MÓDULO 2– 12/05/2012
6. Processo da TCC Infantil
7. Confidencialidades e limites – Contrato
8. Estrutura das sessões
8.1. Diálogos socráticos
8.2. Registro de Humor
8.3. Revisão de tarefa de casa
8.4. Estabelecimento de agenda
8.5. Conteúdo da sessão
8.6. Tarefa de casa
8.7. Feedback
9. Técnicas e Instrumentos
9.1. Identificando e associando pensamentos e sentimentos
9.2. Técnicas cognitivas e comportamentais comumente usadas
9.3. Psicoeducaçao
9.4. Métodos de auto instrução e reconstrução cognitiva
10. Aplicações da TCC
10.1. Transtornos de Ansiedade Infantil
10.2. Depressão Infantil
10.3. Transtorno bipolar Infantil
10.4. TDAH - TDO
10.5. Transtorno de conduta
11. Atividades práticas - Estudo e discussão de Caso Prático
Psicoterapia cognitiva  prática voltada à modificação das
estruturas dos pensamentos.
“Pensar sobre seus problemas”  crianças precisam de
sofisticada capacidade de abstração para utilizarem estratégias
metacognitivas.
O propósito geral da TCC  aumentar a autoconsciência,
facilitar o auto-entendimento e melhorar o autocontrole pelo
desenvolvimento de habilidades cognitivas e comportamentais
mais apropriadas.
Crenças/Esquemas infantis são mais facilmente
tratados do que de adultos?
SIM ou NÃO?????
POR QUE?
Teoricamente sim.
O estilo pessimista é determinado por
volta dos 9 anos, embora os efeitos patológicos
possam surgir mais tarde.
Mas,
É importante adequar a linguagem da psicoterapia às
crianças – metáforas simples e compreensíveis da vida
da criança (histórias capazes de simbolizar a conflitiva da
criança e o modo de intervenção nos pensamentos).
6. Processo da
TCC
Infantil
Envolvimento dos pais :
Componente básico na TCC com crianças.
Os problemas relacionados entre pais-filhos
têm um impacto na apresentação e
manutenção do sofrimento afetivo e na atuação
comportamental da criança.
Terapeuta  deve atentar para aspectos
comportamentais e cognitivos dos pais e avaliando:

suas habilidades de comunicação,

capacidade de solucionar problemas e negociar,

seu autocontrole do próprio comportamento
agressivo,

suas crenças e expectativas quanto ao próprio
comportamento e quanto ao comportamento do filho,

a compreensão do problema e forma de manejo das
situações como questões de reforçamento e punição
Papel dos pais:
 Facilitadores (ambiente terapêutico e doméstico
 encorajar e permitir novas tarefas)
 Co-terapeutas (estimular – monitorar – revisar
novas habilidades)
 Clientes (aprender novas habilidades  gestão
comportamental, novas formas de lidar com os
próprios problemas (controle da ansiedade)
7 - Confidencialidades e
limites
A relação
terapeuta-paciente na
TCC é um “trabalho de
equipe”. Duas pessoas
que confiam entre si
interagem
colaborativamente
Contrato terapêutico

O contrato terapêutico é um conjunto de regras que visam
proteger o espaço de consulta (setting) nos seus mais
diversos aspectos, tais como: direitos e deveres dos
pacientes, pais e do psicoterapeuta.
O processo de psicoterapia é um compromisso entre duas
pessoas (terapeuta e paciente), que compreende a
existência de uma aliança de trabalho, com base numa
nova relação que se vai estabelecer e que é regida por
algumas normas que compreendem os seguintes pontos:
Com a criança:

Crianças pequenas - é importante que fique um adulto esperando do lado de fora, o que tranqüiliza a criança,

Comentar que conversou com os responsáveis dela e que eles
estão de acordo em iniciar um processo psicoterápico,
perguntar o que ela (a criança) pensa sobre isso e se sabe o
que é psicoterapia.

Deixar claro que a sessão é um espaço que a criança pode
usar como quiser (em alguns casos se a criança se tornar
agressiva, explicar que ela é livre para fazer o que quiser
desde que não se machuque, não machuque o psicólogo
e não destrua a sala).
ASPECTOS PERTINENTES AO CONTRATO COM A CRIANÇA

Duração da sessão

Sistema de pontos

Sistema de trocas – positiva e negativa

Faltas

Autominotoramento

Compromisso da semana

Custo da Resposta

Interrupção do tratamento
Com Pais

Explicar o que é psicoterapia infantil: uma técnica que
utiliza brinquedos, desenhos e estórias para ajudar a
criança a compreender o que sente, seus medos, suas
raivas, suas emoções, seu comportamento e inclusive
suas fantasias.

A criança é o paciente e seu horário de atendimento
deve sempre ser respeitado.

O que é dito em sessão de atendimento também é
sigiloso

Número de sessões, e tempo de cada sessão

Atrasos e reposição.
8. Estrutura das sessões
É um modelo geral para conduzir a psicoterapia cognitiva,
em que os componentes são as
“coisas que você faz” na sessão.
Quando aplicada com flexibilidade cria-se uma
abordagem clínica individual.

Nos fornece orientação, foco e substância na terapia.

Ajuda crianças e terapeutas a enfatizar os problemas
que as crianças trazem

Estabelece um fluxo organizado de informações

A estrutura aumenta a confiança que a criança tem no
terapeuta, promove a construção de rapport e facilita o
relacionamento terapêutico e os processos de
mudança específicos.

Dá à criança uma sensação de previsibilidade  pode
sentir-se mais segura no tratamento
“... A estrutura da sessão tem uma função de
“contenção” para as crianças, fornecendo-lhes
um formato organizado para a expressão e a
modulação de seus pensamentos e de seus
sentimentos angustiantes.”
(Friedberg e McClure)
8.1 Diálogos socráticos
Ajudam a orientar a descoberta das “verdades” das
crianças, até então ocultas.
5 partes constitucionais devem ser observadas na prática
clínica:
(1) Evocar e identificar o pensamento automático;
(2) Associar o pensamento automático ao
sentimento e ao comportamento;
(3) Encadear a sequência pensamento-sentimentocomportamento com uma resposta empática;
(4) Obter a colaboração do cliente nos passos 1 a 3 e
a concordância de ir em frente;
(5) Testar a crença socraticamente.
Diálogos socráticos
MAPA DE FLUXO PARA DIÁLOGOS SOCRÁTICOS
Sim
Evite perguntas que requeiram análise racional profunda; dê apoio e orientação; ajude a criança a
enfrentar e modular o sofrimento
Sim
Construa um diálogo em torno de perguntas simples, concretas; inicialmente faça perguntas mais
abertas, introduza gradualmente perguntas abertas mais abstratas, à medida que a criança tolere
mais ambigüidade e frustração
A criança está em sofrimento intenso?
Não
m
A criança é incapaz de tolerar
ambigüidade e frustração?
Não
m
Incorpore qualquer linguagem, idioma ou convenção lingüística que pareçam adequadas; modifique
o estilo de questionamento; incorpore metáforas e analogias culturalmente responsivas
São necessárias modificações culturais
para o diálogo?
Sim
Não
m
Utilize modelos auto-instrutivos e/ou métodos comportamentais até a criança poder beneficiar-se
de diálogos mais profundos, utilize métodos recreativos, analogias e metáforas preferencialmente.
A criança é psicologicamente imatura?
Sim
Não
m
A criança é altamente reativa a
questionamentos e capaz de tornar-se
defensiva e retraída ?
Use questionamentos mais ritmado, aberto; apóie-se em metáforas e analogias e em humor, se
indicado
Sim

8.2 Registro do humor ou do
sintoma:
Serve para:
a. Fornecer ao terapeuta
preliminares sobre emoções e
sintomas atuais da criança e lhe dá
uma chance de verificar sua
“temperatura psicológica”;
b. Forçar a criança a refletir sobre seu próprio estado
de humor e sobre seu comportamento, fazendo a
identificar sentimentos e classificá-los em uma escala
Ex:
T: Como você se sentiu a semana passada?
P: “encolhendo os ombros” Não muito bem
T: Você pode descrever este “não muito
bem” um pouco mais?
P: Eu apenas me senti mal.
T: Parece que você teve uma semana difícil. Quando você estava se
sentindo mal, era mais raiva, tristeza ou medo?
P: Era tristeza
T: Como você sabe que era tristeza e não raiva
ou medo?
P: Eu chorei muito e saiu tudo errado.
T: Se você tivesse que classificar sua tristeza,
o quanto você se sentiu triste – avalie de 0 a 10.
P: A maior parte do tempo era um 8.

