O SUS QUE DÁ CERTO CUIABÁ, 17 DE SETEMBRO DE 2012 AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS COORDENADAS PELA APS EUGÊNIO VILAÇA MENDES EUGENIO VILAÇA MENDES A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL • A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA • A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL • A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL FONTE: IBGE (2008) AS DOENÇAS CRÔNICAS NO BRASIL • 31,3% (59,5 milhões de pessoas) afirmaram ter pelo menos uma doença crônica • 5,9% declararam ter três ou mais doenças crônicas FONTE: IBGE (2010) A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL NO BRASIL 1974-2009 POPULAÇÃO ADULTA FONTE: MALTA (2010) POPULAÇÃO DE 5 A 9 ANOS A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: A CARGA DE DOENÇAS EM ANOS DE VIDA PERDIDOS AJUSTADOS POR INCAPACIDADE (DALYs)- BRASIL, 1998 GRUPO 1: 23,6% GRUPO I FONTE: SCHRAMM et al (2004) GRUPO II GRUPO 2: 66,2% GRUPO III GRUPO 3: 10,2% A EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL: A TRIPLA CARGA DE DOENÇAS • UMA AGENDA NÃO CONCLUÍDA DE INFECÇÕES, DESNUTRIÇÃO E PROBLEMAS DE SAÚDE REPRODUTIVA • A FORTE PREDOMINÂNCIA RELATIVA DAS DOENÇAS CRÔNICAS E DE SEUS FATORES DE RISCOS, COMO TABAGISMO, SOBREPESO, INATIVIDADE FÍSICA, USO EXCESSIVO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E ALIMENTAÇÃO INADEQUADA • O CRESCIMENTO DAS CAUSAS EXTERNAS FONTE: FRENK (2006); MENDES (2011) O PROBLEMA CRÍTICO DO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS A INCOERÊNCIA ENTRE UMA SITUAÇÃO DE SAÚDE QUE COMBINA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICAE TRANSIÇÃO NUTRICIONAL ACELERADAS E TRIPLA CARGA DE DOENÇA, COM FORTE PREDOMINÂNCIA DE CONDIÇÕES CRÔNICAS, E UM SISTEMA FRAGMENTADO DE SAÚDE QUE OPERA DE FORMA EPISÓDICA E REATIVA E QUE É VOLTADO PRINCIPALMENTE PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E ÀS AGUDIZAÇÕES DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS FONTE: MENDES (2011) FONTE: MENDES (2009) O CONTROLE DO DIABETES NO BRASIL • • • • • • APENAS 10% DOS PORTADORES DE DIABETES TIPO 1 APRESENTARAM NÍVEIS GLICÊMICOS CONTROLADOS APENAS 27% DOS PORTADORES DE DIABETES TIPO 2 APRESENTARAM NÍVEIS GLICÊMICOS CONTROLADOS 45% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM SINAIS DE RETINOPATIAS 44% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM NEUROPATIAS 16% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM ALTERAÇÕES RENAIS GASTO PER CAPITA/ANO EM SAUDE: US 721,00 NOS ESTADOS UNIDOS • • • • • • • 17,9 MILHÕES DE PORTADORES DE DIABETES, 5,7% MILHÕES SEM DIAGNÓSTICO (32%) APENAS 37% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM NÍVEIS GLICÊMICOS CONTROLADOS 35% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM SINAIS DE RETINOPATIAS 58% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM DOENÇAS CARDIOVASCULARES 30% A 70% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM NEUROPATIAS 15% DOS PORTADORES DE DIABETES SUBMETERAM-SE A AMPUTAÇÕES GASTO PER CAPITA/ANO EM SAUDE: US 7.164,00 FONTES: BARR et al. (1996); SAYDADH et al.