XV SEMANA VI COINGRESSO IBÉRICO Caracterização do Carbono Orgânico Total e pirólise Rock-Eval no intervalo Sinemuriano superior – Pliensbaquiano do sector norte da Bacia Lusitânica (Portugal) Total Organic Carbon and Pyrolise Rock-Eval in the Late Sinemurian – Pliensbachian of the Lusitanian Basin Northern Sector (Portugal) Silva, F.1, Duarte, L.V. 1, Oliveira, L. C.2, Rodrigues, R. 3, Comas-Rengifo, M. J. 4 1 Dep. Ciências da Terra, Centro de Geociências, F.C.T. Universidade de Coimbra, 3000-272 Coimbra, Portugal. [email protected]; [email protected] 2 Petrobras/Cenpes – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, 21941-915 Rio de Janeiro, Brasil. [email protected] 3 Dep. Estratigrafia e Paleontologia, Faculdade de Geologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. [email protected] 4 Dep. de Paleontología, Facultad de Ciencias Geológicas, Universidad Complutense de Madrid, 28040 Madrid, España, [email protected] Abstract The Upper Sinemurian – Pliensbachian interval of the Lusitanian Basin is characterized by a marly limestone sedimentation rich in bituminous levels. The study of the geochemical parameters, total organic carbon (TOC) and Rock-Eval pyrolysis, on the outcrops of the most northern part of the basin, allow demonstration of the vertical and lateral variability of the organic matter distribution, as well as its characterization in this section of the Lusitanian Basin. In the vertical distribution of the TOC values, two intervals stand out particularly. These are especially rich in organic matter, and are characterized by a great frequency of values larger than 1% and/or several very high values that can reach about 10%. The stratigraphical position of these intervals is situated in the Raricostatum Zone (Upper Sinemurian; Polvoeira Member of the Água de Madeiros Formation) and in the Margaritatus Zone (Upper Pliensbachian; marly limestones with bituminous facies Member of the Vale das Fontes Formation), with highest values of 8.39% and 9.83%, respectively. This stratigraphic positioning is identical to those indicated for other locations of the Lusitanian Basin. The parameters obtained through the analysis of Rock-Eval pyrolises in the samples of the bituminous levels, allowed the characterization of its hydrocarbon generative potential. The S2 values in these intervals, which accomp any, proportionately, the TOC values, are frequently above 10 mg HC/g rock, with an average value of 16.67 and highest values of 43.81 mg HC/ g rock in Raricostatum Zone and highest value of 35.96 mg HC/g rock in the Margaritatus Zone. It is also these two intervals which show the greatest potential for hydrocarbons generation, with values of HI showing potential for generation of oil and gas - oil. Keywords: Total Organic Carbon, Rock-Eval pyrolysis, bituminous marls, Lower Jurassic, Portugal Resumo O intervalo Sinemuriano superior - Pliensbaquiano da Bacia Lusitânica é caracterizado por uma sedimentação margo-calcária rica em níveis betuminosos. O estudo dos parâmetros geoquímicos, carbono orgânico total (COT) e pirólise Rock-Eval, em afloramentos da parte mais setentrional da bacia, permitiu demonstrar a variabilidade vertical e lateral da distribuição da matéria orgânica, bem como a sua caracterização neste sector da Bacia Lusitânica. Na distribuição vertical dos teores de COT, destacam-se particularmente dois intervalos especialmente ricos em matéria orgânica, caracterizados por uma grande frequência de teores superiores a 1% e/ou vários teores muito elevados que atingem valores próximos de 10%. A posição estratigráfica destes intervalos situa-se na Zona Raricostatum (Sinemuriano superior; Membro de Polvoeira da Formação de Água de