Capítulo 6
Estratégias de Crescimento
Agenda
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Expansão
Diversificação
Diversificação Lateral
Integração Vertical
Globalização
Desinvestimento/Desmobilização
Parcerias e Alianças Estratégicas
Expansão
 Aumento da escala de produção.
 Primeira possibilidade de crescimento a ser analisada
pela empresa.
 Maior possibilidade de êxito: opção mais barata e
menos arriscada.
 Mais Barata: Aumento da produção implica aumento
mais que proporcional da quantidade produzida em
relação aos investimentos realizados.
 Menos Arriscada: Operar com os mesmos compostos:
mercado, insumos, tecnologia, RH, entre outros.
Expansão
Motivos que levam à Expansão
 Existência de demanda e rentabilidade que justifiquem
o investimento;
 Existência de lucros acumulados;
 Possibilidade de financiamento a longo prazo.
Expansão
Formas que a expansão assume:
 Ampliação de mercado: Empresa aumenta sua
produção para atender o aumento da demanda .
 Ampliação da fatia do mercado: O aumento da sua
capacidade é feito pra atender o aumento da demanda
que viabiliza pelo fato do crescimento do mercado e
pelo ganho de participação em cima dos concorrentes.
 Desenvolvimento de mercado: Investimentos para o
aumento da produção objetiva fazer com que o produto
tenha uso em outros mercados antes não atingidos.
 Desenvolvimento de produto: Aumento da capacidade
produtiva se dá a partir de alterações do desenho ou
especificações do produto já em linha.
Expansão
Vantagens advindas da estratégia de crescimento:
 Diminuição de riscos;
 Aumento escala de produção;
 Aprimoramento da curva de experiência e aprendizado;
 Criação de Barreiras a Entrada;
 Maior especialização;
 Adequação.
Expansão
Grande desvantagem da estratégia de crescimento:
 Aumento da dependência de um mercado ou produto.
Diversificação
 Definição : “Quando uma empresa investe pesado e lança
novos produtos destinados a novos mercado nos quais a base
tecnológica ou a base comercial seja diferente da que a
empresa tem hoje.”
 Penrose: Base tecnológica ou produtiva e base comercial.
 Base Tecnológica: conjunto de máquinas, processos,
matérias-primas, conhecimentos, tecnologia, etc,
complementares e com relações entre si.
 Base Comercial: Grupo de pessoas que podem ser
influenciadas ou atingidas por várias ações comerciais como
marketing, por exemplo.
Diversificação
O que leva à Diversificação:
 Dificuldade que a empresa possa ter de crescer mais
rapidamente no mercado onde atua;
 Atuação está “cristalizada”;
 Dificuldade de aumentar sua participação em cima dos
concorrentes.
Diversificação
 Mesmo havendo condições de a empresa investir na
expansão tendo ela excesso de recursos, talvez a melhor
saída seja a diversificação.
 Empresa quando começa a perder participação de mercado e
percebe a desvantagem competitiva em relação aos
concorrentes onde poderá agravar mais a situação.
 Por outro lado quando uma empresa permite que sua
participação vá sendo corroída e só foca a diversificação, suas
chances de êxito diminuem. A mesma demonstra ausência
da capacidade empresarial, não percebendo as mudanças no
meio ambiente.
Diversificação
 Também pode buscar a diversificação quando há uma
diminuição do mercado de atuação. Quando o mercado
para todos os participantes está encolhendo.
 Dependendo do nível de incerteza em relação ao futuro
do mercado ou produto, a empresa encontra na
diversificação uma forma de minimizar riscos.
 Aproveitamento de oportunidades: quando a
diversificação pode gerar uma rentabilidade maior que
as outras alternativas ou quando o setor promete altas
taxas de crescimento e rentabilidade.
Diversificação
 Riscos e Probabilidades de Sucesso
 A minimização de riscos e incertezas passa pela análise de alguns pontos:
 Capacidade de utilizar a nova tecnologia e insumos com custos
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competitivos em relação aos concorrentes;
Superação da barreira de entrada;
Superação da barreira de entrada se dá quando o mercado está passando
por uma expansão da demanda, onde a lealdade dos clientes e reação das
empresas instaladas tem papel insignificante;
Investimento em setores que estejam sofrendo rápida e importante
mudança tecnológica;
Existência de recursos gerenciais e cultura organizacional: adaptação aos
novos padrões de competição;
Atuação sólida: fôlego para suportar os primeiros períodos na nova
atividade. Grandes investimentos, geração de caixa insuficiente e taxa de
lucro reduzido.
