Informativo Capal | Edição 30 | 31/julho/2015
A Capal concluiu sua rodada de reuniões semestrais,
realizadas na matriz e nas filiais, reunindo 188 associados.
A reunião tem finalidade de apresentar aos sócios o
desempenho, os números e resultados da Cooperativa no
primeiro semestre do ano. Além disso, o cooperado pode
acompanhar neste momento o
andamento das atividades, obras e investimentos da
Cooperativa.
Para Marco Rumen, gerente financeiro da Capal que
conduziu as reuniões, este é um momento especial, de
contato mais próximo com os associados de cada
Unidade, onde o Presidente e os Gerentes têm a
oportunidade de explanar sobre o andamento dos negócios
da Cooperativa, além de ouvir diretamente do cooperado
local suas demandas, esclarecer dúvidas e também
comentar sobre os investimentos em estudo. São
encontros muito produtivos e com boa participação dos
cooperados.
Os números foram apresentados em dois cenários, o
consolidado, de toda a Cooperativa, e o individual, focado
em cada filial, facilitando assim a compreensão do produtor
de cada região.
Joel Alvarenga, cooperado que participou da reunião em Joaquim Távora conta que a reunião é um momento de
grande importância, pois mantém o associado atualizado.
“Me chamou a atenção a grande expansão da Cooperativa, os números expressivos de crescimento são admiráveis”,
diz o produtor.
Já para o associado Joel Carvalho Gomes, o que impressiona é a manutenção dos números positivos mesmo em
um período de crise. “Isso reflete a eficiência da administração”, afirma.
A Capal conta hoje com mais de 2 mil associados e prevê para esse ano um faturamento de R$ 980 milhões.
PALESTRA QUALIDADE DO LEITE
No dia 22 de julho produtores de leite de Arapoti
se reuniram para tratar da qualidade do leite e
boas práticas no manejo de ordenha.
A palestra foi ministrada por Heffernan Macedo,
realizada pela Capal em parceria com a Hypred.
Os produtores puderam tirar dúvidas e aprender
dicas importantes sobre o tema.
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Data
12/ago
Quarta-feira
13/ago
Quinta-feira
Horário
Atividade
13 – 18h
Admissão dos animais
8 - 12h
15h30
19h
Admissão dos animais
Encontro de Suinocultores
Apresentação artística
Palestras: “Avanço no tratamento de mastites” com Professor Marcos
Veiga dos Santos (FMVZ – USP) e “Gestão de pessoas e motivação na
produção de leite” com Éber Silva Júnior, Psicólogo especializado em
gestão do agronegócio e motivação.
Abertura
Clube de Bezerras
Julgamento Gado Jovem
Apresentação artística
Julgamento Gado Adulto
Premiação/Encerramento
Saída dos animais
9h
14/ago
Sexta-feira
15/ago
Sábado
11h30
13h30
14h30
19h
9h
14h
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Mais de mil pessoas serão beneficiadas com os cobertores
arrecadados na Campanha do Cobertor da Capal
Neste mês foram entregues os cobertores arrecadados na campanha
realizada entre associados e funcionários da Capal. No total, 1.104
cobertores foram doados conforme arrecadados, nas cidades de
Arapoti, Wenceslau Braz, Taquarivaí, Taquarituba, Carlópolis,
Joaquim Távora e Itararé.
A coordenadora de Ação Social de Taquarituba, Eliana Milioni
Gomes, agradeceu a doação e salientou a importância desta
iniciativa. “Deixo a certeza de que este gesto será de grande
relevância social para a comunidade”, afirma.
Em Arapoti a secretária de Assistência Social Fabiana Kluppel
Lisboa recebeu a doação e afirmou que os cobertores serão muito
bem aproveitados. “Já distribuímos algumas peças no início do
inverno e agora poderemos complementar a doação, principalmente
para as famílias maiores”.
Em Taquarituba, funcionários e o
cooperado Jorge Ishizuka Coordenadoria
Municipal de Ação Social
Arapoti
Confira a quantidade de
cobertores arrecadados
em cada unidade:
- Taquarivaí: 168
- Itararé: 146
- Arapoti: 524
- Wenceslau Braz : 54
- Taquarituba : 141
- Carlópolis : 35
- Joaquim Távora: 36
Wenceslau Braz
Em Itararé os cobertores foram
doados para o Asilo e para a
Santa Casa.
