Informativo Capal | Edição 50 | 17/dezembro/2015 Capal realiza ação de conscientização sobre segurança no trânsito em Arapoti A Capal realizou em Arapoti uma ação educativa, para conscientizar motoristas e pedestres sobre os cuidados no trânsito. Com a recente instalação de semáforos na via em frente à matriz, o trânsito passou a ficar mais organizado e principalmente mais seguro, mesmo assim, a Cooperativa identificou a oportunidade de orientar e relembrar algumas atitudes fundamentais para o bem estar de todos, como uso da faixa de segurança para pedestres, obediência ao semáforo, ao limite de velocidade, uso de cinto de segurança, entre outros. Os funcionários abordaram carros, motocicletas, bicicletas, caminhões e pedestres. “Além do fluxo intenso de veículos nesta rua, agora percebemos outro risco. Com a instalação dos semáforos muitos motoristas estão desviando por dentro do Posto Capal, ou pelo estacionamento da Cooperativa, isso representa grande risco para os pedestres que transitam nestes locais. Nossa ação visa minimizar este risco através da conscientização dos motoristas”, conta o Técnico de Segurança do Trabalho da Capal Luciano Torres Batista. A CAPAL PREOCUPA-SE COM A SEGURANÇA NO TRÂNSITO. SEJA CONSCIENTE, DIRIJA COM RESPONSABILIDADE. ATENÇÃO COOPERADO Programação de retiradas em dezembro $ Devido aos feriados no mês de dezembro, as retiradas da conta movimento serão antecipadas. 25/12 – retiradas antecipadas para 23/12 (quarta-feira) 01/01 – retiradas antecipadas para 30/12 (quarta-feira) 1 Informativo Capal | Edição 50 | 17/ dezembro/2015 PRODUÇÃO BRASILEIRA CAI DEPOIS DE 5 ANOS DE CRESCIMENTO Pela segunda vez, nos últimos 18 anos, a produção formal brasileira de leite apresenta uma redução de volumes em relação ao ano anterior. Segundo dados da Pesquisa Trimestral do Leite divulgados hoje (15) pelo IBGE, o volume de leite fresco adquirido pelas empresas entre janeiro e setembro de 2015 foi 2,5% menor que no mesmo período de 2014. Como mostra o gráfico 01, esta variação negativa de volumes nos primeiros 9 meses do ano aconteceu pela primeira vez em 2009 (analisando a série de dados do IBGE desde 1997). Dentre os principais estados produtores, a maior queda no período analisado ocorreu em Goiás, onde os volumes este ano estiveram 7,7% abaixo do patamar de 2014. Quedas significativas também foram observadas na Bahia e no Paraná. A variação nos principais estados produtores pode ser observada no Gráfico 2. Gráfico 01. Variação do volume de leite fresco adquirido pelas indústrias em relação ao ano anterior (período de janeiro a setembro) - Brasil A queda real dos preços aos produtores brasileiros – os preços médios de janeiro a novembro deste ano são 9,3% menores que os valores deflacionados do ano passado (média Brasil Cepea), a consequente baixa competitividade dos preços do leite em relação aos seus principais insumos (milho e farelo de soja) e condições climáticas desfavoráveis ao longo de todo o ano explicam esta redução de produção. A queda da aquisição de leite (produção de leite formal) vem se acelerando nos últimos meses, notadamente nos estados do sul. Como mostra o Gráfico 03, os problemas com excesso de chuvas, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina fizeram a produção destes estados recuar no último trimestre avaliado. Gráfico 2. Variação do volume adquirido de leite fresco pelas indústrias em relação ao ano anterior (período de janeiro a setembro) – Principais estados produtores Gráfico 3. Variação de produção nos estados no primeiro semestre e no terceiro trimestre de 2015 (em relação a 2014) Fonte: Milkpoint 5 2 Informativo Capal | Edição 50 | 17/ dezembro/2015 CLASSIFICADOS VENDA Vacas Jersolandas, primeiro parto, prenhes (com controle leiteiro). Tratar: Stieven H. Elgersma (43) 3557-1395 ou (43) 9976-4994 VENDA DE VACAS E NOVILHAS JERSOLANDA Venda de animais: bezerras de 6 a 8 meses, novilhas a partir de 12 meses, novilhas com prenhez confirmada, vacas em lactação. Tratar: Marcelo Trenti - Santana do Itararé - 43 9186-2454. VENDA Colheitadeira MF 34 ano 2000. Tratar - 14-99878-0935 - Joana VENDA - Feno de tifton e pré-secado. Tratar com Pieter Vogelaar - 43 9929 6382 VENDA Fiat Strada CE, modelo 2012, branca. R$24.000,00 Tratar com Albert Salomons - 43 35571241. VENDA Caminhão Volvo 380, ano 2006. R$ 130.000,00. Tratar com Rubens Claudino 14 99680 0676 Faça a sua parte no combate à dengue Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, o ambiente fica mais propício para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika ou chikungunya. Por isso, a população precisa agir na prevenção. A melhor forma de prevenir a dengue é eliminar qualquer tipo de objeto que acumule água parada. Estudos mostram que mais de 90% dos focos do mosquito são encontrados em casas e quintais, o que reforça a importância do envolvimento da população no controle da doença. Além dos tradicionais vilões, como vasos de plantas, pneus e garrafas pet, as autoridades de saúde alertam para que todos fiquem atentos também a outros potenciais criadouros do aedes aegypti. Tampinhas de garrafa, sacolas plásticas, calhas entupidas e bandejas externas de geladeira também podem acumular água e se tornar locais ideais para a reprodução do mosquito. Não deixe a dengue nascer na sua casa ou na sua propriedade! EXPEDIENTE NOS FERIADOS DE DEZEMBRO •18/12 (SEXTA-FEIRA) – FERIADO EM ARAPOTI -NÃO HAVERÁ EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO, POSTO E LOJA •24/12 (QUINTA-FEIRA) – VÉSPERA DE NATAL – EXPEDIENTE ATÉ 11H30 EM TODAS AS UNIDADES, INCLUSIVE POSTO •25/12 (SEXTA-FEIRA) – FERIADO – NATAL •31/12 (QUINTA-FEIRA) – CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL– EXPEDIENTE ATÉ 11H30 EM TODAS AS UNIDADES, INCLUSIVE POSTO •01/01 (SEXTA-FEIRA) - CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL •ENTREGA DE RAÇÃO – VER PROGRAMAÇÃO ESPECÍFICA NA SUA UNIDADE 5 3 Informativo Capal | Edição 50 | 17/ dezembro/2015 Informações do mercado agropecuário CIF Guarujá entrega dezembro/2015 e pagamento janeiro/2016 MILHO FUTURO CIF Paranaguá entrega fevereiro/março 2016 e pagamento abril/2016 CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016 Arapoti-Pr Comprador: R$ 34,00 Vendedor: R$ sem indicação W.Braz-Pr Comprador: R$ 33,30 Vendedor: R$ sem indicação Disponível CIF Ponta Grossa R$ 79,00 MILHO SOJA Entrega abril/2016 e pagamento maio/2016 - R$ 74,00 CIF Ponta Grossa/PR Superior Comprador: R$ 38,50 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 33,50 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 38,40 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 33,00 Itararé-Sp Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 33,70 MILHO Taquarituba/Taquarivaí-Sp SOJA Disponível CIF Santos Entrega março/2016 pagamento abril/2016 – CIF Guarujá Entrega abril/2016 pagamento maio/2016 – CIF Guarujá Intermediário R$ 77,10 R$ 78,50 R$ 740,00 FOB – SP R$ 740,00 FOB Superior (falling number mínimo de 250) R$ 670,00 (T-1) R$ 680,00 (T-1) TRIGO Vendedor: R$ sem indicação R$ 80,50 TRIGO R$ 580,00 (T-2) R$ 580,00 (T-2) Intermediário R$ 550,00 (T-3) R$ 550,00 (T-3) FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO 14/12/15 15/12/15 16/12/15 17/12/15 18/12/15 Min. Máx. S/Cot 245,00 S/Cot 225,00 S/Cot 200,00 S/Cot 190,00 Min. Máx. S/Cot 245,00 S/Cot 225,00 205,00 210,00 S/Cot 190,00 Min. Máx. S/Cot 245,00 S/Cot 225,00 205,00 210,00 S/Cot 190,00 Min. Máx. S/Cot 245,00 S/Cot 225,00 205,00 210,00 S/Cot 190,00 Min. Máx. S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Variedade Carioca Bola Cheia/Dama 9 – 9 Bola Cheia 8 – 9 Bola Cheia/Pérola 7,5 – 8 Bola Cheia/Pérola 7 – 7 INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP R$ 3,924 – 16/12 0,6726 % a.m. - 16/12 14,25 % 5,00 % a.a. DÓLAR - O dólar disparou nesta quarta-feira e fechou acima de R$3,90 pela primeira vez em um mês e meio, com investidores preocupados com a possibilidade de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixar o governo, com o rebaixamento da nota brasileira pela Fitch e elevação dos juros nos EUA. No momento do fechamento do mercado à vista, o Federal Reserve, banco central dos EUA, elevou a taxa de juros do país como era esperado. O