UNIVERSIDADE DE EVORA
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
MODELOS DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
MODELOS DE AVALIAÇÃO DE
PROJETOS
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Metfessel e Michael
Equipe:
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Ana Conceição
Asarias Favacho
Claudia Miranda
Fátima Figueiredo
Jorge Coutinho
1. INTRODUÇÃO
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Modelo tem como referencial os estudos realizados
por Tyler em 1942.
O método é similar ao método de Tyler. Acrescenta
uma lista de múltiplos critérios de valores que
podiam ser utilizados para a evolução do programa
O modelo é desenvolvido em etapas com propósito
de ajudar os profissionais da escola avaliarem a
conseqüências dos objetivos dos programas
escolares.
2. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
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Avaliação é o processo que se determina
até que ponto se está alcançando realmente
o objetivo educativo (Tyler, 1942).
3. ETAPAS DO PROCESSO AVALIATIVO
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Envolver os interessados no processo avaliativo;
Formular modelo coerente de metas e objetivos específicos;
Traduzir objetivos específicos de forma comunicável;
Selecionar ou construir instrumentos para fornecer medidas que
permitam inferências sobre a efetividade do programa;
Realizar observações periódicas usando testes de conteúdo
válidos, escalas e outras medidas comportamentais;
Analisar dados;
Interpretar dados usando modelos de níveis desejados de
desempenho;
Fazer recomendações para implementação, modificação e revisão
posteriores de metas gerais e objetivos específicos.
4- Equívocos do processo
•Experiência dentro e fora do espaço escolar;
•Diferenças não identificadas entre professores
e os demais profissionais;
• Análises dos dados incorretos;
•Erro na metodologia estatística;
•
5- INDICADORES DE IMOBILIDADES:
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Comportamentos Cognitivos e Afetivos dos estudantes,
obedecendo a Escala Normal;
Entre os comportamentos Cognitivos e Afetivos Causados
pelos Sistemas: Formal e Informal, realizadas pelos
professores e Técnicos;
Em relação aos comportamentos que não podem ser
valorizados somente através de testes cognitivos;
Relacionados ao comportamento cognitivo e afetivo dos
professores(compromisso);
Do comportamento da comunidade relacionadas aos
programas escolares(participação).
ANÁLISE CRÍTICA
Modelo Economicista
II -
Paradigmas sobre a questão ambiental
Texto de orientação e programação científicas – Programa de Meio Ambiente (1990)
III – OS PROBLEMAS TEÓRICOS,
METODOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS
Numa analise inicial, podemos distinguir cinco
tipos:
 A analise das relações entre diferentes níveis de integração espacial e
temporal;
 O enfoque sistêmicos;
 A modelização (ou o método de construção de modelos);
 A instrumentação e os dispositivos experimentais;
 A interdisciplinaridade, particularmente aquela a ser cultiva entre as
ciências naturais e as ciências sociais.
3.1. Os níveis de organizações e a análise
das relações entre os diferentes níveis de
integração espacial e temporal.
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O nível planetário ocupa uma posição central no processo de
unificação das pesquisas sobre o meio ambiente;
O conceito originou-se essencialmente do campo das ciências da
vida. (ex. a divisão de células para uma macromoléculas, a
reprodução sexuada de organismos).
O recorte espacial, não deve ser necessariamente estático
(ex. como é o caso das populações migrantes ou de matérias
transportados).
Existe um veiculo entre escala de tempo, por um lado, e espaço e nível de organização
biológica, por outro.
Por exemplo, a síntese de proteínas exige de alguns segundos a alguns minutos; o
estabelecimento de um grande sistema ecológico exige vários séculos.
Tempo
ecosistemas
populações
organismos
células
Moléculas
Tamanho
macromoleculas
Figura 4 – Ilustra de forma rudimentar as relações entre as escalas de espaço e de tempo,
por um lado, e os níveis de organização biológica, por outro.
3.2. A análise sistêmica
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O meio ambiente, objeto de investigação completo - não constitui
exceção á regra.
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O enfoque holístico postula que um sistema constitui algo mais que a
somatória de suas partes componentes.

É colocado como holístico certos eventos que surpreendem e acerca
dos quais nos damos conta que os compreendemos menos do que
pensávamos.
3.3. O método da construção
de modelos.
A analise sistêmica transformou a maneira
clássica de ver. Ela possibilitou uma nova forma de representação - mais
profundo.
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
A fisiologia e, sobretudo a ecologia, constituem exemplos de
disciplinas.
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O meio ambiente pode ser cisto como um terreno de opções sobre o
qual essas escolas tem se debruçado.
3.4. A instrumentação e os dispositivos
experimentais.

Sua investigação - implica enfoque interdisciplinar.

