Abdução, Raciocínio por default e Revisão de crenças Daniel Moreira João dos Prazeres Priscila Saboia Ontologies Reasoning Components Agents Simulations Esquema Motivação Introdução Lembrete de abdução Introduzindo raciocínio por default Lembrete de revisão de crenças Raciocínio por default Abordagens NAF NAF Abdução Lógica-defaut NAF como raciocínio por default GLPs Sintaxe GLPs estratificados Semânticas declarativas Completação de Clark Semântica de conjuntos de resposta (SCR) Semântica bem-fundamentada (SBF) SCR X SBF Semânticas operacionais Resolução SLDNF Resolução SLG Abdução Aplicações práticas na IA Viés Positive Abductive Logic Programming (PALP) Sintaxe Semântica declarativa Semântica operacional: SLDA Tranformar GLPs em PALPs General Abductive Logic Programming (GALP) Semântica operacional: SLDNFA Raciocínio por default como abdução Abdução em CHRv Exemplo Revisão de Crença e Manutenção de Verdade Sistemas de manutenção de verdade; JTMS JTMS e abdução ATMS ATMS e abdução JTMS X ATMS Conclusão Motivação O que fazer, dentro do contexto da IA - Simbólica, quando um agente não possui conhecimento suficiente para deduzir informações necessárias à escolha da sua próxima ação? (CR1) primos(F1, F2) irmaos(P1, P2) pai(P1, F1) pai(P2, F2) (CF1) pai(joaquim, jose) (CF2) pai(manoel, joao) (CF3) primos(jose, joao) (P1) irmaos(joaquim, manoel) ??? Raciocínio hipotético com informação parcial em ambientes parcialmente observáveis. Introdução: lembrete de abdução Conhecimento Prévio Causal em Intenção e(X) co(X) ch(X) Conhecimento Prévio em Extensão: • Efeitos Observados e(a), e(b), ... • Causais Observadas Incompletas co(a), co(b), ... Abdução CPCI CPEC NCEC |= CPEE Viés sobre Hipóteses: ch(X) Novo Conhecimento em Extensão: Causas Hipotéticas ch(a), ch(b) ... Introdução: lembrete de abdução (2) A partir de: Conhecimento prévio causal em intenção: loc(P, X, Y, T+1) loc(P, X, Y, T) move(P, X+1, Y, T) mureta(X+1, Y) Conhecimento prévio em extensão incompleto de causas: loc(player_1, 4, 1, 1) move(player_1, 5, 1, 1) Conhecimento prévio em extensão de efeitos observados: loc(player_1, 4, 1, 2) Abduzir: Novo conhecimento em extensão de causa hipotética: mureta(5, 1) Introduzindo raciocínio por default Uso de regras-default aplicadas se não geram contradições com a aplicação de regras dedutivas. (RD1) (CR1) (CR2) (CF1) (CF2) voa(X) ave(X) ave(X) pinguim(X) ¬voa(X) pinguim(X) ave(picolino) pinguim(picolino) // regra default // regra dedutiva // regra dedutiva // nova percepção Conclusão por default voa(picolino) Nova conclusão ¬voa(picolino) Característica não-monotônica Adição de nova informação pode impossibilitar a derivação de fatos antes deriváveis. Introdução: lembrete de revisão de crença Tarefa de raciocínio necessária quando: Recepção (sensorial ou comunicativa) de novos fatos confirmados contradiz conclusão por default ou hipóteses abduzidas anteriormente. Tal contradição pode ser observada diretamente, ou indiretamente via dedução. (RD1) ave(X) bota_ovo(X) tem_bico(X) (CR1) mamifero(X) monotrema(X) *(RI1) false ave(X) mamifero(X) (CF1) bota_ovo(ornitorrinco) (CF2) tem_bico(ornitorrinco) (HD1) ave(ornitorrinco) (CF4) mamifero(ornitorrinco) (CF3) monotrema(ornitorrinco) Conclusão por default (HD1) ave(ornitorrinco) tell(ave(ornitorrinco)) Recepção comunicativa (CF3) monotrema(ornitorrinco) tell(monotrema(ornitorrinco)) Dedução (CF4) mamifero(ornitorrinco) tell(mamifero(ornitorrinco)) Revisão de crença retract(ave(ornitorrinco)). * Cláusulas com a cabeça falsa são ditas restrições, sendo peculiares ao formalismo lógico PALP. Estas serão melhor abordadas posteriormente. Raciocínio por default: abordagens NAF (negation as failure – negação por falha): novo conectivo naf; Abdução: tarefa de raciocínio; Lógica-default: nova regra de inferência; Ver AIMA, capítulo 10, seção 7, para maiores detalhes. Herança não-monotônica: Elephant +cor: branco RoyalElephant Clyde:RoyalElephant Raciocínio por default: abordagens NAF (negation as failure – negação por falha): novo conectivo naf; Abdução: tarefa de raciocínio; Lógica-default: nova regra de inferência; Ver AIMA, capítulo 10, seção 7, para maiores detalhes. Herança não-monotônica: Elephant +cor: branco RoyalElephant +cor: branco Clyde:RoyalElephant Raciocínio por default: abordagens NAF (negation as failure – negação por falha): novo conectivo naf; Abdução: tarefa de raciocínio; Lógica-default: nova regra de inferência; Ver AIMA, capítulo 10, seção 7, para maiores detalhes. Herança não-monotônica: Elephant +cor: branco RoyalElephant +cor: branco Clyde:RoyalElephant +cor: branco Raciocínio por default: abordagens NAF (negation as failure – negação por falha): novo conectivo naf; Abdução: tarefa de raciocínio; Lógica-default: nova regra de inferência; Ver AIMA, capítulo 10, seção 7, para maiores detalhes. Herança não-monotônica: Elephant +cor: branco Nova Percepção RoyalElephant +cor: cinza Clyde:RoyalElephant +cor: branco Raciocínio por default: abordagens NAF (negation as failure – negação por falha): novo conectivo naf; Abdução: tarefa de raciocínio; Lógica-default: nova regra de inferência; Ver AIMA, capítulo 10, seção 7, para maiores detalhes. Herança não-monotônica: Elephant +cor: branco RoyalElephant +cor: cinza Clyde:RoyalElephant +cor: cinza NAF – Negação por falha Conectivo unário (naf) antes de um termo A; Ao encontrar premissa da forma naf A... A máquina de inferência tenta deduzir A. Se consegue em tempo finito, deriva que naf A é falso; Se não consegue em tempo finito, deriva que naf A é verdadeiro. Semanticamente, naf é distinto da negação clássica , da lógica: A é verdadeiro sse BC |= A; naf(A) é verdadeiro sse BC| A; onde BC é a base de conhecimento. Exemplo de NAF Negação por falha funciona com hipótese do mundo fechado (CR1) (CR2) (CF1) (CF2) ave(X) tem_bico(X) bota_ovo(X) tem_pena(X) mamifero(X) naf(ave(X)) tem_bico(ornitorrinco) bota_ovo(ornitorrinco) (P1) mamifero(ornitorrinco) Exemplo de NAF Negação por falha funciona com hipótese do mundo fechado (CR1) (CR2) (CF1) (CF2) ave(X) tem_bico(X) bota_ovo(X) tem_pena(X) mamifero(X) naf(ave(X)) tem_bico(ornitorrinco) bota_ovo(ornitorrinco) (P1) mamifero(ornitorrinco) MI-NAF*: Verdadeiro. * MI-NAF: máquina de inferência que implementa a negação por falha. NAF como raciocínio por default (CR1) voa(X) ave(X) naf(pinguim(X)) (CR2) ave(X) pinguim(X) (CF1) ave(picolino) (P1) voa(picolino) NAF como raciocínio por default (CR1) (CR2) (CF1) (CF3) voa(X) ave(X) naf(pinguim(X)) ave(X) pinguim(X) ave(picolino) pinguim(picolino) // nova percepção (P1) voa(picolino) (P1) voa(picolino) MI-NAF*: Verdadeiro * MI-NAF: máquina de inferência que implementa a negação por falha. NAF como raciocínio por default (CR1) (CR2) (CF1) (CF3) voa(X) ave(X) naf(pinguim(X)) ave(X) pinguim(X) ave(picolino) pinguim(picolino) // nova percepção (P1) voa(picolino) (P1) voa(picolino) MI-NAF*: Verdadeiro MI-NAF*: Falso Característica não-monotônica Adição de nova informação impossibilitou derivação de fatos antes deriváveis. * MI-NAF: máquina de inferência que implementa a negação por falha. GLPs: sintaxe abstrata General Logic Program GLP Functor = * Premisse GLPClause GLPPremisse * Functor = Literal Conclusion NegativeLiteral Fact Functor = naf Arg StratifiedGLP CFOLAtomicFormula * CFOLTerm 1..* Functor = Functor GLPs sem ciclos de dependência entre predicados através de naf PredicateSymbol CFOLNonFunctionalTerm context Fact inv Fact: Premisse -> size() = 1 and Premisse.Literal.CFOLTerm = true Functor CFOLVariable context GLPClause inv DC: Conclusion.CFOLAtomicFormula.CFOLTerm false CFOLFunctionalTerm ConstantSymbol FunctionSymbol Exemplo de GLP (CR1) ave(X) homeotermico(X) naf mamifero(X) (CR2) mamifero(X) homeotermico(X) naf ave(X) (CR3) mama(X) mamifero(X) (CR4) bota_ovo(X) ave(X) (CF1) mama(ornitorrinco) (CF2) bota_ovo(ornitorrinco) GLPs estratificados GLPs sem ciclos de dependência entre predicados através de naf femea(X) GLP estratificado: femea(X) mulher(X) mulher(X) humano(X) naf(homem(X)) humano(X) homem(x) mulher(X) humano(X) homem(X) GLP não-estratificado: femea(X) femea(X) mulher(X) mulher(X) humano(X) naf(homem(X)) humano(X) homem(X) homem(X) naf(mulher(X)) mulher(X) humano(X) naf naf homem(X) naf Semânticas declarativas de GLPs Completação de Clark; Semântica de conjuntos de resposta; Semântica bem-fundamentada Completação de Clark para GLPs Mesmo algoritmo para DLPs, estendido para substituir nafs por negações clássicas ¬ femea(X) mulher(X) mulher(X) humano(X) naf(homem(X)) humano(X) homem(x) X1(femea(X1) X (X1 = X mulher(X))) X1(mulher(X1) X (X1 = X humano(X) ¬homem(X))) X1(humano(X1) X (X1 = X homem(X))) X1(¬ homem(X1)) Completação de Clark para GLPs (2) Limitação ligado(X) aperta_botao(X) naf(ligado(X)) X1(ligado(X1) X(X1 = X aperta_botao(X) ¬ligado(X))) Simplificado ligado(X) por p, X1 = X por a e aperta_botao(X) por b... p a b ¬p Supondo p = a = b = Verdadeiro Verdadeiro Falso Solução: escrever GLPs estratificados. Inconsistente! Semântica de conjunto de respostas Modelos estáveis Justificativa de um elemento E de um modelo Mh de Herbrand: elementos de Mh formando o corpo de uma regra que conclui E; Modelo estável: modelo mínimo de Herbrand cujos elementos são todos justificados; Um programa lógico é consistente se possui um modelo estável. anc(X, Y) pai(X, Y) anc(X, Z) anc(X, Y) pai(Y, Z) pai(joaquim, jose) pai(manoel, joaquim) MHM = {pai(manoel, joaquim), anc(manoel, joaquim), pai(joaquim, jose), anc(joaquim, jose), anc(manoel, jose)} Semântica de conjuntos de resposta (2) Certos GLPs apresentam mais de um modelo mínimo de Herbrand, que não são estáveis. ave(X) homeotermico(X) naf(mamifero(X)). mamifero(X) homeotermico(X) naf(ave(X)). mama(X) mamifero(X). homeotermico(ornitorrinco). MHM1 = {homeotermico(ornitorrinco), ave(ornitorrinco)} Semântica de conjuntos de resposta (2) Certos GLPs apresentam mais de um modelo mínimo de Herbrand, que não são estáveis. ave(X) homeotermico(X) naf(mamifero(X)). mamifero(X) homeotermico(X) naf(ave(X)). mama(X) mamifero(X). homeotermico(ornitorrinco). MHM1 = {homeotermico(ornitorrinco), ave(ornitorrinco)} MHM2 = {homeotermico(ornitorrinco), mamifero(ornitorrinco), mama(ornitorrinco)} Semântica de conjuntos de resposta (2) Certos GLPs apresentam mais de um modelo mínimo de Herbrand, que não são estáveis. ave(X) homeotermico(X) naf(mamifero(X)). mamifero(X) homeotermico(X) naf(ave(X)). mama(X) mamifero(X). homeotermico(ornitorrinco). MHM1 = {homeotermico(ornitorrinco), ave(ornitorrinco)} MHM2 = {homeotermico(ornitorrinco), mamifero(ornitorrinco), mama(ornitorrinco)} Semântica de conjuntos de resposta (3) Modelos estáveis em GLPs: Para obtê-los, reduz-se o programa P: 1. Elimina-se todas as regras que possuam um literal naf(A), estando A em um dos modelos mínimos; 2. Elimina-se todos os literais negativos das regras restantes. P={ ave(X) homeotermico(X) naf(mamifero(X)) mamifero(X) homeotermico(X) naf(ave(X)) mama(X) mamifero(X) homeotermico(ornitorrinco) } MHM1 = {homeotermico(X), ave(ornitorrinco)} R1(P, A = ave(X)) = { ave(X) homeotermico(X) mama(X) mamifero(X) homeotermico(ornitorrinco) MHM(R1) = {homeotermico(ornitorrinco), ave(ornitorrinco)} } Semântica de conjuntos de resposta (3) P={ ave(X) homeotermico(X) naf(mamifero(X)) mamifero(X) homeotermico(X) naf(ave(X)) mama(X) mamifero(X) homeotermico(ornitorrinco) } MHM2 = {homeotermico(X), mamifero(ornitorrinco), mama(ornitorrinco)} R2(P, A = mamifero(X)) = { mamifero(X) homeotermico(X) mama(X) mamifero(X) homeotermico(ornitorrinco) MHM(R2) = {homeotermico(ornitorrinco), mamifero(ornitorrinco), mama(ornitorrinco)} } Conjuntos de resposta e abdução Semanticamente, P significa um conjunto de respostas, dadas para cada possível redução de P. R1(P, ave(X)): {homeotermico(ornitorrinco), ave(ornitorrinco)} | ave(ornitorrinco) (supondo ave(ornitorrinco) = Verdadeiro) + R2(P, mamifero(X)): {mamifero(ornitorrinco), homeotermico(ornitorrinco), mama(ornitorrinco)} | mamifero(ornitorrinco) (supondo