INFORMATIVO SCS
Ano 9, nº 033
23 de fevereiro de 2015
Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS
Nº 033 – Ano 09 – Brasília, 23 de fevereiro de 2015
Sumário
1.
CRÉDITO E FINANCIAMENTO .............................................................................. 3
Caixa vai tornar financiamento do imóvel mais rápido ........................................ 3
2.
COMÉRCIO ........................................................................................................ 5
Vendas de ovo da Páscoa devem crescer 10% ................................................... 5
3.
COMÉRCIO - VAREJO ......................................................................................... 6
Inovação no Varejo: é possível? ............................................................................. 6
Mundo Verde prevê crescimento de 35% em 2015 ............................................. 8
4.
SERVIÇOS ......................................................................................................... 9
Segmento de sistemas eletrônicos de segurança prevê faturar R$ 5,6 bilhões
em 2015....................................................................................................................... 9
5.
SERVIÇOS - EDUCAÇÃO ................................................................................... 10
Nem preço alto contém expansão das escolas .................................................. 10
6.
SERVIÇOS - TELECOMUNICAÇÕES .................................................................... 12
Oi investe na expansão da sua infraestrutura da rede ...................................... 12
7.
SERVIÇOS – TURISMO...................................................................................... 13
Carnaval supera expectativas de empresários do Turismo carioca ................ 13
8.
LOGÍSTICA ...................................................................................................... 15
Muito carro, pouca eficiência ................................................................................. 15
9.
CURTAS .......................................................................................................... 17
10. FEIRAS ............................................................................................................ 18
1. Crédito e Financiamento
Caixa vai tornar financiamento do imóvel mais rápido
23 de fevereiro de 2015
Fonte: Exame
A Caixa Econômica Federal começará a utilizar o registro eletrônico de
imóveis no estado de São Paulo. De acordo com o banco, a tecnologia irá reduzir
o tempo para liberação do financiamento imobiliário na região.
O prazo necessário para registrar a casa ou apartamento é de um mês,
em média. A expectativa da Caixa é que esse tempo seja reduzido para cinco
dias com a ferramenta.
A maior agilidade na operação será possível por meio de uma parceria
realizada entre a instituição financeira e a Associação dos Registradores
Imobiliários de São Paulo (ARISP), que representa os cartórios no estado.
O banco passará agora a enviar o contrato de forma eletrônica para os
cartórios, que deverão realizar o registro da unidade no prazo de cinco dias úteis.
Ou seja, não será mais necessário que o cliente vá até o cartório realizar a
operação e volte para buscar o documento e levá-lo ao banco.
Quem deseja financiar um imóvel deverá apenas entregar toda a
documentação exigida para a conclusão do acordo e assinar o documento físico
do registro do imóvel na Caixa, que ficará sob a guarda do banco. O comprador
terá a cópia física do registro e o PDF do registro eletrônico.
Para visualizar a imagem da assinatura digital do banco e a validade
jurídica do documento eletrônico, é necessário apenas fazer o download do
Assinador Digital, disponível de forma gratuita no site da Arisp.
O arquivo digital será assinado e enviado ao cartório pela Caixa, que tem
a certificação digital necessária para realizar a operação e pode representar seus
clientes. A operação não tem custos adicionais para o comprador.
Maior agilidade ajuda comprador de imóvel na planta - O prazo de
liberação do financiamento é um dos pontos mais importantes na compra
do imóvel, principalmente para quem adquire uma unidade na planta e precisa
buscar crédito no banco na hora da entrega das chaves.
As construtoras costumam dar um prazo de 30 a 60 dias a partir da
emissão do Habite-se do imóvel para que o cliente consiga obter o financiamento
na instituição financeira. Caso não consiga a liberação do crédito nesse período,
o comprador pode pagar juros e multas.
Quem busca um imóvel usado também pode perder o negócio caso o
proprietário tenha urgência em vender a unidade e o financiamento não for
liberado a tempo pelo banco.
A Caixa pretende expandir o registro eletrônico de imóveis para outros
Estados ainda esse ano e espera que a tecnologia esteja funcionando em todas
as regiões do país até o final de 2016.
Tempo total para liberação do empréstimo é maior - O prazo de cinco dias
úteis vale apenas para o registro do imóvel, e não inclui o tempo médio da
aprovação de crédito pela Caixa, de mais cinco dias úteis, segundo informações
do banco.
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
3
Ou seja, se for incluído o prazo médio que o banco precisa para verificar
se aprova ou não o crédito, o tempo para liberação do financiamento passará,
na verdade, de 35 dias, em média, para cerca de 10 dias úteis.
A Caixa ressalta que esses prazos são válidos apenas se toda a
documentação necessária para o financiamento estiver completa e em ordem.
Quem deseja financiar o imóvel de forma mais rápida também não pode ter
dívidas pendentes registradas em seu CPF.
Segundo a Associação Brasileira das entidades de Crédito Imobiliário e
Poupança (ABECIP), o tempo médio para liberação do financiamento nos
bancos é de 40 dias. Mas esse prazo pode atingir até três meses em casos
extremos.
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/caixa-vai-tornar-financiamentodo-imovel-mais-rapido
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
4
2. Comércio
Vendas de ovo da Páscoa devem crescer 10%
23 de fevereiro de 2015
Fonte: A Gazeta
Mesmo com o anúncio de uma suposta crise econômica, a oscilação do
dólar e o aumento dos combustíveis, a expectativa dos comerciantes para a
Páscoa é que as vendas cresçam até 10% em relação ao ano anterior.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates,
Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), a produção será de 20,2 mil
toneladas de chocolate, o que representa cerca de 100 milhões de ovos.