Há 30 anos - reconhecida como um dos instrumentos de base do
processo de pesquisa cientifica.
A modelização numa disciplina se tornar
especialidade.

Valeria a pena investigar a extensão que não
seja os matemáticos, como exemplo, aqueles
relativos a informática, linguag. de programação...

3.5. A interdisciplinaridade
A pesquisa ambiental é por natureza
interdisciplinar. Ela mobiliza todas as disciplinas.
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
Definir um campo de pesquisa comum, visando obter repostas as mesmas
questões, já é permitir o surgimento da interdisciplinaridade.

Não podemos conduzir pesquisas de qualidade se não dispusermos de um
apoio da parte de disciplinas específicas.

Não poderá se concretizar sem o consumo de uma pratica interdisciplinar
intensiva.
VI – IMPLICAÇÕES PARA AS DISCIPLINAS ESPECIALIZADAS
4.1. Disciplinas, interdisciplinaridade e meio ambiente
Todas as disciplinas e especialidades são chamadas a oferecer sua
contribuiçào para o avanço das pesquisas sobre o meio ambiente; quanto
maior o número de disciplinas e especialidades, maior seré o número de
tipos possíveis de contriuições
Estágio inicial refere-se a comunidade de problemas, sob a condição de
serem explicitos e conhecidos por todos aqueles que devem compartilhálos em suas operações de pesquisa
O segundo estágio refere-se ao trabalho comum e portanto a confrontação
entre as disciplinas, com tudo o que isso significa em termos de
dificuldades, de busca de entendimento de eventuais problemas
metodológicos
4.2. Os setores e disciplinas implicadas
As ciências da vida: Ecologia
 Considera por um lado as relações dos seres vivos entre si e, por outro, as
relaçòes deses mesmos seres vivos com o meio no qual eles evoluem;
seus conceitos, como o de ecossistema, integram os meios físicos e
biológicos e, mais e mais, a estrutura espacial
 Para resolver seus próprios problemas, a ecologia não pode prescindir da
constribuição estensiva de outras disciplinas; os ecólogos dispõem
portanto de uma experiência efetiva de interdisciplinaridade
 Finalmente, não tem sido suficiente reconhecido que a ecologia desfruta
de um enfoque teórico sólido e de uma prática susbstancial da
modelização.
Importância das relações organismo-meio ambiente
Para tornar mais rigorosa a análise das constribuições dos
seres vivos relativamente aos grandes ciclos bio-geoquímicos, e suas reações às modificações desses ciclos;
Para o estudo das relações saúde-meio ambiente;
Para
prever
o
comportamento
de
organismos
recombinados, ou seja, geneticamente modificados, no
meio ambiente
A química na encruzilhada
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A química encontra-se no rol das disciplinas mais engajadas na
confrontaçào dos problemas ambientais por três razões:
1ª - De origem social;
2 ª - De origem econômica,
3 ª - De origem científica
A química constitui uma das áreas que tendem a evoluir rapidamente sob
o impacto dos problemas, e nela as problemáticas científicas certamente
deverão experimentar reorientações substanciais
As ciências da engenharia
Oferecem subsídios os mais diversos com vistas à elaboração do
“instrumento universal” fundado na trilogia “modelo, análise, controle”
Os aspectos tecnológicos ligados ao campo de engenharia de
processos, estão voltados para os problemas insdustriais e ambeintais
vinculados a geração tecnologias “limpas”, ao tratamento de dejetos, a
restauração de áreas degradadas, etc.
A informática tendo em vista a síntese de novos instrumentos de gestão
de dados relativos ao meio ambiente, bem como o desenvolvimento de
novas possibilidades de modelização e de simulação
As ciências de engenharia já vêm atuando substancialmente na
confrontaçào dos problemas ambeintais
As ciências do universo
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Encontram-se “naturalmente”implicadas no domínio dos problemas
ambeintais.
A astronomia apresenta o mais reduzido grau de envolvimento com a
questão ambiental (caso de avaliação de fenômenos como os efeitos da
atividade solar sobre o meio ambiente ou investigaçào de outros ambientes
planetários…)
Outras ciências, como geociências, ocenonafria, ciências do solo e da
atmosfera… fazem estudos sobre o meio físico do nosso planeta, de sua
evolução e das consequencias dessa evolução
Ressalta-se também a importancia da oceanografia, hidrologia, biologia
marinha, sensoriamento remoto, etc…
As ciências humanas e socias
Tornaram-se sensíveis à questão do meio ambiente mais tardiamente que as
geociências ou que as ciências da vida, e tem sido envolvidas de forma
desigual e insuficiente
Econômia, direito e sociologia concentram o maior número de pesquisas
Geografia e história tem papel central, a primeira pelo fato de que a questão
ambiental encontra nela seu “paradigma” fundacional e a segunda pelo fato
de que a história econômica e social e o tempo contribuem para o
desenrrolar dos processos que configuram o pano de fundo dos problemas
ambientais
A antropologia detem o conhecimento na compreensão das relações
natureza-cultura
A psicologia proporciona contribuição para a análise de representações do
meio ambiente.
Matemáticas e físicas de base: novas idéias e métodos
Estão ainda pouco interessadas nas questões ambientais
De forma indireta, constata-se a existência de estudos de objetos
matemáticos decorrentes de certas disciplinas implicadas na
investigação de problemas ambientais
Questões a ser confrontadas: à emergência de propriedade
especiais em sistemas organizados; tratamento de problemas de
escala, espaciais e temporais; definição de indiadores capazes
de sinalizar a corrência de mudanças bruscas de estado, etc.
V – QUE ESTRATÉGIA DE PESQUISA?
Campo vasto e as forças limitadas. Os pontos de discussão são os
seguintes:


