Nutrição e Envelhecimento Curso de Pós-Graduação em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral MS. Raquel Milani El-Kik Como avaliar o paciente idoso? Envelhecimento Alterações fisiológicas; Variações no peso corporal e estatura; Mudanças na composição corporal; Lembrar: estratégias prevenção precoce sarcopenia; sarcopenia x obesidade; atividade física na recuperação de pacientes geriátricos desnutridos). Avaliação Nutricional História Clínica Processo envelhecimento x patologias; Alterações gastrointestinais; Cavidade oral; Capacidade funcional (AVD, AIVD); História psicossocial; Uso de medicamentos; Avaliação Bioquímica com enfoque nutricional Mesmos parâmetros dos adultos jovens; Por que não usar para avaliar o estado nutricional? Valores relacionados à mortalidade. Avaliação do consumo alimentar Memória (validade informações?) Escolaridade Antropometria Alteração na distribuição da gordura (dos membros para o tronco e região intra-abdominal). Os pontos de corte para circunferência abdominal dos jovens podem ser aplicados aos idosos? Estatura e Peso corporal: Forma direta ou indireta; ESTIMATIVA DE ESTATURA E PESO EM INDIVÍDUOS ACAMADOS Estatura Recumbente 1. Paciente deve estar em posição supina, com linha de visão para o teto; 2. Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé do lado direito do indivíduo , medindo a distância entre as marcas, utilizando uma fita graduada. ALTURA DO JOELHO É medida entre o calcanhar e o joelho. 1. Usar uma fita métrica inelástica, onde se mede a distância do calcanhar do pé esquerdo até a patela do joelho; 2. O instrumento de medida deve ser posicionado no nível da base do calcanhar e sua outra extremidade deve ser localizada na cabeça da fíbula; Por meio desta medida utiliza-se uma fórmula para estimar a estatura dos indivíduos: HOMENS= [64,19 - (0,04 X IDADE) + (2,02 X A J em cm)] MULHERES= [ 84,88 - (0,24 X IDADE) + (1,83 X AJ em cm)] Fonte: Chumlea e col. 1985. Envergadura do Braço Envergadura: distância entre os braços estendidos, pode ser medida com o indivíduo em decúbito dorsal; 1. Utilizar fita métrica para medir a distância entre a extremidade distal, de ambas as mãos, com os braços estendidos lateralmente nivelando os ombros; 2. É importante ajustar a fita métrica com a altura dos ombros do indivíduo; Hemi- envergadura do braço Hemi- envergadura: a metade desta distância; Leitura feita no nível do segmento central da incisura jugular do osso esterno até extremidade do terceiro quirodáctilo direito. A altura equivale ao dobro do valor encontrado. a Estimativa do peso Equação para predizer o peso: Baseia-se nas medidas: circunferência da panturrilha (CP), altura do joelho (AJ), circunferência do braço (CB), prega cutânea subescapular (PSE). Medidas devem ser aplicadas na fórmula. O valor encontrado é a estimativa do peso atual. CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA Correlaciona-se c/ massa magra em idosos (OMS). Em pé, sentado ou supino. Perna direita ou esquerda. Perna suspensa ou apoiada. Sentada, c/ o corpo apoiado s/ ambos os pés. Deitado, â de 90 graus. A fita deve envolver a panturrilha perpendicularmente ao eixo da perna Mover a fita para cima e para baixo, até localizar a maior circunferência. Estreitar a fita neste local, sem comprimir os tecidos moles. Realizar a leitura em 0,1 cm mais próximo CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA Valores inferiores a 35cm podem indicar perda de massa muscular. Physical Status: The Use and Interpretation of Anthropometry Report of a WHO Expert CommitteeTechnical Report Series, No 854, 1995. CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO DEITADO Lado direito ou esquerdo. Braço paralelo ao corpo. Antebraço em â 90 graus (cotovelo), palma da mão p/ baixo, apoiada no centro do corpo (cintura), para localizar o centro e marcar Re-colocar o braço paralelo ao corpo do paciente, com a palma da mão para cima. Elevar o braço suavemente do plano da maca nesta posição, colocando um travesseiro ou um toalha dobrada sob o cotovelo. Envolver com a fita o ponto marcado sem comprimir os tecidos moles, perpendicularmente ao eixo do braço e fazer a leitura. DOBRAS CUTÂNEAS DEITADO DCT ou DCS podem ser medidos em ambos os lados. Utilizar a mesma técnica para pacientes em pé. O corpo do