mamifero(ornitorrinco) = Verdadeiro) Conjuntos de resposta e abdução Semanticamente, P significa um conjunto de respostas, dadas para cada possível redução de P. R1(P, ave(X)): {homeotermico(ornitorrinco), ave(ornitorrinco)} | ave(ornitorrinco) (supondo ave(ornitorrinco) = Verdadeiro) + R2(P, mamifero(X)): {mamifero(ornitorrinco), homeotermico(ornitorrinco), mama(ornitorrinco)} | mamifero(ornitorrinco) (supondo mamifero(ornitorrinco) = Verdadeiro) Semântica bem-fundamentada Adota a lógica ternária. Lógica ternária: Valores-verdade: Falso = 0; Indefinido = ½; Verdadeiro = 1. (Re)Definições das fórmulas lógicas: ¬F = 1 – F F G = min(F, G) F G = max(F, G) F G = se F < G então 0 senão 1 F G = se F = G então 1 senão 0 Semântica bem-fundamentada (2) Lógica ternária (continuação) P Q P Q PQ PQ PQ PQ T F F T T T T T F F T F T F F U F U U T F U T T F F T T T F T T F F T T U T U F U T T T U F U T T T U F U T F U F U U U U U U T U Tabela-verdade: F Semântica bem-fundamentada (3) Estende a idéia de modelos estáveis; Permite o valor INDEFINIDO U para termos ground que não são absolutamente Falsos nem Verdadeiros. ave(X) homeotermico(X) naf(mamifero(X)) mamifero(X) homeotermico(X) naf(ave(X)) mama(X) mamifero(X) homeotermico(ornitorrinco) ME = {homeotermico(ornitorrinco) = T, mamifero(ornitorrinco) = U, ave(ornitorrinco) = U, mama(ornitorrinco) = U, todos os demais termos falsos} Semântica operacional baseada em SBF: responde a perguntas gerais com Verdadeiro (T), Falso (F) ou Indefinido (U). Semântica de conjuntos de resposta X Semântica bem-fundamentada Semântica de conjuntos de resposta Booleana; Vários modelos; Crédula: Semântica bem-fundamentada Ternária Modelo único; Cética: Define a semântica em termos de suposições sobre fatos não fundamentados (abdução). Assume que fatos não fundamentados são indefinidos. SCR: a b naf c c d naf a b d {a, b, d} | a a b, d c {c, b, d} | c SBF: {b, d} verdadeiros {a, c} indefinidos GLPs: semânticas operacionais Resolução SLDNF (implementa a semântica declarativa da completação de Clark); Resolução SLG (implementa a semântica declarativa bemfundamentada). Resolução SLDNF Combinação de resolução SLD para resolver literais positivos, e negação por falha finita para resolver literais negativos. Resolução SLD para resolver literais positivos... Encadeamento para trás, com regra específica de seleção de termos nas premissas das cláusulas a serem resolvidas, em tempo linear. + Negação por falha finita para resolver literais negativos... naf A é VERDADEIRO sse A tem uma árvore SLD com falha finita; naf A é FALSO sse A tem uma refutação SLD com substituição-resposta computada vazia (i. e. sem substituir todos os argumentos do literal por constantes). Exemplo de resolução SLDNF alicerce(X) sobre(Y, X) no_chao(X) no_chao(X) naf(fora_do_chao(X)) fora_do_chao(X) sobre(X, Y) acima(X, Y) sobre(X, Y) acima(X, Y) sobre(X, Z) acima(Z, Y) sobre(c, b) sobre(b, a) Pergunta: alicerce(X) C B A Exemplo de resolução SLDNF (2) fora_do_chao(b) alicerce(X) sobre(b, Y0) sobre(Y0, X), no_chao(X) no_chao(b) naf(fora_do_chao(b)) FF no_chao(a) naf(fora_do_chao(a)) fora_do_chao(a) sobre(a, Y0) FF Limitações da resolução SLDNF Pergunta: naf(sobre(X, Y)) “Quais são os blocos X e Y em que X não está sobre Y?” sobre(X, Y) naf(sobre(X, Y)) sobre(c, b) ??? sobre(b, a) X=b, Y=a* X=c, Y=b* * Não são uma substituição-resposta computada vazia... Resposta: Nenhuma (stuck)... Esta situação chama-se floundering. C B A Limitações da resolução SLDNF (2) Mais exemplos: termina(X) naf(em_loop(X)) em_loop(X) em_loop(X) termina(X) em_loop(X) naf(em_loop(X)) em_loop(X) mulher(X) naf(homem(X)) homem(X) naf(mulher(X)) mulher(X) homem(X) naf(homem(X)) naf(mulher(X)) Resolução SLG: programação em lógica tabelada Pilha de objetivos substituída por tabela de objetivos e respostas; Para cada objetivo, tabela guarda: Ponteiro para objetivo que o chamou; Ponteiro para alguma variação sua: Renomeação de variáveis, por