Conforme o chefe de Mercearia de um supermercado, Geneis Cabral, o pedido
para este ano foi de 10% acima de 2014.
Sobre os preços aos consumidores, ainda não se tem nada confirmado,
pois segundo ele, as indústrias que decidem. Cabral ressalta que ano passado
o supermercado vendeu todo o estoque e este ano, apesar da crise econômica
que a assombra os brasileiros, e expectativa é que o resultado não seja diferente.
De acordo com o gerente comercial de uma distribuidora, Eugênio
Takasumi, os clientes (empresas) maiores já fecharam os pedidos e a
expectativa é incremento de 10% a 12%, em relação ao ano anterior. “O nosso
foco são os ovos de chocolate infantis. Então isso nos ajuda no mercado. Porque
o adulto entende se houver um corte nas compras de chocolate, mas a criança
não”.
Apesar da ascensão da marca que a distribuidora vende para os
supermercados, Takasumi diz que a empresa está cautelosa, pois com o
aumento recente no combustível, o valor dos ovos de chocolate também irá
sofrer um reajuste. “Nós já vamos vender para os supermercados com 10% a
mais, então certamente esse valor será sentido pelo consumidor, pois os
estabelecimentos também vão corrigir os preços”.
Preparação - O chefe de Mercearia do supermercado, Geneis Cabral
afirmou que a partir da próxima semana, os ovos de Páscoa já estarão nas
prateleiras. “Ainda não recebemos os produtos. Está mais certo para o fim do
mês. É sempre assim, recebemos sempre cerca de 10 dias após o Carnaval”.
A partir de segunda-feira (23), os ovos de chocolate também estarão nas
parreiras da rede Comper, conforme o gerente regional Carlos Paes. Um outro
grande supermercado de Cuiabá; começará a vender os produtos, conforme o
gerente comercial da distribuidora, Eugênio Takasumi, que informou que a
empresa já entregou os pedidos. Se por um lado tem supermercados prestes a
expor os produtos da Páscoa, que este ano será no dia 5 de abril, outros
estabelecimentos avaliam que ainda é cedo. “Acabou de terminar o Carnaval, e
ainda não estamos mexendo com a Páscoa”, afirma o supervisor de Vendas da
rede Compre Mais, Derli Locatelli.
http://varejista.com.br/noticias/10045/vendas-de-ovo-da-pascoa-devemcrescer-10
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
5
3. Comércio - Varejo
Inovação no Varejo: é possível?
20 de fevereiro de 2015
Fonte: Decision Report
Frente aos desafios de fazer negócios no Brasil, como logística e
transportes, cargas tributárias, ambiente regulatório, dentre outros, o Varejo
brasileiro se mostra muito criativo e inovador. Para chamar a atenção do cliente,
atualmente, ocorre uma nova onda de inovação em diversos segmentos
associada a dois fatores fundamentais: a rápida evolução tecnológica e a
transformação do perfil do consumidor. Por isso, os varejistas estão explorando
essas realidades para criar vantagens e oferecer novas experiências que
encantem seus consumidores.
Gabriel Brigidi, especialista em inovação que atua com Desenvolvimento
de Negócios na ThoughtWorks Brasil, explica que no Brasil, os líderes estão
cada vez mais se familiarizando com esses novos paradigmas e buscando
alternativas para inovar na experiência do consumidor. Há, contudo, muitas
empresas cujo principal desafio ainda é eficiência e produtividade interna do
negócio. De maneira geral, varejistas que quiserem liderar a inovação no Brasil
devem abraçar as oportunidades e enfrentar os desafios que delas decorrem.
“Um dos principais desafios para a inovação é a mudança do modelo
mental. Para se tornar inovador neste mercado, as soluções e abordagens
precisam mudar”, diz o especialista. “Muitos varejistas se dizem inovadores,
porém, ainda tendem a preservar sistemas legados complexos, usar soluções
de prateleira em áreas de grande potencial de diferenciação competitiva, manter
estruturas organizacionais em silos, executar projetos de maneira tradicional, e
isso impõe barreiras à inovação e à criação de experiências realmente
diferenciadas entre consumidor e marca”, completa.
O novo consumidor quer ser engajado por um propósito, ser tratado de
forma personalizada, e ter uma experiência de compra agradável e diferenciada.
Quer ser protagonista de seu consumo. “Um exemplo deste tipo de engajamento
é da Domino’s Pizza, na Austrália. Com um conceito de “crie uma pizza e recebe
um pedaço do lucro”, o Pizza Mogul permite aos consumidores criarem a sua
receita e a disponibilizarem para venda no menu da Domino’s. A cada pizza
vendida, o cliente ganha uma moeda virtual (Mogul Dough), que pode ser trocada
por dinheiro, usado em novas compras ou doada para instituições de caridade”,
conta Brigidi. Este exemplo traz um novo modelo de negócios com um propósito
superior, que permite um relacionamento muito diferenciado com a marca.