paciente deitado c/ o tronco em linha reta. Ombros perpendiculares à coluna e à maca. O braço a ser medido alinhado sobre o tronco c/ a palma da mão para baixo. Pernas suavemente flexionadas entre os quadris e joelhos. Estimativa do peso Mulheres Peso(Kg) = (0,98 x CB) + (1,27 x CP)+ (0,4 x DSE) + (0,87 x AJ) – 62,35 Homens Peso (Kg) = (1,73 x CB) + (0,98 x CP)+ (0,37 x DSE)+ (1,16x AJ) -81,69 Chumlea WC et al. J Am Geriatr Soc, 1985 A estimativa do peso e da estatura tem limitações ou podem ser realizadas em qualquer tipo de paciente acamado? IMC Qual referência utilizar? Quais as limitações? IMC Obtido através da equação de PESO/ALTURA². Classificação: ≤ 22 baixo peso. > 22 < 27 adeqüado ou eutrófico. ≥ 27 sobrepeso. Lipschitz, 1994 Pregas cutâneas e circunferências OMS recomenda uso padrões referência específicas para idosos (NHANES III 1988-1994) Rev. Nutr., Campinas, 17(4):507-514, out/dez.,2004 Área Muscular do Braço corrigida Parece refletir melhor o tecido muscular por descontar a massa óssea. Equação: Homens: AMB (cm2) = [CB(cm) - ¶ x PCT (mm) 10] – 10 4¶ Mulheres AMB (cm2) = [CB(cm) - ¶ x PCT (mm) 10]2 – 6,5 4¶ Triagem nutricional Procedimento de admissão; Objetivo: avaliar o risco do paciente em relação à desnutrição; Recomendada pela ASPEN (1995), BAPEN (2000) e ESPEN (2003); Ferramentas específicas para cada grupo; Ferramentas para Idosos NSI (Nutritional Screening Initiative); NRI (Nutritional Risk Index); NRS (Nutritional Risk Screening); ... MNA (Mini Nutritional Assessment). MNA Ferramenta recomendada pela ESPEN para avaliação de idosos hospitalizados ou não; Marcador para complicações, mortalidade e permanência hospitalar em idosos; Apresenta 6 questões inicias para triagem; caso a pontuação indique risco deve ser completado o questionário para realizar a avaliação nutricional. Necessidades Nutricionais Pirâmide Alimentar Adaptada ao Idoso: Gasto energético e envelhecimento Planejamento de dietas para indivíduos: NEE (kcal/dia) - IOM, 2002 Homens a partir de 19 anos (IMC 18,5 – 25Kg/m2) EER= 662-9,53 x idade(anos) + CAF X (15,91 peso(Kg) + 539,6 x estatura em m) CAF:coeficiente de atividade física determinado pelo nível de atividade física (NAF) CAF=1 se CAF=1,11 CAF=1,25 CAF=1,48 NAF sedentário se NAF leve se NAF moderado se NAF intenso +DP 199kcal Planejamento de dietas para indivíduos: NEE (kcal/dia) - IOM, 2002 Homens c/ sobrepeso/obesidade a partir 19 anos (IMC > 25Kg/m2) EER= 1086-10,1 x idade(anos) + CAF X (13,7 peso(Kg) + 416 x estatura em m) CAF: coeficiente de atividade física , determinado pelo nível de atividade física (NAF) CAF=1 se NAF sedentário CAF=1,12 se NAF leve CAF=1,29 se NAF moderado CAF=1,59 se NAF intenso Planejamento de dietas para indivíduos: NEE (kcal/dia) - IOM,2002 Mulheres a partir de 19 anos (IMC 18,5 – 25 Kg/m2) EER= 354 - 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso + 726 x estatura em m) CAF:coeficiente de atividade física , determinado pelo nível de atividade física (NAF) CAF=1 se NAF sedentário CAF=1,12 se NAF leve +DP 162kcal CAF=1,27 se NAF moderado CAF=1,45 se NAF intenso Planejamento de dietas para indivíduos: NEE (kcal/dia) - IOM, 2002 Mulheres c/ sobrepeso e obesas a partir 19 anos (IMC > 25Kg/m2) EER= 448-7,95 x idade(anos) + CAF X (11,4 peso(Kg) + 619 x estatura em m) CAF:coeficiente de atividade física , determinado pelo nível de atividade física (NAF) CAF=1 se NAF sedentário CAF=1,16 se NAF leve CAF=1,27 se NAF moderado CAF=1,44 se NAF intenso Planejamento de dietas para indivíduos: MACRONUTRIENTES As AMDR (acceptable macronutrients distribuition range) foram estabelecidas estabelecidas em função de estudos de intervenção e epidemiológicos para prevenção das DCNT e para suprir os nutrientes essenciais. Intervalos aceitáveis dos macronutrientes (%) acceptable macronutrient distribuition range AMDR Crianças 1- 3 anos Gordura Carboidrato Proteína 30-40 45-65 5-20 Crianças 4-18 25-35 45-65 10-30 Adultos 20-35 45-65 10-35 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Proteínas 1,0 g/kg/dia 1,2-1,5g/kg/dia situações de estresse Função renal deve ser considerada. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Carboidratos Completar o VET com fontes adequadas; Presença de fibras com 75% insolúvel e 25 % solúvel. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Gordura = 30% das calorias totais em indivíduos sedentários e até 35% para idosos ativos; até 10% de gordura saturada, 10-15% gordura monoinsaturada e até 10% de gordura poliinsaturada. Dietary Reference Intakes (DRIs): Recommended Intakes for Individuals, Vitamins Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies Life Stage Vit A Goup (µg/d) Males 51-70 y 900 >70 y 900 Females 51-70 y >70 y 700 700 Vit C (mg/d) Vit D (µg/d) Vit E Vit K Tiamina Riboflavina (mg/d) (µg/d) (mg/d) (mg/d) 90 90 10 15 15 15 120 120 1.2 1.2 1.3 1.3 75 75 10 15 15 15 90 90 1.1 1.1 1.1 1.1 Dietary Reference Intakes (DRIs): Recommended Intakes for Individuals, Vitamins Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies Life Stage Niacina Goup (mg/d) Vit B6 Folato (mg/d) (µg/d) Vit B12 (g/d) Ác. Pant. (mg/d) Biotina (g/d) Colina (mg/d) Males 51-70 y >70 y 16 16 1.7 1.7 400 400 2.4 2.4 5 5 30 30 550 550 Females 51-70 y >70 y 14 14 1.5 1.5 400 400 2.4 2.4 5 5 30 30 425 425 Dietary Reference Intakes (DRIs): Recommended Intakes for Individuals, Elements Food and Nutrition Board, Institute of medicine, National Academies Life Stage Goup Cálcio (mg/d) Cromo (g/d) Cobre (g/d) Flúor (mg/d) Iodo (g/d) Ferro (mg/d) Magnésio (mg/d) Males 51-70 y >70 y 1,200 1,200 30 30 900 900 4 4 150 150 8 8 420 420 Females 51-70 y >70 y 1,200 1,200 20 20 900 900 3 3 150 150 8 8 320 320 Dietary Reference Intakes (DRIs): Recommended Intakes for Individuals, Elements Food and Nutrition Board, Institute of medicine, National Academies Life Stage Goup Manganês (mg/d) Molibdênio (g/d) Fósforo (mg/d) Selênio (g/d) Zinco (mg/d) Males 51-70 y >70 y 2.3 2.3 45 45 700 700 55 55 11 11 Females 51-70 y >70 y 1.8 1.8 45 45 700 700 55 55 8 8 Dietary Reference Intakes (DRIs): Recommended Intakes for Individuals, Macronutrients Food and Nutrition Board, Institute of medicine, National Academies. Life Stage Group Total Fiber (g/d) Males 51-70 y >70 y 30 30 Females 51-70 y >70 y 21 21 TN no idoso – Doença de Alzheimer A maior causa de demência é a doença de Alzheimer. Síndrome caracterizada pelo comprometimento de múltiplas funções. Principais achados neuropatológicos: perda neuronal e degeneração sináptica e intensa deposição de placas senis e de emaranhados neurofibrilares no córtex cerebral. Diagnóstico Definitivo apenas com a confirmação anatomopatológica. Diagnóstico é clínico e documentado por aplicação de escalas como Mini-Mental State Examination (MMSE) e a escala de demência de Blessed confirmado por testes neuropsicológicos; Sintomas Sintomas precoces que interferem nas atividades da vida diária: perda da memória e desorientação temporoespacial; Piora progressiva do processo de aprendizado; Memória recente comprometida em fases iniciais, com preservação da memória remota; porém, com a evolução, o déficit se torna global, acometendo outros tipos de memória. Sintomas não cognitivos distúrbios do humor; delírios ou alucinações; agressividade; perambulação; desinibição sexual. Evolução da doença Imobilidade; dependência e incapacidade para alimentar-se; redução do olfato e paladar; perda do apetite; perda da consciência do ato de alimentarse; caquexia. Evolução da doença dificuldade para movimentação do bolo alimentar na boca; esquecimento Disfagia: da seqüência da deglutição; além de contribuir para desnutrição tem como complicação a pneumonia de aspiração. Aumento da prevalência e incidência com o envelhecimento populacional: Maior expectativa de vida; Aumento da sobrevida dos doentes por melhorias na sua assistência. Após 64 anos: Incidência anual: 1 - 2 % Prevalência: 5 - 10 % Após 75 anos: Valores duplicam. Após 85 anos: Prevalência próxima a 50%!!! Terapia Nutricional Estágios iniciais: Estratégias comportamentais. Estágios avançados: A dieta pode estender a vida até o ponto onde as questões sobre a qualidade de vida são questionados. Princípios éticos Não maleficência, ou seja, acima de tudo, não podemos causar danos. É discutível se nutrição e hidratação artificiais em pacientes com demência severa podem promover benefícios clínicos. Alimentação artificial na doença avançada Pode ser prescrita para interromper o ciclo alimentação/aspiração/BCP. Não há dados confirmando que a dieta por sondas possa evitar a BCP aspirativa. Não foram observadas vantagens sobre