Informativo Capal | Edição 11 | 20/março/2015 Histórias que fazem parte da história da Capal São muitas as histórias de sucesso que aconteceram e acontecem na Capal. Nesta, o espírito de pioneirismo e liderança são destaques. O casal Lucas Salomons e Anje Henderika Barkema Salomons contam um pouco do que foi o início da colonização em Arapoti, e o começo das atividades da Cooperativa. Ambos estão completando 80 anos de vida, e junto com a Capal, 55 anos de cooperativismo. Os desafios enfrentados no início das atividades da cooperativa eram compartilhados, facilitando assim a busca por soluções. Os produtores sofreram com a falta de energia elétrica, falta de água, adaptação ao clima brasileiro e ao tipo de terra e relevo encontrados aqui. Tudo isso foi como uma alavanca que os levou à superação destes desafios e a um desenvolvimento sólido. "Em 1968 foi fundada a Cooperativa Ceral, prova de que era necessário nos unirmos em torno do problema para alcançar os resultados. Assim resolvemos o problema da energia, nosso trabalho ficou muito mais fácil", conta Lucas. Lucas Salomons foi o terceiro produtor a assumir a presidência da Capal, ocupando o cargo entre 1974 e 1983. Do trabalho na Cooperativa o associado tem ótimas lembranças, pois sempre esteve unido aos produtores, para representá-los e solidificar o trabalho da instituição. "Tenho muito orgulho de fazer parte da fundação e do crescimento da Capal. A partir dos anos 90 percebi um crescimento muito forte e isso nos trouxe ao lugar de destaque que temos hoje no cooperativismo do Paraná", afirma. O casal também lembra um momento marcante e importante na trajetória da Capal. Em 1995 a mudança na administração, com a contratação de profissionais para assumirem os cargos executivos foi um passo muito acertado, que levou a Cooperativa a um forte desenvolvimento. No início, assim como os outros produtores, Sr.Lucas plantava arroz, mas logo percebeu que não era a melhor cultura para o local e buscou novas opções mais rentáveis. Logo implantou também a pecuária de leite e mais tarde investiu na suinocultura. Para Sra. Anje, o crescimento e desenvolvimento da cidade também são motivos de orgulho. "Quando chegamos aqui era tudo muito difícil, a falta de médicos e hospital, o transporte, as estradas, nem mesmo bancos ou instituições financeiras existiam. Hoje temos tudo isso. É bom olhar para trás e ver o caminho que passamos, e que ajudamos a construir", conta. Registramos aqui, o agradecimentos ao Sr. Lucas e a Sra. Anje, por terem construído junto a tantas outras famílias, a história da Capal que vemos hoje. Agradecemos por dividirem conosco um pouco do que foi vivido neste tempo. Segundo o produtor, este ano ele deixa as atividades na propriedade, após tantos anos de dedicação. Os filhos assumem o trabalho e continuam o legado dos pais, no amor ao trabalho no campo. É notória a satisfação e a alegria do casal ao contar a história de sucesso da colônia holandesa em Arapoti. Para isso, eles mantêm também em sua propriedade um museu de tratores e máquinas antigas. O trator mais antigo do acervo tem data de fabricação de 1924, e foi comprado em 1979. Após restaurado, foi colocado em exposição. Logo novas máquinas foram compradas, somando hoje mais de 30. O espaço é aberto a visitações, e fica na 2° Lomba em Arapoti. Produtores da Capal Itararé 1 Informativo Capal | Edição 11 | 20/março/2015 Espaço FOTO Pôr do sol em Arapoti. Foto enviada por Femmo Salomons Envie suas fotos! [email protected] Colheita da safra a todo vapor. Foto enviada por Ronaldo Zambianco CLASSIFICADOS VENDO Área de 128 ha, das quais 88ha em soja e 2ha em eucalipto, no bairro Pesqueiro Jaguariaíva-PR. Interessados falar com Albert Salomons. 43 8809 3700 Reforçamos que a data limite para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR é 05/05/2015. Todos os proprietários e posseiros rurais, são obrigados a fazer tal inscrição, de acordo com a Lei 12.651/12 (novo Código Florestal). A Fundação ABC, estará prestando serviços aos cooperados na realização da inscrição. O cadastro será analisado e homologado pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAP. Entre em contato conosco! Para enviar sugestões, fotos ou classificados você pode usar o e-mail [email protected] ou os telefones 43 3512 1092 e 9152 0678 – Responsável Alessandra Heuer 2 Informativo Capal | Edição 11 | 20/março/2015 ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO!! Está chegando mais uma programa descarte certo. semana de coleta do Continue separando os resíduos de origem veterinária na sua propriedade. Mais informação nas próximas edições desse informativo. 