Inovação de verdade significa sair da zona de conforto. Envolve
mudanças de paradigma, transformações estruturais. E é para este caminho que
o Varejo se direciona. Brigidi acredita que o futuro pertence àquelas empresas
que conseguirem continuamente ser criativas e reinventar seu negócio,
descobrindo e explorando as oportunidades emergentes. “Veremos varejistas
corajosos sendo pioneiros, enquanto outros hesitarão e ficarão para trás.
Sabemos, contudo, que coragem o Varejo brasileiro tem de sobra. A grande
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
6
questão é: em que capítulo da história cada empresa deseja estar?”, questiona
o especialista.
http://varejista.com.br/noticias/10040/inovacao-no-varejo-e-possivel
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
7
Mundo Verde prevê crescimento de 35% em 2015
20 de fevereiro de 2015
Fonte: Agência IN
O Mundo Verde fechou 2014 com resultados altamente positivos e as
perspectivas para 2015 são extremamente promissoras. O faturamento do último
ano chegou a R$ 400 milhões, um crescimento de 33% perante 2013. Para este
ano, a projeção é alavancar a receita em 35%. Com uma média de 150 mil clientes
e mais de mil funcionários altamente capacitados, a rede conta com 1.200
fornecedores cadastrados (75% micro e pequenas empresas). Com 335 lojas no
Brasil (entre abertas e em processo de inauguração), presente em 25 estados e no
Distrito Federal, o Mundo Verde se consolidou definitivamente como líder na
proposta de desenvolver o conceito de vida saudável no varejo brasileiro.
Em relação ao número de lojas, a rede passou de 240 para 335 entre
unidades abertas e contratos assinados no período. A projeção para 2015 é a
inauguração de 100 lojas. Os principais focos de expansão são o estado de São
Paulo e as regiões Sul, Minas Gerais e Centro Oeste. O plano da rede ainda visa o
crescimento por meio dos atuais franqueados da marca para outras regiões, o que
representa 30% das novas franquias, demonstrando a atratividade do negócio e
satisfação com a operação.
E o ano também foi marcado pela compra da rede pelo empresário Carlos
Wizard Martins, antes controlada pelo fundo de private equity Axxon. “Após a venda
da Wizard, minha ideia inicial era ficar ao menos um ano em um período sabático,
mas revi esta posição e decidi investir em um novo negócio pela identificação que
tenho com o conceito do Mundo Verde, que prega um estilo de vida saudável, natural
e equilibrado”, afirma Martins. Além da identificação com a proposta da marca, o
novo presidente do Mundo Verde destaca entre as razões para o investimento o
forte modelo de franquias da rede, bem como o potencial de crescimento deste
mercado. “Foi um casamento perfeito. Buscávamos um grupo que crescesse
baseado no modelo de franquias, que atuasse setor promissor, independente das
incertezas da economia brasileira, e, sobretudo, com perspectiva de expansão”,
comenta.
Em 2015, a empresa já implantou um Centro de Distribuição exclusivo,
localizado na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo. “O processo visa a integração
da base de dados com maior qualificação do serviço de gestão. Para esse anos está
programada a operação piloto de distribuição centralizada pela franqueadora,
buscando maior padronização e rentabilidade para a operação”, destaca o
presidente da companhia.
Na área de gestão de clientes, foram implementadas diversas ações de
comunicação. “Investimos fortemente no relacionamento com o consumidor, por
meio de ferramentas tecnológicas e redes sociais. Para este ano a rede ampliará as
suas ações. O principal lançamento é um aplicativo mobile para interação e
oferecimento de serviços aos clientes”, contemporiza Martins.
http://varejista.com.br/noticias/10037/mundo-verde-preve-crescimento-de-35-em2015
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
8
4. Serviços
Segmento de sistemas eletrônicos de segurança prevê faturar R$ 5,6
bilhões em 2015
20 de fevereiro de 2015
Fonte: Revista Fator Brasil
O segmento de sistemas eletrônicos de segurança tem a expectativa de
faturar R$ 5,6 bilhões neste ano. Esse valor significa um aumento de 10% em
relação a 2014, quando faturou R$ 5,1 bilhões, registrando um crescimento de
9% sobre 2013.
Para a presidente da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de
Sistemas Eletrônicos de Segurança), Selma Migliori, essa expectativa é gerada,
principalmente, pelos investimentos que a gestão pública vem fazendo em
tecnologia, aplicada a atividades de monitoramento urbano. “Os sistemas
eletrônicos de segurança são instrumentos provedoras de informações e
essenciais no trabalho de caráter preventivo”, explica a presente da ABESE.
O segmento tem registrado uma média anual de crescimento de 10% nos
últimos cinco anos. Esse resultado é atribuído também, explica Selma Migliori,
“aos esforços que o segmento tem feito para a sua organização,
profissionalização, normatização, regulamentação e divulgação ao consumidor
final sobre a importância de suas atividades à segurança das pessoas, do seu
patrimônio e da economia do país”.
No Brasil, existem, atualmente, mais de 22 mil empresas que atuam no
segmento de sistemas eletrônicos de segurança, entre revendedoras,
instaladoras, monitoradoras, integradoras, distribuidoras e fabricantes. Essas
empresas geram 220 mil empregos diretos e dois milhões indiretos.
Os sistemas de segurança eletrônica englobam sistemas de alarmes,
circuitos fechados de TV, controle de acesso, portas e portões automáticos,
proteção perimetral, equipamentos de combate a incêndio, detecção de metais
e explosivos, portas giratórias e eclusas, dispositivos de identificação por
biometria, rastreamento de veículos e seres vivos, entre outros.