8.3. Revisão de tarefa de casa
Verificar se a criança completou o
compromisso da semana, seu conteúdo e
a reação da criança à tarefa.
Revisar a tarefa mostra a criança a importância das atribuições
e seu papel no processo de tratamento no sentido de:
 Permite que a criança pratique habilidades importantes
para diminuir sintomas e melhorar seu humor;
Transmite o interesse da criança em seu sentimentos,
seus pensamentos e suas reações em relação à tarefa.
Revisão de tarefa de casa
Oferece mais oportunidades para a prática de
habilidades; maior prática aumenta a aquisição de
habilidades e de lembranças
Tarefa de casa = tarefa de escola
Outros títulos  compromisso da semana, projetos semanais,
exercícios de ajuda etc....
A revisão da tarefa de casa comunica a mensagem do terapeuta
de qual atividade é central no tratamento e reforça o empenho
do cliente. (Beck)
8.4. Estabelecimento de agenda
Prepara o terreno para o trabalho terapêutico e dá direção a ele.
Requer a identificação de itens ou tópicos a serem tratados
durante a sessão.
Permite que as crianças tragam seus próprios problemas para a
discussão.
Estabelecimento de agenda
E como abordar???
“sobre o que exatamente vamos conversar hoje?’
“o que gostaria de colocar na lista para falar hoje?”
“Nós já falamos sobre porque seus pais o trouxeram aqui,
mas estou interessado em ouvir as coisas que você tem
vontade de conversar.
“O que gostaria de mudar?” ;
“Quais as coisas mais importantes sobre o que você quer
falar?”
8.5 Conteúdo da sessão
Crianças menos motivadas se envolvem menos nas
atividades da sessão e têm dificuldade em prestar atenção.
Criatividade e flexibilidade permitem que o terapeuta
negocie efetivamente o conteúdo da sessão com a criança ou
adolescente
Deve utilizar uma linguagem adequada ao
desenvolvimento e simples com frases curtas
Habilidades e instruções precisam ser dadas
individualmente e verificar o entendimento e a prática.
Conteúdo da sessão
Uma forma de aumentar a responsividade das crianças é ser
um terapeuta animado e envolvido, usando acessórios,
histórias, desenhos coloridos e atividades manuais para
aumentar a atratividade das tarefas terapêuticas.
P: Eu não quero conversar hoje. Tudo o que fazemos sempre é falar e
preencher formulários! Isso é tão chato. Eu não vou fazer nada hoje!
T: Eu planejei um joguinho para hoje. Eu até trouxe algo se por acaso você
ganhar o jogo.
P: Provavelmente é um truque chato?
T: Eu não sei se vai ser chato para você, mas só há um jeito de descobrir.
Você gostaria de aprender o jogo e tentar ganhar um prêmio?
P: O que vamos fazer?
T: Vê estas cartas? Elas estão em branco de um lado e tem perguntas do
outro. Elas perguntam sobre coisas de que você gosta e não gosta, seus
sentimentos e outras coisas. Vamos espalhá-las pelo chão com as perguntas
viradas para baixo para não podermos vê-las.
P: Posso ajuda a espalhar?
T: Agora você lança esta ficha e tenta acertar uma carta. Se ela parar sobre
uma carta, pegue e leia a pergunta. Se você responder a pergunta, ganha
uma ficha. Se você errar a carta e a ficha cair no chão, então é a minha vez.
Pronta?
8.6 Tarefa de casa
A tarefa de casa ocupa um lugar central em cada sessão e
resulta do conteúdo da sessão.
Crianças precisam ensaiar as novas habilidades fora da terapia.
Crianças podem reagir negativamente frente a tarefa de casa
 deve ser habilmente planejadas para envolver as crianças.
Deve ser combinada com a criança e sempre associada a
queixa atual – tornando-se propriedade das crianças, aumenta o
nível de responsabilidade e possibilidade de aderência;
•Tarefa de casa
Explicar a ligação entre a tarefa de casa e os problemas da
criança para que ela entenda claramente a associação é uma
questão terapêutica fundamental;
As tarefas de casa precisam ser dividas em passos graduais,
que levem a um objetivo possível de ser realisticamente
alcançado.
Tarefas simples são mais preferidas;
Se possível faça um ensaio em consultório.
A não realização da tarefa de casa:
Oportuniza descobrir as motivações e razões que
estão por trás do comportamento da criança.
Tentar identificar o que atrapalhou a realização “O que aconteceu para você não fazer seu compromisso
com a terapia?”
É importante não punir  tenta-se fazer com a criança
8.7. Evocando feedback - Componente final da sessão.
Pergunta-se:
O que foi útil, inútil ou aborrecido em relação à sessão e ao
terapeuta e dê uma nota de 0 a 10.
Como foi a sessão de hoje?
Que coisas você gostou e não gostou da sessão?
Evocando feedback evita-se que as percepções errôneas,
insatisfações ou distorções do cliente em relação ao
tratamento, ao terapeuta ou ao relacionamento
continue ocorrendo e impedindo progresso.
9. Técnicas e Instrumentos
9.1 Identificando e associando pensamentos e
sentimentos
É o fundamento da TCC com crianças
1º. Avaliação dos resultados depende da capacidade das crianças
de identificar seus próprios sentimentos;
2º. Sentimentos de angústia são indícios para usar habilidades de
verificação de pensamento.
3º. A hipótese de especificidade do conteúdo é um guia para
ajudar as crianças a identificar com segurança seus sentimentos;
4º. Os exercícios de exposição requerem que as crianças
identifiquem e suportem a expressão emocional.
Papel do Terapeuta:
Deve criar maneiras de superar dificuldades para a criança
relatar e identificar seus sentimentos.
Identificando sentimentos
Instrumentos:
 Mapa de rostos: é pedido que ela desenhe rostos feliz,
triste, irritado e preocupado – e escolha o mais parecido
com ela naquele momento.
Sentimento
Feliz
Sentimento
Triste
Sentimento
Raiva
Sentimento
Medo....
Irritado
Preocupado etc...
(Mapa de rostos de sentimentos em branco. De Friedberg e Mc Lure (2002)
Identificando sentimentos
Instrumentos
 Escala de classificação – pontos ou porcentagem
 Desenhos - pintura em lousa, papel
 Argila
 Termômetro
 Diário de sentimentos