3 Informativo Capal | Edição 11 | 20/março/2015 Informações do mercado agropecuário Comprador: R$ 31,40 CIF Guarujá/SP entrega agosto/2015 e pagamento setembro/2015 MILHO FUTURO Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 31,70 CIF Guarujá entrega setembro/2015 e pagamento outubro/2015 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 26,00/26,50 MILHO Itararé/Taquarituba/Taquarivaí-Sp SOJA Disponível CIF Santos Entrega abril/2016 pagamento maio/2016 – CIF Guarujá TRIGO (nominal) Vendedor: R$ 27,00 R$ 72,30 R$ 75,00 R$ 620,00 FOB – SP Superior (falling number mínimo de 250) R$ 500,00 (T-2) Intermediário R$ 480,00 (T-3) Comprador: R$ 25,00 MILHO Arapoti/Wenceslau Braz– PR Vendedor: R$ 26,00 R$ 69,00 SOJA TRIGO Disponível CIF Ponta Grossa Entrega abril/2015 e pagamento maio/2015 - CIF Ponta Grossa/PR R$ 69,00 Superior R$ 620,00 FOB R$ 500,00 (T-2) Intermediário R$ 480,00 (T-3) (nominal) FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO 16/03/15 17/03/15 18/03/15 19/03/15 20/03/15 Min. Min. Min. Min. Min. Variedade Carioca Máx. Máx. Máx. Máx. Máx. Carioca Rubi 10 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Rubi 9 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot 180,00 S/Cot 180,00 S/Cot 180,00 S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 9 – 8 S/Cot 185,00 170,00 165,00 165,00 170,00 165,00 170,00 165,00 170,00 Pérola/ Bola Cheia 8 – 8 140,00 145,00 140,00 145,00 140,00 145,00 140,00 145,00 140,00 145,00 Pérola/Bola Cheia 7 – 7 120,00 125,00 S/Cot 120,00 S/Cot 120,00 S/Cot 120,00 S/Cot 120,00 Pérola/Bola Cheia 6 – 7 100,00 105,00 100,00 105,00 100,00 105,00 100,00 105,00 S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 5 – 7 S/Cot 50,00 S/Cot 45,00 S/Cot 45,00 S/Cot 45,00 S/Cot 45,00 Indicadores financeiros US$ Comercial Venda 19/03 R$ 3,2960 Poupança 20/03 Nova – 0,5896 % a.m. TJLP 5,00 % a.a. DÓLAR fechou com forte alta nesta quinta-feira, alcançando o patamar de R$3,30 pela primeira vez em quase 12 anos, acompanhando a recuperação da moeda norte-americana no exterior após o recuo da sessão passada e refletindo as renovadas preocupações com a crise local na base governista. A moeda americana avançou 2,56%, maior nível de fechamento desde 1º de maio de 2003. A divisa havia fechado em queda na véspera pelo terceiro dia seguido reagindo ao tom de cautela adotado pelo Federal Reserve em seu comunicado de política monetária. Na máxima da sessão, maior nível intradia também desde 1º de maio de 2003, o dólar atingiu R$3,3084, após a presidente Dilma Rousseff negar que realizará uma reforma ministerial, posição que frustrou a expectativa de que mudanças no Executivo poderiam atenuar a rebeldia no Congresso. Os atritos entre o governo e seus aliados no Congresso podem dificultar ainda mais o ajuste fiscal. Outro fator de incerteza no mercado doméstico é a dúvida sobre o futuro do programa de atuações diárias do Banco Central, marcado para durar até o fim deste mês. Muitos operadores acreditam que o governo vem sinalizando que deixará de ofertar swaps cambiais diariamente, apesar da volatilidade recente. 5 4 Informativo Capal | Edição 11 | 20/março/2015 Informações do mercado agropecuário Suínos Mercado interno de suínos teve ligeira baixa nessa semana motivada pelo baixo consumo verificado nas últimas semanas, fazendo com que os frigoríficos diminuam o volume de abate e consequentemente a pressão para próxima semana será grande por novas baixas. As negociações com carcaças in natura para o comércio de São Paulo continuaram bem retraídas, indicando que problemas com o consumo, seja pelo baixo poder aquisitivo, seja pela competitividade com outras proteínas animal, têm interferido no posicionamento do comprador. A questão é que nem as concessões servem de estímulo para melhorar o giro das mercadorias. Mesmo com a produção menor, as ofertas são folgadas e a disputa cresce. Quanto às vendas externas, dados da Secex apontam que o ritmo de embarques aumentou na segunda semana de março. Na parcial do mês (dez primeiros dias úteis), foram embarcadas 1,3 mil toneladas por dia, em média, já acima das 1,2 mil toneladas diárias registradas em fevereiro, mas ainda abaixo das 1,7 mil toneladas verificadas em março/14. Milho Os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago operaram do lado negativo da tabela nesta quinta-feira, tendo encerrado o pregão com pequenas variações. Como nas