exemplo p(f(X),Y) p(f(A),B); Cláusula instanciada cuja conclusão unifica com o referido objetivo; Posição da clásusula no programa; Todas as suas respostas. gid goal 1a anc(A,dan) 2a parent(A,dan) vg cg 1a instantiated rule rn anc(A,dan) :- parent(A,dan) C1 parent(fay,dan) C3 answers A = fay Resolução SLG: programação em lógica tabelada (2) Para provar objetivo G: Procura por variação G’ na tabela; Se há alguma, utiliza resposta de G´ como resposta de G Senão, encadeia para trás G, de modo a obter a primeira resposta para G; Depois de encontrar tal resposta (ou falhar) : Armazena-a na tabela; Faz backtrack para encontrar outras respostas e também armazená-las; Continua a prova com a próxima premissa para o objetivo de chamada. gid goal 1a anc(A,dan) 2a parent(A,dan) vg cg 1a instantiated rule rn anc(A,dan) :- parent(A,dan) C1 parent(fay,dan) C3 answers A = fay Abdução Programa loc(P, X, Y, T+1) loc(P, X, Y, T) move(P, X+1, Y, T) mureta(X+1, Y) loc(player_1, 4, 1, 1) move(player_1, 5, 1, 1) Observação loc(player_1, 4, 1, 2) IC false loc(P,X,Y,T) mureta(X, Y) Explicação mureta(5, 1) Aplicações práticas da abdução em IA Diagnóstico de Falha (Diagnóstico médico): P : descreve o comportamento “normal” do sistema; O : comportamento que está anormal; E : componente anormal que explica esse comportamento anormal do sistema. Visão de Alto Nível: O : descrições parciais dos objetos; E : são os objetos a serem reconhecidos. Raciocínio Default: O : conclusões; E : suposições acreditadas por default . Planejamento: O : estado a ser alcançado; E : planos . Viés sobre hipóteses abdutivas: objetivos E – um conjunto de átomos que explicam O; Viés restringe explicações: Encontrar explicações que atendam a restrições de integridade; Encontrar causas mais profundas (básicas), no lugar de causas intermediárias, efeitos dessas causas profundas; Encontrar um número mínimo de causas que expliquem o máximo de observações; Considerar apenas instâncias de um conjunto pré-definido de predicados chamado de abduzíveis. Geralmente escolhidos dentro dos predicados sem definição intencional na base de conhecimento Podem ser priorizados em níveis de preferências Viés sobre hipóteses abdutivas: causas básicas e mínimas Exemplo: grama-molhada choveu-ontem-noite grama-molhada regador-ligado sapatos-molhados grama-molhada Para a observação sapatos-molhados : Causas básicas {grama-molhada} não é básica {choveu-ontem-noite} e {regador-ligado} são básicas. Causas mínimas {choveu-ontem-noite, regador-ligado} não é mínima. {choveu-ontem-noite} e {regador-ligado} são mínimas. Viés sobre hipóteses abdutivas: restrições de integridade Excluir hipóteses que: Violam diretamente um conjunto pré-definido de restrições de integridades Cuja inclusão na base de conhecimento permite deduzir fatos que violam uma dessas restrições Exemplo: At(Wumpus(x)) At(Wumpus(y)) x = y sprinkler choveu false Viés sobre hipóteses abdutivas: minimização Excluir conjunto de hipóteses que podem ser explicadas em termos de (i.e., deduzidas a partir de) outras hipóteses igualmente válidas Exemplo: grassIsWet, quando sabemos sprinkler-was-on Preferir conjunto de hipóteses com maior número de efeitos observados (corroboração) Exemplo: formigasDeAsas corrobora chuva e não sprinkler Preferir conjunto de hipóteses mais geral Preferir conjunto de hipóteses mais conciso: quanto menos pre-requisitos, mais plausível é que as hipóteses sejam verdade. PALP – Positive Abductive Logic Program Uma teoria Abductive Logic Program é uma tripla (P, A, I), onde: P é o programa A são os predicados abduzíveis I são as restrições de integridade Se tivermos um goal G e (um subconjunto de A que possui explicações para G): P U |= G P U |= I P U é consistente PALPs: sintaxe abstrata Premisse Positive Abductive Logic Program PALPPremisse Functor = PALP Functor = * PALPClause * Conclusion CFOLAtomicFormula * Functor IntegrityConstraint Fact CFOLTerm Arg 1..