 Lendo livros
 Régua de sentimentos
-
Bússola dos sentimento
 Mímicas
 Revistas
 Produção de cartazes
 Relato da história do paciente (escrito ou falado) incluindo
pensamento-sentimento-comportamento
 Criar poema ou letra de música (relato)
 Diários
Instrumentos
Qual é o sentimento expresso pelo
desenho do rosto dos dois
personagens?
É ressentimento ou raiva que está
simbolizado nos traços do Cebolinha?
 O Louco demonstra dúvidas por quais motivos?
Quais seriam os sentimentos contrários aos que
estão simbolizados nos rostos deles?
O que significa ter raiva? - Estar indignado?
Demonstrar perplexidade? - Aparentar dúvida?
Revelar inocência através dos traços e expressões de
nosso rosto?
Uso do Farol de sentimentos
Verde = baixa intensidade do
sentimento
Amarelo (alerta) = média
intensidade do sentimento
Vermelho (perigo) = alta
intensidade emocional
.
1) Na mudanças de humor, as perguntas clássica:
“O que está passando pela sua cabeça nesse
momento?
“O que passou voando em sua cabeça”?
“O que você disse agora para si mesmo”?
2) Registro diário de pensamentos (RPD):
permite que as pessoas relatem seus problemas ou situações
problemáticas – pensamento e
– respostas
sentimentos perturbadores
alternativas e o resultado emocional.
3) Jardim de Flor de Pensamento – Desenho de plantas e
flores que as crianças desenham e pintam que
representam os sentimento 
os talos indicam os sentimentos o solo significa o evento precipitante para os
sentimentos
As flores – indicam pensamentos
4) Balões de pensamentos
5) Frases incompletas:
O que neste momento desejaria era...;
A maioria das pessoas que conheço...;
Lamento que...;
Sinto muita raiva quando...;
O meu objetivo...;
Tenho medo de...;
Sinto Orgulho em...;
Uma boa coisa que me aconteceu esta semana foi que..."
6) Modelo ABC
Técnicas e Atividades Diversas
Acesso às
Resolução de Problemas
emoções do
Acesso às cognições:
Psicoeducação:
(desenvolver pensamento produtivo):
paciente:
 Baralho das
 Caixa de problemas
 Modelo dos 4 elementos
 Terapeuta e paciente
 Cartões de Enfrentamento
 Livros infantis com
escolhem situações alternativas
 Folha de
 Criar balões de pensamentos
linguagem clara no assunto:
e em seguida, seleciona as cinco
Monitoramento
 Ilustrações de revistas com
– TCC e principais sintomas
que lhe parece mais atraente.
Semanal
expressões que indicam algum
– Como enfrentá-los no
(Pode ser aplicada com
 A forma do
tipo de pensamento a ser
cotidiano;
familiares)
descoberto
 Locomotiva do medo
 Rede de relações
 Mudanças nos
 Brincadeira de professor e
 Caixa de Ferramentas
aluno;
 A máscara do Herói
O que estava pensando? 
 Estátua!
 Semáfaro – vermelho –
O que está passando pela sua
 Utilização de fantoches e
cabeça? Ou
bonecos.
Emoções
corpo
 Relógio de
sentimentos
Questionamentos:
O que você disse para si mesmo?
ou
O que pipocou na sua cabeça?
amarelo – verde
 Estrada e caminhos
(vantagens e desvantagens)
Treinamento
Reestruturação
Cognitiva:
de
Dessensibiliza-
Relaxamento
ção
Treinamento em
Controle de contingências
e Respiração:
sistemática:
habilidades sociais
(Reforçar positivamente comporta mentos alvos)
 Monitoramento das
emoções e RPD 
 Respiração
diafragmática,
 Role-play
 Modelação –
Representa o relacionamento entre
 Desenhos
Ensiná-lo a ser assertivo, comportamentos e conseqüências, o
questionamento socrático,  Biofeedback
utilizando componentes
lecha descendente
desde o olhar, expressão alcançar a partir de certas respostas
 RPD – Verdadeiro ou
facial, tom de voz,
comportamentais:
falso
postura do corpo,
 Uso de pontuação
 Óculos quebrados
conteúdo na
Estabelecimento de
 O Explicador
comunicação de idéias
recompensas
que pode empregar.......
tipo de recompensas que se pode
 Custo da resposta  retirar
pontos diante de comportamentos
indesejados
Psicoeducação - Pensamento automático disfuncional
Psicoeducação – Comportamento e prejuízos futuros
Reconstrução cognitiva
Reconstrução cognitiva
A
B
Hora
Ah... Não vou
de fazer conseguir fazer
a lição
esta lição.
de casa
É muito difícil e
não consigo.
É Chata
C
Durmo e
não faço a
lição
(GANHOS /
PREJUÍZOS)
Na escola, vou
ganhar NS
Resposta
adaptativa
Vou estudar
para ficar
esperta
Ficar de castigo
Sinto raiva
de ter que
estudar....
Odeio
estudar
Vou ficar burra
porque não estudei
Ficando burra,
moro na rua
Eu vou pegar e
fazer minha
lição de casa
Eu vou dar uma
chance para
mim
Eu não vou
tirar NS
E fico Feliz
RPD – Registro de Pensamentos
Disfuncionais
RPD – Registro de Pensamentos Disfuncionais
Data
Situação
O que
sentiu?
Avalie o
quanto
você
acreditava
neste
sentiment
o de 0 a 10
Quais
mudanças
sentiu no
seu corpo?
28/05
Estava
Raiva
Doming ajudando 10
o
a Tia a
Meu coração
cuidar
começou a
dos
bater rápido
bebês e o
Felipe
passou
perto de
mim
xingando
minha
mãe
O que
passou
na sua
cabeça?
(Pensam
ento
automáti
co (ruim)
disfuncio
nal)
O que
você
fez
(Compor
tamento)
Evidências
que
confirmam
seu
pensamento?
Evidências
Como será
E agora, o
que não
seu novo
que
confirmam comportamen sentirá?
seu
to
Avalie o
pensamen
quanto
to
passará a
acreditar
no seu
novo
sentiment
o de 0 10
Me deu
vontade
de quebrar
a cara
dele,
Ele é
muito
chato
Fui na
cozinha,
peguei a
faca e
apontei
para ele
e disse que
eu ia furar
o olho dele
Ele xingou
minha mãe
de viciada e
ficou dando
risada da
minha cara
“não
encontrou”
Ele sempre
xinga minha
mãe e ele
sabe que eu
não gosto,
mas ele
sempre quer
Se ele xingar
novamente vou
matar ele.
Odeio ele.
RPD-sistema-verdadeiro ou falso – Medo de dormir
Quando aparece?
O que sinto?
O que fiz?
Pensamentos
Ruins
O que senti
No meu
corpo?
Às vezes, quando
Medo
Tentei dormir,
Vai aparecer
Tremores;
Apaga a luz do quarto
Nota - 7
mas
Monstros;
Dor
chorando
O bicho papão vai me
barriga;
até minha mãe
pegar
Coração
vir
Posso não acordar;
bateu
fiquei
de
forte
Verdadeiro ou falso para o pensamento:
Vai aparecer monstros
É verdadeiro