ABESE - Fundada em 1995, a Associação Brasileira das Empresas de
Sistemas Eletrônicos de Segurança(ABESE) é uma entidade empresarial de
âmbito nacional, que tem como missão fortalecer, capacitar e regulamentar o
mercado de sistemas eletrônicos de segurança.São Paulo, 19 de fevereiro de
2015 - O segmento de sistemas eletrônicos de segurança tem a expectativa de
faturar R$ 5,6 bilhões neste ano. Esse valor significa um aumento de 10% em
relação a 2014, quando faturou R$ 5,1 bilhões, registrando um crescimento de
9% sobre 2013.
http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=288136
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
9
5. Serviços - Educação
Nem preço alto contém expansão das escolas
23 de fevereiro de 2015
Fonte: Estado de Minas
Enquanto a economia patina e apesar do reajuste de até 16% das mensalidades no
estado, matrículas em creches e na pré-escola devem crescer acima de 10% e redes
vão investir
Os estudantes da educação infantil estão esquentando o mercado em tempos
de economia fria. Apesar de muitos segmentos projetarem um ano com estabilidade e
até queda no movimento, em Minas Gerais, a expectativa da educação privada é de que
o número de matrículas na creche e pré-escola surpreenda e continue em alta. Mesmo
com o reajuste salgado das mensalidades, que encareceram até 16% no estado, no
período de volta às aulas, instituições de ensino já confirmam crescimento que pode
superar 10% no volume de alunos.
Das pequenas escolas até os grandes colégios, os investimentos envolvem
abertura de turmas, ampliação do espaço físico e compra de materiais para receber o
grande público. Segundo o último censo da educação, as matrículas no segmento
infantil registraram aumento de 30% na rede privada entre 2008 e 2013. O Sindicato das
Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) estima números ainda mais positivos
este ano. O trabalho dos pais fora de casa, o ambiente da escola propício ao
desenvolvimento infantil e a despesas mais alta com o profissional doméstico,
combinadas ao período de mão de obras escassa, são apontados pelos especialistas
como as principais razões para cada vez mais cedo as crianças serem levadas às salas
de aula. Na ponta do lápis, pagando mensalidades que custam, segundo o Sinep-MG,
em média R$ 400 na capital, e perto de R$ 900 na Zona Sul, para meio horário, as
famílias alimentam o bom momento das escolas privadas.
Em algumas instituições, o movimento é tão expressivo que atingiu a capacidade
máxima de atendimento e há fila de espera que justificaria a abertura até de nova
unidade. Esse é o caso do Colégio Santo Agostinho, que aos 80 anos aposta na base
como grande alimentadora das séries futuras. Lorena Macedo, diretora da unidade Vale
dos Cristais, em Nova Lima, conta que a escola começou a funcionar em 2007 com 25
alunos e hoje contabiliza 400. A inscrição para os novatos obedece a uma rígida lista
que segue ordem de chegada. “Não fazemos seleção nessa faixa etária”, explica a
diretora. Segundo ela, o processo é feito via internet e no último ano, dois minutos após
ter sido aberto, as vagas para novas turmas já tinham sido preenchidas. E na sequência
foram recebidas dezenas de inscrições para a fila de espera.
“Não temos espaço físico para ampliar, mas, se dependesse da procura,
poderíamos abrir uma outra unidade”, comenta Lorena Macedo. Para ela, o papel da
escola na socialização e autonomia da criança justifica a demanda cada vez mais
precoce das famílias. A diretora também pondera que a educação infantil é estratégica
para o negócio e justifica investimentos, já que dá sustentabilidade às séries
subsequentes. “Além de o aluno estudar toda a vida na escola, ele volta para matricular
os filhos e os netos. É uma parceria de longo prazo.”
A pequena Gabriela, de 1 ano e sete meses, acabou de experimentar os
primeiros passos e já está começando sua vida escolar. Matriculada na educação infantil
em uma escola de Belo Horizonte, ela segue os passos do irmão Kauã, de 4, que
também começou a frequentar o ambiente antes de completar 2 anos. “A escola
contribui para o desenvolvimento geral da criança, para autonomia e motricidade.
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
10
Fazendo as contas, também pode ficar mais barato que contratar um profissional para
ficar em casa”, avalia a mãe dos meninos, a psicóloga Cibele Fernanda Araújo. Ela, que
também é mãe de Isabela, de dois meses, diz que a bebê, como os irmãos, vai começar
cedo na educação infantil.
Expansão - Na Região Oeste de Belo Horizonte, a escola Instituto Coração de
Jesus (ICJ) tem 50 anos de mercado e no ano passado investiu R$ 250 mil para ampliar
o seu espaço, criando o ensino integral. Este ano, abriu novas turmas para a atender
crianças de até 5 anos também no horário da manhã. O diretor administrativo da
instituição, Ademar Fabel, diz que a escola concretizou a expansão de 20% em seu
ensino integral em 2015 e deve avançar 10% nas matrículas da educação infantil, que
recebe alunos a partir de 1 ano. “Muitas famílias estão trocando a empregada doméstica
pela escola.”