dólar futuro ampliou ligeiramente a alta imediatamente após a decisão, para cerca de 1,5%, mas perdeu força em seguida, para cerca de 0,7% de valorização. Na noite passada, foi divulgado que a meta de superávit primário do setor público consolidado seria reduzida para cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), com a possibilidade de que o objetivo seja zerado com abatimentos. No entanto, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quarta-feira a redução da meta, mas sem possibilidade de abatimento. A decisão ainda precisa ser aprovada pelo plenário do Congresso Nacional. Levy já havia se manifestado abertamente muitas vezes contra a mudança da meta de superávit e até ameaçou, nos bastidores, deixar o cargo caso fosse alterada. O ministro vem encabeçando a campanha pela austeridade fiscal e investidores entendem sua eventual saída do governo como um sinal de mais atrasos no reequilíbrio das contas públicas. O quadro de cautela durante a sessão foi intensificado pela aguardada reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que terminou após o encerramento dos negócios. Operadores já davam como certo que os juros seriam elevados e a reação foi bastante contida, com o Fed indicando que deve ser gradual nos próximos aumentos. O movimento do câmbio também foi acentuado pela ansiedade durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidirá sobre o rito do processo de impeachment contra Dilma. De maneira geral, a campanha pelo afastamento da presidente tem sido bem recebida nos mercados, mas muitos se preocupam com os impactos econômicos da incerteza política. 5 4 Informativo Capal | Edição 50 | 17/ dezembro/2015 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SUÍNOS Mercado brasileiro apresentou pouca movimentação de preços para o quilo do animal vivo e principais cortes do mercado atacadista no decorrer desta semana. O movimento de queda visto nesse mês de dezembro é bastante atípico, considerando que o consumo tende a aumentar neste período do ano, levando em conta o aumento da renda da população, com recebimento do décimo terceiro salário. A partir de janeiro existe uma tendência normal de mercado de redução de demanda e consequentemente aumento de oferta. As exportações brasileiras totais da cadeia suinícola (carne in natura, industrializada e miúdos) atingiram 61,9 mil toneladas em novembro, o maior volume mensal desde outubro de 2009. Assim, os embarques acumulados de janeiro a novembro, na marca de 493 mil toneladas, superaram em 9% a quantidade do mesmo período do ano passado, segundo dados da Secex. MILHO Os contratos futuros negociados em Chicago cederam para a mínima em quase duas semanas nesta quarta-feira, pressionado por amplos estoques globais de grãos e preocupações sobre desaceleração ainda maior da já reduzida demanda por exportações dos EUA. Num cenário de forte volatilidade, as quedas técnicas no dia foram relacionadas a valorização do dólar no cenário global associada a desvalorização nos preços das commodities agrícolas, metálicas e enérgicas, em boa medida explicada pelo aumento da taxa básica de juros nos EUA pelo banco central norteamericano (FED). Embora autoridades monetárias destacarem que o mercado cambial já precificou o aumento da taxa nos EUA, os agentes ainda veem uma nova rodada de valorização do dólar frente as principais moedas mundiais. Tal condição impactou os preços da commodities e deverá afetar de forma mais direta o fluxo das exportações americanas. Os valores dos contratos futuros negociados na BMF&Bovespa continuaram com modestas variações baixistas no encerramento do pregão desta quarta-feira, pressionados por vendas de oportunidade e realização de lucro após os ganhos acumulados. O vencimento janeiro/2015, que encerrou o dia cotado a R$36,87/saca, teve recuo diário de 0,03% em relação ao fechamento da sessão anterior, ao passo que a posição maio/16, registrou baixa de 0,14%, cotado a R$36,70/saca. Apesar da escalada do dólar frente ao real, as perdas em Chicago neutralizaram a firmeza do dia. Por outro lado, o cenário ainda é de preços firmes em