Caso Clínico
Tumores Hipofisários Clinicamente Não
Funcionantes
VIII Encontro Catarinense de Neuroendocrinologia e Neurocirurgia
Caso Clínico
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Paciente masculino, comerciante, 48 anos, natural e
procedente de Joinville, previamente hígido,
encaminhado pelo neurologista para avaliação de
massa selar.
Caso Clínico
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HMA: paciente refere cefaléia com inicio há 8
meses, com característica de peso frontal,
constante,de moderada intensidade. Procurou
neurologista,o qual solicitou TC de cranio,
Paciente negava alteração visual ou outros
sintomas neurológicos. Quando questionado,
referiu redução da libido e disfunção erétil nos
últimos 5 meses. Nega galactorréia.
Relata apenas pequeno ganho de peso (2kg em
6meses).
Caso Clínico
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HMP: nega doenças crônicas, nega alergias,
histórico de apendicectomia aos 16 anos. Não faz
uso regular de medicações.
HMF: pai hipertenso e obeso, mãe câncer de
mama tratado e diabetes tipo 2. Nega tumores
hipofisários na família
CHV: Nega tabagismo, Álcool: cerveja 4 latas aos
finais de semana. Pratica atividade física 2-3vezes
por semana (caminhada de 40min).
Revisão Sistemas: nega acne, nega estrias, nega
fraqueza.
Exame Físico
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Bom estado geral, corado
Peso: 86Kg
IMC: 27
Sem sinais clínicos de excesso de cortisol ou GH
Sem galactorréia a expressão
Aparente quadrantopsia temporal superior ao
exame de campimetria visual por confrontação
Pares cranianos normais
Tireóide normal
Fluxograma de raciocínio
Efeito de Massa
Imagem
Campimetria
Visual
Hormonal
Deficiência ou
Hipersecreção
Tumor selar
RNM Sela – Corte Coronal, T1
sem Contraste
RNM Sela- Coronal T1 com
contraste
Sagital T1
Campimentria Visual
Exames Hormonais
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IGF-1: 278 (normal para idade)
TSH: 2,4mIU/L
T4 livre: 1,1ng/ml
Testosterona Total: 210ng/dl
SHBG: 30
Testo livre calculada: 4,24 nd/dl
LH: 1,6UI/L
FSH: 2,1UI/L
Cortisol basal das 8h: 23 ng/dl
Prolactina: 38 ng/ml
Solicitado diluição: efeito gancho
Solicitado diluição: efeito gancho
Prolactina após diluição 1:100: 39
Caso Clínico

Diagnóstico final:
Macroadenoma hipofisário Não
funcionante
Cefaléia
Defeito de campo visual
Hipogonadismo Hipogonadotrófico
Caso Clínico
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Diagnóstico final:
Macroadenoma hipofisário Não
funcionante
Cefaléia
Defeito de campo visual
Hipogonadismo Hipogonadotrófico
Indicação Cirurgia
Cenário: Vagas UTI
Por que monitorar pós-Op?
Sintomas: Náusea, cefaléia

Pós- Op
Anormalidades
neuroendócrinas:
•Hipopituitarismo – cortisol
•Distúrbios Água e Sódio
Complicações Anatômicas:
•Fístula liquorica
•Meningite
•Lesão pares cranianos
Por que monitorar pós-Op?
Sintomas: Náusea, cefaléia

Pós- Op
Temos
Anormalidades
neuroendocrinas:
•Hipopituitarismo – cortisol
como
fazerÁgua
istoe Sódio
fora
•Disturbios
da UTI?
Em quais situações?
Complicações Anatômicas:
•Fístula liquorica
•Meningite
•Lesão pares cranianos
Preditor de complicação
Mortalidade
• Cisto Rathke
• Fistula liquorica intra-operatória
• Reintervenção
Logo…

Critérios (do próprio serviço):


<60 anos
Sem comorbidades, ou comorbidades mínimas e
controladas

Não seja Cushing/ Cisto rathke

Cirurgião experiente

Primeira intervenção (excluir reintervenções)
Logo…

Critérios (do próprio serviço):


<60 anos
Sem comorbidades, ou comorbidades mínimas e
controladas

Não seja Cushing/ Cisto Rathke

Cirurgião experiente

Primeira intervenção (excluir reintervenções)
Poderiam realizar o pós- operatório em Unidade Semi-intensiva
ou enfermaria
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Equipe- composta por endocrinologista para fazer
acompanhamento pós-op com protocolo de cuidados
bem estabelecido:
Protocolo Pós-Op
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Questionar sobre sede/ingesta hidrica
Balanço hídrico rigoroso
Medida diária eletrólitos (Na)
Avaliar sinais e sintomas de def.cortisol (anorexia,
náusea, vômitos, astenia e hipotensão)- protocolos
de reposição.
Avaliar ferida operatória,
Campos visuais
Sinais de fístula
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