Vejo uma sombra escura perto da janela
(Evidências que

Meu amigo me disse que a noite tem vários bichinhos no quarto dele
apóiam o pensamento)

Minha mãe diz que criança que responde o bicho papão vem a noite
visitar
É falso?
(Evidências
que
não
apóiam o pensamento)

Quando vou para o quarto da minha mãe, o monstro não vai até lá.

Sempre acordo igual todos os dias

A sombra fica sempre parada no mesmo lugar

Meu pai disse que pode ser que a sombra é reflexo da luz da rua

Quando meu primo ou algum amigo meu dorme em casa, não vejo
nada.
RPD-sistema-verdadeiro ou falso – Brincar em casa
O que aconteceu?
O
que
O que fiz?
senti?
Pensamentos
O que senti
Ruins
No
meu
corpo?
Eu tinha lição para
Raiva
Fiz pirraça
Minha mãe não Gosta
Vontade de
fazer, mas Eu queria
Nota 10
Chorei,
de mim,
Chorar, gritar
gritei
Eu só quero brincar
e espernear
brincar – Minha
Mãe
não
deixou
porque Eu tinha
que ir no Jiu-Jitsu
de manhã
Verdadeiro ou falso para o pensamento
É verdadeiro
É falso?

Ela sempre faz isso comigo, ela é muito chata

Eu nunca posso fazer o que quero

A lição era para o dia seguinte

No planejamento, eu poderia brincar a noite, mas ela já
tinha dito que tinha uma aula extra do Jiu-Jitsu, então eu
tinha que deixar a lição pronta.

Se eu tivesse feito a lição antes, nem teria que falar para
ela que eu queria brincar, era só ir para o quarto.

Minha mãe sempre fala que me ama.
Registro de Pensamento de Borboleta (De Friedber e McClure-2002)
Evento
Esqueci de fazer
minhas tarefas e
minha mãe brigou
comigo
Sentimento
Triste – 8
Pensamento de
Lagarta
Ela me odeia porque
acha que sou
preguiçoso e mimado
Este pensamento de
Lagarta pode se
transformar em um
pensamento de
Borboleta?
Pensamento de Borboleta
Sim
Esqueci de fazer minhas
tarefas. Preciso melhorar e me
lembrar. Ela está desapontada
comigo, mas ainda me ama.
RPD – Registro de Pensamentos Disfuncionais
Da
ta
Situa
ção
Num
encontr
o no
parque
com a
Mônica
O que
O que
sentiu?
passou na
Avalie o sua cabeça?
quanto
(Pensament
você
o
acredita- automático
va neste
(ruim)
sentiment disfuncioo de 0 a
nal)
10
Quais
mudanças sentiu
no seu
corpo?
Medo
10
Meu
coração
começou a
bater
rápido
Ela vai me
bater
Ela vai me
acertar um
“direto” na
cara
O que você fez
(Comportament
o)
Comecei a chorar
Evidência Evidências Como será seu
s que
que não
novo
confirma confirmam comportament
m seu
seu
o
pensapensament
mento?
o
Aprontei
com ela
Escrevi no
muro da
rua que ela
é dentuça
e bobona
Ela estava
com uma
flor na mão,
sorridente e
querendo
conversar
comigo
Não chorarei mais
antes da nossa
conversa, e vou
deixar ela primeiro
falar o que quer,
assim não preciso
me “entregar”
Ou
Não vou mais ficar
escrevendo nos
muros coisas feias
sobre ela , assim
ela não me bate
E agora,
o que
sentirá?
Avalie o
quanto
passará
a
acredita
r no seu
novo
sentimento
de 0 10
Ficarei
somente
com um
pouco de
medo
5
Qual é o sentimento expresso pelo
desenho do rosto dos dois
personagens?
É ressentimento ou raiva que está
simbolizado nos traços do
Cebolinha?
 O Louco demonstra dúvidas por quais motivos?
Quais seriam os sentimentos contrários aos que estão
simbolizados nos rostos deles?
O que significa ter raiva? - Estar indignado?
Demonstrar perplexidade? - Aparentar dúvida?
Revelar inocência através dos traços e expressões de
nosso rosto?
DIÁRIO - “ENCONTRE O TRUQUE SUJO”
Data
Situação
Sentimento
Pensamento
Truque Sujo
9.2. Técnicas Cognitivas e Comportamentais
Comumente usadas
 Treinamento de relaxamento
Utilizado no enfrentamento da raiva e ansiedade
 Relaxamento de Jacobson (Jacobson, 1938)
Tensionar e relaxar alternadamente grupos muscula-res
específicos (3” tensionados e 5” relaxados)
Deve ser breve e incluir somente alguns grupos
musculares (braços, ombros, pernas e face)
 Respiração diafragmática
 Respiração alternada
 Dessensibilização sistemática (Wolpe, 1958)
Utilizado para diminuir medos e ansiedade.
Classificar os tipos de medo e desenvolver hierarquias
de ansiedade, usando as informações do paciente,
antes do treino em imaginação.
Iniciar pelo item menos ansioso
(ex.3)
 Treino em habilidades Sociais
Ajuda o paciente a encontrar uma maneira socialmente
habilidosa, ou seja assertiva, de expressar-se diante de
uma situação ansiogênica (desde o olhar, expressão facial,
tom de voz, postura do corpo até conteúdos de idéias que
pode empregar através de role-play, materiais de
psicoeducação, feedback...);
Gerenciamento de contingência - Reforçador:
É o estabelecimento de um acordo relativo a
recompensas e consequências a serem aplicadas em
respostas ao comportamentos específicos.
O acordo envolve incentivos (reforços) para intensificar
a motivação e a estrutura na manutenção dos objetivos.
O primeiro passo é estabelecer um objetivo específico e
realista e dividí-lo em etapas ou período de tempo.
 Ex: Fazer lição diariamente  C= a criança deve fazer diariamente a lição diariamente as
14h e revisada pela mãe ou pai após o jantar (1 ponto
diário)
 Conseqüências (reforço) = total de 6 pontos até o sábado
– no final da tarde de sábado toda a família vai assistir um
filme que o filho escolher (recompensa).
 Prevenindo a saciedade do estímulo
Ocorre quando o reforço perde seu valor para a criança,
geralmente devido à superexposição ao reforço
(Barkley,1997).
Crianças recompensadas muitas vezes ao dia (ex doces)
podem não se sentir motivadas a mudar o comportamento.
O mesmo para a TV e computador ilimitado.
Quando os reforços são limitados, há mais chances de
se manter sua importância por mais tempo.
É importante que famílias reavaliem e modifiquem
regularmente a lista de reforços usados.
Custo da resposta
Exclui uma recompensa previamente recebida a um
comportamento indesejável.
A desobediência ou engajamento em comportamentos
inaceitáveis, como mentira, agressão ou xingamentos, será
punido com um custo de resposta.
Deve-se tomar cuidado para que o custo da resposta não
invalide o gerenciamento de contingências, pois pode
desmotivar a criança.
 Role Playing
Facilita o treinamento das habilidades sociais e evoca
pensamentos e sentimentos importantes.
Deve-se saber com antecedência, coisas sobre os
personagens a representar.
 Resolução de problemas - COPER
C = captar o problema - Identificar o problema em
termos específicos e concretos
O = escutar as opções e ensinar à criança gerar soluções
alternativas
P = prever as consequências - Avaliar cuidadosamente as opções
e as conseqüências de curto e longo prazo.
E = examinar os resultados e agir baseado nesta revisão Terapeuta e criança planejam a implementação da melhor
solução.
R = auto-recompensa por seguir os passos e tentar uma ação
produtiva
Avaliação de vantagens e desvantagens

Estimula as crianças a examinar ambos os lados de
uma questão e a agir de forma que atenda a seus
melhores interesses.



Passo 1. Definir a questão sobre a qual a criança que
obter maior perspectiva (ex. fazer a lição de casa na frente
da TV)
Passo 2. Listar o máximo de vantagens e desvantagens
que a criança possa pensar.
Passo 3. Terapeuta e criança revisam as vantagens e
desvantagens

Passo 4. A criança deve chegar a uma conclusão após
considerar as vantagens e desvantagens.
 Modelação
Movimentos a partir do adulto em que a criança observa
passo a passo em como adquirir para si um determinado comportamento. Aprender com a experiência do
comportamento do outro.
Envolve também a recompensa de pequenos passos
iniciais em direção a um objetivo.
Ex: Crianças desatentas não conseguem manter um contato visual com o adulto enquanto recebem uma ordem:
adulto deve dar a ordem de forma clara e objetiva e fazer
todos os movimentos para que a criança possa aprender.
Aplicações criativas da TCC infantil

Contar – Ler ou Narrar histórias – (encontrando melhor
resolução ou resposta mais adaptativa
A ênfase da TCC está na resolução de problemas, na
percepção de relacionamentos, nas visões do ambiente
e nas auto-afirmações das crianças.
Criança conta uma história com começo, meio e fim
e uma lição de moral e o terapeuta continua a história com
a melhor resolução ou resposta mais adaptativa
O terapeuta poderá também iniciar a história para
estimular a criança a continuá-la;

Livros de história
Buscar com assuntos da conflitiva da criança

Utilização de brinquedos
Os brinquedos devem ser utilizados para modificar
pensamentos, sentimentos e padrões de
comportamentos problemáticos.