O crescimento da educação infantil começou a se intensificar a partir de 2008 na
rede particular. Antes disso, o número de matrículas no país chegou a entrar em
declínio. “Este ano, a creche e a pré-escola devem surpreender com uma continuidade
do crescimento, o que pode não ocorrer em outros segmentos”, observa Emiro Barbini,
presidente do Sinep-MG. Ele, que é diretor do Colégio M2 em Lagoa Santa, diz que, a
partir de agosto, vai inaugurar na escola o berçário, atendendo à demanda de famílias
com bebês.
Apostas de todos os tamanhos - Os investimentos voltados aos pequeninos
partem de instituições de todos os portes. No jardim de infância Lume, especializado na
pedagogia Waldorf, a grande novidade para 2015 é o berçário, que começa a funcionar
em março. A pedagogia que nasceu na Alemanha no início do século passado e tem
como base a integração do ser humano na esfera cognitiva, artística e espiritual ampliou
o número de alunos até seis anos e agora investe para receber os bebês. Há 18 anos
atuando em Belo Horizonte e há oito no Bairro Serra, a proprietária da escolinha, Celina
de Las Casas, conta que há alguns anos recebe a demanda de pais pelo berçário e
agora vai poder atender também crianças menores, o que fará o estabelecimento
experimentar crescimento de até 20% este ano.
“Vamos estender a pedagogia Waldorf para esses bebezinhos. Fizemos um
treinamento a partir de um trabalho desenvolvido em Budapeste (Hungria) e
trabalhamos em conjunto com os pais. Montamos, inclusive ,um grupo de estudo”,
explica Celina de Las Casas. A faixa de preço do berçário para meio horário é de
aproximadamente R$ 1 mil.
Com a expansão da demanda, cresce também a concorrência. Segundo dados
do Ministério da Educação em Belo Horizonte, há mais de 1,3 mil escolas pequenas,
médias e grandes que oferecem a educação infantil da creche à pré-escola. No Colégio
Arnaldo, unidade Funcionários, nos últimos três anos, o número de alunos dessa faixa
etária quase quadriplicou, saltando de 30 para pouco mais de 100 este ano. A
coordenadora do ensino infantil e fundamental da escola, Rosimeire Marques, explica
que, para receber os novos alunos, também oferecem proposta para formação integral.
Além do investimento no quesito pedagógico, o colégio ampliou o espaço com a
compra de novos materiais, brinquedos e até na inauguração da fazendinha, onde as
crianças convivem com animais diversos e podem levá-los para passar o fim de semana
em casa. O Arnaldo também passou a oferecer o ensino integral. “Na educação infantil,
não esperamos crescer menos de 10% em 2015”, diz a especialista.
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/02/23/internas_economia,620572/ne
m-preco-alto-contem-expansao-das-escolas.shtml
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
11
6. Serviços - Telecomunicações
Oi investe na expansão da sua infraestrutura da rede
20 de fevereiro de 2015
Fonte: Estadão
Em meio ao forte crescimento do tráfego de dados pelos usuários, a Oi está
ampliando os investimentos na expansão da infraestrutura da rede. A tele iniciou a
implantação da tecnologia chamada OTN (Optical Transport Network, sistema de
transporte óptico), em circuitos de 100 gigabytes (GB), que amplia em até 57 vezes
a capacidade de transmissão em seu backbone (espécie de espinha dorsal da rede
de telecomunicações), revelou a Oi com exclusividade ao Broadcast, serviço de
notícias em tempo real da Agência Estado.
Em meio a essa e outras ações, o volume de investimentos em infraestrutura
em geral tem crescido trimestralmente, o que inclui também qualidade e expansão
da cobertura 3G e 4G e melhoria de qualidade de acesso a banda larga, entre
outros. Do total investido pela Oi no terceiro trimestre, 79,6% foram aplicados em
infraestrutura, contra 74,5% no segundo trimestre.
A tele informou que vai se tornar a primeira operadora da América Latina a
utilizar os equipamentos OTN em circuitos de 100Gb. Esses circuitos cobrem uma
extensão de 30 mil quilômetros de rede e atendem 12 capitais: Rio de Janeiro, São
Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Santa Catarina, Curitiba, Salvador,
Fortaleza, Recife, Teresina e Brasília.
O projeto, que está sendo feito em parceria com a Alcatel-Lucent, está
previsto para ser concluído no final do primeiro semestre de 2015.
A Oi informou que, inicialmente, a sua rede terá uma expansão de dez vezes
a capacidade de transporte de dados, passando a ser de 4Tbps (terabytes por
segundo). Em cada Tbps é transportado um volume de dados que equivale ao envio
de mais de 270 mil fotos em alta resolução ou 213 DVDs por segundo. A nova
tecnologia permite que essa capacidade seja expandida sempre que necessário,
podendo ser ampliada em até 57 vezes em relação aos padrões atuais, chegando
aos 23Tbps.
"Este projeto de inovação tecnológica desta rede nos dará ainda mais
capacidade e robustez para acomodar de maneira sustentável todo o crescente
consumo de dados, em sua grande maioria proveniente da nossa rede fixa, previsto
para os próximos anos", afirmou Pedro Falcão, diretor de desenvolvimento e
engenharia de rede da Oi.
A Oi vem apresentando forte crescimento na sua oferta de dados para os
clientes do varejo e do segmento de empresas. A receita de dados da companhia
para o clientes de varejo de telefonia móvel, por exemplo, cresceu 27% no terceiro
trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013.
