Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015 Como está o recebimento da safra na Capal? Soja - O recebimento da safra está em ritmo bastante acelerado em todas as unidades da Cooperativa. Os silos já estão cheios de grãos, são praticamente 204 mil toneladas, representando 78% do previsto. Silo Semi-V em Arapoti abarrotado de soja Foto tirada em 27/03/15 Milho - Até hoje foram recebidos 39% do previsto apenas. Os produtores devem se dedicar à colheita da cultura a partir de agora. Silos cheios em Wenceslau Braz Foto tirada em 26/03/15 Produtores da Capal Itararé Grande parte do milho que será colhido foi plantado pós feijão, por isso a colheita será feita a partir de abril. 1 Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015 Espaço FOTO Lavoura de feijão, no Sítio São Gabriel, em Águas de Santa Bárbara (SP) Foto enviada por Rodrigo Yoshitani Foto enviada por Hiroyuki Oi, feita por Wagner Varicoda Colheita da soja em Itapetininga Envie suas fotos! [email protected] Reforçamos que a data limite para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR é 05/05/2015. Todos os proprietários e posseiros rurais, são obrigados a fazer tal inscrição, de acordo com a Lei 12.651/12 (novo Código Florestal). A Fundação ABC, estará prestando serviços aos cooperados na realização da inscrição. O cadastro será analisado e homologado pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAP. CLASSIFICADOS VENDA Trator Modelo 283 X4 – 2008, em ótimo estado, 7.000 horas. Tratar com Albert C. Kok – 43 9914 3007 Arapoti-PR VENDA Área de 128 ha, das quais 88ha em soja e 2ha em eucalipto, no bairro Pesqueiro - Jaguariaíva-PR. Interessados falar com Albert Salomons - 43 8809 3700 Entre em contato conosco! Para enviar sugestões, fotos ou classificados você pode usar o e-mail [email protected] ou os telefones 43 3512 1092 e 9152 0678 – Responsável Alessandra Heuer 2 Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015 Cursos em Taquarituba Atenção cooperados de Taquarituba e região. A Cooperativa está oferecendo alguns cursos, em parceria com o Sindicato Rural. Oportunidade para produtores e funcionários. • • Operação e manutenção de colheitadeiras de milho - 20 a 24 de abril Aplicação de agrotóxicos - 27, 28 e 29 de abril Vagas limitadas – inscrições até 09/04 na Capal Taquarituba I – falar com Dellis Documentos necessários: cópia de CPF e RG ou CNH Atenção pecuarista Mais uma coleta do Programa Descarte Certo está programada para os próximos dias. Procure informação sobre datas e pontos de coleta nas suas filiais. Atenção para o expediente nos feriados da próxima semana: • 02/04 (quinta-feira) - feriado em Carlópolis. Neste dia não haverá expediente na filial. • 03/04 (sexta-feira) – Sexta Feira Santa – Administrativo, Loja e Posto: não haverá expediente. Recebimento normal da safra. • 04/04 (sábado) – atendimento normal. Plantão comercial para Defensivos. Entrega de ração • As entregas do dia 03 de abril (sexta-feira) serão feitas normalmente, para aqueles que programarem seus pedidos . • As entregas do dia 06 de abril (segunda-feira) deverão ser programadas até as 11h do dia 04/04 (sábado) e serão feitas normalmente. 3 Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015 Informações do mercado agropecuário Comprador: R$ 31,40 MILHO FUTURO CIF Guarujá/SP entrega setembro/2015 e pagamento outubro/2015 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega outubro/2015 e pagamento novembro/2015 Comprador: R$ 31,70 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 25,50/26,00 MILHO Itararé/Taquarituba/Taquarivaí-Sp SOJA Disponível CIF Santos Entrega março/2016 pagamento abril/2016 – CIF Guarujá Entrega abril/2016 pagamento maio/2016 – CIF Guarujá TRIGO (nominal) Superior Vendedor: R$ 27,00 R$ 71,50 R$ 73,00 R$ 73,30 R$ 660,00 FOB – SP (falling number mínimo de 250) R$ 560,00 (T-2) Intermediário R$ 530,00 (T-3) Comprador: R$ 25,00 MILHO Arapoti/Wenceslau Braz– PR Vendedor: R$ 26,00 SOJA TRIGO R$ 68,00 Disponível CIF Ponta Grossa Entrega abril/2016 e pagamento maio/2016 - CIF Ponta Grossa/PR Superior R$ 69,00 R$ 650,00 FOB R$ 550,00 (T-2) Intermediário R$ 520,00 (T-3) (nominal) FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO 23/03/15 Variedade Carioca Min. Máx. Pérola/Bola Cheia 10 – 9 S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 9 – 9 160,00 165,00 Pérola/Bola Cheia 9 – 8 S/Cot 155,00 Pérola/ Bola Cheia 8 – 8 130,00 135,00 Pérola/Bola Cheia 7 – 7 S/Cot 115,00 Pérola/Bola Cheia 6 – 7 90,00 95,00 Pérola/Bola Cheia 5 – 7 S/Cot 45,00 24/03/15 25/03/15 26/03/15 27/03/15 Min. Máx. S/Cot S/Cot 160,00 165,00 150,00 155,00 130,00 135,00 S/Cot 110,00 90,00 95,00 S/Cot 45,00 Min. Máx. S/Cot S/Cot 150,00 155,00 130,00 135,00 S/Cot 115,00 95,00 100,00 S/Cot 90,00 S/Cot 45,00 Min. Máx. S/Cot S/Cot 150,00 155,00 130,00 135,00 S/Cot 115,00 95,00 100,00 S/Cot 90,00 S/Cot 45,00 Min. Máx. S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 95,00 S/Cot S/Cot Indicadores financeiros US$ Comercial Venda 26/03 R$ 3,21 Poupança 25/03 Nova – 0,631 % a.m. TJLP 5,00 % a.a. DÓLAR - encerrou em queda nesta quinta-feira, ao fim de mais uma sessão de volatilidade, em um mercado sensível a fluxos pontuais, após o Banco Central anunciar que não renovará seu programa de intervenções diárias. A moeda norte-americana caiu 0,39%, após chegar a recuar 0,96% na mínima e subir 0,66% na máxima e trocar de sinal pelo menos nove vezes no decorrer do pregão. Na sessão passada, a divisa havia avançado quase 2,5%. Diversos agentes financeiros consultados citaram operações cambiais relevantes para explicar o sobe e desce da divisa ao longo do dia. Era unânime a opinião de que o impacto dessas transações foi exacerbado pela elevada volatilidade que vem permeando o mercado nas últimas sessões, reforçada pela decisão do Banco Central. Investidores também monitoraram a firme alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos nesta sessão, que levou o dólar a subir contra boa parte das moedas emergentes. O movimento dos Treasuries veio após leilão de notas de sete anos do governo dos EUA apresentar demanda fraca. 5 4 Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015 Informações do mercado agropecuário Suínos Diante da lentidão das vendas de carcaças in natura para o comércio de São Paulo, conclui-se que a situação delicada do fraco consumo tem embasado a pouca atuação do comprador. É fato que a vantagem agora é levar os estoques ajustados, afinal, não se tem perspectivas de uma dinâmica positiva no que se refere ao crescimento nas vendas do varejo. Em função desse quadro, a concorrência se aguçou a ponto dos preços não conseguirem se sustentar , até porque os negócios foram muito disputados por empresas de dentro e de fora do Estado. O mercado físico de cevados esteve mais especulado em função do impasse que voltou a se estabelecer entre seus agentes. A baixa tem sido a pedida atual. O principal motivo é a demanda enfraquecida ao longo deste mês, mesmo com a carne suína competitiva frente à bovina. No front externo, as vendas também estão reduzidas neste ano. Quanto à oferta, é considerada relativamente ajustada à demanda dos frigoríficos, com produtores vendendo os animais conforme chegam ao peso ideal. Indústrias frequentemente relatam dificuldade para repassar os custos do suíno vivo à carne ao vendê-la no segmento atacadista. No ano passado, a maior demanda, em especial externa, ajudava a reduzir o volume disponível ao mercado doméstico. Nos três primeiros meses de 2014, foram exportadas 92,6 mil toneladas de carne in natura e, neste ano, até o término da terceira semana de março (janeiro, fevereiro e parcial de março), o volume se limitava a 65,9 mil toneladas. Milho Os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago voltaram a registrar perdas em meio a movimentos de realização de lucro depois dos ganhos acumulados nos últimos pregões. A semelhança dos dias anteriores, as variações nos preços continuaram pequenas quando muito lateralizadas, visto que os agentes novamente, trabalharam em compasso de espera pelos relatórios que serão divulgados no dia 31 de março pelo USDA. Para este relatório, aumentam as especulações sobre a perspectiva de que os produtores norte-americanos deverão semear menor área de milho em décadas no ciclo 2015/16. Desta forma, os investidores ainda buscam garantir um bom posicionamento antes da chegada desses números, colaborando para um cenário de marasmo. Além dos fatores térmicos, o fraco desempenho das exportações norte-americana na semana anterior também fragilizou o mercado. No Brasil, os preços do milho no mercado físico vêm mantendo certa estabilidade diante da cautela entre ambas as pontas do mercado. De certa forma, as vendas do milho evoluíram de forma comedida pelo fato de o produtor está