(2004); NATIONAL DIABETES STATISTIC (2007); IMPROVING CHRONIC ILLNESS CARE (2008); UNIFESP/FIOCRUZ (2009); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2011) A CRISE DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO PLANO MACRO BRECHA 80% UMA SITUAÇÃO DE SAÚDE DO SÉCULO XXI SENDO RESPONDIDA SOCIALMENTE POR UM SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA METADE DO SÉCULO XX 70% POR QUÊ? 60% O DESCOMPASSO ENTRE OS FATORES CONTINGENCIAIS QUE EVOLUEM RAPIDAMENTE (TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA) E OS FATORES INTERNOS (CULTURA ORGANIZACIONAL, RECURSOS, SISTEMAS DE INCENTIVOS, ESTILOS DE LIDERANÇA E ARRANJOS ORGANIZATIVOS) 100% 90% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2009 Infecciosas e parasitárias Aparelho circulatório Neoplasias Outras doenças Causas externas FONTES: MALTA (2011); MENDES (2011) UM CASO: O SUS NO DISTRITO FEDERAL O PROBLEMA A RESPOSTA SOCIAL 30 25 % 20 15 10 X 5 0 1980 1990 2008 DAC 19,9 25,3 27,8 NEO 9,6 12,8 18,0 CE 15,4 21,1 17,7 DAR 12,5 7,8 8,5 DAD 3,9 4,5 5,6 DENM 3,3 4,0 5,2 DIP 12,9 8,6 4,6 PERI 13,1 7,0 2,8 FONTE: DPPS/SUPRAC/SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL (2010) A SOLUÇÃO DO PROBLEMA CRÍTICO DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS O RESTABELECIMENTO DA COERÊNCIA ENTRE A SITUAÇÃO DE SAÚDE COM TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ACELERADA E TRIPLA CARGA DE DOENÇA COM PREDOMÍNIO RELATIVO FORTE DE CONDIÇÕES CRÔNICAS E UM SISTEMA INTEGRADO DE SAÚDE QUE OPERA DE FORMA CONTÍNUA E PROATIVA E VOLTADO EQUILIBRADAMENTE PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2011) DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMA FRAGMENTADO E HIERARQUIZADO REDES POLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE AC MC APS ABS FONTE: MENDES (2011) REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: AGORA É LEI! • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011: ART. 7º: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ESTARÃO COMPREENDIDAS NO ÂMBITO DE UMA REGIÃO DE SAÚDE, OU DE VÁRIAS DELAS, EM CONSONÂNCIA COM DIRETRIZES PACTUADAS NAS COMISSÕES INTERGESTORES • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DEZEMBRO DE 2010 QUE ESTABELECE DIRETRIZES PARA A ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SÃO ARRANJOS ORGANIZATIVOS DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE, DE DIFERENTES DENSIDADES TECNOLÓGICAS, QUE INTEGRADAS POR MEIO DE SISTEMAS DE APOIO TÉCNICO, LOGÍSTICO E DE GESTÃO, BUSCAM GARANTIR A INTEGRALIDADE DO CUIDADO FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010) AS DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS FRAGMENTADOS E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMA FRAGMENTADO ORGANIZADO POR COMPONENTES ISOLADOS ORGANIZADO POR NÍVEIS HIERÁRQUICOS ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES AGUDAS REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE ORGANIZADO POR UM CONTÍNUO DE ATENÇÃO ORGANIZADO POR UMA REDE POLIÁRQUICA ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES CRÔNICAS E AGUDAS VOLTADO PARA INDIVÍDUOS VOLTADO PARA UMA POPULAÇÃO O SUJEITO É O PACIENTE O SUJEITO É AGENTE DE SAÚDE REATIVO PROATIVO ÊNFASE