sessões anteriores o mercado do cereal ainda é balizado pelo aspecto técnico. Logicamente que além do caráter técnico, a pressão sobre as cotações do cereal foi fundamentada em preços menos atrativos do produto norte-americano em função de um dólar que mantem-se valorizado frente a praticamente todas as moedas mundiais e a migração da demanda para outras origens. Por outro lado, a pressão baixista ainda é minimizada pela expectativa de redução na área plantada com milho nos EUA na próxima temporada assim como os primeiros problemas climáticos verificados nas primeiras áreas onde a semeadura começou. O resultado das exportação também deu suporte adicional. No mercado interno além da disparada do dólar impulsionar as vendas, principalmente as antecipadas, a firmeza dos preços também se fundamenta nas preocupações com a real dimensão do potencial produtivo das lavouras de milho safrinha no Brasil. Em algumas regiões produtoras de milho de segunda safra, a conclusão do plantio deverá ser prejudicada pelo excesso de umidade. Embora o embarque de milho no Brasil já não seja a pauta principal das exportações no momento, o comportamento do câmbio e seus efeitos sobre a paridade do grão ainda é fator de suporte aos preços oferecidos no mercado físico. A movimentação de negócios ainda evoluiu de forma significativa em algumas praças do país frente a necessidade de complementar estoques, visto que o abastecimento de algumas indústrias havia sido prejudicado pelos transtornos logísticos das semanas anteriores. Ao mesmo tempo, capitalizados, os produtores ainda regulam seus processos de venda, o que também obrigado os compradores a efetivar acordos a preços mais firmes. Mesmo assim, a dinâmica de negócios tem avançado, visto que os resultados das lavouras de milho verão, sobretudo na região Sul do país foram surpreendentes e há a necessidade de se abrir espaço nos armazéns e cobrir despesas de pós-colheita. 6 5 Informativo Capal | Edição 11 | 20/março/2015 Informações do mercado agropecuário Trigo A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou as operações desta quinta-feira com preços mistos. Após abrir em alta, estendendo os últimos ganhos, o mercado foi pressionado pela força do dólar e fechou com preços mistos, com alta nas posições mais recentes. O bom desempenho dos últimos dias foi impulsionado pela perspectiva de melhora na demanda pelo grão dos EUA. No inicio da semana o Departamento de Agricultura do País indicou um bom resultado para as inspeções de exportação de trigo norte-americano, apesar da valorização do dólar frente a outras moedas correntes, fator que tira a competitividade das commodities norte-americana no mercado internacional. No mercado interno a comercialização de trigo em grão esteve mais aquecida na última semana em relação às anteriores. Moinhos estiveram ativos para reposição dos estoques, onde com a constante valorização do dólar, o trigo importado está cada dia mais caro para os compradores brasileiros. Produtores, por sua vez, começam a segurar os estoques visando maiores preços no futuro. Soja Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago registraram baixa na sessão desta quinta-feira em meio a movimentos de liquidação de posição e realização de lucro. Além do aspecto técnico, o mercado da oleaginosa já não tem o mesmo vigor para se manter do lado positivo da tabela em função do enfraquecimento dos embarques norteamericanos que apresentam números pouco expressivos. Ao mesmo tempo, o menor ritmo das exportações dos EUA diminui a pressão de ajustes mais expressivos dos estoques norte-americanos. A safra recorde de soja no Brasil e Argentina e a competitividade tanto do grão como dos derivados que são originados em ambos os países tem impulsionado o deslocamento da demanda externa para o Cone Sul, e tal conjuntura é favorecida pela comportamento cambial nestes países, afugentando os compradores dos EUA. O mercado também é pressionado pela expectativa de aumento da área plantada soja no nova safra dos EUA. Nesta quinta-feira, o volume de negócios no mercado físico da soja continuou agitado. A melhor dinâmica ainda é ditada pela a forte desvalorização do real frente ao dólar que segue contribuindo para a formação de preços mais firmes, que em consequência, colabora para uma maior movimentação de negócios. As filas de navios a espera de carregamentos de soja em conjunto com a necessidade de as indústrias processadoras no Brasil se abastecerem também tem dado suporte adicional a firmeza dos preços locais. 6