Madeiros) e Zona Margaritatus (Pliensbaquiano superior; Membro Margo-calcários com níveis betuminosos da Formação de Vale das Fontes), com teores máximos, respectivamente, de 8,39% e 9,83%. Este posicionamento estratigráfico é idêntico aos indicados para outros locais da Bacia Lusitânica. Os parâmetros obtidos pela análise de pirólise Rock-Eval nas amostras dos níveis betuminosos, permitiu caracterizar o seu potencial de geração de hidrocarbonetos. Os valores de S2, que acompanham de forma proporcional os valores de COT, são nestes intervalos frequentemente superiores a 10 mg HC/g de rocha, com média de 16,67 e máximo de 43,81 mg HC/g de rocha na Zona Raricostatum e máximos de 35,96 mg HC/g de rocha na Zona Margaritatus. São igualmente estes dois intervalos estratigráficos que apresentam maior potencial de geração de hidrocarbonetos, com valores de IH indicando potencial de geração de óleo e gás-condensado. Palavras-chave: Carbono orgânico total, pirólise Rock-Eval, margas betuminosas, Jurássico inferior, Portugal 12. Geoquímica orgânica/ Organic geochemistry || 564 XV Semana – VI Congresso Ibérico de Geoquímica Introdução O intervalo compreendido entre o Sinemuriano superior e o Pliensbaquiano superior da Bacia Lusitânica (BL) é caracterizado por uma sedimentação margocalcária, materializada por vários níveis ricos em matéria orgânica (níveis betuminosos), que têm sido apontados como rochas geradoras de hidrocarbonetos (GPEP, 1986). Nos últimos anos, vários estudos que tiveram por base a geoquímica orgânica, foram realizados neste intervalo estratigráfico. Entre eles, destacam-se os trabalhos de Dias (2005), Duarte et al. (2005), Oliveira et al. (2006) e Silva et al. (2006). Enquanto o primeiro se refere a dados de sondagens realizadas onshore na BL até 1990, os restantes baseiam-se em dados de afloramentos de alguns dos pontos da bacia com mais evidências de registo betuminoso. Para além do elevado número de dados sobre o carbono orgânico total (COT) da série estudada, estes primeiros trabalhos demonstraram qual a definição estratigráfica detalhada destas ocorrências, tanto ao nível litostratigráfico como biostratigráfico. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem como objectivo complementar o estudo da variabilidade lateral e vertical do COT no sector mais setentrional da BL (entre Coimbra-Anadia e Figueira da Foz), no intervalo Sinemuriano superior – Pliensbaquiano, assim como a sua caracterização através da análise da pirólise Rock-Eval. Este último método de análise geoquímica é de grande importância já que permite descrever o potencial de geração de hidrocarbonetos, fornecendo informação acerca da quantidade, tipo e maturidade termal da matéria orgânica. Para avaliação dos dados apresentados neste trabalho, seguem-se as directrizes para a caracterização da matéria orgânica definidas por Peters (1986). Enquadramento estratigráfico e localização dos afloramentos A posição estratigráfica de todos os afloramentos estudados abrange o intervalo entre a parte terminal do Sinemuriano superior (Zona Raricostatum) e o Pliensbaquiano superior (Zona Margaritatus), que incorpora duas Formações e cinco Membros (Duarte & Soares, 2002). A Formação de Água de Madeiros, constituída por dois membros, está representada parcialmente pelo seu membro inferior (Membro de Polvoeira: MP). A Formação de Vale das Fontes foi analisada na sua totalidade, sendo constituída pelos membros Margas e Calcários com Uptonia e Pentacrinus (MCUP), Margas e Calcários Grumosos (MCG) e Margo-Calcários com Níveis Betuminosos (MCNB) (Fig. 1). O trabalho de campo centrou-se no sector Norte da BL e teve por base o levantamento de colunas litostratigráficas segundo dois eixos: Coimbra-Figueira da Foz e Coimbra-Anadia Estas colunas foram realizadas nos lugares de Cabanas (Brenha – Figueira da Foz), Pedreira do Mota e Montemor portagem AE-14 (Montemor-o-Velho), Bairro do Loreto, Recheio cash&carry e Bairro de S. Miguel (Coimbra), zona industrial de Murtede (Mealhada) e Anadia (Figs.1 e 2). Foram estudados no total mais de 210 metros de sedimentos. Fig. 1 – Quadro estratigráfico parcial da BL (seg. Duarte & Soares, 2002) com a posição estratigráfica dos afloramentos estudados: Cb - Cabanas (Brenha–Figueira da Foz); PM – Pedreira do Mota e MVP - Montemor-o-Velho Portagem (Montemor-o-Velho); BL – Bairro do Loreto, Re – Recheio e SM - Bairro de S. Miguel (Coimbra); Mu - Murtede (Mealhada); An – Anadia. Fig. 2– Mapa do sector norte da Bacia Lusitânica, com a localização dos afloramentos estudados: 1 - Cabanas (Brenha–Figueira da Foz); 2 – Pedreira do Mota e Montemor-Portagem (Montemor-o-Velho); 3 - Bairro de S. Miguel, Recheio e Bairro do Loreto (Coimbra); 4 - Zona industrial de Murtede (Mealhada); 5 – Estrada que liga a Curia e o Complexo Desportivo de Anadia. Material e métodos A amostragem foi realizada essencialmente em fácies margosas cinzentas escuras e/ou laminadas (“xistentas”), sendo feita mais que uma amostragem por camada, quando esta revelou uma variação vertical de fácies de interesse para a análise geoquímica da matéria orgânica. Foram assim colhidas cerca de 140 amostras destinadas à análise de COT e resíduo insolúvel. Estas amostras foram pulverizadas até atingirem um diâmetro inferior a 80 mesh. O COT foi determinado no equipamento Leco-SC444, dos laboratórios de geoquímica do Centro de Pesquisas da 12. Geoquímica orgânica/ Organic geochemistry || 565 XV Semana – VI Congresso Ibérico de Geoquímica Petrobras (Cenpes) e da UERJ (Brasil) e expresso em percentagem de peso em relação à amostra original. A calibragem do equipamento foi realizada com amostra-padrão após conjuntos de dez análises. Nas amostras em que se obtiveram teores de COT superiores a 1%, foram seleccionadas para análise de pirólise Rock-Eval. Nestas condições encontraram-se 65 amostras, mas só 47 foram posteriormente analisadas, seguindo os procedimentos analíticos descritos em Espitalié et al. (1977). Cada amostra foi aquecida no pirolisador Rock-Eval do laboratório de geoquímica do Cenpes (Petrobras). Os resultados obtidos foram expressos em miligramas (mg) de hidrocarbonetos (HC)/grama (g) de rocha ou mg de CO2/g de rocha. Definiram-se, assim, os parâmetros S1, S2 e S3, que caracterizam as fases de geração dos hidrocarbonetos de acordo com a temperatura (ver, por exemplo, Oliveira et al., 2006), e a temperatura em que ocorre a altura máxima do pico S2 (Tmax). Foram igualmente calculados os índices de hidrogénio (IH = S2/COT x 100; expresso em mg de HC/g de COT) e de oxigénio (IO = S3/COT x 100; expresso em mg de CO2/g de COT). Resultados e Discussão COT Os dados aqui apresentados ampliam os publicados anteriormente em Silva et al. (2006), referentes à Formação de Vale das Fontes e estendem-se também ao MP da Formação de Água de Madeiros (Tab. 1). A Formação de Vale das Fontes foi analisada com mais detalhe, em particular na sua parte basal, no afloramento de Montemor-Portagem (Membro MCUP; Zona Jamesoni), mas também com novos dados de Anadia (topo da Zona Jamesoni e base da Zona Ibex), e Recheio – Coimbra (Zona Ibex). Para a análise do MP estudou-se um novo perfil (Pedreira do Mota, Zona Raricostatum) (Fig. 1). A distribuição vertical dos resultados mostra, do ponto de vista estratigráfico, quatro intervalos com valores elevados: Zona Raricostatum (valor máximo de 8,39% e média de 3,11%); Zona Jamesoni, (Subzona Taylori à base da Subzona Brevispina), com