A Capal agradece a todos os associados e funcionários que colaboraram nesta campanha,
colocando em prática e tornando mais visível o espírito de cooperação e solidariedade.
Fica sempre um pouco de perfume
Nas mãos que oferecem rosas
Nas mãos que sabem ser generosas
Dar o pouco que se tem a quem tem menos ainda
Enriquece o doador, faz sua alma ainda mais linda
Dar ao próximo alegria, parece coisa tão singela
Aos olhos de Deus, porém, é das artes a mais bela
(autor desconhecido)
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ESPAÇO FOTO
Cevada em Itapetininga.
Foto enviada por Humberto Dalcin
AVISO
Importante
Ensaio de trigo da Fundação ABC em
Paranapanema.
Foto enviada por Humberto Dalcin
06/08 – quinta-feira - Feriado em Carlópolis
Não haverá expediente na filial neste dia.
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CLASSIFICADOS
VENDA
Massey Fergusson modelo 4275, 4 x 4, 2014, com 458 horas.
Acompanha lâmina, concha e suporte para bag.
John Deere modelo 7715, 2009, com 5640 horas. R$ 145.000,00
Tratar com Moreto - 43 9664 2132
VENDA
Ceiflex ano 2010 com pouco uso. Valor 60.000,00. Aceita troca.
A máquina está em Itaberá-SP .
Tratar com Rodrigo 15-99121-6828
VENDA
Trator Valmet 1580, ano 1997 motor 0 Km, câmbio e hidráulico revisado ,
pneus novos recapados. R$ 60.000,00
COMPRO
Grade niveladora Tatu ou Baldan, 52 discos de 22”, hidráulica , semi nova
modelo GNDH
Ricardo Battaglin - 15 – 99771-2794 - Taquarivaí
VENDA
15 novilhas, com cerca de 1 ano de idade. Tratar com Sybren de Jong – 43 9693 6651
VENDA
100 metros de canzis de madeira. Tratar com Cristóvam - 43 99113464 - Wenceslau Braz
VENDA
Novilhas holandesas registradas, prenhas de sêmen sexado. Tratar com William van der Goot – 43 9979 7000
ALUGA
Casa no Bairro Rincão, em Arapoti, em ótimo estado de conservação. Sala/cozinha/banheiro/lavabo/lavanderia/4
quartos/ garagem coberta para 2 carros. Contato 43 8477 2393 - Willem Salomons
VENDA
Novilhas jersolandas. Tratar com Marcelo Trenti (043) 9186-2454
VENDA
Bolas de pré secado de aveia e palha de trigo e de aveia. Tratar com Harry van Noort – 9979 1903 ou 3557 3134
VENDA
Pulverizador AD18 2003
S10 cabine simples 2008 4x4
Trator Valtra BM 100 - 2012 - 2850 horas. Tratar Adilson Gomes - 14-99746-8326 – Taquarituba-SP
VENDA
Plataforma de milho Marca Stara, ano 2011, com 9 linhas de 50 cm, que pode ser ajustada para qualquer espaçamento.
