Aspectos Demográficos
Paulo Tigre
Curso de Desenvolvimento Economico
IE-UFRJ
Thomas Malthus (1766-1834)

Levantou a hipótese de
que tendência da
humanidade seria a
fome e a pobreza, pois
a população teria a
tendência de crescer
mais rapidamente do
que a produção de
alimentos.
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
Malthus acreditava que a população crescia em
progressão geométrica (PG) enquanto que a
produção de alimentos crescia em progressão
aritmética (PA)
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Crescimento populacional segundo Malthus
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Neomalthusianismo


A revolução agrícola
afastou a previsão de
Malthus de fome
generalizada.
Hoje a preocupação
com o crescimento
populacional não é
alimentar, mas sim com
o esgotamento dos
recursos naturais não
são renováveis e o
aquecimento global.
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Aquecimento Global: temperaturas médias
globais (1880-2000)
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Indicadores de crescimento populacional
Taxa de crescimento populacional =
taxa de natalidade – taxa de mortalidade +
taxa de migração.
Taxa de natalidade: nascimentos/população
Taxa de mortalidade: óbitos/população
Taxa de migração: saldo migratório (imigração
– emigração)
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Mortalidade vem caindo em todo o mundo devido a:
desenvolvimento da medicina e da saúde pública (controle
de doenças epidêmicas) melhoria de condições
socioeconômicas (nutrição, habitação, educação acesso a
água potável, saneamento).
Taxas de natalidade (ou fecundidade): relação entre
nascimentos e o n. de mulheres em idade fértil de 15 a 45
anos) vem caindo devido a:
 Condições socioculturais: valores morais e filosóficos,
idade de casamento.
 Aspectos econômicos: especialmente para o
trabalho
feminino.

Difusão de métodos contraceptivos.
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Migrações :



Forças de expulsão x forças de atração
motivos:
Militares, culturais, socioeconômicos
(oportunidades de emprego e melhores
condições de vida.
Migrações internas x externas
População aberta x fechada. Quando é
fechada depende do crescimento vegetativo.
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Transição Demográfica
Em 1929 Warren Thompson observou as mudanças (ou transição) que
tinham experimentado nos últimos duzentos anos as sociedades
industrializadas do seu tempo com respeito às taxas de natalidade e de
mortalidade. De acordo com estas observações expôs a teoria da transição
demográfica segundo a qual uma sociedade preindustrial passa por 4 fases
ou estádios antes de derivar numa sociedade plenamente pos-industrial.
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• Fase 1: Nascia e ao mesmo tempo, morria muita gente (por causa dos
conflitos bélicos, crises, epidemias...). O número de habitantes do
planeta aumentava, mas de forma muito lenta.
• Fase 2: Os índices de mortalidade baixam de forma repentina graças
às melhoras nas técnicas agrícolas (que aumentam os rendimentos),
as melhoras tecnológicas, os avanços em medicina e alfabetização...
Contribuindo para alongar a esperança de vida das pessoas e a reduzir
a mortalidade. Neste primeiro estádio as taxas de natalidade se
mantêm muito altas, razão pela qual se produz um desequilíbrio que se
traduz num grande aumento da população.
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Fase 3: Os índices de natalidade iniciam uma importante descida motivada
por diferentes motivos: o acesso à contracepção, a incorporação da mulher
à educação e ao mercado de trabalho, o acesso ao estado do bem estar, o
processo de urbanização, a substituição da agricultura de subsistência pela
agricultura de mercado, junto com outras mudanças sociais.
A taxa de mortalidade continua a tendência descendente iniciada já no
estado 2 e, por esta razão, o crescimento demográfico nesta terceira fase
continua sendo relativamente alto.
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Fase 4
Este último estádio é típico das sociedades pos-industriais e ocorre
porque a taxa de mortalidade permanece baixa e a de natalidade se
iguala; conseqüentemente, o crescimento natural da população volta a
estancar-se.
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Tendências das taxas de natalidade e mortalidade
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Crescimento populacional brasileiro




Entre 1950 e 2000, a população brasileira, que
representa aproximadamente um terço do total latino–
americano, aumentou de 54 milhões para 170 milhões,
estimando-se que em 2050 atingirá 244 milhões.
Nos cinco decênios finais do século XX, a população
menor de 15 anos aumentou de 22 para perto de 50
milhões, devendo manter-se neste patamar, com
pequenas oscilações, até 2050.
A população acima de 65 anos, por outro lado, passou
de 1,6 milhões, em 1950, para 8,7 milhões, em 2000, e,
provavelmente, 42 milhões, em 2050.
Assim, enquanto a população jovem pouco mais que
duplicará, a idosa cresceria em aproximadamente 26
vezes em 100 anos.
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Crescimento populacional brasileiro
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Entre 1950 e 2000, a população brasileira, que
representa aproximadamente um terço do total latino–
americano, aumentou de 54 milhões para 170 milhões,
estimando-se que em 2050 atingirá 244 milhões.
Nos cinco decênios finais do século XX, a população
menor de 15 anos incrementou de 22 para perto de 50
milhões, devendo manter-se neste patamar, com
pequenas oscilações, até 2050.
A população acima de 65 anos, por outro lado, passou
de 1,6 milhões, em 1950, para 8,7 milhões, em 2000, e,
provavelmente, 42 milhões, em 2050.
Assim, enquanto a população jovem pouco mais que
duplicará, a idosa cresceria em aproximadamente 26
vezes em 100 anos.
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Pirâmide populacional
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Pirâmide populacional Brasil 2000
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Discussão: Implicações da demografia
para o desenvolvimento
Como a transição demográfica afeta a
demanda por serviços públicos?
 Como a relação entre população ativa/não
ativa afeta o desenvolvimento?
 Quais os impactos demográficos sobre o
processo de imigração e emigração?

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