teor médio de 1,49% e máximo de 3,79% em Montemor–Portagem; Zona Ibex, intervalo com reduzida expressão vertical, mas com teores máximos de 9,12% em Cabanas e 7,26% em Murtede; Zona Margaritatus, intervalo de maior espessura (20 metros), com teores médios de 2,72% em Cabanas, 1,47% no Bairro de S. Miguel e de 1,03% em Murtede, com os respectivos máximos de 9,83%, 5,2% e 2,17%. Estes últimos valores, apesar de elevados, são consideravelmente mais baixos do que os publicados para outros pontos da BL (Duarte et al., 2005; Oliveira et al., 2006). Pirólise Comparativamente a dados anteriormente publicados de pirólise sobre o intervalo estratigráfico em estudo, os resultados obtidos (alguns apresentados de forma resumida na Tab.1), superam largamente as seis análises realizadas em Dias (2005) e complementam as informações respeitantes à Formação de Vale das Fontes em Peniche, apresentadas recentemente em Oliveira et al. (2006). Tabela 1 – Resumo dos resultados das análises de COT e de pirólise Rock-Eval, apresentados por afloramento e Membro. Os dados obtidos de S2 mostram em toda a série estudada uma repartição muito variável, que parece acompanhar, de forma proporcional, os valores de COT (Fig. 3). Assim, os valores mais baixos (quase sempre menores que 1 mg HC/g rocha) são registados, principalmente, nos dois primeiros membros da Formação de Vale das Fontes. Os valores mais elevados, alguns bastante acima de 10 mg HC/g rocha, são encontrados em algumas amostras do MP (valor máximo de 43,81 e média de 16,47), no pico de COT do membro MCG (valores máximos de 32,91 em Cabanas e de 24,36 no B. do Loreto) e as do membro MCNB (valores máximos de 35,96 em Cabanas e de 20,2 no B. de S. Miguel). Estes dados sugerem que o potencial de geração de hidrocarbonetos destes compartimentos estratigráficos seja muito bom. Evidências, aliás, já referenciadas por Oliveira et al. (2006) para os mesmos intervalos da Formação de Vale das Fontes do sector de Peniche. Em termos dos valores de IH, parâmetro que permite indicar o tipo do potencial gerador, é possível retirar as seguintes ilações: Os resultados do MP mostram os valores mais elevados de todo o intervalo estudado, atingindo o máximo de 843,96 mg HC/g COT, com valor médio de 322,90 mg HC/g COT; Na Formação de Vale das Fontes e, à semelhança dos dados obtidos em Oliveira et al. (2006), é no membro MCNB que se atingem os valores mais altos (em mg HC/g COT): de 365,82 em Cabanas, 388,46 no B. de S. Miguel e 549,72 em Murtede; No membro MCG, em Cabanas, B. do Loreto e seus equivalentes laterais, em Murtede e Anadia, temos, respectivamente, os valores máximos de 360,86 mg HC/g COT, 376,74 mg HC/g COT, 77,12 mg HC/g COT e 43,29 mg HC/g COT; Para o membro MCUP, devido aos baixos valores de COT, apenas se apresenta o resultado de uma amostra (B. do Loreto), claramente com o valor mais baixo de IH (13,60 mg HC/g COT). 12. Geoquímica orgânica/ Organic geochemistry || 566 XV Semana – VI Congresso Ibérico de Geoquímica Numa análise conjunta dos resultados do IH e considerando um S2 acima de 10 mg HC/g rocha, tanto o MP como o membro MCNB (não só os das posições mais distais da bacia) mostram teores médios do IH acima de 200 mg HC/g COT, facto que, para além do elevado potencial de geração, dá indicações de génese de óleo e gás-condensado. Pela análise da Tmax, verifica-se que todas as amostras estudadas são imaturas (valores contidos entre 421º e 438ºC), facto que deve estar relacionado com os baixos valores de S1, inferiores a 0,5 mg HC/g COT. 10 9 8 Cabanas - MCG Cabanas - MCNB COT (%) 7 Pedreira Mota - MP 6 B. Loreto - MCUP B. Loreto - MCG 5 B.S. Miguel - MCNB 4 Murtede - eq. MCG Murtede - MCNB 3 Anadia - eq. MCG 2 1 0 0 