NAS AÇÕES CURATIVAS ATENÇÃO INTEGRAL CUIDADO PROFISSIONAL CUIDADO MULTIPROFISSIONAL GESTÃO DA OFERTA GESTÃO DE BASE POPULACIONAL FINANCIAMENTO POR PROCEDIMENTOS FINANCIAMENTO POR CAPITAÇÃO OU FONTE: MENDES (2011) FONTES: FERNANDEZ (2003); MENDES (2009) POR UM CICLO COMPLETO DE ATENDIMENTO A UMA CONDIÇÃO DE SAÚDE OS ELEMENTOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE A POPULAÇÃO E AS REGIÕES DE SAÚDE A ESTRUTURA OPERACIONAL O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010) UMA MUDANÇA FUNDAMENTAL NA GESTÃO EM REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • DA GESTÃO DA OFERTA • GESTÃO DE BASE POPULACIONAL A ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA NA POPULAÇÃO É A HABILIDADE DE UM SISTEMA DE ATENÇÃO EM ESTABELECER AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA CONFORME A ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS, DE IMPLEMENTAR E AVALIAR AS INTERVENÇÕES SANITÁRIAS RELATIVAS A ESTA POPULAÇÃO E DE PROVER O CUIDADO PARA AS PESSOAS NO CONTEXTO DE SEUS VALORES E DE SUAS PREFERÊNCIAS FONTE: MENDES (2011) A POPULAÇÃO NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • • • • O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO O CADASTRAMENTO DAS FAMÍLIAS A CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS FAMILIARES A VINCULAÇÃO DA POPULAÇÃO ÀS EQUIPES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE • A IDENTIFICAÇÃO DAS SUBPOPULAÇÕES COM FATORES DE RISCO • A IDENTIFICAÇÃO DAS SUBPOPULAÇÕES COM CONDIÇÕES DE SAÚDE ESTABELECIDAS POR ESTRATOS DE RISCOS FONTE: MENDES (2011) A ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE H H H H H H H ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS H RT 4 RT 3 PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS RT 2 PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS SISTEMAS DE APOIO SISTEMAS LOGÍSTICOS RT 1 Sistema de Acesso Regulado Registro Eletrônico em Saúde Sistema de Transporte em Saúde Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Sistema de Assistência Farmacêutica Teleassistência Sistema de Informação em Saúde APS E PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Unid. de Atenção Primária à Saúde - UAPs Ambulatório Especializado Microrregional Ambulatório Especializado Macrorregional POPULAÇÃO H Hospital Microrregional H Hospital Macrorregional A GOVERNANÇA REGIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE GOVERNANÇA COMISSÕES INTERGESTORES REGIONAIS FONTE: MENDES (2011) OS ATRIBUTOS E AS FUNÇÕES DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTES: MENDES (2002); STARFIELD (2002) A AUSÊNCIA DA COORDENAÇÃO NO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS ESTADOS UNIDOS “OS ESTADOS UNIDOS GASTAM COM INTERVENÇÕES MÉDICAS DESNECESSÁRIAS 30% A 50% DO GASTO TOTAL EM SAÚDE, O QUE SIGNIFICA ENTRE 500 A 700 BILHÕES DE DÓLARES ANUAIS E ESSES PROCEDIMENTOS INJUSTIFICADOS SÃO RESPONSÁVEIS POR 30 MIL MORTES A CADA ANO” (Brownlee, 2008). “UM QUARTO DOS BENEFICIÁRIOS DO MEDICARE TEM CINCO OU MAIS DOENÇAS CRÔNICAS E, POR ANO, VISITA UMA MÉDIA DE 13 MÉDICOS E RECEBE 50 PRESCRIÇÕES” (Christensen, 2009) FONTES: BROWNLEE (2008); WELCH, SCHWARTZ & WOLLOSHIN (2010) QUE APS? COMPARAÇÕES ENTRE A ESF E AS UNIDADES TRADICIONAIS DE APS UTILIZANDO-SE O INSTRUMENTO PCATool VERIFICOUSE A SUPERIORIDADE DO PSF NA MAIOR PARTE DOS ATRIBUTOS DA APS: NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE (HARZHEIM et al., 2004) NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS (MACINKO et al., 2004) NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ( ELIAS et al., 2006) EM 41 MUNICÍPIOS DO NORDESTE E SUL DO BRASIL (FACCHINI et al., 2006) EM 62 MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO (IBAÑEZ et al., 2006) EM 9 MUNICÍPIOS DE GOIÁS E MATO GROSSO (STRALEN et al., 2008) EM CURITIBA (CHOMATAS, 2009; MARTY, 2011) OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS • O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS FONTE: MENDES (2011) A LÓGICA DO MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (2011) O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS O Sistema Manchester de Classificação de Risco NÚMERO NOME COR TEMPO-ALVO 1 Emergente Vermelho 0 2 Muito urgente Laranja 10 3 Urgente Amarelo 60 4 Pouco urgente Verde 120 5 Não urgente Azul 240 FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2010) ATEDIMENTOS NO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL DE PIRAPORA EM MINAS GERAIS FONTE: SANTOS JUNIOR (2011) MODELOS DE ATENÇÃO CRÔNICA FONTES: WAGNER (1998); DEPARTMENT OF HEALTH (2005); PORTER & KELLOGG (2007); DAHLGREN & WHITEHEAD (1991) UM MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS PARA O SUS Nível 3 Gestão de Caso Gestão da Condição de Saúde 1- 5% de pessoas com condições altamente complexas Nível 2 20-30% de pessoas com condições complexas Nível 1 Autocuidado Apoiado 70-80% de pessoas com condições simples FONTE: MENDES (2011) A CRISE DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO PLANO MICRO: A FALÊNCIA DO SISTEMA CENTRADO NA CONSULTA MÉDICA DE CURTA DURAÇÃO • • • • • • 50% DAS PESSOAS DEIXARAM AS CONSULTAS SEM COMPREENDER O QUE OS MÉDICOS LHES DISSERAM (Roter & Hall, 1989) 50% DAS PESSOAS COMPREENDERAM EQUIVOCADAMENTE AS ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DOS MÉDICOS (Schillinger et al., 2003) 50% DAS PESSOAS NÃO FORAM CAPAZES DE ENTENDER AS PRESCRIÇÕES DE MEDICAMENTOS (Schillinger et al., 2005) O MÉDICO INTERROMPE O PACIENTE 23 SEGUNDOS DEPOIS O INÍCIO DE SUA FALA 60 A 65% DOS PORTADORES DE DIABETES, HIPERTENSÃO E COLESTEROL ELEVADO NÃO ESTÃO CONTROLADOS (Saydah et al., 2004; Roumie et al., 2006) A RAZÃO DESTA CRISE ESTÁ EM TRANSPLANTAR A CLÍNICA DAS CONDIÇÕES AGUDAS PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS. ISSO NÃO DÁ CERTO (Bodenheimer & Grumbach, 2007) UMA NOVA CLÍNICA NA APS PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS • • • • • • • • • • • DA CURA PARA O CUIDADO DA QUEIXA-PROBLEMA PARA O PLANO DE CUIDADO DA ATENÇÃO PRESCRITIVA E CENTRADA NA DOENÇA PARA A ATENÇÃO COLABORATIVA E CENTRADA NA PESSOA DA ATENÇÃO CENTRADA NO INDIVÍDUO PARA A ATENÇÃO CENTRADA NA FAMÍLIA O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROGRAMADA E A ATENÇÃO À DEMANDA NÃO ESPONTÂNEA DA ATENÇÃO UNIPROFISSIONAL PARA A ATENÇÃO MULTIPROFISSIONAL