o uso de dietas por sondas na melhora da capacidade funcional na mortalidade e na prevenção de úlceras de pressão em pacientes com demência avançada. Sondas e cateteres gástricos ou nasoentéricos podem levar ao desconforto do paciente; Desorientação, agitação, não aceitação da colocação da sonda e contenção mecânica ocasionam maior desconforto e sofrimento ao paciente. Hidratação Sensação de sede: pode não ser necessário atingir níveis ideais de hidratação, mas garantir o conforto; Alguns estudos sugerem que pacientes com doença terminal podem ficar confortáveis com mínimas quantidades de alimentos e líquidos. Importante lembrar: Prolongar a vida pode trazer mais sofrimento ao expor o paciente aos danos conseqüentes à sua patologia... Entre as funções dos profissionais da saúde: assegurar uma morte digna, aliviando o sofrimento do paciente e a angústia da família. É importante considerar... A opinião de toda a equipe responsável e a dos familiares. Se possível o caso deve ser submetido à Comissão de Ética da Instituição. As questões ligadas à decisão quanto à oferta de alimentação e hidratação são bastante difíceis para todos, pois estas têm funções e significados biológicos, sociais, religiosos, culturais, entre outros. No Brasil não há norma específica para os aspectos Bioéticos em Nutrição. A elaboração de testamentos ou declarações em vida frente a situações de doença, deveriam tornar-se mais freqüentes. Atuação profissional: Atuação interdisciplinar, com integrantes com formação nos princípios básicos do tratamento paliativo. Caso Clínico Paciente sexo feminino, 74 anos, acamada, AVD 0/6, emagrecida, interna desidratada com queda do estado geral. Apresenta DM II, Doença de Alzheimer avançado, disfagia severa e úlcera de pressão. Peso estimado: 45kg. ASG: grau C. Atividades da vida diária (AVD) Básicas; Referem-se ao auto-cuidado; Fundamentais para a independência; AVD – Escala de Katz, 1970 Tomar banho; Vestir-se; Usar o banheiro; Locomover-se; Ter continência; Capacidade para alimentar-se. Discussão em grupos Qual a conduta nutricional inicial? Como fazer a progressão da dieta? Qual a sua conduta caso fosse solicitada orientação nutricional para paciente voltar para casa com sonda ? Que produtos você utilizaria? Foi iniciada TNE com formulação polimérica, 1,2kcal/ml, 30ml/h , 540ml, 648kcal/dia. Atingiu progressivamente 1404kcal. A paciente teve que ser submetida à amputação de MIE após 15 dias de internação. Foi à óbito 1 semana após o procedimento. TN no idoso – Doença de Parkinson Distúrbio neurológico progressivo caracterizado pela degeneração (atrofia e despigmentação) da substância negra. A substância negra são 2 pequenos núcleos situados no tronco encefálico (região posterior do cérebro) relacionados com a síntese de dopamina. Dopamina Neurotransmissor: substância química responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos. Deficiência dopamina: atividade motora. influencia a Resultados clínicos da alteração biquímica cerebral Presença obrigatória: tremor de repouso ou bradicinesia; Associada pelo menos mais um sinal: rigidez, postura flexionada para a frente, alteração dos reflexos posturais e bloqueio motor. Sinais e sintomas adicionais Fácies inexpressiva; Fala hipofônica; Micrografia; Depressão; Déficit cognitivo; Seborréia. Epidemiologia Idade superior a 50 anos; Aumento 1,5 % da incidência a partir dos 65 anos e 2,5% acima de 85 anos; Diagnóstico Identificação dos sinais e sintomas que compõem o quadro clínico. Diagnóstico diferencial com testes sorológicos, exames de imagens e escalas funcionais. Tratamento Visa o controle dos sintomas com a finalidade de: manter autonomia, independência funcional e equilíbrio psicológico; Limitação em controlar a progressão da doença; Padrão ouro: Levodopa (aminoácido precursor da dopamina). Interações nutricionais Xerostomia ou aumento da salivação; Redução do paladar; Disfagia; N/V (80%); Obstipação ou diarréia e a flatulência. Interação fármaco x nutriente Competição da levodopa com os aas da dieta dificultando a absorção intestinal e a passagem através da barreira hematoencefálica; Não ingerir junto com refeições ricas em proteína. Limitar piridoxina em dose < 5mg/dia Suplemento de ferro ou multivitamínicos e minerais podem ser utilizados separadamente.