* PredicateSymbol Abducible CFOLNonFunctionalTerm CFOLFunctionalTerm context PALPClause inv Abducibles: not Conclusion.isKindOf(Abducible) Functor context Fact inv Fact: Premisse -> size() = 1 and Premisse.CFOLAtomicFormula.CFOLTerm = true context IntegrityConstraint inv IC: Conclusion.CFOLAtomicFormula.CFOLTerm = false CFOLVariable ConstantSymbol FunctionSymbol Semântica declarativa de PALP Modelo Estável Generalizado: Programa abdutivo (P,A,I), onde um subconjunto de A M() é um modelo estável generalizado de (P,A,I), sse: M() é um modelo estável de P , e M() ╞ I é uma explicaçaõ abdutiva de uma observação Q sse: M() é um modelo estável generalizado de (P,A,I), e M() ╞ Q Exemplo 1: Seja P: p a qb Seja A = {a, b} Seja I = p q Seja Q = p Então M(1)={a, p} e M(2)={a,b,p,q} são Modelos Estáveis Generalizados de (P,A,I). Portanto 1 = {a} e 2 = {a,b} são hipóteses abdutivas de p. Semântica declarativa de PALP (2) Exemplo 2: O = faulty(a) . A = broken, fuse, melted_fuse (1.1) (1.2) (1.3) (1.4) (1.5) (1.6) faulty(L) lamp(L), broken(L). faulty(L) lamp(L), current_break(L). current_break(L) fuse(L, F), melted_fuse(F). current_break(L) general_power_failure. lamp(a). lamp(b). Temos: M(1) = {broken(a), lamp(a), faulty(a)} para 1 = {broken(a)} M(2) = {fuse(a, ), melted_fuse(), current_break(a), lamp(a), faulty(a)} para 2 = {fuse(a, ), melted_fuse()} M(3) = {current_break(a), lamp(a), general_power_failure} não é um modelo estável generalizado para 3 = {general_power_failure} SLDA – Semântica operacional de PALP SLDA é uma extensão de SLD para abdução, onde um conjunto de fórmulas atômicas é suposto verdadeiro para conseguir O dado P: P + E |- O SLDA constrói uma refutação: <G0, 0>, ..., <Gi, i>, ..., <Gn, n> Onde passos ou de resolução ou de abdução são utilizados para gerar cada conjunto. Para o exemplo, A = {broken, fuse, melted_fuse, general_power_failure} (1.1) (1.2) (1.3) (1.4) (1.5) (1.6) faulty(L) lamp(L), broken(L). faulty(L) lamp(L), current_break(L). current_break(L) fuse(L, F), melted_fuse(F). current_break(L) general_power_failure. lamp(a). lamp(b). SLDA – Semântica operacional de PALP Faulty(a) (1.1) (1.2) Lamp(a), broken(a) Lamp(a), current_break(a) (1.5) (1.5) broken(a) (i) current_break(a) (1.3) = {broken(a)} fuse(a, F), melted_fuse(F) (ii) = {fuse(a, } melted_fuse(F) (1.4) general_power_failure (iv) = {general_power_failure} Transformar GLPs em PALPs Transformar GLP P em PALP <P*, A*, I*>: p P, definir novo predicado p* dual negado de p A* = {p* | pP} P* = P com todos os literais naf p substituidos por p* I* = {(p p*) | pP, p* A*} {p p* | pP, p* A*} I não é uma restrição de integridade de Horn. É uma fórmula clássica da lógica de primeira ordem GALP – General Abductive Logic Program Conjunto de abduzíveis pode conter predicados negados por falha Interpretação abdutiva de NAF: Literais negados com naf são hipóteses abdutivas negativas Válidas se satisfazem um conjunto de restrições de integridades Melhor compreendido através da semântica operacional: SLDNFA SLDNFA – Semântica operacional de GALP SLDNFA é similar a SLDA, derivando nos passos de refutação: Se um goal é positivo, ele funciona como SLDA Se um goal é negativo, ele apenas adota o passo de resolução e não o passo de abdução. A árvore de falha (que é do SLD) de um literal negativo deve ser reconsiderada toda vez que um passo de abdução adiciona um predicado abduzível a Raciocínio por default como abdução Tanto regras default quando predicados abduzíveis são maneiras de completar uma base de conhecimento certo parcial com conhecimento incerto Podemos chegar a mesma conclusão com uma máquina de inferência abdutiva, inserindo um novo predicado que representa a regra default. O novo predicado é abduzível E uma nova regra é inserida na base, de onde podemos concluir por abdução (A1) (C1) (C2) (C3) (C4) (C5) (C6) abducible(ave-voa) voa(X) ave(X) ave(X) pinguim(X) ¬voa(X) pinguim(X) ave(picolino) ave-voa(x) voa(x) ave(X) ave-voa(x) Chegamos a mesma conclusão por abdução voa(picolino) Abdução em CHR Seja