A participação nos grande programas
internacionais: sob que condições?
As prioridades nacionais: prioridades
políticas e opções cientificas;
A dinâmica interna do campo de pesquisa:
prioridades para o conhecimento;


O emprego adequado do potencial cientifico nacional e sua
valorização.
5.1. A participação nos grandes
programas internacionais:
sob que condições?

Dois argumentos militam a favor de uma participação interna nos
programas internacionais de grande envergadura.

A dimensão planetária dos problemas ambientais e; a necessidade de
manter a comunidade cientifica fixado internacionalmente.
5.2. As políticas nacionais: prioridades políticas e opções
científicas.

Levar em conta prioridades nacionais, foi julgado mais importante que
em outro país.
5.3. A dinâmica interna do campo de pesquisa: prioridade para
o conhecimento.

O campo de pesquisa em aspectos monodisciplinares ou interdisciplinares
dever adquirir uma dinâmica própria;
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No esforço de evidenciar os perigos de natureza global e local relacionados as
sociedade e aos indivíduos;
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Na pesquisa e na geração de soluções alternativas, de natureza tecnológica,
sócio-economica e política;

Uma reavaliação constante de objetivos e de problemáticas deve acompanhar
todo o desenrolar do processo como tenta-se demonstrar ao longo deste texto.
5.4. O emprego adequado do potencial cientifico nacional e
sua valorização.

Este problema deve ser trabalhado em intima relação - sensibilidades
das comunidades no domínio das pesquisas ambientais.

Em conclusão, torna-se claro que as pesquisas sobre o meio
ambiente devem decorrer de uma visão sintética, evitando assim um
açulo de fatos desvinculados de um esfoço de apreensão global.
VI – QUE AÇÕES, PARA ALCANÇAR QUAIS OBJETIVOS?
6.1. Os objetivos das ações a serem empreendidas
Objetivos:
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Assegurar um processo cumulativo de problematizaçào científica
A confrntaçào entre disciplinas e métodos, devendo ser realizados
com vistas ao teste e à validação dos métodos considerados mais
férteis para se tratar os problemas ambientais
As ações ajustadasa à conjuntura, à estratégia e aos recursos
disponíveis
Modalidade de ação.
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Propõe um abordagem orientada principalmente no sentido do
conhecimento de grandes conjuntos de processos básicos,
colocando em primeiro plano uma abordagem transversal de
natureza metodológica e teórica
Efetivar ações programáticas de cunho estimulador, como parte de
uma fase exploratórica anterior à estruturação do esforço de
pesquisa
Admitir a necessidade de estruturaçào do esforço de pesquisa, por
meio da iniciativas que sejam capazes de cristalizar as diferentes
operações
As questões de formação.
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A geração efetiva de conhecimentos e desenvolvimentos
tecnológicos exige ainda a presença de “especialistas”. Parece
necessário propor tammbém a preparação de docentes ou a
realização de ativia=dades de sensibilizaçãp aos problemas
ambientais
A formaçào inicial se apoie num conteúdo disciplinar consistente
A exposição pedagógica “ortogonal” à precedente seria portanto
centrada não mais na disciplina, mas no objeto “meio ambiente”
CONCLUSÕES
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O papel que pode desempenhar um programa de pesquisa em assegurar os
recursos intelectuais, avaliar as necessidades e distribuir os recursos
materiais capazes de viabilizar a estruturação do esforço de pesquisa sobre
o meio ambiente, bem como, participar dos processos de formação e
recrutamento de jovens pesquisadores
Pode cntribuir para fazer avançar a prática interdisciplinar, ou mesmo
configurar com clareza as principais diretrizes metodológicas desta prática
Portanto o programa assume uma responsabilidade dupla, e amo mesmo
tempo relativa ao objeto de sua pesquisa, o meio ambiente e ao enfoque
científico desse objeto, a interdisciplinaridade.
Obrigado