"A estratégia da companhia prevê o aumento de nossa participação no
segmento de dados, principalmente no mercado corporativo. Nesse sentido, este
projeto é um passo importante para que a companhia possa atender ao mercado
com um serviço de qualidade", disse Falcão.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=188081
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
12
7. Serviços – Turismo
Carnaval supera expectativas de empresários do Turismo carioca
22 de fevereiro de 2015
Fonte: Jornal do Brasil
Em ano de dificuldades, mercado deve apostar mais em datas comemorativas
O Carnaval surpreendeu, até mesmo o empresariado carioca, envolvido em
perspectivas pessimistas na economia fluminense, brasileira e além, em cenário de
baixa confiança do consumidor e possibilidade de recessão neste ano. Dados
consolidados sobre os impactos da movimentação de pessoas na capital fluminense
durante a folia deste ano só saem a partir desta semana, pela Riotur.
Representantes do Turismo carioca, porém, já apontam ganhos da data para este
segmento da economia. É em datas comemorativas, inclusive, que empresários
devem apostar para conseguir melhores resultados nos negócios, aposta a
Fecomércio RJ.
Só o terminal de Cruzeiros do Rio de Janeiro, o Píer Mauá, registrou um
recorde de oito navios atracados simultaneamente na segunda-feira (16),
contribuindo com uma movimentação de 25 mil pessoas. No dia anterior, o porto
recebeu sete navios e, no sábado, três. Na madrugada de domingo para segunda,
seis navios pernoitaram no local, fato inédito na história do Píer. A Riotur calculava
que a capital carioca receberia, no total, 977 mil turistas, que movimentariam US$
782 milhões. No início deste mês, o então secretário de Desenvolvimento
Econômico do Estado do Rio, Julio Bueno, chegou a destacar que o grande número
de turistas resultaria na geração de empregos e renda para o Estado, que passa por
uma série crise econômica.
A Fecomércio RJ, em nota enviada ao JB, ressaltou a característica do
Carnaval de gerar inovação, mesmo com todas as dificuldades. "O Carnaval é
notabilizado pela criatividade, improviso, pela transformação do simples em luxo,
arte de inovar a partir da dificuldade. Nada melhor para um ano como o de 2015.
Num cenário de confiança em baixa, inflação, dólar e juros em alta, mercado de
trabalho em desaceleração e, por conseguinte, crescimento hesitante, viagens
domésticas, fantasias econômicas e compras para a despensa estão em alta às
vésperas da festa. Comemoração que aquece diversos segmentos, como hotelaria,
bares e restaurantes, vestuário e acessórios, transporte e comunicação, em termos
de faturamento e postos de trabalho."
Para a entidade, como este ano deve ter consumidores seletivos, o
empresário fluminense deve apostar ainda mais nas datas comemorativas para
melhores resultados nos negócios. "Segundo a Riotur, 977 mil turistas devem
movimentar o Rio na festa. Sem falar na movimentação do folião carioca e
fluminense. É tudo o que a economia precisa neste momento", apontou.
Segundo a Riotur, 977 mil turistas devem movimentar o Rio. É tudo o que a
economia precisa neste momento
Na hotelaria, houve acréscimo de seis pontos percentuais em relação ao
registrado no ano passado. A taxa de ocupação média da rede hoteleira do Rio de
Janeiro neste carnaval chegou a 83,79%, de acordo com a Associação Brasileira da
Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ).
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
13
O maior índice foi nos bairros de Ipanema e do Leblon, que superaram 90%
de ocupação média (92%). Em seguida vieram os bairros de Copacabana e Leme,
com taxa de 85,34, do Flamengo e de Botafogo, com 83,10%, e o Centro, com
82,25%. A Barra da Tijuca surpreendeu a indústria, com taxa de ocupação de 77%,
um aumento de quase 10 pontos percentuais em relação ao resultado do ano
passado.
Para o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, as expectativas foram
superadas. "O carnaval carioca foi fortemente prestigiado, principalmente, pelos
turistas nacionais, que ocuparam mais de 70% dos quartos vendidos”.
O presidente da Abav-RJ, George Irmes, em conversa com o JB por telefone,
comemorou a movimentação maior que no ano anterior, que ele acredita que deve
ficar em um acréscimo entre 5% e 10%. A entidade, que representa os agentes de
viagem do Estado, ficou com os setores 8 e 9 do Sambódromo, e vendeu todos
ingressos. Ele também chamou a atenção para o aquecimento de uma região antes
evitada pela maioria dos visitantes do Rio, a Barra da Tijuca, como confirmaram os
números da ABIH-RJ, e também a maior movimentação de turistas de outros
estados. As obras da cidade atrapalharam um pouco, mas tudo deu certo, garantiu.
Nos dois estandes no setor 9 e no setor 8 no Sambódromo, setores turísticos,
a Abav conta com 60 pessoas trabalhando. "Foi bastante interessante", comentou
Irmes, lembrando, por exemplo, da grande chuva de domingo e do kit oferecido, que
contava com capa de chuva, entre outras coisas. "Correu tudo maravilhosamente
bem, se vendeu tudo. Eu acredito que [quando os números estiverem fechados]
deve haver algum aumento, entre 5% e 10%."
Irmes ressalta que o setor de Turismo ainda contou com uma ajuda adicional,
o atendimento dos agentes de viagem aos navios que chegaram ao terminal de
cruzeiros do Rio, com traslados e city tours a pontos turísticos como o Corcovado e,
principalmente, ao Sambódromo.