Valor: R$ 45.000,00
Pagamento: Em dinheiro ou soja (50% entrada e 50% em MAR/2016 + taxa de juros do Moderfrota)
Tratar com Frederico d'Avila – 15 3546 1725 ou 15 99797 2638
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Informações do mercado agropecuário
Comprador: R$ 29,10
CIF Guarujá entrega outubro/2015 e pagamento novembro/2015
MILHO
FUTURO
Vendedor: sem indicação
Comprador: R$ 29,50
CIF Guarujá entrega novembro/2015 e pagamento dezembro/2015
Vendedor: sem indicação
Itararé-Sp
MILHO
Taquarituba/Taquarivaí-Sp
SOJA
Disponível CIF Santos
Entrega março/2016 pagamento
abril/2016 – CIF Guarujá
Entrega abril/2016 pagamento
maio/2016 – CIF Guarujá
Superior
TRIGO
(nominal)
Comprador: R$ 24,00
Vendedor: 24,50
Arapoti-Pr
Comprador: R$ 24,50
Vendedor: R$ 27,00
W.Braz-Pr
Comprador: R$ 24,00
Vendedor: R$ 26,00
Disponível CIF Ponta Grossa
R$ 74,50
R$ 72,00
R$ 74,20
Entrega abril/2016 e
pagamento maio/2016 - CIF
Ponta Grossa/PR
R$ 640,00 FOB – SP
Superior
R$ 630,00 FOB
Comprador: R$ 25,00
Vendedor: R$ 26,00/26,50
R$ 73,50
MILHO
R$ 74,60
SOJA
(falling number mínimo de
250)
TRIGO
R$ 500,00 (T-2)
(nominal)
R$ 470,00 (T-2)
Intermediário
R$ 450,00 (T-3)
Intermediário
R$ 480,00 (T-3)
FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO
27/07/15
Variedade Carioca
Min. Máx.
Pérola/Gol 9 – 10
S/Cot
S/Cot
Pérola 9 – 9
S/Cot
130,00
Pérola 8,5 – 9
S/Cot
S/Cot
Pérola/ Bola Cheia 8 – 8 S/Cot
120,00
Pérola/Bola Cheia 7 – 7 S/Cot
115,00
Pérola/Bola Cheia 6 – 7 S/Cot
90,00
Pérola/Bola Cheia 5 – 7 S/Cot
55,00
28/07/15
29/07/15
30/07/15
31/07/15
Min. Máx.
S/Cot
S/Cot
S/Cot
130,00
S/Cot
S/Cot
S/Cot
120,00
S/Cot
115,00
S/Cot
90,00
S/Cot
55,00
Min. Máx.
S/Cot
S/Cot
S/Cot
135,00
S/Cot
S/Cot
S/Cot
120,00
S/Cot
115,00
S/Cot
90,00
S/Cot
55,00
Min. Máx.
S/Cot
S/Cot
S/Cot
130,00
S/Cot
S/Cot
S/Cot
120,00
S/Cot
115,00
S/Cot
90,00
S/Cot
55,00
Min. Máx.
S/Cot
S/Cot
S/Cot
130,00
S/Cot
S/Cot
S/Cot
120,00
S/Cot
115,00
S/Cot
S/Cot
S/Cot
S/Cot
Indicadores financeiros
US$ Comercial - Venda 30/07
Poupança 30/07
R$ 3,399
TJLP
Nova – 0,7334 % a.m.
5,00 % a.a.
DÓLAR - O dólar registrou forte alta sobre o real nesta quinta-feira e encostou no patamar de R$3,38, acompanhando o
fortalecimento da divisa nos mercados externos diante de expectativas de altas de juros nos EUA ainda neste ano e
preocupações com a desaceleração da China. A moeda norte-americana avançou 1,25%, a R$3,371 na venda, maior patamar
desde 27 de março de 2003, quando fechou negociada a R$3,386 na venda, e após cair mais de 1% na véspera. O
crescimento econômico dos EUA acelerou no segundo trimestre, sugerindo ímpeto que pode deixar o Federal Reserve,
banco central dos EUA, mais perto de elevar a taxa de juros neste ano. A alta dos juros norte-americanos pode atrair para a
maior economia do mundo recursos atualmente aplicada no Brasil, cenário corroborado pela sinalização de que o Banco
Central brasileiro não deve voltar a elevar os juros básicos tão cedo após aumentar a taxa básica de juros em 0,50 ponto
percentual na véspera, a 14,25%. Preocupações com a desaceleração da economia chinesa em meio ao tombo das bolsas do
país também sustentaram a aversão a risco. A tendência para a moeda norte-americana no curto prazo é que continue
apresentando volatilidade, em meio a um cenário externo preocupante e sem alívio no front doméstico, onde seguem os
receios políticos e econômicos. No mercado local, somava-se ao persistente quadro de apreensão com a situação fiscal e
com as turbulências políticas no Brasil a indefinição sobre a intervenção do BC no câmbio, após o salto recente da moeda
dos EUA, que tende a pressionar a inflação ao encarecer importados.