Ex:
Argila - Massa de modelar -
- recortes - jogos
pintura -
desenhos

Fantoches
(Estimula o diálogo socrático e procedimentos auto-
instrutivos – podem ser comprados ou feitos durante a
sessão com sacos de sandwich)
Fantoches de meias
Fantoches de cones
Jogos infantis populares
Geralmente envolvem um componente de solução de
problema. Como abordam pressões de desempenho, são
emocionalmente estimulantes.
São Utilizados como estímulos para identificar pensamentos e
sentimentos, corrigir padrões de pensamentos maladaptativos e melhorar habilidades sociais.

Deixar ou não uma criança ganhar o jogo
Dependerá do que está tentando ensinar à ela. Se a
criança tem baixa tolerância à frustração e é uma má
perdedora, precisa praticar tolerância de derrota.

Se a criança é tímida e lhe falta auto-eficácia, uma
discreta “distração” do terapeuta (sem que ela perceba)
pode ajudar a encorajá-la a ganhar.
O jogo deve refletir as contingência da vida: às vezes você
ganha e às vezes perde:

Trapaça no jogo
Permitir a trapaça significa ser conivente com seu
comportamento desonesto  é recomendado falar e
modificar as crenças mal-adaptativas associadas à
trapaça.
E também:

Limitar a trapaça

Não punir ou ridicularizar

Ajudar a identificar os pensamentos e os sentimentos
que mediaram a trapaça

Iniciar um processo de resolução de problemas
9.3

Psicoeducação
Busca ensinar conceitos e orientar de maneira
gradual às crianças e familiares.

Busca educar quanto ao transtorno e ao modelo de
tratamento da TCC, principalmente mostrando a ligação
entre os 3 modos: como pensamos, senti-mos e
fazemos.
Pode ser utilizado livros, histórias, anedotas, metáforas,
uso de fantoches ou bonecos, brincar de professor e
aluno e outros.... porém com linguagem clara, didática e
específica.
Psicoeducação - 4 elementos
Ambiente/
Situações
Pensamentos
Comportamentos
Emoções/
Sentimentos
Reações corporais
1
2
3
9.4. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva


Técnicas básicas:
Alterando o conteúdo do pensamento
O foco é substituir pensamentos mal-adaptativos por
pensamentos adaptativos e produtivos.
A criança é instruída a desenvolver novas orientações
ou regras para o seu próprio comportamento que a
ajudará passar por situações estressantes.
Descatastrofização : é útil para modular previsões aflitivas

Crianças tendem a catastrofizar  superestimar a
magnitude e a probabilidade de perigos percebidos

“ O que de pior poderia acontecer?”

“ O que de melhor poderia acontecer?”

“ Qual é a coisa mais provável que poderia acontecer?”
Pode-se incluir a resolução de problemas:

“Se a pior coisa que poderia acontecer é pode acontecer
realmente, como você lidaria com isso?”
Teste de evidência


Estimula a criança a avaliar os fatos que apóiam
suas crenças e aqueles que a invalidam;
É uma estratégia útil para testar generalizações
exageradas, conclusões falhas e inferências
infundadas
1º. Ajudar a criança avaliar razões para a sua
conclusão:

“O que o convence sem sombras de dúvidas?”

“Que fatos apóiam absolutamente sua conclusão?”

“O que o torna absolutamente seguro?”
2º.Terapeuta e criança devem buscar evidências
contrárias:

“O que faz você duvidar da sua conclusão?”

“Que fatos o deixam menos seguro de sua conclusão?”

“Que coisas abalam sua crença?”
3º. Estimular a criança a discutir explicações alternativas para
os fatos que apoiaram absolutamente suas conclusões.

“Qual seria outra maneira de olhar para .......diferente de sua
conclusão?”

“Que outra maneira há para explicar ...além da sua conclusão?”

“O que mais isso poderia significar além da sua conclusão?”
4º. Encorajar a criança a tirar uma conclusão com base nos
fatos que apóiam completamente seus pensamentos e nos
fatos que não apóiam seus pensamentos.
Após formar essa nova conclusão, ensina-se a criança a
reavaliar seus sentimentos de modo que possa julgar o impacto
da nova interpretação.
Reatribuição


É útil quando as crianças tendem a assumir
responsabilidades demais por eventos que
estão além de seu controle, a aplicar rótulos
globais e a fazer generalizações incorretas sobre
situações diferentes.
Promove a avaliação das crianças sobre explicações
alternativas e estimula a perguntarem a si
mesmas “Qual seria outra maneira de olhar para
isto?”
Exposição básica


Na exposição, a criança encontra o estímulo aversivo,
suporta a excitação afetiva, ensaia várias
habilidades de enfrentamento e ganha
autoconfiança genuína.
As técnicas de exposição estão mais associadas aos
tratamentos de ansiedade e de enfrentamento da raiva.
APLICAÇÕES CLÍNICAS DA TCC INFANTIL
TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM CRIANÇAS
Como sentimos emocionalmente a ansiedade ?
Psicologicamente:
Normalmente, aparece em nossa vida como um sentimento
de apreensão, uma sensação de que algo está para
acontecer, uma expectativa e um estado de alerta.
Quando mais intensa, a Ansiedade é responsável por uma
constante pressa em terminar as coisas que ainda nem
começamos, um estado de "susto crônico e contínuo".
É a corrida para não deixar nada para trás.
É um estado de alarme contínuo e uma prontidão para o
que der e vier.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo,
apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado
de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou
estranho.
Em crianças, pode causar efeito significativo no funcionamento
diário, criar um impacto na trajetória do desenvolvimento e
interferir na capacidade de aprendizagem, no
desenvolvimento de amizades e nas relações familiares.
Diferentemente dos adultos, crianças podem não reconhecer seus
medos como exagerados ou irracionais, especialmente as
menores.
A ansiedade envolve componentes:
Cognitivos: avaliações de situações e eventos com um risco
antecipado
Fisiológicos: prepara o corpo para alguma ação que se faça
necessária (ex. luta ou fuga)
Comportamentais: ajuda a criança a antecipar e evitar um perigo
futuro.
Neste sentido, ansiedade é uma resposta normativa concebida
para facilitar a auto-proteção, com o foco particular do
medo e da preocupação variando de acordo com o
desenvolvimento da criança e suas experiências anteriores.
A preocupação é um dos componentes mais importantes da
ansiedade. O conteúdo foca-se no desempenho escolar, em
morrer, na saúde e nos contatos sociais, porém se alteram
ao longo da infância.
Relacionam o medo e ansiedade a:

Crianças muito pequenas: ruídos repentinos,
acontecimentos inesperados e cautela em relação a
estranhos; Conforme a criança vai desenvolvendo apego, é
comum surgir um medo de separação no final do primeiro
ano.

Em torno dos 6 a: continuam as preocupações com a
perda do pais ou em se separar deles;
Entre 10 e 13 a: surgem temores quanto a ferimentos,

morte, perigos e desastres naturais;

Na adolescência: Temores baseados em comparações
sociais, é comum a ansiedade em relação a falhas, críticas e
aparência física.
Prevalência e Comorbidade:

Prevalece mais em meninas (maior probabilidade em relatar
fobias, transtorno de pânico, agorafobia e transtorno de ansiedade
de separação), como também em crianças mais velhas;

2 a 4% das crianças entre 5 e 16 anos (Reino Unido e EUA)

Mais comumente diagnosticados: TAG - Ansiedade de
separação - Fobia simples  ocorrem em cerca de 5%

Fobia social - agorafobia - transtorno de pânico - transtorno
evitativo e TOC – índice de prevalência = abaixo de 2%.
Comorbidade:
Há considerável comorbidade entre Transtornos de ansiedade e
Transtornos emocionais, em particular a depressão.
FISICAMENTE:
1
2
1 – A região
neurológica mais
importante para o
início do processo
orgânico de ansiedade
é o Hipotálamo (uma
região capaz de
integrar uma série de
informações recebidas
pelo SNC).
2 - Depois de
integradas essas
informações, o
Hipotálamo age
sobre a Hipófise. A
Hipófise, então,
passa a estimular
toda a
constelação
endócrina do
organismo.
4 - Através de um
esquema neuroendócrino-visceral
todo organismo
participará da atitude
do Estresse e da
Ansiedade
3 - As Supra-Renais
produz adrenalina e
cortisol ( são glândulas
da maior importância no
processo de Ansiedade e
Estresse)
3
Avaliação Infantil durante anamnese:

Entrevista clínica estruturada ou semi-estruturada 
obter o diagnóstico -
 investigar as informações – identificar e quantificar os
sintomas e áreas de comprometimento - definir alvos
de mudança terapêutica

Auto relatos dos pais – professores - criança
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Instrumentos:

MASC

Escala de levantamento de medos

Inventário de Ansiedade Traço Estado para Criança (IDATE),

Escala de Ansiedade Infantil "O Que Penso e Sinto" (OQPS)

CBCL - Inventário de Comportamentos da Infância e
Adolescência

Escala Yale-Brown de Obsessões e Compulsões versão para
crianças (Y-BOCS-VC)

Inventário de Obsessões de Leyton

Inventário de Ansiedade e Fobia Social para Crianças (ISPAI-C)

Utilizar critérios do DSM IV
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Tratamento com a TCC:
Centra-se em acalmar sintomas angustiantes (psicológicos,
emocionais, comportamentais-corporais ou somáticos, cognitivos e
interpessoais) ensinando mais habilidades de enfrentamento.
Envolve três estágios:
 A psicoeducaçao (TCC – transtorno - seus aspectos
neurobiológicos e psicológicos) e reações fisiológicas;


A reestruturação cognitiva – erros cognitivos
(catastrofização)
As intervenções baseadas em exposições e prevenções
de resposta ao estímulo fóbico.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Tratamento farmacológico:
Não são considerados terapêutica de primeira escolha em
crianças e adolescentes.
Há alguns estudos com utilização de fluoxetina e sertralina
associada à TCC
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Intervenções e Técnicas da TCC:

Reestruturação cognitiva

Utilização de recompensas

Automonitoraçao

Relaxamento

Treino de respiração

Solução de problemas

Exposição gradual

Correção de pensamentos distorcidos
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Intervenções e Técnicas da TCC:

Treino de habilidades sociais

Prevenção de respostas baseadas em uma hierarquia de
sintomas

Hierarquia de Evitação e Medo  lista-se as “10 mais”
difíceis situações numa ordem estabelecida de acordo com o
nível de medo e\ou evitação. Estas situações são avaliadas
pela ação da criança e dos pais em uma escala de 0 a 10
(0=sem medo, sem evitação - 8=medo extremo, sempre
evita).
Processo
Instrumento
terapêutico específico
Automonito Balões
raçao
Trilhas do
medo
Objetivo
Determina Unidades subjetivas de
Sofrimento
Serve como base para construção de
hierarquia de ansiedade e medo
Termômetro Identifica os componentes cognitivos,
do medo
emocionais, interpessoais , fisiológicos e
comportamentais do medo
Inventários Avalia o grau de medo e ansiedade – Serve
de autos
como base para a intervenção
relatos
Avalia quantitativa e qualitativamente os
componentes específicos de medos e
ansiedades. – Fornece alvos para o
tratamento
Relaxamento Respiraçao
diafragmática
Relaxamento
Muscular
Progressivo
ContraDessensibilizaçao
condicionam sistemática
ento
Treinamento
de
Habilidades
Sociais
Fantoches – roleplay
Enevoar-se
Diminui a tensão muscular e as queixas
somáticas
Rompe as associações entre sinais
geradores de ansiedade e resposta do
medo
Prática de HS de maneira divertida e gradual
Quando sente-se provocado  fingir espanto e
responder com humor ( a criança desaponta
seus provocadores
Ignorar e afastar-se Observar como o outro lidam com as
Distração
provocaçoes
Observaçao
Diário de
provocaçóes
Registrar (Como fui provocado - Como me
senti - O que passou em minha cabeça - O
que fiz - Como funcionou t=terrível o=ótimo)


Depressão
Infantil
Transtorno
Bipolar Infantil
A depressão se manifesta de modos diferentes conforme a idade da criança
FAIXA ETÁRIA AUTOR
REFERE QUE:
Feto
Eduardo Sá (2001) Os fetos podem deprimir, devido por ex.:
 Ansiedade maternal na gravidez, Atraso no
desenvolvimento fetal ou após o nascimento.
Primeira
Clerget (1999)
Infância (0 a
2 anos):,
A ansiedade pode se apresentar com:
 Recusa em alimentar-se;
 Atraso no crescimento, no desenvolvimento
psicomotor, da linguagem;
 Perturbação do sono e afecções somáticas.
Idade préKashani, et al.
escolar (2 a 6 (1987)
anos):
A perturbação depressiva, se manifesta por
 Distúrbios de humor
 Distúrbio vegetativo;
Clerget (1999)
Nas crianças pequenas, podem existir:
 Comportamentos regressivos a todos os níveis,
nomeadamente a nível esfincteriano, motor e de
linguagem.
FAIXA
AUTOR
REFERE QUE:
ETÁRIA
Idade
Clerget (1999) Entre os 6 e os 8 anos - tristeza prolon-gada,
Escolar (6 a
ansiedade de separação e sintomas
12 anos):,
psicossomáticos.
Acima de 8 anos: expressam os seus
sentimentos depressivos através de baixa autoestima, ideias autodepreciatórias, sintomas
psicossomáticos, baixa de energia, interesse e
desespero, etc.
Muitas vezes manifesta dificuldades
escolares, elevação da ansiedade, do
desinteresse, das dificuldades da
concentração intelectual e dos problemas de
comportamento, além dos problemas
alimentares e de sono.
Podem também surgir queixas psicossomáticas.
Sintomas comuns:
Humor depressivo ou irritável, dificuldade de concentração,
alteração do sono (frequente hipersonia em crianças) ou apetite,
sintomas de culpa ou inutilidade, diminuição de interesses,
isolamento social, declínio escolar, fadiga e pensamentos de
morte ou suicídio, ainda que em crianças menores de sete anos a
noção de morte não tenha conotação definitiva.
A irritabilidade e o comportamento agressivo são sintomas frequentes
entre os adolescentes deprimidos, principalmente no sexo masculino.
 Comorbidades
 Ansiedade,
 Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade,
 Uso de substâncias químicas (álcool e drogas) e
 Transtorno de conduta.
É comum também:
problemas neurológicos que sofreram danos cerebrais,
portadores de epilepsia ou enxaqueca.
Avaliação:

Entrevista com pais e outros;

Observações em sessões, em casa e na escola

Desenhos, redações, argila, etc...

Inventários e monitoramento de atividades diárias;

Investigações das principais características e funcionamento social
e conjugal dos pais que podem estar influenciando direta ou
indiretamente o comportamento da criança

Na comunicação familiar, desempenho de papéis, regras,
punições, etc...

