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MANIFESTO POR UMA PSICOPATOLOGIA CLÍNICA NÃO ESTATÍSTICA
Através do presente texto, os profissionais e organizações signatários, pronunciam-se a
favor de critérios clínicos de diagnóstico e, portanto, contra o imposto pelo Diagnostic and
Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM, da American Psychiatric Association, como
único critério para a clínica da sintomatologia psíquica.
Desejamos partilhar, debater e criar consensos em torno do conhecimento clínico - logia que diga respeito ao pathos psíquico – padecimento sintomático e não doença ou
enfermidade – a fim de questionar uma noção de saúde psíquica estatística ou normativa,
assim como a impostura clínica e intelectual implicadas nas noções de distúrbio, desordem,
transtorno, perturbação e doença mental. Queremos também denunciar a imposição do
tratamento único – terapias tipificadas para transtornos formatados – desprezando
diferentes quadros teóricos e estratégias terapêuticas, bem como a liberdade de escolha dos
pacientes.
Atualmente assistimos ao aparecimento de uma prática clínica cada vez menos dialogante,
mais indiferente às manifestações do sofrimento psíquico e aferrada a protocolos e a
tratamentos exclusivamente paliativos visando consequências e não suas causas. Como diz
G. Berrios (2010) «Enfrentamos uma situação paradoxal em que se pede aos clínicos que
aceitem uma radical mudança na forma como desenvolvem o seu trabalho (por exemplo,
colocando de lado o saber acumulado pela sua própria experiência a favor de ditames de
dados estatísticos impessoais), quando, na realidade, as certezas clínicas de hoje são
determinadas por dados estatísticos de teóricos, gestores de empresas (como o Cochrane
Institute) e por investidores que, financiando apenas o que dá lucro, determinam onde se
coloca o dinheiro para a pesquisa”.
Defendemos, por isso, um modelo de saúde em que a palavra seja um valor a ser promovido
e onde cada paciente seja considerado em sua singularidade. A defesa da dimensão
subjetiva implica uma confiança do que cada um põe em jogo para tratar o que nele mesmo
se revela como insuportável, estranho a si mesmo ainda que ao mesmo tempo familiar.
Manifestamos a nossa repulsa por políticas assistencialistas que buscam a segurança em
detrimento de direitos e liberdades. Repudiamos políticas que, “para o bem do paciente” e
sob o pretexto de boas intenções, o reduzem a um cálculo do seu rendimento, a um fator de
risco ou a um índice de vulnerabilidade que deve ser eliminado, por vezes à força.
Em qualquer disciplina, a aproximação da realidade de seu campo realiza-se através de uma
teoria. Este saber, limitado, não deve confundir-se com “A Verdade”, na medida em que
atuaria como ideologia ou religião, onde qualquer pensamento, acontecimento, ou até a
linguagem utilizada, estariam ao serviço de forçar o re-ligare entre saber e verdade. Todo
clínico com um certo espírito científico sabe que sua teoria é o que Aristóteles chamaria
um Organon, isto é, um instrumento para abordar uma realidade sempre mais plural e
mutável, e onde as categorias propostas deixam espaço à manifestação dessa diversidade,
permitindo por essa via a expansão teórica e prática. Esta concepção opõe-se à ideia de
um canon, no sentido daquilo que necessária e obrigatoriamente, pela prescrição, as coisas
são e hão de funcionar de determinada maneira. Sabemos as consequências desta posição
que, a partir da orientação passa ao normativo, ao prescritivo, para finalmente converter-se
no coercitivo. É aqui onde o saber se transforma num exercício de poder sancionador, num
sentido amplo, do que obedece ou desobedece o canon. Ordenação da subjetividade à
Ordem Social reclamada pelos mercados. Tudo para o paciente sem o paciente. Um saber
sem sujeito é desde logo um poder sobre o sujeito, chamado de Autoritarismo Científico por
J. Peteiro.
Por tudo isto, manifestamos nossa oposição à existência de um Código de Diagnóstico Único,
Obrigatório e Universal.
Por outro lado, o modelo ateórico de que o DSM se vangloria, e que pretende se confundir
com objetividade, evidencia, antes de tudo, sua falha epistemológica. Basta recordar a sua
indefinição sobre o que pode ser entendido por distúrbio mental ou por saúde psíquica. Os
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conteúdos dessa taxonomia psiquiátrica respondem muito mais a pactos políticos do que a
observações clínicas, o que constitui um problema epistemológico gravíssimo.
Quanto ao método classificatório do DSM, verificamos que é possível classificar, agrupar ou
amontoar muitas coisas sem que com isso se estabeleça uma entidade nosológica num
campo específico. Por último, e na mesma linha, a estatística utilizada no DSM baseia-se
numa frágil base: a ambiguidade do objeto sobre a qual opera, isto é, o conceito de
perturbação mental. A estatística apresenta-se como uma técnica, uma ferramenta, que
pode ser colocada a serviço de múltiplas causas de todo o tipo. E são sempre pessoas que
manejam itens e valores de base da curva estatística e quem decidem aproximadamente o
deslocamento da margem do que se vai, posteriormente, quantificar e interpretar.
Neste contexto de confusão e empobrecimento conceptuais, a próxima publicação do DSM-V
pressupõe uma clara ameaça: ninguém ficará de fora daquilo de que se ocupa, do que
enferma. Não restará espaço para a saúde, enquanto mudança, movimento, complexidade
ou multiplicidade de formas. Todos doentes, todos transtornados. Qualquer manifestação de
mal-estar será rapidamente transformada em sintoma de uma perturbação que necessitará
ser medicalizada indefinidamente, até a morte. É este o grande salto realizado sem qualquer
rede epistemológica: da prevenção à predição.
Quadros de diagnóstico mais abrangente para as perturbações existentes ou novos
diagnósticos que poderão ser absolutamente correntes na população geral. Disto nos adverte
Allen Frances, chefe do grupo de trabalho para o DSM-IV na sua obra Opening Pandora’s
Box: The 19 Worst Suggestions for DSM V. Referindo-se às novas perturbações incluídas no
DSM-V, este autor cita alguns dos novos diagnósticos problemáticos: a síndrome de risco de
psicose («é certamente a mais preocupante das sugestões; a taxa de falsos positivos será
alarmante, 70% a 75%»). A perturbação mista de ansiedade depressiva. O distúrbio
cognitivo menor, («está definido por sintomas sem especificidade (...) o critério de
diagnóstico foi fixado de modo a abranger uns enormes 13,5% da população»). A compulsão
alimentar; a perturbação
disfuncional
de
caráter
com
disforia, a parafilia
coerciva, a hipersexualização, etc. Aumenta-se, portanto, o número de perturbações assim
como o campo semântico de muitas delas. É o caso da famosa perturbação de hiperatividade
com déficit de atenção, já que se permite o diagnóstico baseado apenas na presença de
sintomas, sem que haja incapacidade; além disso, o número de sintomas requerido para o
diagnóstico de adultos foi reduzido pela metade. O diagnóstico de PHDA também contempla
casos de autismo, o que implicaria a criação de duas falsas epidemias e promoveria o
aumento do consumo de estimulantes numa população especialmente vulnerável. Se ao
tratamento estatístico juntarmos a heterogeneidade temática dos grupos de trabalho, que se
multiplicam e vão da identidade de gênero à adaptação dos impulsos, passando pela
hipersexualidade, as alterações de humor, etc., é forçoso reconhecer que estas classificações
internacionais são totalmente desligadas de qualquer referencial teórico de modo a ficarem
livres de qualquer tipo de controle de rigor epistemológico. Não obstante, não acreditamos
que as classificações e tratamentos possam ser neutros em relação às teorias etiológicas,
como se pretende, e ao mesmo tempo ser neutras a respeito da ideologia do Controle
Social e de interesses extra clínicos.
Paul Feyerabend, em Science. The Myth and its Role in Society (1975), diz-nos:
«Basicamente não existe diferença entre o processo que conduz ao enunciado de uma nova
lei científica e o processo que precede a uma nova lei na sociedade». “Parece que”,
prossegue este autor em Farewell to Reason, «o mundo em que vivemos é demasiado
complexo para ser compreendido por teorias que obedecem a princípios (gerais)
epistemológicos. Os cientistas e os políticos – ou qualquer um que tente compreender e/ou
influir no mundo –, tendo em conta esta situação, violam regras universais, abusam dos
conceitos elaborados, distorcem o conhecimento já obtido e boicotam constantemente as
