FACULDADEINTERNACIONAL DECURITIBA ALUNA: VALQUÍRIA MARIA JORGE SANCHES In (disciplina) no Contexto Escolar TELESALA DE IBAITI 2007 JUSTIFICATIVA O tema abordado justifica-se pela dificuldade que o educador tem de lidar com a situação cada vez mais complicada da in (disciplina) nas escolas, buscando assim achar uma maneira do educador vencer todos os obstáculos que implicitamente o magistério possui e a contribuir para a formação de crianças e adultos. PROBLEMATIZAÇÃO São muitos os problemas apresentados pelos educadores de qualquer área com relação à in(disciplina) de seus alunos, pois sabemos que cada adolescente ou criança em idade escolar tem sua própria história, vida e personalidade. Juntos, os educandos formam um coletivo repleto de energia da idade, e que é freqüentemente visto como indisciplina. OBJETIVOS GERAL: Levantar um estudo sobre a literatura pertinente, a fim de que as reflexões advindas possam ajudar professores e alunos a refletir sobre o problema da in (disciplina). ESPECÍFICOS: Analisar a disciplina como ordem do corpo para o progresso da mente. Entender o pensamento cognitivo da criança e do jovem. Importância dos pais na formação da identidade dos filhos. Analisar os aspectos do aluno in (disciplinado). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O termo disciplina é definido pelo Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais como “forma primitiva de discípulos que em sua etimologia é a ação de aprender, instruir-se; ou seja, a direção dada por um mestre ao discípulo”. No entanto, a palavra tem duplo sentido, pois o mestre tanto pode submeter seu discípulo à alienação disciplinar como pode conduzilo à produção de regras disciplinares convenientes para sua vida. Reconhecer que a instituição escolar galgou e ainda galga, em seus caminhos, o ritmo exagerado da militarização, e que, dia após dia, trabalha para que o indivíduo se torne produtivo para a sociedade, é uma difícil tarefa, pois os clarões de novos tempos, valores, troca recíproca de conhecimentos, põem em conflito esse processo de organização cristalizada historicamente. Acredita-se que a disciplina pode e deve existir, porém, despida de seu sentido militarizado, de esquadrinhamento de corpos e mentes. A escola e todo o seu aparato, até agora, acredita que esquadrinhar, controlar as crianças e jovens contribui para a ordem e o progresso da mente. Ficar quieto, copiar lições que vinculam o conhecimento a uma ordem, todavia, quando se é criativo, quando se pensa? Parece que séculos de controle de segregação espacial não foram suficientes para garantir a ordem e o progresso. Hoje, a indisciplina é a queixa comum das escolas. Porém, pode ser que um novo sentido seja possível através do resgate da disciplina como discípulo, aquele que segue o conhecimento, que se apaixona pelo conhecimento. Percebe-se nas escolas que os professores, encontram, a cada dia que passa, mais dificuldades na orientação e transmissão do conhecimento a seus alunos. No processo de aprendizagem dos alunos, são como uma ponte para a aquisição de novos conhecimentos. Utilizam várias técnicas para facilitar a aprendizagem e a motivação. Mesmo assim, persegue-os a impressão de que não estão conseguindo atingir seus objetivos. Está claro que, por mais que tenha se esforçado, a educação de um modo geral e a escola, em particular, não acompanham a evolução do novo mundo. A tecnologia se expandiu de maneira assustadora, mas as salas de aula estão ainda naquela fase de giz e quadro de giz, o que se usava no século passado. Acredita-se que seja este um dos motivos que levam o aluno ao desinteresse, o que muitos têm em suas próprias casas, coisas bem mais interessantes para fazer do que na sala de aula, que é aquela mesmice de sempre. Aponta como uma das principais causas do atraso e de baixo rendimento escolar, a indisciplina nas salas de aula é objeto de discussões e teses. E também uma dor de cabeça para muitos professores. Mas será que a indisciplina aumentou ou foram os tempos que mudaram? “A indisciplina não é pré-requisito para o ensino, ela é resultado do processo educativo”. Rego (1997, p.23) METODOLOGIA Os procedimentos metodológicos utilizados na construção das discussões do tema deste trabalho contemplam os princípios e técnicas da abordagem bibliográfica, situando-nos no campo da formação docente, e a importância da família no processo de educar. CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando se fala em indisciplina, logo se pensa nas necessidades de superação, logo vem o argumento da falta de condições para mudanças. Ora, ser agente de transformação implica justamente nisto: na capacidade de criar condições objetivas e subjetivas, para mudanças da realidade. É justamente neste momento tão difícil que o professor tem a responsabilidade de recuperar sua dignidade e assumir o seu papel de transformador. Diante de tantos problemas com os quais nos deparamos no dia-a-dia, nos ambientes escolar, é o que mobilizamos e partimos em busca de respostas aos comportamentos demonstrados por determinados alunos. A agressividade só pode ser resolvida com competência e com auto-imagem positiva do professor e sua profissão. Nossa formação nunca acaba, está sempre começando. Só quem perde a capacidade de se encantar diante do ser humano e da história da humanidade não reconhece isso. O que não pode é perder o entusiasmo perante a vida e o outro. Nessa linha de pensamento, cada aluno dentro de suas peculiaridades é um desafio para o professor. Seja turbulento, apático, comportado, endiabrado, drogado, bom aluno, mau aluno etc. é um ser humano esperando para tornar-se melhor. Portanto, pretendeu-se com esta pesquisa, contribuir para a busca de novos paradigmas/concepções para o trabalho pedagógico, o que se constitui um desafio e remete à busca de novas metodologias, novas formas de gestar o processo educacional no interior da escola. Mediante as idéias apontadas, espera-se estar contribuindo para reflexões nas escolas, na direção de busca de algumas alternativas e mudanças de atitude, exigidas na contemporaneidade, no que se refere à educação/formação do aluno.