se focando mais na comercialização da soja e com a safrinha. Outro importante fator que tem gerado suporte adicional ao mercado vem a ser as perspectivas de uma elevação nas exportações do cereal no segundo semestre, sobretudo pela competitividade gerada pelo comportamento da taxa cambial no país. Neste contexto, muitos vendedores acabam dando preferência em efetivar negócios para o segundo semestre em detrimento das operações spot fazendo com que a comercialização antecipada do cereal da segunda safra chegue a níveis recordes. Nos portos de Paranaguá e Santos, a cotação para o produto entregue em setembro seguiram firmes apesar de o dólar fechar em queda frente ao real nesta quinta-feira. Na região Sul, as vendas de milho no mercado spot evoluíram de forma comedida diante da baixa oferta de produto para comercialização. No Sudeste do país, os preços seguem estabilizados diante de uma restrição vendedora. No Centro-Oeste, o foco das operações continua a ser para os acordos visando lotes da segunda safra ao passo que as negociações no spot continuaram esparsas. Trigo A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou as operações desta quintafeira com preços acentuadamente mais baixos. O mercado foi pressionado pelo fraco desempenho das vendas líquidas norte-americanas. Os preços do trigo caíram pela terceira sessão consecutiva devido, em parte, à perspectiva de demanda abaixo do esperado para o grão norte-americano. O fortalecimento do dólar também exerceu pressão, pois torna os produtos agrícolas dos Estados Unidos menos competitivos no mercado internacional. O mercado de trigo no decorrer do mês de março, apesar de estar no período entressafra, conseguiu superar algumas dificuldades na comercialização e apresentou períodos de aquecimento no volume de negócios. O mercado iniciou o mês de forma ainda lenta para os negócios, devido a um mês de fevereiro com muitos entraves para a comercialização e poucos negócios. No decorrer das semanas com as consequentes valorizações da moeda norte-americana em relação ao real, o trigo brasileiro acabou apresentando preços descolados do mercado internacional, abrindo um spread para possíveis altas no mercado doméstico, puxado pelas paridades de importação. Desta forma, a indústria nacional mesmo bem estocada começou a apresentar interesse em antecipar compras diante de uma iminente alta do mercado interno. 6 5 Informativo Capal | Edição 12 | 27/março/2015 Informações do mercado agropecuário Soja Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago deram continuidade aos movimentos de baixa no encerramento do pregão desta quinta-feira precificando as perspectiva de aumento da área plantada com a oleaginosa nos EUA para a nova safra. Como nas sessões anteriores, os agentes do mercado seguem se posicionando antes da divulgação do relatório de intensão de plantio da safra 2015/16 nos EUA, visto que as expectativas são quase unanimes de que haverá um incremento para o cultivo de soja em detrimento do milho. Porém, a pressão baixista também foi influenciada pela firmeza do dólar em relação às demais moedas internacionais, sobretudo de países importadores; em conjunto com novos relatos de bons índices de produtividade em extensas regiões produtoras de soja no Cone Sul, notadamente no Brasil. A pressão negativa só não foi maior em função dos bons números das vendas externas do grão nos EUA na semana passada divulgado pelo USDA nesta quinta-feira. As comercializações no mercado físico da soja continuaram lentas, sobretudo depois do fluxo intenso verificado nos dias anteriores. A volatilidade da taxa cambial nas últimas sessões associada a fragilidade dos preços internacionais da oleaginosa tem deixado os agentes do mercado em compasso de espera. Mesmo assim, os prêmios positivos e firmes nas principais zonas portuárias associada com a necessidade de agilizar o processo de escoamento nas zonas portuárias em função da crescente fila de navios tem dado suporte a formação das cotações no mercado spot. Neste contexto foi possível verificar firmeza dos preços em algumas regiões onde a presença das tradings exportadoras é mais ativa, mesmo diante de uma paridade fragilizada pelo dólar e Chicago. Vale ressaltar a firme demanda das indústrias processadoras que dispõem de boas margens de esmagamento por ocasião do firme embarques de farelo e manutenção de preços elevados dos derivados. 6