10 20 30 40 S2 (mgHC/g rocha) 50 Fig.3 – Correlação entre o COT e S2. Conclusão Os dados geoquímicos resultantes deste trabalho permitem demonstrar que existe uma clara variabilidade vertical e lateral da matéria orgânica contida nas séries margo-calcárias do Sinemuriano superior-Pliensbaquiano do sector Norte da BL (Formações de Água de Madeiros e de Vale das Fontes). Os dados de COT e de pirólise Rock-Eval permitem, igualmente, discutir o potencial de geração de hidrocarbonetos neste compartimento temporal e espacial da bacia. Assim, com excepção de posições pontuais, o MP (Formação de Água de Madeiros; Zona Raricostatum) e o Membro MCNB (Formação de Vale das Fontes; Zona Margaritatus) são aqueles que mostram maior expressão vertical de sedimentos ricos em matéria orgânica, com COT máximos de, respectivamente, 8,39% e 9,83%. Considerando os altos valores de S2 encontrados nestes dois intervalos estratigráficos (frequentemente acima de 10 mg HC/g COT), sugerem um potencial de geração de hidrocarbonetos muito bom, embora os baixos valores de Tmax (sempre inferiores a 440ºC) apontem para uma matéria orgânica imatura. Agradecimentos: “Caracterização paleontológica (Ammonoidea, Brachiopoda e Nanofósseis calcários) e assinaturas geoquímicas da passagem Sinemuriano/ Pliensbaquiano na Península Ibérica (Bacia Lusitânica, Ibérica e BascoCantábrica). Elementos de comparação e de correlação”, e do projecto CGL2005-01765/BTE. Referências Dias, A. J. G., 2005. Reavaliação do potencial petrolífero do onshore da Bacia Lusitaniana, Portugal. Departamento de Geologia – Faculdade de Ciências, Universidade do Porto.142 p. (Tese Doutoramento). Duarte, L.V. & Soares, A.F., 2002. Litostratigrafia das séries margo-calcárias do Jurássico inferior da Bacia Lusitânica (Portugal). Com. Serv. Geol. Portugal, 89, pp. 135-154. Duarte, L.V., Rodrigues, R., Oliveira, L.C.V., Silva, F., 2005. Avaliação preliminar das variações do carbono orgânico total nos sedimentos do Jurássico inferior da Bacia Lusitânica (Portugal). XIV Semana de Geoquímica - VIII Congresso de Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa, Actas Volume 1, Aveiro, pp. 39-42. Espitalié, J.; Laporte, J. L.; Madec, M.; Marquis, F.; Leplat, P.; Aulet, J., 1977. Méthod rapide de caractérizationdes roches méres, de leur potential pétrolier et de leur aligré d' évolution. Revue de l'Institut Français du Pétrole, Paris, v. 32, n. 1, pp. 23-43. GPEP, 1986. The Petroleum potential of Portugal. Gabinete para a pesquisa e exploração de petróleo. Relatório não publicado DGGE/DPEP. Oliveira, L.C., Rodrigues, R., Duarte, L. V. & Lemos V.B., 2006. Avaliação do potencial gerador de petróleo e interpretação paleoambiental com base em biomarcadores e isótopos estáveis de carbono da seção Pliensbaquiano Toarciano inferior (Jurássico Inferior) da região de Peniche (Bacia Lusitânica, Portugal). Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, pp. 207-234 Peters, K., 1986. Guidelines for evaluating petroleum source rocks using programmed pyrolysis. Bulletin of the American Association of Petroleum Geologists, Tulsa, 70(3), pp. 318-329. Silva, F., Duarte, L.V., Oliveira, L.C., ComasRengifo, M.J. & Rodrigues, R., 2006. A Formação de Vale das Fontes no sector norte da Bacia Lisitânica (Portugal): caracterização e avaliação preliminar de Carbono Orgânico Total. VII Congresso Nacional de Geologia. Livro de resumos, volume II, Évora, pp. 669-672. Os autores agradecem os trabalhos laboratoriais realizados na Petrobras (Cenpes/PDEXP/ GEOQ) e UERJ (Brasil). Este trabalho foi realizado no âmbito da Acção Integrada Luso-Espanhola (CRUP, Portugal) E2/05 e HP2004-0083 (MEC, España): 12. Geoquímica orgânica/ Organic geochemistry || 567