tentativas de impor uma ciência no sentido adotado por nossos epistemólogos”.
Finalmente, queremos chamar a atenção para o perigo que constitui para a clínica da
sintomatologia psíquica, o facto dos novos clínicos estarem formados, deliberadamente,
na ignorância da psicopatologia clássica, pois esta responde à dialética entre teoria e clínica,
entre saber e realidade. Psicopatologia clínica que já não se ensina em nossas universidades.
Não obstante, a instrução é feita no modelo da prescrição psicofarmacológica:
universalização da prescrição farmacológica para todos e para tudo, que em nada se
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diferencia de um distribuidor automático de rótulos e de medicação. O que denunciamos é o
desconhecimento dos fundamentos da psicopatologia, um obscurecimento importante na
hora de conhecer o paciente e, em consequência, uma mais que considerável limitação na
hora de diagnosticar.
Na medida em que o conhecimento é a forma mais ética que temos de abordar uma
realidade plural, a coexistência de diferentes saberes sobre a complexidade do ser humano
não é um problema. Por tudo isto, propomos levar a cabo ações com o objetivo de pôr um
limite a todo este processo crescente de classificação internacional e de trabalhar com
critérios
de
classificação
que
tenham
uma
sólida
base
psicopatológica
advindos exclusivamente da prática clínica.
Barcelona, Espanha, 14 de abril de 2011.
Para assinar o manifesto, apoio pessoal: http://goo.gl/h62fE
Agradecemos a máxima difusão deste manifesto.
Informação e contato: http://stopdsm.blogspot.com
Instituições que desejam aderir: [email protected]
MANIFIESTO A FAVOR DE UNA PSICOPATOLOGÍA CLÍNICA QUE NO ESTADÍSTICA
Mediante el presente escrito, los profesionales e instituciones abajo firmantes, nos
manifestamos a favor de criterios clínicos de diagnosis, y por lo tanto en contra de la
imposición del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Desórdenes Mentales de la American
Psychiatric Association como criterio único en la clínica de las sintomatologías psíquicas.
Queremos compartir, debatir y consensuar el conocimiento clínico -logía- sobre
el pathos psíquico -padecimiento sintomático, que no enfermedad- a fin de cuestionar la
existencia de una salud psíquica, estadística o normativa, así como la impostura clínica e
intelectual del desorden, trastorno, enfermedad mental. También queremos denunciar la
imposición del tratamiento único -terapias tipificadas para trastornos formateados- por el
menosprecio que supone a las diferentes teorías y estrategias terapéuticas, y a la libertad de
elección de los pacientes.
En el momento actual, asistimos al devenir de una clínica cada vez menos dialogante, más
indiferente a las manifestaciones del padecimiento psíquico, aferrada a los protocolos y a
tratamientos exclusivamente paliativos para las consecuencias, y no para sus causas. Tal y
como dice G. Berrios (2010) «Nos enfrentamos a una situación paradójica en la que se les
pide a los clínicos que acepten un cambio radical en la forma de desarrollar su labor, (ej.
abandonar los consejos de su propia experiencia y seguir los dictados de datos estadísticos
impersonales) cuando en realidad, las bases actuales de la evidencia no son otras que lo que
dicen los estadísticos, los teóricos, los gestores, las empresas (como el Instituto Cochrane) y
los inversores capitalistas que son precisamente aquellos que dicen donde se pone el
dinero».
En consecuencia, manifestamos nuestra defensa de un modelo sanitario, donde la palabra
sea un valor a promover y donde cada paciente sea considerado en su particularidad. La
defensa de la dimensión subjetiva implica una confianza en lo que cada uno pone en juego
para tratar aquello que en él mismo se revela como insoportable, extraño a sí mismo, pero
sin embargo familiar. Manifestamos nuestra repulsa a las políticas asistenciales que
persiguen la seguridad en detrimento de las libertades y los derechos. A las políticas que,
con el pretexto de las buenas intenciones y de la búsqueda del bien del paciente, lo reducen
a un cálculo de su rendimiento, a un factor de riesgo o a un índice de vulnerabilidad que
debe ser eliminado, poco menos que a la fuerza.
Para cualquier disciplina, la aproximación a la realidad de su campo se hace a través de una
teoría. Este saber limitado no tendría que confundirse con La Verdad, pues, supondría
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actuar como una ideología o religión, donde cualquier pensamiento, acontecimiento o
incluso el lenguaje utilizado, está al servicio de forzar el re-ligare entre saber y verdad. Todo
clínico con un cierto espíritu científico sabe que su teoría es lo que Aristóteles llamaría
un Organon, es decir, una herramienta de acercamiento a una realidad siempre más plural
y cambiante, y donde las categorías encontradas han de dejar espacio a la manifestación de
esa diversidad, permitiendo así una ampliación tanto teórica como práctica. Esta concepción
se opone a la idea de un canon, en el sentido de lo que necesariamente, obligatoriamente y
prescriptivamente las cosas son y han de funcionar de determinada manera. Todos sabemos
las consecuencias de esta posición que va de lo orientativo a lo normativo, prescriptivo para,
finalmente, convertirse en coercitivo. Es ahí donde el saber se convierte en el ejercicio de un
poder en tanto sancionador, en un sentido amplio, de lo que obedece o desobedece a
ese canon. Ordenación de la subjetividad al Orden Social que reclaman los mercados. Todo
para el paciente sin el paciente. Un saber sin sujeto ya es un poder sobre el sujeto.
Autoritarismo científico, lo llama J. Peteiro. Por todo esto queremos manifestar nuestra
oposición a la existencia de un Código de Diagnostico Único Obligatorio y Universal.
Por otra parte, el modelo a-teórico del que hace gala el DSM, y que se ha querido confundir
con objetividad, nos habla de su falla epistemológica. Baste recordar su indefinición sobre
qué podemos entender como trastorno mental, así como por salud psíquica. Los contenidos
de esta taxonomía psiquiátrica responden mucho más a pactos políticos que a observaciones
clínicas, lo que da lugar a un problema epistemológico muy grave.
En cuanto al método clasificatorio del DSM, constatamos que se puede clasificar, amontonar
o agrupar muchas cosas, pero eso no es establecer una entidad nosográfica en un campo
determinado. Por último, y en la misma línea que lo anterior, la estadística empleada en el
DSM tiene un punto de partida débil: la ambigüedad del objeto sobre el que se opera, es
decir, el concepto de trastorno mental. La estadística se presenta como una técnica, un
utensilio que puede ser puesto al servicio de múltiples causas y de todo tipo. Son las
personas quienes manejan los ítems y valores de base de la curva estadística, pero también
quienes deciden el deslizamiento, más o menos hacia los márgenes de lo que se va a
cuantificar e interpretar posteriormente.
En este contexto de pobreza y confusión conceptual, la próxima publicación del DSM-V
supone una clara amenaza: nadie quedará fuera de aquello que se detiene, de lo que
enferma. No quedará espacio para la salud, en términos de cambio, de movilidad, de
complejidad o de multiplicidad de las formas. Todos enfermos, todos trastornados. Cualquier
manifestación de malestar será rápidamente transformada en síntoma de un trastorno que
necesita ser medicalizado de por vida. Éste es el gran salto que se realiza sin red
epistemológica alguna: de la prevención a la predicción.
Umbrales diagnósticos más bajos para muchos desórdenes existentes o nuevos diagnósticos
que podrían ser extremadamente comunes en la población general, de esto nos advierte
Allen Frances, jefe de grupo de tareas del DSM IV, en su escrito Abriendo la caja de
Pandora. Refiriéndose a los nuevos trastornos que incluirá el DSM-V, este autor cita algunos
de los nuevos diagnósticos problemáticos: el síndrome de riesgo de psicosis, («es
ciertamente la más preocupante de las sugerencias. La tasa de falsos positivos sería
alarmante del 70 al 75%»). El trastorno mixto de ansiedad depresiva. El trastorno cognitivo
menor,
(«está
definido
por
síntomas
inespecíficos... el
umbral
ha
sido
dispuesto para incluir un enorme 13.5% de la población».) Trastorno de atracones. El
trastorno disfuncional del carácter con disforia. El trastorno coercitivo parafílico. El trastorno
de hipersexualidad, etc. Aumenta, por tanto, el número de trastornos y aumenta también el
