ) 2 Derivadas no espaço? * * c x c x c x c 2 3 .... c x 2! x i 3! x i n! x i c x c x c x c 2 3 .... c x 2! x i 3! x i n! x i * * i x 2 3 3 n * i * * i x 2 2 * 2 3 * i Adicionando: * ci* x ci* x * 2 c * 2 2ci x 2 (x 4 ) t i c ci* x 2ci* ci* x 2 2 ( x ) 2 x x i 2 3 * * c n x i n n * c n x i n Equações Algébricas • Obtêm-se substituindo as derivadas pelas aproximações: t t cx cxt cxt x cxt x cxt x 2cxt cxt x 2 t u x x 2 2 t 2x x • Explícito, diferenças centrais. Precisão de 2ª ordem no espaço e 1ªno tempo. t t cx cxt cxt tx/ 2 cxt tx/ 2 cxt tx/ 2 2cxt t / 2 cxt tx/ 2 2 2 2 t u x x t 2x x 2 • Semi-implícito (Crank-Nicholson) diferenças centrais espaço. Precisão de 2ª ordem no tempo e no espaço. O que se paga pela precisão de 2ª ordem no tempo? Explícito Upwind cxt t cxt cxt cxt x cxt x 2cxt cxt x 2 2 t u x x t x x 2 • Precisão de 1ª ordem no tempo e no espaço para advecção. Segunda ordem para difusão. Como se obtém o valor em (t+Δt/2)? t t / 2 t t i c t t / 2 i c c t / 2 t i 2! t t / 2 t t / 2 i c c t i c t / 2 t i 2 t / 2 2 c t 2 i 2 t / 2 2 c 2! t t / 2 t t / 2 t 2 i 3 t / 2 3c 3! t 3 i 3 t / 2 3c t t / 2 t 3 i 3! t t / 2 n t / 2 n c .... n! t n i n t / 2 n c .... n! t t / 2 2c t t / 2 i c t t i c c t i 2c t / 2 2 t i 2 t t / 2 t n i • Adicionando as equações! t t / 2 i t t / 2 ..... cit cit t 2 t / 2 2 • Substituindo estes termos nas equações obtém-se a equação a resolver Forma geral da Equação di cit1t 1 ei cit t fi cit1t di cit1 1 ei cit fi cit1 (F P) Explicito, diferenças centrais: t t i c ut t t 2t t ut t t 2 ci 1 1 c 2 ci 1 2 i x 2x x 2x x Números de Courant e de Difusão Cr ut x t N º Dif 2 x Upwind di cit1t 1 ei cit t fi cit1t di cit1 1 ei cit fi cit1 (F P) Explicito, upwind: t t i c ut t t ut 2t t t t 2 ci 1 1 c 2 ci 1 2 i x x x x x Números de Courant e de Difusão Cr ut x t N º Dif 2 x Qual é o melhor método? • Se o erro de truncatura fosse o único indicador seria Crank-Nicholson, com diferenças centrais! • Mas não é o único. Temos também que ver a consistência com os processos que estamos a estudar. • Como se faz fisicamente a Advecção (propriedade transportiva) e a Difusão? • O método upwind respeita transportividade. • 3ª aula: • Resultados de modelos hidrodinâmicos, qualidade da água e transporte de sedimentos: Apresentação feita na Universidade de Pau, em França. • Difusão numérica e estabilidade de um método numérico. Ilustração das hipóteses físicas violadas no cálculo. Problema unidimensional Ci Ci-1 Ci+1 Explícito, Upwind, Cr = 1, Dif=0 t t i c Time step i-3 0 1 2 3 4 ut t t ut 2t t t t 2 ci 1 1 c 2 ci 1 2 i x x x x x i-2 0 0 0 0 0 i-1 0 0.00 0.00 0.00 0.00 Grid point number i i+1 0 1 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 i+2 0 1.00 0.00 0.00 0.00 Total amount i+3 0 0.00 1.00 0.00 0.00 0 0 0 0 0 Cr=(Espaço percorrido num intervalo de tempo)/(passo espacial) Cr=1, implica uma célula por passo => a aolução é exacta 1 1 1 0 0 Explícito, Upwind, Cr= 0.5, Dif=0 t t i c Time step i-3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ut t t ut 2t t t t 2 ci 1 1 c 2 ci 1 2 i x x x x x i-2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 i-1 0 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 Grid point number i i+1 0 1 0.00 0.50 0.00 0.25 0.00 0.13 0.00 0.06 0.00 0.03 0.00 0.02 0.00 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 i+2 0 0.50 0.50 0.38 0.25 0.16 0.09 0.05 0.03 0.02 0.01 i+3 0 0.00 0.25 0.38 0.38 0.31 0.23 0.16 0.11 0.07 0.04 Temos difusão numérica. A mancha espalha-se. Porquê? Porque violámos a definição de concentração. Como se resolve? 