Comportamentos familiares que exponha a criança a riscos, como
violência doméstica (incluindo negligência, abuso psicológico, físico
e sexual), alcoolismo, drogadição, etc...
Modelo cognitivo da depressão proposto por Beck
Alterar a visão de si, dos outros e do futuro (tríade
cognitiva),
uma vez que elas podem ser errôneas,
demasiadamente rígidas, difíceis de serem
mudadas, levando o sujeito à disfuncionalidade.
Técnicas

Psicoeducação;

Treinamento de Habilidades Sociais e Assertividade (iniciar e
manter diálogos, defender seu ponto de vista e entender que os
outros podem não concordar, que isso não significa ser rejeitado,
expressar seus desejos de forma adequada, etc...)

Treinamento de Resolução de Problemas

Modelação – estimular o paciente na busca de um comportamento
desejado.

Treinamento aos pais
TRANSTORNO BIPOLAR NA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA
Transtorno bipolar do humor
Alterações cíclicas do humor que se manifestam com episódios
depressivos alternando-se com episódios de euforia ou de mania
em diferentes graus de intensidade.
Está associado a alterações cerebrais funcionais envolvendo áreas
como o lobo pré-frontal e a amígdala, fundamentais para o
processamento das emoções e motivação e o hipocampo, importante para
a memória.
E também:
A produção de serotonina, um neurotransmissor que atua no
funcionamento harmônico do sistema nervoso.
Fase maníaca
Estado de humor excessivamente elevado, eufórico
Fase depressiva
Baixa auto-estima com sentimentos de tristeza, vazio, falta
de esperança, culpa excessiva ou pessimismo.
Choro e melancolia.
Sentimentos de inferioridade.
Fadiga ou perda de energia e outros ......
Estado misto
É caracterizado por sintomas depressivos e maníacos acentuados
acontecendo simultaneamente em um mesmo dia.
Estado de hipomania
É um estado de euforia mais leve, que não causa muitos
prejuízos
Transtorno ciclotímico ou ciclotimia
Há uma alteração crônica e flutuante do humor, alternando
períodos de sintomas maníacos e períodos de sintomas
depressivos não graves, nem suficientes para se ter certeza de se
tratar de depressão ou de mania.
O TB acarreta graves problemas no funcionamento global das
crianças e nos relacionamentos familiares.
Elas apresentam dificuldades acadêmicas, nas relações
interpessoais e apresentam maior risco para abuso de
substâncias, além de problemas legais, maior frequência de
comportamento suicida, e também maior número de
hospitalizações.
O TBI é uma doença séria que prejudica severamente o crescimento
emocional e cognitivo da criança.
Em adolescentes:
 Comumente não é reconhecido até o final da adolescência devido
às características da fase;
 Podem ser confundidos com o TDAH, com um transtorno de
comportamento, com o TDO ou com o transtorno de conduta (TC) e
com a esquizofrenia.
 Os sintomas mais frequentemente encontrados:
são mudanças episódicas de humor (depressão e irritável) e raiva
descontrolada, com ausência de diferença de gênero na apresentação do
sintomas.
Psicofármacos:
Estabilizadores de humor – primeira escolha:
 lítio,
 Valproato de sódio ,
 carbamazepina,
 antipsicótico (risperidona)
 Estimulantes - Com comorbidade ao TDAH:
pode ser tratado, mas somente após estabilização com um
estabilizador do humor (antidepressivos e estimulantes podem
exacerbar sintomas de mania).
A TCC Inclui dois componentes:
O cognitivo
Que enfatiza a noção de que pacientes com transtorno bipolar
desenvolvem estilos de pensamentos sobre si ou sobre o
mundo, demasiadamente negativos ou positivos.
Ex. crenças de que
“Não valem nada, ninguém gosta de mim” ou
“Sou muito melhor do que todos posso fazer o que eu quiser”,
 desenvolvendo, assim, quadros de depressão ou mania;
O comportamental
São abordadas questões de modificação de comportamento,
a fim de melhorar os sintomas e o relacionamento social
Ex.: Agenda de atividades físicas, culturais e sociais para
melhora dos sintomas depressivos e treinos de manejo da raiva
para sintomas de impulsividade.
Os esquema situação-pensamento-ação
São trabalhados buscando o reconhecimento e
entendimento dos pensamentos distorcidos, modificando
a forma de reagir às situações.
Técnicas:
 Psicoeducação: (Fornecer material educativos)
Auxiliar a família a reconhecer os comportamentos
da criança como doença para pode prevenir crises e
melhorar a interação e o apoio familiar.
Focar a melhora da comunicação e gerando
estratégias de resolução de problemas sociais;
Indicar associações locais e se necessário, programa
de inclusão escolar, principalmente durante o período
de crise
 Técnicas de manejo da impulsividade (comportamentos) (ABC,
 habilidades sociais);
 Técnica de relaxamento e respiração (crises maníacas)
 Técnica de resolução de problemas.
 Recompensas
 Fortalecimento da auto-estima
 Modelagem
 Contenção de contingências - negociação e troca.
 Treinamento de pais, a qual visa suprimir o comportamentoproblema da criança ou adolescente.
Desenvolvimento Atípico
TDAH
Trans-torno
desafiador de
Oposição (TDO)
Transtorno
conduta
de
Crianças que não conseguem parar quietas, estão o tempo todo
“aprontando”, “a mil”, como se estivessem “ligadas na tomada”.
Muitas vezes parecem não ouvir quando chamadas, e quando
“ouvem” parecem ter muita dificuldade em se organizar para
fazer o que lhes é pedido.
Frequentemente têm dificuldade em aguardar sua vez nas
atividades, interrompem os outros, mudam de assunto de forma
recorrente e agem impulsivamente, chegando a apresentar
comportamentos agressivos.
Na escola apresentam, frequentemente, dificuldades no
aprendizado, assim como no relacionamento com seus colegas,
levando tanto a repetências quanto à evasão escolar, a expulsões
e a sentimentos de menos valia e baixa auto-estima.
TDAH