campo semántico de muchos de ellos, como el famoso TDAH, ya que se permite el
diagnóstico basado sólo en la presencia de síntomas, no requiriendo discapacidad y, además,
se reduce a la mitad el número de síntomas requeridos para adultos. El diagnóstico de TDAH
también se contempla en presencia de autismo, lo cual implicaría la creación de dos falsas
epidemias e impulsaría el uso aumentado de estimulantes en una población especialmente
vulnerable.
Si juntamos este manejo estadístico con la heterogeneidad temática de los grupos de
trabajo, que se multiplican y que van desde la identidad de género, pasando por la
adaptación de los impulsos, hipersexualidad, cambios de humor etc., no podemos obviar que
las clasificaciones internacionales pretenden una autonomía total respecto de cualquier
marco teórico, y por ende, libre de cualquier tipo de control de rigor epistémico. Sin
embargo, no creemos que las clasificaciones y tratamientos puedan ser neutrales respecto a
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las teorías etiológicas, como se pretende, y al mismo tiempo ser neutrales respecto de la
ideología del Control Social, e intereses extra clínicos.
Paul Feyerabend, en El mito de la ciencia y su papel en la sociedad, nos dice: «Básicamente,
apenas si hay diferencia alguna entre el proceso que conduce a la enunciación de una nueva
ley científica y el proceso que precede a una nueva ley en la sociedad». Parece ser, sigue
diciendo este autor en Adiós a la razón, que: «El mundo en que vivimos es demasiado
complejo para ser comprendido por teorías que obedecen a principios (generales)
epistemológicos. Y los científicos, los políticos -cualquiera que intente comprender y/o influir
en el mundo-, teniendo en cuenta esta situación, violan reglas universales, abusan de los
conceptos elaborados, distorsionan el conocimiento ya obtenido y desbaratan
constantemente el intento de imponer una ciencia en el sentido de nuestros epistemólogos».
Finalmente, queremos llamar la atención del peligro que supone para la clínica de las
sintomatologías psíquicas, que los nuevos clínicos estén formateados, deliberadamente, en la
ignorancia de la psicopatología clásica, pues, ésta responde a la dialéctica entre teoría y
clínica, entre saber y realidad. Psicopatología clínica que ya no se enseña en nuestras
facultades ni en los programas de formación de los MIR y PIR. Y sin embargo, se les
alecciona en el paradigma de la indicación... farmacológica: universalización prescriptiva
para todos y para todo, y que en nada se diferencia de una máquina expendedora de
etiquetas
y reponedora de medicación.
El resultado que denunciamos es un
desconocimiento de los fundamentos de la psicopatología, un escotoma importante a la hora
de explorar a los pacientes y, en consecuencia, una limitación más que considerable a la
hora de diagnosticar.
En tanto que el conocimiento es la forma más ética que tenemos de acercarnos a nuestra
plural realidad, no ha de ser un problema la coexistencia de diferentes saberes sobre la
complejidad del ser humano.
Por todo ello proponemos llevar a cabo acciones con el objetivo de poner límite a todo este
proceso incrementalista de las clasificaciones internacionales, y trabajar con criterios de
clasificación que tengan una sólida base psicopatológica y, por tanto, que provengan
exclusivamente de la clínica.
PARA FIRMAR EL MANIFIESTO PULSAR AQUÍ.
AGRADECEREMOS LA MÁXIMA DIFUSIÓN DE ESTE MANIFIESTO
Información y contacto:
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[email protected]
Los Grupos e Instituciones que deseen adherirse a la campaña, pueden enviar un correo
a [email protected]
MANIFESTE POUR UNE PSYCHOPATHOLOGIE CLINIQUE NON STATISTIQUE
Par le présent texte, les professionnels et organisations signataires, se rononcent en faveur
de critères cliniques de diagnostic, et par conséquent à l'encontre de ce qui est imposé par le
"Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders" ou DSM IV par l'Association de
Psychiatrie américaine comme grille de critères unique pour la clinique de la
symptomatologie psychiatrique.
Nous souhaitons partager, débattre et nous mettre d'accord sur les connaissances cliniques
concernant les pathologies psychiques - souffrances symptomatiques et non pas maladies afin de mettre en question une santé psychique qui serait statistique ou normative, ainsi que
l'imposture clinique et intellectuelle du "désordre", du "trouble", de la "maladie" mentale.
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Nous voulons aussi dénoncer que soit imposé un traitement unique - thérapies codifiées pour
troubles formatés - au mépris des différentes théories et stratégies thérapeutiques et de la
liberté de choix du patient.
En ce moment nous assistons à la naissance d'une clinique qui fait chaque fois moins de
place au dialogue, qui est de plus en plus indifférente aux manifestations de souffrance
psychique, qui est cramponnée aux protocoles et aux traitements exclusivement palliatifs des
conséquences, et non des causes. Comme le disait G. Berrios (2010) : "Nous sommes
confrontés à une situation paradoxale dans laquelle il est demandé aux cliniciens d'accepter
un changement radical dans la façon de concevoir leur travail (exemple: abandonner les
conseils de l'expérience au profit des dictats fournis par des données statistiques
impersonnelles) quand, en réalité, les fondements actuels de la certitude ne sont autres que
ce que disent les statistiques, les théoriciens, les gestionnaires, les entreprises (comme
l'Institut Cochrane) et les investisseurs capitalistes qui sont précisément ceux qui disent où
se trouve l'argent.
Par conséquent, nous défendons un modèle de santé où la parole serait une valeur à
promouvoir et où chaque patient serait considéré dans sa singularité. La défense de la
dimension subjective implique la confiance dans ce que chacun met en jeu pour traiter
quelque-chose en soi qui se révèle insupportable, étranger à soi, et cependant familier. Nous
manifestons notre répulsion à l'égard des politiques d'assistance qui recherchent la sécurité
au détriment des libertés et des droits. A l'égard des politiques qui, sous couvert de bonnes
intentions et de la recherche du bien du patient, le réduisent à un calcul de rendement, à un
facteur de risque ou à un indice de vulnérabilité qui doit être éliminé, à peine moins
violemment que par la force.
Quelle que soit la discipline, l'approche de la réalité de son objet se fait au travers d'une
théorie. Ce savoir limité ne saurait se confondre avec La Vérité, car cela supposerait de faire
comme une idéologie ou une religion, où toute pensée ou évènement, et y compris le
langage utilisé, servent à forcer à faire un lien (re-ligare) entre savoir et vérité. Tout
clinicien qui a un certain esprit scientifique sait que sa théorie est ce qu'Aristote appelait un
Organon, c'est à dire un outil pour approcher une réalité qui est toujours plus multiple et
changeante, et dont les classifications doivent laisser de la place à la manifestation de cette
diversité, permettant ainsi le progrès théorique aussi bien que pratique.
Cette conception s'oppose à l'idée de règle au sens où nécessairement, obligatoirement et
inéluctablement les choses sont et doivent fonctionner d'une manière déterminée. Nous
savons tous quelles sont les conséquences de cette position qui va de l'orientation vers la
norme, à la prescription, pour finir par devenir contrainte. C'est ici que le savoir se
transforme en exercice du pouvoir : quand il sanctionne, au sens large, ce qui obéit ou
n'obéit pas à cette règle. Ordonnancement de la subjectivité à l'Ordre Social que réclament
les marchés. Tout pour le patient sans le patient. Un savoir sans sujet est un pouvoir sur le
sujet. C'est ce que J. Peteiro a appelé l'autoritarisme scientifique.
C’est pour tout cela que nous voulons manifester notre opposition à l'existence d'un Code
Diagnostic Unique Obligatoire et Universel.
Par ailleurs, le modèle a-théorique dont se pare le DSM, et qu'on a voulu confondre avec de
l'objectivité, nous parle de ses failles épistémologiques. Il n'est que d'évoquer son manque
de définition concernant ce que nous pouvons comprendre par "trouble mental" ou "santé
psychique". Le contenu de cette taxonomie psychiatrique relève plus d'ententes politiques
que d'observations cliniques, ce qui engendre un problème épistémologique très grave.
Quant à la méthode de classification du DSM, on constate qu'on peut classer, entasser ou