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total amount 1.00 1.00 1.00 0.88 0.69 0.50 0.34 0.23 0.14 0.09 0.05 O que aconteceu? t0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 t0+Δt 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0 t0+2Δt 0 0 0.25 0.5 0.25 0 0 0 0 t0+3Δt 0 0 0.125 0.375 0.375 0.125 O modelo é estável: os erros que aparecem diminuem no tempo. O modelo tem difusão numérica: a concentração vai baixando apesar de a difusão física ser nula. Explícito, Upwind, Cr=2 t t i c ut t t ut 2t t t t 2 ci 1 1 c 2 ci 1 2 i x x x x x t0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 t0+Δt 0 0 -1 2 0 0 0 0 0 t0+2Δt 0 0 +1 -4 4 0 0 0 0 t0+3Δt 0 0 -1 10 -16 8 Temos um modelo instável: os erros aparecem e crescem. Porquê? Num modelo explícito Cr≤1. Os coeficientes têm que ser positivos. As instabilidades são consequências da violação de princípios físicos • Quando as propriedades aumentam num instante, nos instantes seguintes também só podem aumentar. • Quando Cr>1 o coeficiente de Ci fica negativo. • Neste caso, durante um intervalo de tempo o volume que sai de uma célula é maior do que o que lá estava no ínicio. Usando volumes finitos é fácil ver que isso é a causa do problema. • (ver Patankar, Fluid Flow) 1D explicit central differences Courant=1 t t i c ut t t 2t t ut t t 2 ci 1 1 c 2 ci 1 2 i x 2x x 2x x Time step i-3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 i-2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Grid point number i-1 i i+1 0 0 1 0.00 -0.50 1.00 0.25 -1.00 0.50 0.75 -1.13 -0.50 1.31 -0.50 -1.63 1.56 0.97 -2.13 1.08 2.81 -1.16 -0.33 3.93 1.66 -2.29 2.94 5.59 -3.76 -1.00 8.52 -3.26 -7.14 7.52 0.31 -12.54 0.38 i+2 0 0.50 1.00 1.13 0.50 -0.97 -2.81 -3.93 -2.94 1.00 7.14 12.54 Total amount i+3 0 0.00 0.25 0.75 1.31 1.56 1.08 -0.33 -2.29 -3.76 -3.26 0.31 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Modelo Instável. Porquê? Há um dos coeficientes que é sempre negativo. Propriedade transportiva violada. Como se resolve? 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 • 5ª aula: • Conclusão da aula anterior. Introdução ao método dos volumes finitos como resposta à necessidade de maior relação entre os métodos numéricos e o princípio de conservação em que se baseia a equação de advecção-difusão. Porque é instável? • Por advecção (ou por difusão) quando as propriedades aumentam num ponto, nos pontos vizinhos só podem aumentar também. • Isso implica que os coeficientes que multiplicam as concentrações nos pontos vizinhos têm que ser positivos. • Só adicionando difusão é que isso pode acontecer…. Condição de estabilidade para diferenças centrais explícitas Porque é que adicionando difusão o método fica estável? Porque é que excesso de difusão torna o modelo instável? Sumário • • • • • • • • • • Séries de Taylor e erro de truncatura, Estabilidade e crescimento do erro, Positividade dos coeficientes, Courant e nº de difusão. Difusão numérica, e Passo Espacial Propriedade Transportiva e Upwind, Diferenças Centrais e Reynolds da Malha, Conservação da massa. Métodos implícitos e explícitos. Será isto suficiente para percebermos o que estamos a fazer? Método dos volumes-finitos A equação de onde começámos é: ck u j ck t x j x j c ( Fk Pk ) x j Esta equação resulta do princípio de conservação: TaxaAcumulação Entra Sai Fontes Consumo Processos • Taxa de acumulação: TaxadeAcumulação cdvol t vol • Fluxos: • Advectivo: A cu .n dA (porquê o sinal “-”)? • Difusivo: A c .n dA Adicionando cdvol cu.n dA c .ndA F P t vol A A Fácil de resolver se: 1. Volume suficientemente pequeno para que as propriedades possam ser consideradas uniformes no seu interior e por isso que a concentração média seja representativa do que se passa no seu interior. 