PROJETO FLORESTA VIVA A estruturação da cadeia da madeira manejada no Alto Solimões Subsídios para reflexão abril / 2006 A reflexão exposta nessa apresentação foi desenvolvida pelo projeto Floresta Viva para subsidiar o processo de estruturação da cadeia produtiva do Alto Solimões. Os autores da reflexão são Laerte Nogueira (engenheiro florestal) e Jean François Kibler (engenheiro agro-economista), ambos membros da equipe central do projeto. O Projeto Floresta Viva (PFV) tem por objetivo a promoção do manejo florestal sustentável com enfoque na produção e comercialização de madeira no Estado do Amazonas. Está sendo implementado pelo Grupo de Pesquisa e Intercâmbios Técnológicos (GRET) e a Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis do Estado do Amazonas (AFLORAM), em parceria com a Escola Agrotécnica Federal de Manaus (EAFM), a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação tecnológica (FUCAPI), e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Mamiraua (IDSM). O projeto é co-financiado pelo Governo do Estado do Amazonas por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS), e através do GRET pela Comissão Européia (prog. UE “Florestas tropicais e outras florestas dos paises em desenvolvimento” - Linha orçamental B7 – referência do projeto : ENV/2004/081-658). O projeto iniciou em junho de 2005, para uma duração de 36 meses. O ALTO SOLIMOES Solimões Amazonas 9 municípios A L T O S O L I M Õ E S FB TNT SAI SPO TBT ATN BC AM JUT PROCESSOS PASSADOS, ATUAIS E PROJETADOS FB TNT E SAI SPO TBT E E AM E E JUT E E ATN BC E E EEE E xtratores de madeira E E 1993 – criação da AMRAS P R O C E S S O S AMRAS FB TNT Associação dos Madeireiros e Reflorestadores do Alto Solimões E SAI SPO AM E E TBT ATN BC E E EEE E E JUT E E E E 2006 – criação da COOPAS P R O C E S S O S AMRAS FB TNT E SAI COOPFAS SPO E TBT Cooperativa de Produção Florestal do Alto Solimões ATN BC E E EEE E E AM E E E JUT E E E E 2006 – criação de 9 associações municipais de extratores pela AMRAS ? P R O C E S S O S AMRAS => Federação ? FB TNT E SAI COOPFAS SPO E TBT AM E E E E ATN BC E E JUT EEE E E AME Associação Municipal de Extratores E E E As respectivas funções de cada nível P R O C E S S O S AMRAS FB 1. Defesa dos interesses da « classe » junto ao poder público 2. captar recursos TNT COOPFAS TBT AM E E E E ATN 1. Adquirir, transportar, classificar, beneficiar, armazenar e comercializar madeira; 2. Adquirir área para PM; 3. Elaborar PM para os cooperados; 4. Adquirir financiamento; 5. Gerenciar serraria 6. Educação ambiental E SAI SPO BC E E EEE E E AME A definir ?? JUT E E E E ANÁLISE DO PROCESSO ORGANIZATIVO AMRAS FB TNT Critérios de análise : - geográfico COOPFAS - organizacional TBT ATN BC E E EEE E E AME AM E E - social - cadeia E SAI SPO E E JUT E E E E A realidade geográfica / econômica do setor da madeira : 3 pólos ? A N Á L I S E AMRAS FB Centrado no pólo 1 Sede em BC TNT E SAI COOPFAS Centrado no pólo 1 Sede em BC A madeira não sobe SPO TBT E PÓLO III BC E EEE E E AME PÓLO I E E E ATN E E E AM E E JUT PÓLO II Extratores patronais e pequenos extratores ? A N Á L I S E AMRAS COOPFAS POLO III TBT ATN e BC E e E POLO II AME E AME / AMRAS não abrange o conjunto dos extratores dos municípios e EEE E E E Coop Motoserristas TBT e e Assoc Motoserristas BC POLO I Outros atores : moveleiros e entrepostos ? A N Á L I S E AMRAS AMRAS não abrange o conjunto dos atores do pólo COOPFAS POLO III TBT ATN e BC E e M E E M Assoc de Moveleiros de Atalaia do Norte? e POLO II M M AME E M EEE E E Ent Entrepostos TBT e Assoc. dos Produt. de Artefatos de Madeira - ASPAM e M POLO I Assoc dos Moveleiros, Artesãos e Carpinteiros do Alto Solimões - AMACAS O objetivo perseguido A N Á L I S E O objetivo : desenvolver a atividade madeireira de forma economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente sustentável Esse objetivo pressupõe: Criar as condições de viabilização da cadeia: acesso à terra, assitência técnica, financiamento, beneficiamento, mercado … Envolver a maioria dos atores que hoje vivem da madeira Envolver os grandes e pequenos : acesso a terra, assistência técnica, financiamento, mercado … Prever mecanismos de planejamento da produção entre atores Prever mecanismos de negociação justa entre atores Prever mecanismos de monitoramento / fiscalização da cadeia Problemas e temores dos atores da cadeia R A E N F Á L EI X S Ã E O Problemas e temores dos atores : Ex ribeirinhos dos rios se tornaram pequenos motoserristas para sobreviver => não tem terra e assistência técnica para PM => madeira clandestina Comunidades são pouco atendidas pela AFLORAM => madeira clandestina Moveleiros não tem garantia de madeira da serraria AMRAS => madeira clandestina => querem fazer PM Entrepostos sofrem concorrência da madeira clandestina dos motoserristas => compram madeira clandestina Projeto de exportação de madeira (pisos …) preocupa ainda mais os moveleiros sobre a disponibilidade e o preço da madeira … O que se esperaria das organizações A N Á L I S E A estruturação da cadeia e organização dos atores da cadeia deveriam apontar para: O fortalecimento das capacidades de cada categoria de atores da cadeia em desenvolver as suas atividades e defender os seus interesses O fortalecimento das capacidades do setor em defender os seus interesses frente ao poder público O fortalecimento das capacidades do setor para se articular com o mercado A criação de espaços e mecanismos de planejamento, negociação entre atores A criação de dispositivos de monitoramento e fiscalização da cadeia Um guia de análise das organizações A N Á L I S E Elementos de caracterização das organizações Abrangência geográfica : - comunidade, microregião - município, - pólo, - calha Composição social : - mono atores (de classe), - multi atores (setorial) Objetivo : - viabilização atividade econômica - relação poder público - organização interna no setor Estatuto jurídico : - associação, - cooperativa Uma configuração de organizações A N Á L I S E Área : calha (3 pólos) Caráter Social : setorial Objetivo : relação poder público ? Tipo : federação ? AMRAS ? Área : pólo Caráter Social : setorial Objetivo : relação poder publico, organização interna ao setor, serviço aos atores Tipo : Associação ? COOPFAS POLO III TBT ATN e BC E e M E e E M M e Área : município Caráter Social : classe Objetivo : viabilização atividade econômica, organização interna da classe, negociação com outros atores do setor Tipo : associação, cooperativa POLO II M AME E M EEE E E Ent e M POLO I