regrouper beaucoup de choses, mais que ce n'est pas établir une entité nosographique dans
un champ déterminé.
Enfin, dans la même veine que ce qui précède, les statistiques utilisées ont un point de
départ faible: l'ambiguïté de l'objet auquel elles sont appliquées, c'est à dire le concept de
"trouble mental". Les statistiques se présentent comme une technique, un outil qui peut être
mis au service de questions multiples et en tous genres. Ce sont les mêmes personnes qui
définissent les items et les valeurs de base de la courbe statistique, qui décident aussi de
l’inclinaison plus ou moins éloignée de la marge de ce qui va être quantifié et interprété
ultérieurement.
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Dans ce contexte de pauvreté et de confusion conceptuelle, la prochaine publication du DSMV suppose une menace évidente: personne ne sera à l'abris de quelque-chose qui le stoppe,
qui en fasse un malade. Il ne restera pas d'endroit pour la santé, en termes de changement,
de mouvance, de complexité ou de multiplicité des façons d'être. Tout le monde malade, tout
le monde victime de "trouble mental". Toute manifestation de mal-être sera rapidement
convertie en symptôme de "trouble mental" qui nécessitera une médicalisation à vie. C'est le
grand saut qui a été fait sans aucun appui épistémologique: de la prévention à la prédiction.
Des seuils diagnostics plus bas pour beaucoup de "désordres" existants ou de nouveaux
diagnostics qui pourraient être extrêmement courants dans la population générale, voilà de
quoi nous prévient Allen Frances, chef de groupe de travail du DSM-IV, dans son
écrit "Ouvrant la boîte de Pandore". Faisant référence aux nouveaux "troubles" que
comprendra le DSM-V, cet auteur cite quelques-uns des nouveaux diagnostics
problématiques:
- le syndrome de risque de psychose ("c'est certainement la plus préoccupante des
suggestions. Le taux de faux-positifs serait alarmant, de l'ordre de 70 à 75 %").
- Le "trouble" mixte d'anxiété dépressive [ce qui s’appelait jadis la dépression névrotique ? ].
- Le "trouble" cognitif mineur ("il a été défini pour des symptômes non spécifiques (...) le
seuil a été fixé pour (...) comprendre un énorme 13 % de la population")[Il avait été
question jadis de MBD ; minor brain dysfunctions, troubles de soft, Touwen, in : Wallon : La
Vie mentale, p. 66].
- Le "trouble" de l'excessivité
- Le "trouble" dysfonctionnel du caractère avec dysphorie
- Le "trouble" de la déviation sexuelle [Dans le DSM IV, il y a des pédophiles, mais plus
d’homosexuels]
- Le "trouble" de l'hypersexualité
- etc.
[Contradiction massive : tout le monde est jugé potentiellement malade, en même temps
que convoqué au « travailler plus », autrement dit au « surtravail » (Ueberarbeit)]
Par conséquent, il y a augmentation du nombre de "troubles" et augmentation aussi du
champ sémantique de nombre d'entre eux, comme le fameux TDAH, [Trouble de déficit de
l'attention / hyperactivité], qui non seulement se permet un diagnostic basé seulement sur la
présence de symptômes, et ne requérant pas l'incapacité, mais encore est réduit pour les
adultes à la moitié du nombre des symptômes requis. Le diagnostic TDHA se rencontre aussi
dans l'autisme, ce qui impliquerait la création de deux fausses épidémies et engendrerait une
augmentation de l'utilisation de stimulants dans une population particulièrement vulnérable.
Si on relie ce traitement statistique avec l'hétérogénéité thématique des groupes de travail,
qui se multiplient et vont de l'identité en passant par l'adaptation des pulsions,
l'hypersexualité, les changements d'humeur, etc., force est de constater que les
classifications internationales prétendent être totalement autonomes par rapport à une
quelconque empreinte théorique et, par conséquent, libres de tout type de contrôle sur le
plan de la rigueur épistémologique. Cependant, nous ne croyons pas que les classifications et
traitements puissent être neutres par rapport aux théories étiologiques, comme on le
prétend, et dans le même temps être neutres par rapport à l'idéologie du Contrôle Social, et
à des intérêts autres que la clinique.
Paul Feyerabend, dans Le mythe de la science et sa mission dans la société, nous dit: « A la
base, c'est à peine s'il y a une différence entre le processus qui conduit à l'énonciation d'une
nouvelle loi scientifique et le processus qui précède un nouvelle loi dans la société ». Il
semble, poursuit cet auteur dans Adieu la Raison, que : »Le monde dans lequel nous vivons
est trop complexe pour être compris par les théories qui obéissent aux principes (généraux)
de l'épistémologie. Et les scientifiques, les politiques - toute personne qui veut comprendre
et/ou avoir une influence dans le monde -, prenant en compte cette situation, violent les
règles universelles, abusent des concepts, déforment les connaissances déjà acquises et
empêchent constamment les tentatives pour imposer une science au sens de nos
épistémologues. »
Enfin, nous voulons attirer l'attention sur le danger que représente pour la clinique des
symptômes psychiatriques le fait que les nouveaux cliniciens sont formatés, délibérément,
dans l'ignorance de la psychopathologie classique, puisque cela entre dans la dialectique
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entre théorie et clinique, entre savoir et réalité. La psychopathologie clinique qui déjà n'est
pas enseignée dans nos facultés non plus que dans nos programmes de formation
(...).Cependant, ils sont instruits du modèle d'indication... pharmacologique: universalisation
de la prescription pour tous et pour tout, et qui ne se différencie en rien d'un distributeur
automatique d'étiquettes psy et de réponses médicamenteuses. Ce que nous dénonçons est
une méconnaissance des fondements de la psychopathologie, un obscurcissement de taille
au moment d'examiner les patients et, par conséquent, une limite plus que considérable au
moment d'établir un diagnostic.
Dans la mesure où la connaissance est la forme la plus éthique que nous ayons de nous
approcher de notre réalité plurielle, la coexistence de différents savoirs sur la complexité de
l'être humain n'est pas un problème.
C'est pour tout cela que nous proposons de mettre en oeuvre des actions qui auraient pour
objectif de poser des limites à tout ce processus croissant des classifications internationales,
et de travailler avec des critères de classification qui auraient une base solide en
psychopathologie et qui, par conséquent, proviendraient exclusivement de la clinique.
Barcelone, le 14 Avril 2011
Pour signer le manifeste, cliquer là:
https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dHN4Q3VsOU1EaHRoejRGYmlLcTZ3SG
c6MQ
Nombre = prénom
Apellido = nom de famille
Ciudad = commune
Pais = pays
Nous serons reconnaissants de la diffusion maximum de ce premier manifeste (suivi
d'autres, de pays différents)
Les éléments recueillis seront traités de façon confidentielle (ils ne seront publiés qu'au
moment de présenter les adhésions à un organisme officiel)
Les groupes et organisations qui souhaitent adhérer à la campagne peuvent envoyer un
courrier à [email protected]
Information et contact: [email protected]
MANIFEST FOR A CLINICAL NON-STATISTICAL PSYCHOPATHOLOGY
By this manifest, the undersigned professionals and institutions, want to declare ourselves in
favor of clinical diagnostic criteria, and therefore against the imposition of the Diagnostic and
Statistical Manual of Mental Disorders of the American Psychiatric Association, as the sole
criterion in the clinic of psychological symptoms. We would like to share, discuss and agree
on the clinical knowledge -logy- on mental pathos, understood as symptomatic suffering, and
not a disease. We wish to question the existence of mental health, statistical or normative,
as well as the clinical and intellectual imposture of the notion of mental disorder or mental
illness. We also want to denounce the imposition of one sole therapy treatment for typified
disorders. These being formatted to the detriment and contempt of other theories and
treatment strategies, as well as the contempt of the patients’ right to choose. At present, we
witness how clinical practice is becoming less dialogist and more indifferent to the
manifestations of mental sufferings, clinging to the protocols and palliative treatments, which
only address the consequences, but not their causes.
As stated by G. Berrios (2010) "We are facing a paradoxical situation in which clinicians are