2. Se as áreas das faces forem suficientemente pequenas para que as concentrações sejam uniformes em cada uma das faces. Para um volume rectangular de dimensões elementares t t t cdvol cdvol cVol t t cVol t vol cdvol vol t vol t t n * * * * * * cu.n dA cu.n i dAi cux dAx cux x dAx x cuy dAy cuy y dAy y cuz dAz cuz z dAz z 1 A c c .ndA c x c * x x c c c y * y y z * z z A * * * c y c y y c y y c y cx cx x cx x cx cz cz z cz z cz A c .ndA xx / 2 x xx / 2 x y y / 2 y y y / 2 y z z / 2 z z z / 2 z Vol xyz Se o volume for constante no tempo a equação pode ser dividida pelo volume. Fazendo convergir o volume para zero Obtém-se a equação diferencial de Advecção-Difusão ck u j ck t x j x j c ( Fk Pk ) x j Que representa o princípio de conservação para um ponto. Aplicando o princípio de conservação a um volume de dimensões finitas percebe-se onde (sobre o volume) é que cada propriedade deve de ser calculada. Localização das variáveis no volume de controlo: Fluxos calculados sobre as faces cxt tVolxt t cxt Volxt ucdA*xx / 2 cQ*xx / 2 * x x / 2 c c x * x * x x ucdA*xx / 2 cQ*xx / 2 * dA x x / 2 * x x / 2 * c c dA x x x / 2 * x x * x Upwind c *x x / 2 c *x x se : u *x x / 2 0 c *x x / 2 c *x se : u *x x / 2 0 c *x x / 2 c *x se : u *x x / 2 0 c *x x / 2 c *x x se : u *x x / 2 0 Diferenças Centrais c * x x / 2 c x c x x 2 * c *x x / 2 cx cx x 2 * Revisitando o Courant ut Cr x Quando Cr>1, o que passou no ínicio de Δt pela face da esquerda já ultrapassou a da direita. Ou, dizendo de outro modo, quando Cr>1 retiramos de uma célula numa iteração mais do lá estava para sair. E o número de difusão? N º Dif t x 2 O que é a difusividade? u ' l O que é a velocidade e o que é o u’? Conceito de meio contínuo. O que é a velocidade ? • A velocidade num escoamento é o caudal por unidade de área. • Tem as mesmas unidades do deslocamento por unidade de tempo. • Cada molécula (num gás) tem a sua velocidade e cada grupo de moléculas (num líquido) tem a sua velocidade. • Velocidade é “zero” significa deslocamento médio das moléculas nulo. O movimento não representado pela velocidade Cx Cx+∆x d cl cl l ub c d l.ub l Mas, c cl cl l l l A difusividade é o produto da diferença entre a velocidade de uma porção de fluido e a usada na advecção pelo comprimento do deslocamento. Porque é que o nº de difusão tem como limite 0.5 para estabilidade? Ver texto sobre propriedades dos fluidos e do campo de velocidades Quanto vale a difusividade num modelo? • Será a difusividade molecular? • Será a difusividade Turbulenta? • Será dependente do passo espacial? x A difusividade é proporcional ao produto da velocidade pelo passo espacial. A excepção é a difusividade vertical em modelos 3D onde o passo horizontal é maior do que a profundidade. Difusividade Vertical A velocidade vertical calculada pelo modelo seria nula neste caso. Normalmente é muito menor que a velocidade local. O maior vórtice tem diâmetro igual à profundidade. Mais perto do fundo ou da superfície li O que são modelos implícitos? • Porque são incondicionalmente estáveis? c t t x x / 2 c t t x x / 2 cx cx x 2 t t c x cx x 2 t t O que representa a série de Taylor? cit t t t t 2 3 3 n n c t c t c t c t 2 3 .... n ci t n! t i t i 2! t i 3! t i t 2 c Outras derivadas Δc 1ª Derivada: Δc/ Δt Δt t1 t1+Δt t Conclusões • Séries de Taylor - volume finito, • Estabilidade e positividade dos coeficientes, Nº de Courant e de Difusão, • Métodos implícitos e valores nas faces das células (volumes) • Difusão numérica e erro de truncatura (o método QUICK) • Difusividade e velocidade. Dinâmica de populações c n kc t (n=0) => decaimento/crescimento de ordem zero (n=1) => 1ª ordem …….. No caso de (n=1) => 1ª ordem: A solução analítica é: c c0e c K>0 kt c0 No caso de (n=1) => 1ª ordem: K >0 implica crescimento exponencial K<0 decaimento assimptótico para zero. K<0 t Solução “Logística” A solução designada por “Logística admite que o crescimento exponencial não é sustentável. Admitindo que há uma população máxima K deverá ser variável. c c kcn t k k0 cmax c / cmax Cmax C0 t Solução Numérica (explícito) c kcn t k k0 cmax c / cmax Se usarmos um método explicito vem: Discretizando a derivada temporal obtém-se: c t t c t kc* t c t t t 1 kt c Se k<o então o parênteses pode ser negativo e nesse caso a nova concentração ficaria negativa e o método ficaria instável: k 0 1 kt 0 t 1 / k Nesta passagem o sinal da desigualdade troca quando de divide por k<0 Solução Numérica (implícito) c kcn t k k0 cmax c / cmax Se usarmos um método implícito a equação fica: t t c kc* t t t t c c / 1 kt c t Neste caso o método pode instabilizar no caso de k>0: k 0 1 kt 0 t 1 / k Critérios de estabilidade • Quando temos mortalidade, se o método for explícito o número de indivíduos que morre é função do valor que tínhamos no início do passo de tempo. Isso implica que o valor seja calculado por excesso. Se o passo no tempo for demasiado grande poderemos eliminar mais indivíduos do que os existentes e ficamos com um valor negativo (o mesmo se pode dizer para a concentração). • Quando temos natalidade o problema coloca-se com o método implícito porque fisicamente o número de filhos é proporcionalmente ao número de pais e por isso o cálculo deve de ser explícito. O cálculo implícito seria equivalente a dizer que “os filhos já nasceriam grávidos”. Generalizando poderemos dizer que: • As fontes devem de ser calculadas explicitamente e os poços implicitamente. Se isso for possível evitamse instabilidades no modelo. • Se o modelo for estável qual deve de ser o passo espacial? O menor possível para que a solução numérica não c se afaste da solução analítica. x K>0 implícito explícito c0 K<0 t Modelo Presa-Predador •Na equação: c kcn t k k0 cmax c / cmax Só a logística é que limita o crescimento. Na realidade aparece sempre um predador que cresce com a presa. k g c p cz c p k p c p k g c p cz t cz eg k g c p cz k mz cz t Equações de Lotka-Volterra Problemas do modelo de Lotka Volterra • Não conserva a massa. A Natureza precisa de pelo menos 3 variáveis de estado: c p k p c p k g c p cz t cz eg k g c p cz k mz cz t cD k p c p 1 eg k g c p cz k mz cz t • Poderá kp ser constante? Será razoável que a presa consuma detritos? Precisamos de mais variáveis... Modelos Ecológicos • • • • • • • Consultar teses de: Pedro Pina Sofia Saraiva Marcos Mateus ..... www.maretec.mohid.com Livro do Valiela? Tipos de modelos • • • • • • • Relações de Redfield: C:N:P = 116:16:1 átomos. Relações fixas ou variáveis? Quantos produtores primários? Quantos produtores secundários? E as bactérias? E a mineralização da Matéria Orgânica?