um programa abdutivo (P, A, I), sua transformação em um programa CHR C(P, A, I) é: Para cada p P | p é intencional, escrevemos uma regra de simplificação, chamada Regra de Definição de p. Exemplo: parent(P, C) father(P, C). parent(P, C) mother(P, C). Se torna: parent(P, C) father(P, C) mother(P, C) Para cada p P | p é extencional, escrevemos uma regra de propagação, chamada Regra de Fechamento de p. Exemplo: father(P, C). Se torna: father(P, C) (P=john C=mary) (P=john C=peter) Abdução em CHR (2) CP tem uma regra de propagação chamada Regra de Introdução Extensional, listando todos os fatos de todos os predicados extensionais. Exemplo: facts father(john, mary) father(john, peter) mother(jane, mary) person(john, male)... Restrições de Integridade são regras de propagação. Exemplo: father(F1, C) father(F2, C) F1 = F2. A Regra de Fechamento é deixada de lado quando o predicado é abduzível Exemplo de abdução em CHR john (male) pai paul (male) jane (female) pai peter (male) mãe mary (female) Exemplo de abdução em CHR (2) % Definition Rules R1@ parent(P,C) father(P,C) mother(P,C). R2@ sibling(C1,C2) C1≠C2 parent(P,C1) parent(P,C2). % Extensional Introduction Rule R3@ facts father(john, mary) father(john, peter) mother(jane, mary) person(john, male) person(peter,male) person(jane,female) person(mary,female) person(paul,male). % Closing Rules R4@ father(X,Y) (X=john Y=mary) (X=john Y=peter). R5@ mother(X,Y) (X=jane Y=mary). R6@ person(X,Y) (X=john Y=male) (X=peter Y=male) (X=jane Y=female) (X=mary Y=female) (X=paul Y=male). % Integrity Constraints R7@ father(F1,C) father(F2,C) F1=F2. R8@ mother(M1,C) mother(M2,C) M1=M2. R9@ person(P,G1) person(P,G2) G1=G2. R10@ father(F,C) person(F,male) person(C,S). R11@ mother(M,C) person(F,female) person(C,G). Exemplo de abdução em CHR (3) Sejam father e mother abduzíveis. G = sibling(paul, mary) R1@ parent(P,C) father(P,C) mother(P,C). R2@ sibling(C1,C2) C1≠C2 parent(P,C1) parent(P,C2). R6@ Person(X,Y) (X=john Y=male) (X=peter Y=male) (X=jane Y=female) (X=mary Y=female) (X=paul Y=male). R7@ father(F1,C) father(F2,C) F1=F2. R8@ mother(M1,C) mother(M2,C) M1=M2. R9@ person(P,G1) person(P,G2) G1=G2. R10@ father(F,C) person(F,male) person(C,S). R11@ mother(M,C) person(F,fmale) person(C,G). Exemplo de abdução em CHR (4) Rule RDCS BICS r2 father(john, mary) father(john, peter) mother(jane, mary) person(john, male) person(peter,male) person(jane,female) person(mary,female) person(paul,male) sibling(paul, mary). true r1a father(john, mary) father(john, peter) mother(jane, mary) person(john, male) person(peter,male) person(jane,female) person(mary,female) person(paul,male) parent(P, paul) parent(P, mary). paul≠mary ^true r1a father(john, mary) father(john, peter) mother(jane, mary) person(john, male) person(peter,male) person(jane,female) person(mary,female) person(paul,male) person(mary,female) person(paul,male) father(P, paul) parent(P, mary). paul≠mary ^true r7 father(john, mary) father(john, peter) mother(jane, mary) person(john, male) person(peter,male) person(jane,female) person(mary,female) person(paul,male) person(mary,female) person(paul,male) father(P, paul) father(P, mary). paul≠mary ^true father(john, mary) father(john, peter) mother(jane, mary) person(john, male) person(peter,male) person(jane,female) person(mary,female) person(paul,male) person(mary,female) person(paul,male) father(P, paul) father(P, mary). paul≠mary ^ P=john ^ true Revisão de crenças: manutenção de verdade Quando fazer revisão de crenças Fatos deduzidos se mostram incorretos em face de um novo fato recebido. Utiliza retract(old fact) em decorrência de tell(new fact). Porém, surge o problema da manutenção da verdade. O que foi deduzido a partir do fato retirado, tem que ser por sua vez retirado. Sistemas de manutenção de verdade (TMSs) devem resolver essas complicações. Revisão de crenças: manutenção de verdade (2) Exemplo: (R1) estaEm(Player,X) segurando(B) estaEm(B,X) (F1) estaEm(player_1,5) (F2) segurando(bola) (F3) estaEm(bola,5) // F1 