asked to accept a radical change in the way of developing their work, (ie leave the advice of
your own experience and follow the dictates of statistical and impersonal data) when in fact,
currently, the basis that are used for evidence are no different than what the statistics,
9
theorists, managers, companies (such as the Cochrane Institute) and capitalist investors say,
being these who precisely say where you put the money." We thus want to uphold a health
model, where the speech is a value to promote and where each patient is considered in its
particularity.
The defense of the subjective dimension entails to value and consider what each one brings
into play to address what remains unbearable, stranger to oneself, but yet familiar. We
express our rejection to the welfare policies which prioritize security at the expense of
freedom and human rights. Policies that, under the guise of good intentions and the search
for the good of the patient, reduce the patient to a performance calculation, a risk factor or a
vulnerability index which ought to be removed, nearly by force.
For any discipline, the approach to the reality is done through a theory. But this limited
knowledge should not be confused with The Truth. This would act as an ideology or religion,
where any thought, event, or even the used language would serve to promote the religare between knowledge and truth. Any clinician with a true scientific spirit knows that his
theory is what Aristotle called an Organon, that is a tool to approach a reality, which
becomes always more plural and changeable, and whose categories are only an expression
of its diversity, making it become wider from both a theoretical and practical perspective.
This conception is opposed to the idea of a canon, in the sense of what necessarily things are
and that they must perform in a certain way. We all know the consequences of this kind of
position that goes from being indicative to set a rule and become prescriptive, and ultimately
coercive. This is where knowledge becomes the exercise of a power that sanctions as per
what obeys or disobeys this canon. It also means the subordination of subjectivity to the
management of social order, as per what markets demand. Everything is for the patient but
without taking the patient into consideration. We know that any knowledge dismissing the
subject constitutes an act of power on this subject. J. Peteiro calls it “scientific
authoritarianism”. For all this, we want to express our opposition to the existence of a Sole,
Compulsory and Universal Diagnosis Code.
Furthermore, the a-theoretical model that the DSM boats about, claiming to guarantee any
objectivity, only talks about his epistemological failure. Suffice is to recall its inability to
define what a mental disorder and mental health are. The contents of this psychiatric
taxonomy respond more to political reasons and agreements than to clinical observations,
leading to a very serious epistemological problem.
Regarding the classification method applied at the DSM, we find that even though many
things can be sorted, stacked or grouped, there is no nosographic entity that can be
established in a given field. Finally, and in the same line as above, the statistics used in the
DSM have a weak point of origin: the ambiguity of the object on which it operates, that is,
the concept of mental disorder. Statistics are presented as a technique, a tool that can be
used for multiple causes, of any kind. Items and basic values of the statistical curve are
handled by persons, and they are responsible to quantify and interpret the data.
In this context of poverty and confusion, the forthcoming DSM-V constitutes a clear threat:
no one is sheltered from what is fixed as illness. There is no room for health in terms of
change, mobility, complexity and multiplicity of forms. All of us are patients and we all suffer
from a disorder. Any manifestation of discomfort will be quickly transformed into symptoms
of an illness that needs to be medicalized for life. This is the big leap that has been done
without any epistemological net: from prevention to the prediction. Frances Allen, head of
Task Force of the DSM IV, warn us in his article “Opening Pandora's box” about lower
diagnostic thresholds for many existing or newly diagnosed disorders that could be extremely
common in the general population. He also lists some of the new conditions that are to be
included within the DSM-V: the risk of psychosis syndrome (“It is certainly the most
disturbing suggestios. The false positive rate would be alarming, going from 70 to
75%”). The mixed depressive anxiety disorder. Minor cognitive disorder (“is defined by
specific symptoms ... the threshold has been arranged to include a massive 13.5% of the
population".) Binge eating disorder. Dysfunctional disorder character with dysphoria.
Paraphilic coercive disorder. Hypersexuality disorder, etc. As a result, it does not only
increase the number of disorders but also the semantic field of many of them, as it is in the
case of the ADHD. The DSM-V promotes a diagnosis based on the sole presence of
symptoms, and doesn’t entail any disability. Furthermore, it reduces to the half the number
10
of symptoms required for adults. The diagnosis of ADHD is also provided in the presence of
autism, which would involve creating two false epidemics and would foster an increased use
of stimulants in a particularly vulnerable population.
If we combine these statistics with the heterogeneity thematic working groups that have
proliferated, ranging from gender identity, through the adaptation of the pulse, hypersexuality, mood swings etc., we cannot ignore the pursuit of a full autonomy with respect to
any theoretical framework and any epistemic rigor control by the international classifications.
We, nevertheless, do not believe that the classifications and treatments can be neutral with
respect to etiology theories, as it is intended. They can neither be neutral with respect to the
ideology of social control, and other extra-clinical interests.
Paul Feyerabend, in “The Myth of Sscience and its Role in society”, writes: "Basically, there is
hardly any difference between the process leading to the formulation of a new scientific law
and the process that precedes a new law in society " It seems, continues this author in
“Farewell to Reason” that: "The world we live in is too complex to be understood by theories
that obey to epistemological (general) principles. And scientists, politicians, -anyone trying to
understand and / or influence the world and, taking into account this situation,- are violating
universal rules, abusing of developed concepts, distorting the knowledge already obtained
and constantly thwarting attempts to impose a science, in the sense used by our
epistemologists."
Finally, we would like to draw attention to the danger it involves to the treatment of
psychological symptoms the fact that new clinicians are deliberately educated in the
ignorance of classical psychopathology. Clinical psychopathology responds to the dialectic
between theory and clinical practice, between knowledge and reality, but it is no longer
taught at our universities. And yet, they are instructed in the paradigm of a pharmacologic
approach that has become universally prescriptive for everybody and for any condition. It is
not much different from a label vending machine, which restocks medication. What we
denounce is the complete ignorance of the foundations of psychopathology, a fundamental
tool when exploring patients and, consequently, a considerable constraint when making a
diagnosis.
Since knowledge may the most ethical way for approaching our plural reality, the
coexistence of different theories about the complexity of human beings should be respected.
Therefore, we propose to take actions in order to stop the increasing spread and growth of
international classifications, and alternatively work with classification criteria which are based
on psychopathology fundamentals and exclusively stem from the clinical practice.
Barcelona, April 14th 2011
To sign the
manifesto click here https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dHN4Q3VsOU1Ea
HRoejRGYmlLcTZ3SGc6MQ
http://stopdsm.blogspot.com
[email protected]
GRUPOS, ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES QUE APOIAM O MANIFESTO POR
UMA PSICOPATOLOGIA CLÍNICA, NÃO ESTATÍSTICA
11
 AAPIPNA Asociación Aragonesa para la Investigación del Niño y el Adolescente.
Zaragoza. España