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Informações do mercado agropecuário
Os contratos futuros da soja subiram nesta quinta-feira na bolsa de Chicago, em meio a sinais de que
o crescimento da demanda de exportação ameaça reduzir os suprimentos já apertados dos EUA.
Agentes exportadores relataram a venda de 650 mil toneladas de soja grão dos EUA para a China,
depois das quedas acumulados nos preços da oleaginosa. Por outro lado, as previsões climáticas amenas e favoráveis
ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas limitaram altas mais consistentes nos preços do grão. De certa
forma, o mercado passa a evitar liquidações mais significativas de posições aguardando uma melhor definição do
quadro de oferta e demanda que o próximo relatório do USDA deverá apresentar. Vale ressaltar também que o
mercado da oleaginosa ainda está exposto à volatilidade frente ao humor dos mercados financeiros. No Brasil, a
junção positiva ocasionada pelos ganhos no câmbio, associada à firmeza nos preços internacionais da soja
colaboraram para formação de valores mais firmes. A demanda por lotes disponível no spot ainda é ditada pela
perspectiva de uma manutenção do fluxo dos embarques no período de entressafra do país. Nas principais zonas
portuárias do país, os preços tanto no spot como visando lotes da nova safra registraram altas.
Soja
Mercado brasileiro de suínos prossegue a semana apresentando maior acomodação nas cotações do
animal vivo em praticamente todas as praças. Os compradores continuaram fracionando ou
postergando seus pedidos ao estritamente necessário, fazendo com que as vendas de carcaças in
natura para o comércio de São Paulo tivessem mais um dia de volumes fracos. Contudo, o ambiente de negócios
seguiu disputado, mas os fechamentos ficaram dentro das faixas, com cada um fazendo o melhor frente às
oportunidades. No mercado físico de cevados do interior paulista, a manutenção do equilíbrio entre oferta e demanda
garantiu a estabilidade dos preços.
Suínos
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou as operações com trigo desta quinta-feira com
preços mais baixos. O resultado das exportações semanais americanas sustentou o mercado na maior
parte do dia. Mas a firmeza do dólar sinaliza que a demanda poderá desaquecer no curto prazo. O
mercado brasileiro de trigo segue operando com reduzido volume de negócios. Os produtores, olhando para a
paridade de importação, inflacionada pela depreciação cambial, tentam elevar as pedidas. Porém, encontram os
moinhos abastecidos e aguardando que com o ingresso da próxima safra a oferta aumente e pressione as cotações.
No Norte do Paraná a previsão é de que as primeiras lavouras comecem a serem ceifadas em 15 dias. Apesar das
dificuldades climáticas, até o momento não há registro de perdas significativas. Isso serve como argumento para que
os compradores se mantenham na defensiva e sigam processando apenas os estoques adquiridos anteriormente.
Além disso, o consumo de farinha no varejo permanece baixo, obrigando muitos moinhos a reduzirem a intensidade
da moagem. No Rio Grande do Sul, onde o ingresso de colheita ocorre apenas em meados de outubro, os moinhos
demonstram um maior interesse. Os produtores gaúchos que possuem os lotes remanescentes estão menos flexíveis
em relação a preços.
Trigo
Os valores dos contratos de milho negociados na Bolsa de Chicago se firmaram, com caçadores de
barganhas e compradores técnicos marcando presença no mercado após os preços caírem em uma
mínima de cinco semanas. Além do caráter técnico do dia, o mercado do cereal também encontrou
suporte às altas pelo relatório de vendas de milho dos EUA para exportação. Os agentes também estão de olho nos
radares meteorológicos, os quais apontaram chuvas acima do normal e temperaturas abaixo da média para os
próximos dias. Por outro lado, as altas foram limitadas pela maior disputa pelo demanda externa entre o produto dos
EUA e de outros fornecedores globais como Brasil e Argentina. O fato de consumidores de milho nos EUA ter realizado
compra no Brasil, por exemplo, demonstra a falta de competitividade do produto norte-americano. No Brasil, apesar
da firmeza da paridade internacional, as indicações de preço nas principais zonas portuárias do país se encontraram
mais fragilizadas. A enorme disponibilidade de lotes a termo na mão das tradings exportadoras diminui a necessidade
de coberturas urgentes. No interior do país, por sua vez, a pressão baixista foi exercida pelo fraco interesse de compra
associada à maior oferta do grão no mercado interno com a evolução da colheita da segunda safra.