Um transtorno de origem na infância que
caracteriza-se por dificuldades intensas e
persistentes na regulação da atençao e/ou
impulsividade e hiperatividade frequente,
levando ao comprometimento da vida social,
profissional e acadêmica.
Estudos epidemiológicos realizados em diversos países, com
características culturais revelaram que o TDAH existe em
todas as culturas.
Esses estudos comprovam que o TDAH NÃO é secundário
a fatores ambientais como estilo de educação dos
pais (a famosa “falta de limites”) ou conseqüência de
conflitos
psicológicos.
Sabe-se que várias áreas cerebrais estão envolvidas no
TDAH, principalmente o córtex pré-frontal, que funciona
como um “freio” inibitório.
Para prestar atenção a um estímulo precisamos
constantemente
filtrar, ou inibir os demais estímulos a nossa volta.
Portanto, um comprometimento dessa região torna a pessoa
mais desatenta, hiperativa e impulsiva.
Avaliação diagnóstica do TDAH:
É feito a partir da demonstração de características
neurocomportamentais de desatenção e
hiperatividade/impulsividade comprometedoras do
funcionamento do indivíduo e impróprias para determinada
fase do desenvolvimento.
Na maioria dos casos, sinais de hereditariedade
É preciso descartar a hipótese de Retardo Mental.
Avaliação diagnóstica
do TDAH
• Não existem exames laboratoriais específicos;
• Como pesquisa utiliza-se a tomografia, ressonância
magnética ou SPECT cerebral;
• Utiliza-se a histórica clínica completa, entrevistas (com
criança, pais e professores)
• Avaliação neurológica
• Avaliação psiconeurológica (WISC-WAIS)
Comorbidades com o TDAH:
• Transtornos disruptivos
(transtornos de conduta e transtorno desafiador de oposição)
– entre 30 e 50%
• Depressão – entre 15 a 20%
• Transtornos de ansiedade – aproximad. 25%
• Transtorno de Aprendizagem – 10 a 25%
• Abuso e/ou depend.de drogas – entre 9 e 40%
TRANSTORNO DESAFIADOR DE OPOSIÇÃO - TDO
É a maior comorbidade encontrada em crianças e
adolescentes. Sua incidência pode chegar à 65% dos
casos de TDAH (DDA) dos quais 63% são meninos e
32% são meninas.
Caracteriza-se por um comportamento desafiador e
opositivo com relação às figuras de autoridade,
principalmente pais e professores.
Para enfrentar e desobedecer aos comandos destes,
violam regras, mentem, podem ser agressivos,
desrespeitando limites e direitos alheios. Esse
comportamento resulta em respostas punitivas, raivosas,
descontroladas às quais crianças e adolescentes revidam
descontroladamente.
Geralmente sentem-se injustiçados por tantas críticas
e punições, gerando uma maior baixa auto-estima,
mais agressividade, maiores taxas de disfunção
escolar e transtornos anti-sociais.
TDO
Etiologia:
Acredita-se que fatores genéticos
associados a desencadeadores ambientais possam
estar envolvidos (práticas parentais
inflexíveis/inadequadas/inconsistentes.
Sintomas:
Iniciam-se normalmente antes dos 8 anos de Idade;
TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO
TDAH - TDO
NOME QUÍMICO
NOME COMERCIAL
DOSAGEM
DURAÇÃO DO EFEITO
MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA
Metilfenidato (ação
curta)
Metilfenidato (ação
prolongada)
Atomoxetina
RitalinaUTILIZADAS NO5TRATAMENTO
a 20mg deDO2 TDAH
a 3 vezes
MEDICAÇÕES
ao dia
Concerta
18 a 72mg pela manhã
Ritalina LA
20 a 40mg pela manhã
Strattera
bloqueador de NA
Antidepressivo
10,18,25,40 e 60mg 1
vez ao dia
3 a 5 horas
Cerca de 12 horas
Cerca de 8 horas
Cerca de 24 horas
MEDICAMENTOS DE SEGUNDA LINHA (não são a primeira opção)
Tofranil
2,5 a 5mg por kg de
peso divididos em 2
doses
Nortriptilina
(antidepressivo)
Pamelor
1 a 2,5mg por kg de
peso divididos em 2
doses
Bupropiona
(antidepressivo)
Wellbutrin SR
150mg 2 vezes ao dia
Atensina
0,05mg ao deitar ou 2
vezes ao dia
Imipramina
(antidepressivo)
Clonidina (medicamento
anti-hipertensivo)
12 a 24 horas
TRANSTORNO DE CONDUTA
Dentro da psiquiatria da infância e da adolescência é um dos
quadros mais problemáticos por situar-se nos limites da
psiquiatria com a moral e a ética.
Anteriormente chamado de Delinqüência, o qual se caracteriza por
um padrão repetitivo e persistente de conduta anti-social,
agressiva ou desafiadora, por no mínimo seis meses.
Causa sérios prejuízos no funcionamento social, acadêmico ou
ocupacional, favorecendo uma espécie de círculo vicioso:
transtornos de conduta, prejuízo sócio-ocupacional, repressões
sociais, rebeldia, mais Transtorno de Conduta.
A baixa tolerância a frustrações favorece as crises de
irritabilidade, explosões temperamentais e agressividade
exagerada, parecendo, muitas vezes, uma espécie de
comportamento vingativo e desaforado.
Sintomas:
Crueldade com animais
Destruição propriedade
alheia
Brigas
Fuga de casa
Imposição de sexo a força
Crueldade com pessoas
Uso de armas
Provoca;áo de
incëndio
Ausëncia na escola
Roubos …….
O diagnóstico de Transtorno de Conduta deve ser feito muito
cuidadosamente, pois pode ser indício do TDAH, ou
Retardo Mental, Episódios Maníacos do Transtorno
Afetivo Bipolar ou mesmo a Esquizofrenia.
Tratamento psicofármaco
Estimulantes: metilfenidato (reduzem comporamento
desinibido)
Estabilizador do humor: litio – anticonvulsivantes (reduzem
descontrole comportamental)
Antipsicóticos: Risperidona (reduz atividade do SNC)
Adrenérgicos: clonidina, propanolol…. (aumenta a toleräncia a
frustração)
 Abordagens com a TCC
 Psicoeducação – TCC e trantorno e aumento de capacidades de
raciocínio moral (sugestão de dilemas morais)
 Automonitoração (modelo ABC)
 Treinamento no manejo da raiva
 Habilidades comportamentais básicas (HS)
 Treinamento de empatia
 Resolução de problemas
 Análise racional (RPD – reatribuiçao ~Qual seria outra explicação
para a situação?)
Abordagens com a TCC
Projeção do tempo
Abordagens auto-instrutivas (de propósito – Sem querer)
Técnicas de relaxamento e de respiração
Programas de treinamento de pais (TP)
TRANSTORNO DE CONDUTA
Dentro da psiquiatria da infância e da adolescência é um dos
quadros mais problemáticos por situar-se nos limites da
psiquiatria com a moral e a ética.
Anteriormente chamado de Delinqüência, o qual se caracteriza por
um padrão repetitivo e persistente de conduta anti-social,
agressiva ou desafiadora, por no mínimo seis meses.
Causa sérios prejuízos no funcionamento social, acadêmico
ou ocupacional, favorecendo uma espécie de círculo
vicioso: transtornos de conduta, prejuízo sócio-ocupacional,
repressões sociais, rebeldia, mais Transtorno de Conduta.
A baixa tolerância a frustrações favorece as crises de
irritabilidade, explosões temperamentais e agressividade
exagerada, parecendo, muitas vezes, uma espécie de
comportamento vingativo e desaforado.
Sintomas:
Crueldade com animais
Destruição propriedade alheia
Brigas
Fuga de casa
Imposição de sexo a força
Crueldade com pessoas
Uso de armas
Provoca;áo de incëndio
Ausëncia na escola
Roubos …….
O diagnóstico de Transtorno de Conduta deve ser feito muito
cuidadosamente, pois pode ser indício do TDAH, ou Retardo
Mental, Episódios Maníacos do Transtorno Afetivo Bipolar
ou mesmo a Esquizofrenia.
Tratamento psicofármaco
Estimulantes: metilfenidato (reduzem comporamento desinibido)
Estabilizador do humor: litio – anticonvulsivantes (reduzem
descontrole comportamental)
Antipsicóticos: Risperidona (reduz atividade do SNC)
Adrenérgicos: clonidina, propanolol…. (aumenta a toleräncia a
frustração)
 Abordagens com a TCC
 Psicoeducação – TCC e trantorno e aumento de capacidades de
raciocínio moral (sugestão de dilemas morais)
 Automonitoração (modelo ABC)
 Treinamento no manejo da raiva
 Habilidades comportamentais básicas (HS)
 Treinamento de empatia
 Resolução de problemas
 Análise racional (RPD – reatribuiçao ~Qual seria outra explicação
para a situação?)
Abordagens com a TCC
Projeção do tempo
Abordagens auto-instrutivas (de propósito – Sem querer)
Técnicas de relaxamento e de respiração
Programas de treinamento de pais (TP)
Atividades práticas - Estudo de Caso
C – Finalização da Conceitualização cognitiva
Fazer hipótese diagnóstica
Fazer plano de tratamento e sugerir técnicas
Levantar obstáculos esperados.
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a criança