ABBA Centro de Psicología. Burgos. España

ACCEP Associació Catalana per a la Clínica i l'Ensenyament de la Psicoanàlisi.
Barcelona

Acippia Asociación cultural para la formación e investigación en psicoterapias
psicoanalíticas. Madrid

Acto analítico. Intervenciones para la salud y el bienestar psico-social.
Barcelona.

Acto, Centro de Asistencia Psicoanalítica, Psiquiátrica y Psicológica (Barcelona)

ADEMM – Usuaris de Salut Mental de Catalunya. Barcelona

AFPC. Asociació de Filosofía Pràctica de Catalunya

(a)grupación psicoanalítica de Alicante. España

ALEPH Association pour l'étude de la psychanalyse et de son histoire. Francia

Apertura. Estudio, Investigación y Transmisión del Psicoanálisis. Barcelona

APHICE Asociación de Psicoterapia Humanista Integrativa y Counselling. España

APOP Asociación de Psicoterapia Operativa Psicoanalítica. España

APPOPS: Association des Psychologues et Psychothérapeutes d'Orientation
Psychanalytique de Suisse.

Après Coup. Sociedad Psicoanalítica. Buenos Aires. Argentina

Area 3. Asociación para el Estudio de Temas Grupales, Psicosociales e
Institucionales. Madrid

Area Infancia y Adolescencia de la Dirección de Salud Mental del Ministerio de
Salud de la Provincia de Santa Fe -Rep. Argentina-

ARPP (Association pour la recherche en Psychothérapie Psychanalytique)
Belgique

Asociacion Española de Psico-Somatoterapia

Asociacion Madrileña de Terapia de Familia Pareja y otros Sistemas Humanos
(AMTPFOSH) España

Asociación ALTXA. Asociación para la Promoción de la Salud de Niños y
Adolescentes. Bilbao. España

Asociación Análisis freudiano en España.( Madrid)
12

Asociación Argentina de Psicología y Psicoterapia de Grupo

Asociación Bick España (A.B.E.)

Asociación Científica de Medicina Antroposófica. Madrid. España

Asociación de Estudios Psicoanalíticos de Salamanca (ASEPS) España

Asociación de Profesionales del Hospital de Niños Ricardo Gutierrez. Buenos
Aires (Argentina)

Asociación de Terapia Neural 2006 (Sabadell, España)

Asociación Escuela Argentina de Psicoterapia para Graduados. (Rep. Argentina)

Asociación Española de Historia del Psicoanálisis. AEHP. (Barcelona)

Asociación Española de Psicoterapia Psicoanalítica Oskar Pfister. Madrid.

EspañaAsociación Española de Psicoterapias Cognitivas. Barcelona

Asociación Estatal de Profesionales de la Sexología (España)

Asociación Galega de Saúde Mental.

Asociación Gallega de Psicoanálisis

Asociación Granabip -Bipolares de Granada- España

Asociación Hispanoamericana de Psicosomática

Asociación Internacional de Psicología Analítica

Asociación para la Docencia e Investigación en Salud Mental de Eivissa y
Formentera. ADISAMEF (Baleares)

Asociación Psicoanalítica Argentina (APA). Sociedad componente de la
Asociación Psicoanalítica Internacional -IPA- y de la Federación Psicoanalítica de
América Latina -FEPAL.