Milho
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Informações do mercado agropecuário
Leite
Novas e fortes quedas nos preços dos lácteos negociados no leilão GDT. Os preços são recordes de baixa e
o cenário de curto/médio prazo (próximos 6 meses, pelo menos) é de preços nos patamares atuais ou
ainda menores.
O cenário é uma conjunção de oferta e demanda que tem levado a preços cada vez mais baixos. Do lado da oferta, o forte
ajuste de preços dos derivados levou a uma também já conhecida redução dos valores em dólares pagos aos produtores nos
diferentes mercados (gráfico 1).
A produção internacional de leite mantém-se estável
este ano, cerca de 0,2% acima dos volumes do ano
passado. E, independentemente do crescimento
e/ou queda em relação aos volumes do ano
passado, a perspectiva para o segundo semestre é
de aumento na oferta global de leite no mundo, seja
pelo pico da safra de Nova Zelândia e Austrália
(normalmente entre setembro e novembro) ou pela
safra de Uruguai e Argentina (que ocorre neste
mesmo período e nos afeta muito mais
diretamente).
Se, de um lado, os preços caem e a produção (ainda)
não, do outro lado a demanda internacional segue
abaixo dos patamares do ano passado. Os chineses
seguem comprando menos do que compraram no
ano passado (as importações chinesas de leites em
pó são, este ano, quase 50% menores que em 2014)
e não há nenhuma perspectiva clara de que voltarão
ao mercado no curto/médio prazos. Mudanças de
cenário? Provavelmente só a partir do primeiro
semestre de 2016.
Neste cenário, as importações de lácteos
(notadamente leites em pó da Argentina e,
principalmente, do Uruguai) seguem crescendo. E,
num mundo globalizado e, apesar de sermos um
mercado protegido por uma alíquota de importação
de 28% para lácteos de fora do Mercosul (ou maior
do que isso, dependendo da origem), nossos preços
de importação seguem a mesma tendência de
queda dos valores praticados no mercado
internacional.
Conforme já comentamos em análises anteriores,
estes preços cada vez mais baixos dos lácteos
importados chegando ao nosso mercado já vem
influenciando fortemente alguns mercados aqui no
país: no caso do leite em pó, as produtoras
nacionais, notadamente aquelas empresas que
atuam mais forte no mercado industrial
(fornecedoras de indústrias de chocolates, biscoitos,
sorvetes, iogurtes, etc.) já vem sofrendo com vendas
praticamente paralisadas há quase dois meses.
Gráfico 1
Produzem apenas para cumprir contratos mais antigos, a preços
médios de R$ 10/kg – já há ofertas do equivalente importado a R$
8,7/kg. No caso dos queijos, o importado (muçarela) tem chegado
também a preços bastante competitivos – entre 25 e 30% mais
baixos que o equivalente nacional. E, lembre-se: nossa alíquota de
importação de lácteos é de 28% ou maior!
Em resumo, o mercado internacional não mostra nenhum sinal de
recuperação de preços – ao contrário, com a chegada da safra em
mercados importantes sinaliza mais volume num mercado já
saturado e sem reações aparentes da demanda. No mercado
brasileiro, queijos e leite UHT ainda tem conseguido sustentar
preços no atacado, embora venham demonstrando, nas últimas
semanas, sinais de enfraquecimento, que já são de alguma forma
sentidos nos preços do mercado spot. Com uma produção de leite
menor que no ano passado e com mudanças no perfil da
concorrência pelo leite nas principais bacias leiteiras (empresas
consolidando suas operações de compra e buscando resgatar a
confiança dos produtores ou novos concorrentes entrando em
novas áreas de atuação), os preços aos produtores devem
sustentar-se por mais algum tempo – mais ainda em patamares
bem piores que os do ano passado.
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