Diversificação Lateral
 Produção ou comercialização de
produtos que tem por base o mesmo
processo produtivo e converge para o
mesmo público alvo.
 Lançamento de novos produtos ocorre
dentro da área de especialização da
empresa.
 Área de especialização: domínio sobre
os processos produtivos e comerciais.
Diversificação Lateral
Direções que o processo produtivo pode seguir:
 Complementação/Ampliação da linha de produtos:
Lançamento de novo produto para complementar sua
linha atual.
 Introdução nova linha de produto: Novos itens que irá
constituir mais uma linha de produtos.
 Introdução nova classe de produto: Empresa lança um
novo produto que embora seja para o mesmo tipo de
indústria na qual faça parte, não pode ser considerado
uma nova linha.
Diversificação Lateral
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Motivos que levam uma empresa a adotar a estratégia de
crescimento via Diversificação Lateral:
Sazonalidade: Quando a demanda oscila entre “vales” e
“picos”, o lançamento de um novo produto pode ajudar no
fluxo de caixa.
Lançamento de novos produtos versus fase descendente de
um determinado produto. Ocupando o lugar do (s) produto
(s) que poderão vir a decadência.
Capacidade ociosa acima do nível planejado: Introdução de
novos produtos como forma de eliminar a capacidade ociosa.
Aproveitamento da Sinergia: Principal vantagem da
diversificação lateral. Sinergia operacional, de investimentos
e administrativa.
Ganho de Flexibilidade: Capacidade da empresa de se
adaptar às mudanças ambientais.
Diversificação Lateral
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Desvantagens ou riscos da diversificação lateral:
Sinergia negativa nos níveis comercial, produtivo ou
administrativo.
Produção: Processo de fabricação exige procedimentos
diferentes do anterior. Ex: Produtos de grife – Qualidade,
acabamento.
Comercial: Quando as vendas do novo produto não alavanca
e não é alavancada pelos produtos existentes. Ex: Canetas
Parker: quando lançou linha de produtos mais populares ou
quando roupa de grife é vendido em lojas de departamentos
populares.
Administrativo: Quando a nova atividade exige recursos
humanos, capacidade gerencial e diretiva diferente dos que
são exigidos na atual atividade.
Integração Vertical
 Agregar fases ao seu processo produtivo.
 Aumento do número de produtos e processos
produtivos.
 Administrar um conjunto de operações capaz de
abranger desde a produção da matéria-prima até a
distribuição final.
 Passo crucial importância para as empresas.
 Aprofundamento na sua área de atuação.
Integração Vertical
 Processo de Integração Vertical para Frente
Empresa caminha em direção do mercado
consumidor final. Ex: Tecelagem atua no ramo de
confecção ou quando um atacadista abre uma rede
varejista.
 Processo de Integração Vertical para Trás:
Empresa caminha no sentido do mercado
fornecedor de insumos e serviços, produzindo o que
antes ela comprava. Ex: Loja de varejo que produz suas
próprias confecções ou empresa de suco que cultiva seus
próprios pomares.
Integração Vertical
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Fatores Propulsores da Integração
Segurança quanto a suprimento e escoamento. Integração tende a
aumentar a segurança. Empresa com maior controle em qualidade,
prazo, preço, especificações técnicas, ritmo de expansão, etc.
Redução de Custos. Custos de ida ao mercado em itens como
levantamento de fornecedores, análise de produto e controle de
qualidade, dispêndios por compras e armazenagem.
Apropriação do lucro. Empresa quando aplica a verticalização apropria
da parcela de lucro do fornecedor, principalmente com mercado em
expansão. Quanto mais concentrado o ramo fornecedor, maior a
apropriação do lucro.
Poder de mercados e barreiras. Pode significar um aumento do poder de
mercado da empresa, aumentando os níveis de barreiras à entrada de
concorrentes.
