MEDIAÇÃO DE CONFLITOS À LUZ
DOS DIREITOS HUMANOS: UMA
ALTERNATIVA PARA A CULTURA DE
PAZ NO AMBIENTE ESCOLAR.
ONDE PODERMOS ENCONTRAR A
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?
 Mediação
 Mediação
 Mediação
 Mediação
 Mediação
 Mediação
Humanos
Onde há conflitos:
de Conflitos no Ambiente Escolar
de Conflitos Familiares
de Conflitos Comunitários
de Conflitos Coletivos
feita pelos escritórios judiciários
de Conflitos à Luz dos Direitos

A Mediação Coletiva à Luz dos
Direitos Humanos
pode ser
compreendida
como
um
instrumento para o exercício da
cidadania ativa, a partir da
construção de um diálogo entre
pessoas, grupos, associações etc,
buscando alternativas de resolução
de conflitos para garantia de
direitos.
A MEDIAÇÃO COMO MEIO E NÃO
MESMA.
COMO FIM EM SI
• “A mediação pode favorecer uma reorientação
das relações sociais, a novas formas de
cooperação, de confiança e de solidariedade;
formas mais maduras, espontâneas e livres de
resolver as diferenças pessoais e grupais”
CHRISPINO
Cidadãos(ãs) não nascem
feitos(as), surgem na luta, no
conflito social que,dependendo
de seu encaminhamento, pode
produzir uma democratização
das relações sociais.
A Mediação mais do que um método de
“solucionar” conflitos, é também uma forma
de impedí-los no futuro.
Seus objetivos:
1.Repensar os conflitos;
2.A prevenção de conflitos;
3.A inclusão social e a paz social.
O que se propõe com a Mediação de Conflitos
como instrumento para a prevenção da
violência?
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
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Apresenta uma visão positiva do
conflito.
Constrói um sentimento mais forte de
cooperação e fraternidade na escola.
Cria sistemas mais organizados para
enfrentar problema divergência.
Pode melhorar a qualidade das
relações entre os atores escolares e
melhorar “clima escolar”.
Conseqüências nos índices de
violência contra pessoas, vandalismo,
violência contra o patrimônio,
incivilidades, etc.
MEDIAÇÃO DE CONFLITO N0
AMBIENTE ESCOLAR
A escola é o espaço que a sociedade acredita ser o
ideal para reproduzir os valores tidos como
importantes para sua manutenção.
 Desgaste do tecido social
 Família em crise= delegação à escola
 Escola preparada para lidar com alunos de
formato padrão
 Desestruturação da instituição escolar: perda do
poder aquisitivo dos professores, escola sem
estrutura de trabalho, arquitetura escolar,falta
de profissionalização de gestores etc.

MEDIAÇÃO DE CONFLITO N0
AMBIENTE ESCOLAR
Como a escola lida com a
violência e o violento?
 Homogeneizaçâo é exercida através
de mecanismos disciplinares.
 Dificuldade de conviver com a
diferença.
A Não
Violência é a atitude ética e
espiritual do homem forte que reconhece a
violência como a negação da humanidade e
que decide recusar submeter-se ao seu
domínio. (Muller)
Principio da Não Violência


A não violência não pressupõe, portanto , um
mundo sem conflitos. Não tem como projeto político
construir uma sociedade na base da unicamente da
confiança (pressuposto a proximidade).
A organização da vida em sociedade não se baseia na
confiança, mas na justiça.(instituições, elaboração de
leis que forneçam modalidades práticas de resolução
de conflito social). ( MULLER)
O processo de mediação passa pelo trajeto da culpa à
responsabilidade, ou seja busca-se deixar de sempre
atribuir culpas ao outro, livrando-se de qualquer
participação naquele conflito para encontrar a
responsabilidade de cada um por aquele momento.
A mediação encontra-se fundamentada na
solidariedade humana e na comunicação
Alteridade: Condição indispensável para
a Cultura de PAZ
Para a cultura de paz a mediação de conflitos é
um dos instrumentos, de como bem administrar
os conflitos surgidos entre os membros da
instituição. A mediação estimula a paz e
possibilita que o seu conhecimento seja levado
para além dos muros escolares, sendo praticado
na comunidade em que vivem as(os) estudantes,
professoras(es) e funcionárias(os).
 Para uma cultura de paz, se faz necessário o
reconhecimento do Outro como sujeito de
Direitos.

A EDUCAÇÃO PARA A CULTURA DE PAZ
 “A educação para a paz é um processo que dura
toda nossa vida, permeia todas as idades, seu
campo de atuação é por essência complexo e
multifacetado. Além de acontecer nas escolas,
tem que estar presente em nosso cotidiano: nos
meios de comunicação, nas relações pessoais, na
organização das instituições, no meio da família”.
Laura Gorresio Roizman
EDUCAÇÃO PARA A PAZ E MEDIAÇÃO DE
CONFLITOS: TUDO A VER!
“A educação para a paz é fundamental para
resolver conflitos de forma madura e saudável,
visto que eles fazem parte do cotidiano de todas
as pessoas, em todos os tempos e lugares.
 É também uma oportunidade de darmos suporte
emocional aos envolvidos, demonstrando o valor
da confiança nas pessoas e nos processos que
levam à paz”.

Laura Gorresio Roizman
PREPARAR-SE PARA O FUTURO...
Bases de acordos no ambiente escolar – Faz-se
necessário elaborar / (re)configurar os acordos
vigentes na escola, a fim de promover uma outra
relação frente às situações de conflitos.
 Improvisação: Muitas vezes, apesar de ter bases
de acordos, a prática / forma de resolver os
conflitos são improvisadas, gerando desconforto /
descontentamento e sensação de fracasso frente
às problemáticas apresentadas. Nesse sentido
muitos conflitos não chegam a ser resolvidos
adequadamente, gerando situações graves de
violências.


A educação para a
paz aprende-se.

A paz cultiva-se.
A paz ensina-se
para se tornar um
hábito, um costume,
uma cultura, uma
necessidade
absoluta...

Cultura de Paz e proposta pedagógica
A proposta pedagógica é a identidade da escola:
estabelece as diretrizes básicas e a linha de
ensino e de atuação na comunidade. Ela
formaliza um compromisso assumido por
professores, funcionários, representantes de pais
e estudantes e lideranças comunitárias em torno
do mesmo projeto educacional.
 Conclui-se então que: A proposta de Cultura de
Paz, longe de ser apenas um elemento a mais na
dinâmica educacional, deve ser um compromisso
assumido pela escola como um todo, fazendo
parte de sua agenda política.
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

Estamos preparados para a construção de uma
Cultura de Paz?
Quais os Desafios que encontramos para a
construção dessa cultura?

“A utopia está lá no horizonte; me aproximo dois
passos, ela se afasta dois passos; caminho dez
passos e o horizonte corre dez passos. Por mais
que eu caminhe, jamais o alcançarei.
Para que serve, então, a utopia? Serve para isso:
para que eu não deixe de caminhar”.
Eduardo Galeano:
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