Asociación Psicoanalítica de Durango.Associació México

C. FRONTS. Clínica en les fronteres. Barcelona. España

Asociación socio cultural Radio Nikosia. Barcelona. España

Associació Catalana de Psicoteràpia Psicoanalítica. ACPP. Barcelona

Associació CENTRE L'ALBA. Barcelona

Associació Cultural Dansalut. Barcelona

Associació Saräu. Barcelona
13

Associació TEAdir de padres, madres y familiares de personas con TEA.
Trastorno del Espectro Autista (Autismos y Síndromes de Asperger). Barcelona.

Association des Forums du Champ Lacanien de Wallonie. Belgique

Association des Psychologues freudiens (France)

Association du Pont Freudien. Montréal. Canada.

Association Psychanalyste dans la Cité (Bagnols-sur-Cèze, Languedoc-Roussillon
-France-)

Association SERPSY Soins Études Et Recherches En Psychiatrie, Paris -France-

Associazione Culturale Sàndor Ferenczi . Firenze. Italia

Associazione Lacaniana Italiana di psicoanalisi

Aula Gestalt. Barcelona

Aula de Psicoanálisis. Barcelona

Aula de Psicodrama. Alicante. España

AUPPF. Associaçao Universitária de Pesquisa em Psicopatología Fundamental.
Brasil

Carreras de Especialización en Psicoanálisis con Niños y en Psicoanálisis con
Adolescentes de la Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (en
convenio con la Asociación de Psicólogos de Buenos Aires) (Argentina)

CDIAP Magroc (Terrassa - Barcelona)

CDIAP-Mollet Centre de Desenvolupament Infantil i Atenció Precoç, de Mollet
del Vallès (Barcelona)

CEE Vi.la Joana. Barcelona

Ce.sa.men.de (Buenos Aires -Rep. Argentina)

CEDAP Centre d'Atenció Psicomèdica. Granollers. Barcelona

Centre Aïna de Psicoanálisis. Mataró. Barcelona

Centre Assistencial de Salut i Educació de Vilassar de Dalt (Barcelona)

Centre d'Higiene Mental de Cornellà (Cornellà -Barcelona-)

Centre de Dia Infanto juvenil L'ALBA. Barcelona

Centre de Psicologia Clínica Provençals, Barcelona - España

Centre de Psicología Mataró. Barcelona

Centre de psicoteràpia La Saó. Tarrassa. Barcelona
14

Centro Comunitario de Protección y Desarrollo Estudiantil Santa Rosa de
Valencia, (Venezuela)

Centro de Orientación Sociolaboral y Clínica "El Molinet". Alicante, España

Centro de Psicoterapia Humanista SORTZEN. Bilbao. (España)

Centro Françoise Dolto. (Palencia - Castilla y León. España).

Centro regional Zona Atlántica de la Universidad Nacional del Comahue
(CURZA) Rep. Argentina

Centro Studi e Ricerche Scuola di Prevenzione Josè Bleger

Cercle d'estudis en Salut Mental del Vallès (Barcelona)

CET Despertares. (Eceiza - Rep. Argentina)

CILA. Collège International de l'Adolescence. París

Clínica EOS. Clínica de terapias. Sant Cugat del Vallès. Barcelona.

Colegio Profesional de Psicólogos de Salta (Argentina)

Collège de clinique psychanalytique de Paris

Collège International de Psychanalyse et d'Anthropologie. CIPA. Francia

CONSULTORIA PSICOLÒGICA.Serveis de psicologia. Barcelona

CONVOCA, Asociación de Atención Psicológica. Barcelona, España.

CPPL (Recife-PE) Brasil

CORPO FREUDIANO. Escola de Psicanálise. Brasil

CP-ALEPH Collège des psychanalystes ALEPH. Francia

Discurso Freudiano. Escuela de Psicoanálisis. Buenos Aires. Argentina.

EAP B-25 de Badia i Barberà del Vallès (Barcelona)

Ecole de Psychanalyse des Forums du Champ Lacanien. France

EFPP European Federation for Psychoanalytic psychotherapy in the public
sector.

EPPA – Escola Paulista de Psicologia Avançada. Brasil

Equip Clínic CIPAIS. Barcelona

Equipo de investigación "Efectos sociales de la globalización del DSM-V" de la
Facultad de Psicología de la Universidad de Rosario (Argentina)
15

Escola de Clínica Psicoanalítica amb Nens i Adolescents. ECPNA. (Barcelona)

Escuela de Clínica Psicoanalítica con Niños y Adolescentes de Madrid.

Escuela de Psicoanálisis de los Foros del Campo Lacaniano - F7 (España)

Escuela de Psicoanálisis de los Foros del Campo lacaniano: Foro Tucumán/Salta
de Argentina

Escuela de Psicologia Grupal y Análisis Institucional Enrique Pichon - Rivière.
Chile

Escuela de Terapia Gestalt de Zaragoza. España

Escuela Española de Psicoterapia y Psicoanálisis

Escuela Española de Terapia Reichiana ( Es.Te.R.)

Espace analytique. Paris -France-

Espacio Psicoanalitico de Barcelona. EPBCN. España

Espacio Psicoanalitico. Asociación para la extensión del psicoánalisis en la
Comunidad de Madrid.

Espacio Psicoanalítico de Pamplona. España

Espai Clínic Psicoanalític de FILIUM. Barcelona

Federación de Psicólogos de la República Argentina. FePRA.

Asociación para la prevención del maltrato al niño. Madrid.

FORO Andaluz de Bienestar Mental. España

Foro Psicoanalítico de Madrid de la IF-EPFCL

Foro Psicoanalítico Valenciano. Valencia. España

Forum du Champ Lacanien de Liège. Belgique

Freuds Agorá - Skole for psykoanalysen. København (Danmark)

Fundacio Cassiá Just. Catalunya

Fundació Orienta. San Boi de LLobregat. Barcelona

Fundación C.I.TI.D.A.D. Centro de Investigación y Tratamiento integral para
Dependientes de Alcohol y Drogas. La Plata. Argentina

Fundació Congrès Català de Salut Mental. FCCSM. (Barcelona)

Fundació Eulàlia Torras de Beà. Institut de Psiquiatría i Psicología. Barcelona.

Fundació Lethe (Barcelona y Girona)
16

Fundació Puigvert. Centre de psicologia clínica. Barcelona

Fundación C. G. Jung. España

Fundación Europea para el Psicoanálisis. (España).

Fundación INTRAS (España)

Fundación Psicoanalítica / Madrid 1987.

Fundación Psicooncológica de Buenos Aires. Argentina

Fundación RedesLife. España

Fundación Rumbos. Buenos Aires. Argentina

Fundación Sociedades Complejas. Proyectos en Salud y Educación. Argentina

Fédération Francophone Belge de Psychothérapie Psychanalytique. Bruxelles

Fédération Nationale Agréée des Psychologues Praticiens d’Orientation
Psychanalytique de Belgique (APPPsy) Bruxelles, Belgique

Fédération professionnelle des psychologues cliniciens et des psychologues
psychothérapeutes (Belgique).