e F2 tell(BC,estaEm(player_1,6)) retract(BC,estaEm(player_1,5)) Precisamos retrair também estaEm(bola,5) Sistemas de manutenção de verdade Resolvedor de problemas Base de Conhecimento Estado de Crenças Inferências TMS Nós Nogoods Cada inferência realizada pelo resolvedor é informada ao TMS e armazenada como uma justificativa ( p p1,...,pn ) Um TMS registra nogoods que expressam suposições(q1,...,qn) que não devem ocorrer juntas ( ¬ [q1,...,qn] ) O TMS deve determinar que proposições podem ser derivadas do conjunto de justificativas sem violar os nogoods. JTMS - Manutenção da verdade baseada em justificativa Abordagem JTMS (Justification-Based Truth Maintenance System): Cada proposição na KB é anotada com uma justificativa (as proposições a partir da qual ela foi inferida) P P1,...,Pn, ~Pn+1,...,~Pm Cada proposição é rotulada IN ou OUT P pode ser derivado(é IN - esta em KB) se P1,...,Pn podem ser derivados(são IN) e Pn+1,...,Pm (são OUT - não estão em KB) não podem ser derivados Exemplo de JTMS Atualização de rótulos p ~q q ~r JTMS é informado que p é verdadeiro p q OUT IN r OUT Exemplo de JTMS Atualização de rótulos p ~q q ~r p OUT IN IN JTMS é informado que p é verdadeiro q r OUT Exemplo de JTMS Atualização de rótulos p ~q q ~r p OUT IN IN JTMS é informado que p é verdadeiro q OUT r OUT Exemplo de JTMS Atualização de rótulos p ~q q ~r p OUT IN IN JTMS é informado que p é verdadeiro q r OUT OUT IN Exemplo de JTMS Atualização de rótulos p ~q q ~r p q OUT IN IN r OUT OUT IN JTMS informa ao resolvedor de problemas o novo estado de crenças: P – IN, q – OUT e r - IN JTMS e abdução pq r ~q q ~r nogood = p ConjuntoIN_1 = {p,q} ConjuntoIN_2 = {r} JTMS como um programa abdutivo com abordagem do naf Justificativas = cláusulas do programa ~pn = naf pn nogood = IC JTMS e abdução (2) pq r ~q q ~r pq r naf(q) q naf(r) nogood = p ConjuntoIN_1 = {p,q} ConjuntoIN_2 = {r} IC = p ME1 = {p,q} ME2 = {r} É possível utilizar a semântica declarativa de GALPs para entender o significado de um JTMS. ATMS - Manutenção da verdade baseada em suposição Abordagem ATMS (Assumption-Based Truth Maintenance System): Cada proposição na BC é anotada com um conjunto de justificativas (cada justificativa é um conjunto de proposições que torna verdade a proposição) P Q1,...,Qn P R1,...,Rn P é derivado se Q1,...,Qn são derivados ou R1,...,Rn são derivados Quando o contexto é alterado, para saber se um fato é ou não acreditado basta verificar se um dos conjuntos de suas proposições está contido no contexto Contexto: tudo o que é acreditado no momento. Exemplo de ATMS Exemplo 1. p a,b 2. p b,c,d 3. q a,c 4. q d,e Nogood (a,b,e) Nova justificativa r p,q ATMS registrará: r a,b,c // r b,c,d,e // r a,b,d,e // r a,b,c,d // 1 e 3 | é registrado 2 e 4 | é registrado 1 e 4 | Nogood (a,b,e) 2 e 3 | tem o mesmo valor de r a,b,c ATMS e abdução 1. Dado: Programa lógico abdutivo P (P é um PALP); Efeito observado G; Conjunto de hipóteses abdutivas Δ; Restrições de integridade I. 2. Tem-se: P U Δ |= G; P U G satisfaz I. 3. Similar ao registro computado pelo ATMS: G Δ Exemplo: r a,b,c r a b c JTMS X ATMS Rótulos dos nós JTMS Acreditado ou Não acreditado (IN ou OUT). ATMS Conjunto de conjuntos mínimos de nós que devem estar contidos no contexto para o nó ser acreditado. Tratamento de múltiplas alternativas JTMS É necessário acrescentar ou remover premissas e depois tornar a calcular todos os rótulos dos nós da rede. ATMS Altera-se o contexto, que representa aquilo em que se acredita, e para saber se se acredita num nó basta ver se um dos conjuntos de nós do seu rótulo está contido no contexto. Neste aspecto, é muito melhor do que o JTMS. Conclusão Raciocínio por default e revisão de crenças baseada em manutenção de verdade podem ser vistos como casos particulares de abdução. Abdução pode ser implementada em CHRV. Raciocínio por default e revisão de crenças podem ser implementados em CHRV, se devidamente mapeados para o framework abdutivo!!