função das exportações e preocupações com a safra. No Brasil, as exportações crescentes são potencializadas pelas retomada do dólar frente ao real e já são recordes para um mês, segundo as últimas informações apontadas pela Secretária do Comercio Exterior. O firme ritmo dos embarques e a maior demanda pelo milho nos principais terminais portuários do país criou a expectativa de que no mês de dezembro, o volume totalize mais de 5 milhões de toneladas. E, para as próximas semanas, já está listado o embarque de mais de 2 milhões de toneladas nas principais zonas portuárias do Sul e Sudeste do país. Com a perspectiva de manutenção dos elevados patamares cambiais no Brasil para o próximo ano, os preços do milho para a próxima temporada deverão se manter firmes e remuneradores, sobretudo pela queda na área plantada com milho no verão e preocupações com o atraso na semeadura da soja. TRIGO A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) trigo encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais baixos. O sentimento é de que a demanda pelo cereal dos Estados Unidos tende a recuar, diante de condições fundamentais negativas. O dia foi de expectativa em torno da decisão sobre os juros americanos. O mercado brasileiro mantém o ritmo lento principalmente pela proximidade do final de ano. Outro fator que influenciou no ritmo de negócios esta semana foi a confirmação da extinção das retenciones, por parte do governo argentino, gerando incertezas no mercado. Houve poucos reportes de negócios essa semana o que vale destacar é que o volume negociado não é grande e os moinhos seguem bem abastecidos, fala-se de pelo menos até final de fevereiro e início de março do próximo ano. Ainda em relação ao câmbio, a nova desvalorização da moeda nacional frente o dólar pode destravar o mercado interno, possibilitando maiores volumes de negócios no curto prazo. 6 5 Informativo Capal | Edição 50 | 17/ dezembro/2015 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SOJA Os contratos futuros negociados na bolsa de Chicago deram continuidade aos movimentos de baixa nesta quarta-feira pressionados por fatores técnicos e fundamentos. No cenário técnico, os movimentos de liquidação de posições foram motivados pelo efeito da elevação da taxa básica de juros nos EUA repercutindo na valorização do dólar frente às demais moedas globais, condição que prejudica a competitividade das exportações norte-americanas e gera fuga de ativos de maior risco. Neste contexto, os preços do petróleo também cederam por fatores ligados ao posicionamento do FED. Menores valores do petróleo tende a desestimular a demanda por óleo de soja na produção de biocombustíveis. No que tange os fatores relacionados aos fundamentos de oferta e demanda, a pressão baixista foi ocasionada pela decisão da Argentina de desvalorizar sua moeda, enfraquecendo ainda mais as perspectivas já sombrias para as exportações dos EUA, em meio à ampla base de oferta global. A pressão baixista foi limitada pelo clima irregular em áreas produtoras de soja no Brasil. No mercado interno, o volume de negócios no mercado físico da soja foi praticamente nulo. As quedas em Chicago nesta quarta-feira foram, de certa maneira, minimizadas pela forte retomada do dólar, que nesta semana voltou a operar acima da barreira de R$3,90 por fatores internos e externos. As indicações de compra chegaram a esboçar firmeza, mas ainda insuficientes para trazer de volta a ponta vendedora aos negócios. Os produtores receiam queda no potencial produtivo das lavouras de soja e, consequente, queda da rentabilidade do negócio. O clima continua irregular e tem impactado negativamente o bom desenvolvimento das plantações em importantes regiões do País. Queda na produtividade, maior incidência de doenças fúngicas, dificuldade no manejo estão encarecendo os já elevados custos frente a safras anteriores. Com isso, a maior parte dos produtores continuam focados nas atividades de campo e passaram a aguardar uma melhor definição da produção. Caso o clima não melhore nos próximos dias, a qualidade da safra pode diminuir em muitos estados. 6 6