A INTRODUÇÃO DE NOVAS FORMAS DE ATENÇÃO PROFISSIONAL O ESTABELECIMENTO DE NOVAS FORMAS DE RELAÇÃO ENTRE A ESF E A ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PRESENCIAL E A NÃO PRESENCIAL O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROFISSIONALA E A ATENÇÃO POR PARES O FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO APOIADO FONTE: MENDES (2012) UM CASO DE RAS NO SUS: O PROGRAMA MÃE CURITIBANA AS DIRETRIZES CLÍNICAS DO MÃE CURITIBANA A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE • • • • • • 104 UNIDADES SANITÁRIAS 53 DE PSF 51 TRADICIONAIS ATENÇÃO PRÉNATAL DE BAIXO RISCO PLANEJAMENTO FAMILIAR MONITORAMENTO DA GESTANTE DE ALTO RISCO ATENÇÃO PUERPERAL ATENÇÃO À CRIANÇA O ESPAÇO SAÚDE NA APS EM CURITIBA ATENÇÃO SECUNDÁRIA AMBULATORIAL UNIDADE MÃE CURITIBANA • • • • • • • • • • • PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO ECOGRAFIA E ECOGRAFIA MORFOLÓGICA PLANEJAMENTO FAMILIAR CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA COLPOSCOPIA MAMOGRAFIA E BIÓSIA PARA RASTREAMENTO DE CANCER DE MAMA GINECOLOGIA ATENÇÃO AO RECEM-NASCIDO E À CRIANÇA DE ALTO RISCO ELETROCARDIOGRAFIA ELETROENCEFALOGRAFIA ATENÇÃO EM SUBESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS A VINCULAÇÃO DAS GESTANTES ÀS MATERNIDADES ATENÇÃO HOSPITALAR NO MÃE CURITIBANA GESTANTE DE BAIXO RISCO • • MATERNIDADE DE BAIXO RISCO 2 MATERNIDADES DE ALTO RISCO 4 MATERNIDADES DE BAIXO RISCO UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE GESTANTE DE ALTO RISCO MATERNIDADE DE ALTO RISCO SISTEMA DE APOIO DIAGNÓSTICO LABORATÓRIO MUNICIPAL • • • • • • • • • • • • • • HEMOGRAMA TIPAGEM SANGUÍNEA E FATOR RH TIG COOMBS INDIRETO URINA GLICEMIA VDRL FTA-ABS TESTE ANTI HIV CARGA VIRAL EXAMES PARA TOXOPLASMOSE REAÇÃO DE MANTOUX ID SOROLOGIA PARA HEPATITE BACTERIOSCOPIA PARA SECREÇÃO VAGINAL PRONTUÁRIO ELETRÔNICO CENTRAIS DE REGULAÇÃO PROCESSOS-CHAVE NO MÃE CURITIBANA - 2009 • PERCENTUAL DE GESTANTES CAPTADAS ATÉ O 4º MÊS: 83% • NÚMERO MÉDIO DE CONSULTAS POR GESTANTE: 7,7 • NÚMERO MÉDIO DE CONSULTAS PUERPERAIS POR GESTANTE: 1,32 • PERCENTUAL DE GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES: 14,7% • PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO NO SEXTO MÊS DE VIDA: 82,3% • PERCENTUAL DE PARTOS CESÁREOS: 33,4% TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL CURITIBA - PERÍODO 1997/2009 TAXA DE MORTALIDADE MATERNA CURITIBA - PERÍODO 1994/2009 GASTOS EM SAÚDE NO SUS EM CURITIBA: 2009 • GASTO MUNICIPAL (EM MILHÕES DE REAIS): APS: MAC: GASTO TOTAL: 276 (36,6%) 478 (63,4%) 754 • GASTO FEDERAL: 480 • GASTO NO SUS EM CURITIBA (EM REAIS): VALOR GLOBAL: VALOR PER CAPITA: 1.234 668 FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA (2010) REFLEXÃO FINAL: “OS SISTEMAS DE SAÚDE PREDOMINANTES EM TODO MUNDO ESTÃO FALHANDO POIS NÃO ESTÃO CONSEGUINDO ACOMPANHAR A TENDÊNCIA DE DECLÍNIO DOS PROBLEMAS AGUDOS E DE ASCENSÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS. QUANDO OS PROBLEMAS SÃO CRÔNICOS, O MODELO DE TRATAMENTO AGUDO NÃO FUNCIONA” FONTE: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003) Disponíveis para download gratuito em: http://apsredes.org