Fòrum Psicoanalític de Barcelona

Fòrum Psicoanalític Tarragona

Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade. Brasil

FORUMADD. Equipo interdisciplinar contra la patologización y medicalización
de la infancia y la adolescencia. Argentina.

GAURDANIK. Grupo psicología clínica. San Sebastian. España

GEPU. Grupo Estudiantil y Profesional Universidad del Valle. Cali. Colombia

GIU' LE MANI DAI BAMBINI. Campagna Nazionale. (Italia.)

Gradiva, Associació d'Estudis Psicoanalítics, Barcelona

GRUP, espai de psicoteràpia, treball corporal, comunicació i creativitat.
Barcelona

Groupe interdisciplinaire-interuniversitaire de perinatalite ULB/UCL. Bruxelles.
Belgique

Grup Alfa. Institut de treball grupal i familiar. Barcelona

Grup de Psicoanàlisi Relacional i Social. GPRIS. Barcelona

Grupo de estudios psicoanalíticos. Foro campo lacaniano. Galicia. España
17

Grupo Psicoanalítico de Barcelona. España

Grupo Psicoanalítico de Orientación Lacaniana de Santiago de Cuba

Grupo Zurbano de Terapia Familiar (Madrid)

Hablamos. Psicoanálisis en la radio. Radio Kanal Barcelona.

Institut de Formation à l'Intervention en Santé Mentale. Belgique

Institut de Psicologia Analítica Carl Gustav Jung (ICGJ) Barcelona

Instituto de Formación de la Sociedad Chilena de Psicoanálisis. Chile

Instituto de Terapia Neural (Sabadell, España)

Instituto Europeo de Psicoterapias de Tiempo Limitado. Madrid

Instituto Nacional de Neurociencias y Psicoanálisis. México

Instituto Galene de Psicoterapia. Madrid. España

Instituto Terapia de Reencuentro. Valencia - España

Instituto Valenciano de Psicología y Psicoterapia Analítica (IVaPA)

Intercanvis / Intercambios Papers de psicoanàlisi Papeles de psicoanálisis.
Barcelona

ISURI. Escuela de Terapia Gestalt. Blanes

iPsi, Centre d'Atenció en Salut Mental - iPsi, Formació psicoanalítica .Barcelona

Kairós Associació per l'estudi, recerca i divulgació de la psicoanàlisi. Barcelona

Kur Klinikum. Barcelona

La era. Espacio abierto a la diversidad infantil y adolescente. España

La Otra Psiquiatría (Valladolid)

La Revolución Delirante. Movimiento de Jóvenes Profesionales de la Salud
Mental. Valladolid. España

La Trama Psi. Servicio de Acompañamiento Terapéutico e Integración
Socioeducativa. (Córdoba -Argentina-)

LI.S.T.A. Libera Scuola di Terapia Analitica. Milano. Italia.

Llibreria Xoroi (Barcelona)

Logos Clínica Psicoanalítica (Barcelona)

Los Naranjos Comunidad Terapéutica. San Pedro - Prov. Buenos AiresArgentina.
18

Metàfora, centre d’estudis d’artteràpia. (Barcelona)

Mi Encuentro, Asociación civil -Escuela especial, Centro de día- (Muñiz, Buenos
Aires)

MM Psicólogos. Ferrol. A Coruña. España

MP - Consultora y Asesora en Psicologìa y Educaciòn - Buenos Aires (Argentina)

NAAP National Association for the Advancement of Psychoanalysis. New York.
USA

Núcleo de Pesquisa e Extensão em Psicanálise da Universidade Federal de São
João del Rei (Brasil)

ONG Casa de la Mujer. Rosario (Argentina)

Patologías actuales en la Infancia (Buenos Aires)

Phoenix Espai Terapèutic. Barcelona

PLACE. Psychoanalysis Los Angeles California Extension. USA

Plataforma Internacional contra la medicalización de la Infancia.

Plataforma NOGRACIAS (España)

Plataforma Psicoanálisis Siglo XXI. (Barcelona)

Profesionales Latinoamericanos/as contra el Abuso de Poder. (Buenos Aires /
Montevideo)

Programa "Cuidar-Cuidando". Buenos Aires (Argentina)

Programa Radial Psi. Buenos Aires. (Argentina)

Projeto de Investigação e Intervenção na Clínica das Anorexias e Bulimias
(Departamento de Psicanálise/ Instituto Sedes Sapientiae), Sao Paulo - Brasil.

Projeto Transversões - Projeto Integrado de pesquisa Saúde Mental,
Desinstitucionalização e Abordagens psicossociais Escola de Serviço Social da
UFRJ (Rio de Janeiro -Brasil-)

Psychanalyse Actuelle. Paris -France-

Psycorps (Ecole Belge de Psychothérapie Psychanalytique à Médiations)
(Belgique)

Quidem, Escuela Aragonesa de Psicoanálisis Aplicado. (Zaragoza)

Radio - a (France)

Red Asistencial de Buenos Aires. Institución de Asistencia y Formación en Salud
Mental. Argentina
19

Red de psicoanalistas. Rosario (Argentina)

Red de Trabajo y Salud Mental, Santiago de Chile

RED-CAPS. Red de mujeres profesionales de la salud. (España)

REDI-Red por los Derechos de las Personas con Discapacidad. ONG en Derechos
Humanos. Argentina

RESSORGIR Associació de Familiars i amics de persones afectades de malaltia
mental. Barcelona

Revista Latinoamericana de Psicopatología Fundamental. Brasil

Revista de Psicoterapia Bonding. España

SATIS Servei d'acompanyants terapèutics per a la Inserció Social. Barcelona.

Schweizerische Gesellschaft für Analytische Psychologie (Bern)

Sección de Psicoanálisis de la Asociación Española de Neuropsiquiatría.
(Madrid)

Seminaires psychanalytiques de Paris (France)

Seminari de Psicoanàlisi de Tarragona

Sociedad de Estudios Psicosomáticos Iberoamericana. SEPIA. España

Sociedad Española de Medicina Psicosomática y Psicología Médica. Madrid.

Sociedad Española de Psicología Analítica (SEPA)

Sociedad Española de Psiquiatría y Psicoterapia del Niño y del Adolescente.
SEPYPNA (Madrid)

Sociedad Paraguaya de Logoterapia (Asunción -Paraguay)

Sociedade Portuguesa de Psicanálise

Societat Catalana de Rorschach i Mètodes Projectius (Barcelona)

STIRPE. Centro de diagnóstico y de Terapia Familiar y de Pareja. Madrid

Triciclo: Clínica Psicanalítica+Centro de Estudos. (Brasilia -Brasil-)

Ufficio Stampa Ortofonologia Roma. Italia

UMBRAL, Red de asistencia "psi" (Barcelona)

Unidad médica educativa L'ALBA. Barcelona.

Union Syndicale de la Psychiatrie. USP (France)

www.lenguajeaprendizaje.com.ar (Rep. Argentina)
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MANIFESTO POR UMA PSICOPATOLOGIA CLÍNICA NÃO