UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO CE Trajetória acadêmica: alguns indicadores do Curso de Educação Especial Diurno da Universidade Federal de Santa Maria Brasil AUTORAS Acad. Ana Paula Ferraz Acad.Carla Maciel TAE Marlei Terezinha Mainardi Este trabalho trata dos resultados do Projeto de pesquisa Princípios e diretrizes para a Avaliação Institucional Participativa no Curso de Educação Especial- Licenciatura Plena do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria. Parte integrante do Programa de Avaliação Institucional do Centro de Educação elaborado e coordenado pela Comissão de Avaliação Institucional do Centro de Educação. OBJETIVO - entender, analisar criticamente e conhecer os índices de qualidade, por meio de levantamento de dados estatísticos relativos à vida acadêmica dos segmentos que compõem o curso relativos ao período 20042010. METODOLOGIA - levantamento de dados, análise descritiva de natureza de dados quantitativos e documental através de dados estatísticos educacionais como, vagas oferecidas, alunos matriculados, alunos formados, reprovado por nota, reprovado por freqüência, formas de evasão e trancamento parcial, constituindo uma série histórica contendo dados do período de 2004 a 2010 do respectivo curso. Após o levantamento e leitura dos dados por categoria e ano, tivemos uma radiografia apontando os estrangulamentos e áreas de maior deficiência do curso. Para tal, foram utilizados instrumentos específicos como planilhas, tabelas e quadros, posteriormente analisados qualitativamente e quantitativamente. APORTES TEÓRICOS a base investigativa sustenta-se na Avaliação Participativa a partir de Leite (2005) e no conceito de Democracia Participativa. um processo é participativo quando sua prática faz aproximações à vivência de uma democracia direta (BARBER, 2002), forte no seu sentido mais primitivo, ou seja, do governo da maioria. RESULTADOS Matrículas - 2004 à 2005 = 45 2006 à 2008 = 46 2009 = 50 2010 = 47 - - Cancelamentos Entre 2008 a 2010 foram registrados três • Evasão 2004 = 15 2005 = 14 2006 = 8 2007 = 14 2008 = 5 2009 = 9 2010 = 6 Desse modo, podemos dizer que ocorreram algumas oscilações quanto ao número de evasões na série histórica de 2004 a 2010 podendo relacionar com as reestruturações curriculares ocorridas no Curso. Formandos - De 2004 a 2007 o número de formados oscilou dos 29 para 44 acadêmicos. - 2008 a 2010 esse índice teve menor variação entre 35 e 37 Oferta de Disciplinas por Departamento 2004 e 2005 o Curso possuía duas matrizes curriculares funcionando. Curso de Educação Especial Licenciatura Plena Habilitação em Deficientes Mentais (631) e Habilitação em Deficientes da Audiocomunicação (632) 2004: MEN 12 disciplinas; FUE 19 disciplinas, 2005: MEN 28 disciplinas FUE 9 disciplinas. O Departamento de Educação Especial (EDE) foi o que ofertou mais disciplinas neste período de anos, respectivamente, 21, 28, 30 e 30 disciplinas. Reprovações com nota - o Departamento que teve maior destaque foi o de Fundamentos da Educação (FUE) nos anos: 2005 (2), 2006 (7), 2007 (8), 2009 (9) e 2010 (11). - Em 2004 (7) e 2009 (31) o Departamento de Educação Especial (EDE) foi quem registrou os maiores números de reprovações com nota. - Reprovações por freqüência 2009 e 2010 (38 e 39), o que pode estar Provável causa: grande quantidade de disciplinas que o departamento ofertou nesses anos. Trancamentos Parciais - 2010 se destacou apresentando o maior índice de todos os anos (12 trancamentos parciais) Provável causa: maior oferta de disciplinas pelo departamento nesse ano. CONSIDERAÇÕES FINAIS Indicador que mais se destacou foi a evasão em 2007. Justificativa. O contexto de reformas curriculares (2004 e 2007). A unificação de dois currículos em um novo curso que estrangulou a expectativa da formação inicial mais específica e complexa; exigindo adaptações aos alunos. . Ressaltamos que a continuidade de processos de avaliação participativa é muito importante, pois permite acompanhar a verificação da vida acadêmica dos alunos do Curso que contribuindo para melhorias no acesso, permanência e a diplomação com qualidade e sucesso por meio de um diagnóstico transparente, comparativo e fidedigno, cujos dados podem ser analisados critica e participativamente propiciando a gestores e a comunidade acordos e negociações. REFERÊNCIAS Barber, Benjamin (1997). Démoratie forte. Paris: Desclée de Brouwer. Dias Sobrinho, José (2000). Avaliação da educação superior. Petrópolis, RJ: Vozes. Dias Sobrinho, José e Ristoff, Dilvo (2002). Avaliação Democrática. Para uma universidade cidadã. Florianópolis: RAIES. Insular. Leite, Denise (2005). Reformas Universitárias: avaliação institucional participativa. Petrópolis, RJ: Vozes. OBRIGADO [email protected]