Proximidade do cliente. Principalmente a integração vertical para frente.
Dificultar o aparecimento de concorrentes. Por meio da integração a
empresa pode dificultar o aparecimento de concorrentes potenciais.
Integração Vertical
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Fatores Propulsores da Integração
Fatores legais e tributários. Pode-se reduzir a carga tributária
incidente na cadeia produtiva, evitando o pagamento de impostos
de cascata.
Sinergia. A nova atividade a ser integrada ao processo aceitar a
utilização conjunta de ativos fixos, pessoal, recursos
diretivos/gerenciais ou tecnológicos.
Simplificação tecnológica. Desenvolvimento tecnológico tem
permitido a ampliação da integração vertical em alguns
seguimentos.
Complementaridade. Integração é adotada para viabilizar o
negócio principal. O cliente não está disposto a adquirir
componentes de empresas diferentes.
Falta de opção. A empresa não tem quem lhe forneça o bem ou
serviço, a única opção é integralizar.
Vantagem competitiva. Integração pode representar uma
vantagem competitiva não desprezível.
Integração Vertical
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Fatores Restritivos da Integração
Perda de flexibilidade: Com o maior aprofundamento da empresa
no seu atual campo de atuação, a integração reduz
significativamente a flexibilização econômica e produtiva.
Amarração. Qualquer crise ou mudança desse setor da economia,
todo o capital estará investido em um mesmo ramo.
Buraco Negro: Mesmo com todo o desenvolvimento dos sistemas e
da informática, a empresa não é tarefa fácil separar os custos de
cada estágio de produção e da integração vertical.
Aumento do custo fixo: Falta da plena utilização da capacidade
instalada, a integração irradia um aumento do custo para toda a
cadeia produtiva.
Dificuldade de saída: Aprofundamento no seu campo de atuação e
crescimento do imobilizado, integração traz dificuldades de saída
de determinador setor.
Integração Vertical
Fatores Restritivos da Integração
 Vinculação a um tipo de matéria-prima: Com a
mudança do insumo (talvez pela evolução do próprio
mercado), uma empresa integrada, poderá ter
dificuldades de se adaptar rapidamente.
 Investimentos maiores: Investimentos que poderia ter
sido aplicado no seu foco de atividade.
 Novo padrão competitivo: Integração vertical para
frente coloca a empresa em que o padrão competitivo
costuma ser significativamente diferente do padrão
vigente da indústria.
Globalização
 Expansão mundial do mercado e das empresas;
 Novo modelo competitivo.
 Revolução Tecnologia
 Desregulamentação do Estado
 Ampliação do Mercado Mundial
 Esgotamento da Estratégia de Diversificação
 Padronização de Desejos e Necessidades
 Constituição de Blocos Econômicos
Desinvestimento/Desmobilização
 Reposicionamento da empresa em relação às áreas de
negócios;
 Empresa descarta algumas áreas ou divisões;
 Desinvestimento: adaptação e flexibilidade em relação
ao meio ambiente;
Desinvestimento/Desmobilização
FATORES POLITICA DE DESINVESTIMENTO
 Continuo processo de diversificação leva as empresas ao
afastamento de sua área de especialização;
 Mudanças tecnológicas ou comerciais fazem com que o
produto tenha características diferentes de quando foi
criada.
 Atividade que não teve o desempenho esperado;
 Decisão de ordem estratégica;
 Processo Terceirização;
 Fusões e Incorporações;
 Empresas familiares – processos sucessórios;
Desinvestimento/Desmobilização
 Após definição da estratégia, como será implantada?
Isoladamente ou parceria?
VANTAGENS E DESVANTAGENS
 Parcerias e alianças estratégicas só se tornam vantajosas
em função do porte, setor econômico;
 Setores com maior propensão à existência de parcerias e
alianças (serviços financeiros, setor supermercados,
varejo e atacado).
 Setores com menor tendência a adoção de estratégias
(cimento, química, petroquímica, construção pesada,
etc).
Referências
 TACHIZAWA, Takeshy e Rezende, Wilson. Estratégia
Empresarial: Tendências e Desafios – Um enfoque
na realidade brasileira – São Paulo: Makron Books,
2000.
Obrigado!
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