As obras na cidade inteira e o bloqueio de ruas criaram um "problema sério"
de logística para esses profissionais", já que a movimentação de pessoas foi maior
que no ano anterior. Irmes pondera que, em alta temporada, de qualquer forma, a
situação fica caótica em áreas turísticas de qualquer lugar do mundo.
"A cidade não está preparada, por conta dessas obras todas, para receber
uma quantidade de turistas grande. Mas tudo correu bem, com toda a dificuldade
que as agências enfrentaram", destacou sobre o atendimento aos passageiros dos
navios.
"O Porto, por exemplo, é um caos. Como é que você pode colocar naquele
lugar, que está derrubado, cheio de problemas, 20 ou 30 ônibus? É impossível."
Quando as obras estiverem prontas, entretanto, acredita o empresário, haverá
condição de oferecer um atendimento melhor. A Abav, durante os dias de desfile,
tem trânsito livre para chegar ao setor 9.
Um movimento que também contribuiu foi a chegada de turistas antes do
previsto, devido a programação de blocos de rua, principalmente os turistas
nacionais. "O Carnaval continua sendo, junto com Réveillon, o ponto máximo do
turismo do Brasil, e principalmente da cidade do Rio de Janeiro. É um ganho, graças
a Deus, muito bom."
http://www.jb.com.br/economia/noticias/2015/02/22/carnaval-supera-expectativasde-empresarios-do-turismo-carioca/
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
14
8. Logística
Muito carro, pouca eficiência
22 de fevereiro de 2015
Fonte: O Povo
Um estudo realizado com entregadores da Região Metropolitana de Fortaleza
(RMF) aponta que a legislação que restringe a circulação de caminhões pelo
peso acabou levando mais carros para as ruas
A logística tem sido um dos principais gargalos para o transporte de
cargas no Brasil. Portos lotados, estradas precárias e carência de ferrovias e
hidrovias são alguns dos problemas que entram na conta do chamado “custo
Brasil”. O problema, contudo, não está restrito ao transporte de longas
distâncias. Parte final do processo logístico, a distribuição urbana nas grandes
cidades tem se tornado cada vez mais difícil e cara. E quem paga a conta é o
consumidor. Além dos congestionamentos, na maioria das capitais há restrições
para a circulação de caminhões em zonas e horários determinados, conforme
suas dimensões e peso.
A medida, que visava desafogar o trânsito, diminuir a poluição e preservar
vias públicas, acabou aumentando os custos de distribuição de mercadorias e
os congestionamentos. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo mestre em
administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG),
Roger Couto Maia. “A restrição de caminhões de maior porte (em zonas urbanas)
obrigou os embarcadores a colocarem uma maior quantidade de caminhões
menores, para compensar a reduzida capacidade dos veículos, tornando o
tráfego ainda mais intenso.”
De acordo com o estudo, os maiores gargalos para a logística urbana na
Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) são os congestionamentos e a falta de
locais adequados para estacionamento dos caminhões. E edificações sem
recuos laterais, calçadas estreitas e ocupadas por comerciantes clandestinos
são alguns dos fatores que impactam na fluidez do trânsito. Maia estima que,
nos últimos dois anos, os custos com a distribuição de mercadorias aumentou
de 20% a 25%, devido aos congestionamentos.
“Cabe a reflexão de se saber quem é o verdadeiro culpado por esse
congestionamento: o caminhão parado no local errado ou o poder público que
liberou o local para a abertura de uma empresa comercial em uma área
inapropriada”, diz Maia.
Segundo Rafael Alencar, coordenador de logística de uma multinacional
norte-americana, as regiões mais problemáticas para operações de carga e
descarga estão na Aldeota e bairros adjacentes, Bairro de Fátima e Montese.
Além do trânsito é lento ele diz que nessas regiões não há local para
estacionamento para os caminhões. “Antes você tinha um carro de oito
toneladas, com um motorista e dois ajudantes. Agora, com essas restrições,
você precisa ter dois ou três carros menores, cada um com uma equipe de três
pessoas, para fazer o mesmo serviço”, ele diz.
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
15
“Tudo isso tem aumentado os custos com o transporte e, inevitavelmente,
vai para o preço do produto”, diz Ederson Bessa, gerente regional de logística
de uma multinacional cearense. Roger Maia concluiu que quanto menor for
veículo permitido, mais cara fica a entrega.
Principais problemas - 1. Congestionamentos 2. Leis que restringem a
circulação de caminhões com limites acima dos estabelecidos nos corredores,
áreas e horários determinados 3. Ausência de local para carga e descarga
4. Falta de segurança para fazer entregas à noite. Entregadores dizem que, à
noite, não vale a pena entregar uma carga de alto valor agregado, por causa
do risco.
Soluções para otimizar - 1. Distribuição noturna. Esta modalidade de
entrega já vem sendo adotada por bares e restaurantes 2. Criação de centros de
distribuição urbanos 3. Uso se softwares votados para o planejamento de
distribuição por roteirização e monitoramento da carga em tempo real. 4.
Compartilhamento de cargas por empresas do mesmo setor. Mas a principal
justificativa dada pelas empresas que não compartilham cargas é o sigilo das
informações, seguida pela concorrência, e dificuldades operacionais
http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2015/02/21/noticiasjornalecono
mia,3395970/muito-carro-pouca-eficiencia.shtml
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
16
9. Curtas
23 de fevereiro de 2015
Fonte: Terra
Classe C está comprando menos em supermercados, aponta pesquisa
Brasileiros da classe C compram atualmente menos produtos em
supermercados que há seis meses, conforme indica pesquisa do Instituto Data
Popular.
O estudo revela que 47% dos brasileiros da classe C informaram que,
comparando com os últimos seis meses, estão comprando menos produtos em
supermercados. Aproximadamente 41% compram a mesma quantidade e 12%
compram mais.
Uma das perguntas da consulta era se os entrevistados esperavam
comprar mais ou menos nos próximos seis meses. De acordo com o resultado,
45% disseram que devem comprar menos produtos em supermercado, enquanto
36% afirmaram que comprarão a mesma quantidade e 19% acreditam que
comprarão mais.
A pesquisa quantitativa nacional foi realizada entre os dias 18 e 29 de
janeiro, envolvendo 3.050 pessoas de 150 cidades brasileiras. A margem de erro
máxima é de 1,77% para um intervalo de confiança de 95%.
20 de fevereiro de 2015
Fonte: IstoÉ Dinheiro
Curves vai ao spa
A Curves, rede americana de academias voltadas ao público feminino,
teve de sacrificar metade de suas unidades para não ser canibalizada pelo
mercado. A empresa, que operava no Brasil desde 2003, abriu, em cinco anos,
228 franquias, alcançando receitas de R$ 63 milhões. Os problemas logo
apareceram. “Fomos pouco rigorosos ao escolher os franqueados”, diz Glauco
Della Veja, sócio da Curves. Para garantir o crescimento sustentável, a rede
fechou 104 unidades e lançou um plano de reestruturação calcado na melhoria
do atendimento. Em 2015, a rede deve faturar R$ 43 milhões.
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
17
10.
Feiras
23/02/2015 até 26/02/2015 - D.A.D.
Setor: Artesanato, Artes e Coleções
Local: Expo Center Norte
Cidade: São Paulo - SP
23/02/2015 até 26/02/2015 - GIFT FAIR BRAZILIAN INTERNATIONAL
Setor: Multisetores
Local: Expo Center Norte
Cidade: São Paulo - SP
25/02/2015 até 27/02/2015 - RIO CONTENT MARKET
Setor: Cine, Foto, Imagem e Som
Local: Windsor Barra Hotel
Cidade: Rio de Janeiro - RJ
03/03/2015 até 08/03/2015 - FEIRA DO BEBÊ E GESTANTE
Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias
Local: Minascentro
Cidade: Belo Horizonte – MG
03/03/2015 até 06/03/2015 - EXPO REVESTIR
Setor: Utilidades do Lar
Local: Transamérica Expo Center
Cidade: São Paulo - SP
04/03/2015 até 06/03/2015 - BIJOIAS
Setor: Joias, Bijuterias, Pedras e Metais Preciosos
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Cidade: São Paulo - SP
05/03/2015 até 15/03/2015 - EXPO-UMUARAMA
Setor: Agronegócio
Local: Parque de Exposições Dario Pimenta Nobrega
Cidade: Umuarama - PR
09/03/2015 até 13/03/2015 - EXPODIRETO COTRIJAL
Setor: Agronegócio
Local: Parque da Expodireto Cotrijal
Cidade: Não ME TOQUE – RS
09/03/2015 até 13/03/2015 - MOVELPAR
Setor: Madeira e Móveis
Local: Expoara Centro de Eventos
Cidade: Arapongas – PR
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
18
10/03/2015 até 14/03/2015 - FEICON BATIMATFEICON BATIMAT
Setor: Engenharia e Arquitetura
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
Cidade: São Paulo – SP
10/03/2015 até 12/03/2015 - ISC BRASIL
Setor: Segurança Nacional, Civil e Patrimonial
Local: Expo Center Norte - Pavilhão Verde
Cidade: São Paulo – SP
12/03/2015 até 14/03/2015 - ANFAMEC 2015
Setor: Mineração
Local: Centro de Convenções e Exposições Dom Pedro
Cidade: Campinas – SP
12/03/2015 até 14/03/2015 - FENNOPAN
Setor: Alimentos e Bebidas
Local: Centro de Convenções de Pernambuco
Cidade: Olinda – PE
17/03/2015 até 20/03/2015 - FIMEC
Setor: Coureiro / Calçadista - Calçados e Artefatos, Máquinas e Componentes
Local: Fenac S.A Feiras e Empreendimentos Turísticos
Cidade: Novo Hamburgo - RS
18/03/2015 até 20/03/2015 - ABRADILAN 2015
Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias
Local: Expo Center Norte
Cidade: São Paulo – SP
19/03/2015 até 29/03/2015 - EFAPI
Setor: Agronegócio
Local: Parque de Exposições Dr. Alício Dias dos Reis
Cidade: Santo Antônio da Platina - PR
19/03/2015 até 21/03/2015 - BRASÍLIA EXPO FRANQUIAS
Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Cidade: Brasília - DF
20/03/2015 até 22/03/2015 - FOMENTAR PEQUENOS NEGÓCIOS &
EMPREGOS - CAMPO LARGO
Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias
Local: Prefeitura Municipal de Campo Largo
Cidade: Campo Largo - PR
O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site
Voltar ao índice
Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços
“As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a
opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.”
19
Download

033 Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços