INFORMATIVO SCS Ano 9, nº 033 23 de fevereiro de 2015 Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS Nº 033 – Ano 09 – Brasília, 23 de fevereiro de 2015 Sumário 1. CRÉDITO E FINANCIAMENTO .............................................................................. 3 Caixa vai tornar financiamento do imóvel mais rápido ........................................ 3 2. COMÉRCIO ........................................................................................................ 5 Vendas de ovo da Páscoa devem crescer 10% ................................................... 5 3. COMÉRCIO - VAREJO ......................................................................................... 6 Inovação no Varejo: é possível? ............................................................................. 6 Mundo Verde prevê crescimento de 35% em 2015 ............................................. 8 4. SERVIÇOS ......................................................................................................... 9 Segmento de sistemas eletrônicos de segurança prevê faturar R$ 5,6 bilhões em 2015....................................................................................................................... 9 5. SERVIÇOS - EDUCAÇÃO ................................................................................... 10 Nem preço alto contém expansão das escolas .................................................. 10 6. SERVIÇOS - TELECOMUNICAÇÕES .................................................................... 12 Oi investe na expansão da sua infraestrutura da rede ...................................... 12 7. SERVIÇOS – TURISMO...................................................................................... 13 Carnaval supera expectativas de empresários do Turismo carioca ................ 13 8. LOGÍSTICA ...................................................................................................... 15 Muito carro, pouca eficiência ................................................................................. 15 9. CURTAS .......................................................................................................... 17 10. FEIRAS ............................................................................................................ 18 1. Crédito e Financiamento Caixa vai tornar financiamento do imóvel mais rápido 23 de fevereiro de 2015 Fonte: Exame A Caixa Econômica Federal começará a utilizar o registro eletrônico de imóveis no estado de São Paulo. De acordo com o banco, a tecnologia irá reduzir o tempo para liberação do financiamento imobiliário na região. O prazo necessário para registrar a casa ou apartamento é de um mês, em média. A expectativa da Caixa é que esse tempo seja reduzido para cinco dias com a ferramenta. A maior agilidade na operação será possível por meio de uma parceria realizada entre a instituição financeira e a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (ARISP), que representa os cartórios no estado. O banco passará agora a enviar o contrato de forma eletrônica para os cartórios, que deverão realizar o registro da unidade no prazo de cinco dias úteis. Ou seja, não será mais necessário que o cliente vá até o cartório realizar a operação e volte para buscar o documento e levá-lo ao banco. Quem deseja financiar um imóvel deverá apenas entregar toda a documentação exigida para a conclusão do acordo e assinar o documento físico do registro do imóvel na Caixa, que ficará sob a guarda do banco. O comprador terá a cópia física do registro e o PDF do registro eletrônico. Para visualizar a imagem da assinatura digital do banco e a validade jurídica do documento eletrônico, é necessário apenas fazer o download do Assinador Digital, disponível de forma gratuita no site da Arisp. O arquivo digital será assinado e enviado ao cartório pela Caixa, que tem a certificação digital necessária para realizar a operação e pode representar seus clientes. A operação não tem custos adicionais para o comprador. Maior agilidade ajuda comprador de imóvel na planta - O prazo de liberação do financiamento é um dos pontos mais importantes na compra do imóvel, principalmente para quem adquire uma unidade na planta e precisa buscar crédito no banco na hora da entrega das chaves. As construtoras costumam dar um prazo de 30 a 60 dias a partir da emissão do Habite-se do imóvel para que o cliente consiga obter o financiamento na instituição financeira. Caso não consiga a liberação do crédito nesse período, o comprador pode pagar juros e multas. Quem busca um imóvel usado também pode perder o negócio caso o proprietário tenha urgência em vender a unidade e o financiamento não for liberado a tempo pelo banco. A Caixa pretende expandir o registro eletrônico de imóveis para outros Estados ainda esse ano e espera que a tecnologia esteja funcionando em todas as regiões do país até o final de 2016. Tempo total para liberação do empréstimo é maior - O prazo de cinco dias úteis vale apenas para o registro do imóvel, e não inclui o tempo médio da aprovação de crédito pela Caixa, de mais cinco dias úteis, segundo informações do banco. Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 3 Ou seja, se for incluído o prazo médio que o banco precisa para verificar se aprova ou não o crédito, o tempo para liberação do financiamento passará, na verdade, de 35 dias, em média, para cerca de 10 dias úteis. A Caixa ressalta que esses prazos são válidos apenas se toda a documentação necessária para o financiamento estiver completa e em ordem. Quem deseja financiar o imóvel de forma mais rápida também não pode ter dívidas pendentes registradas em seu CPF. Segundo a Associação Brasileira das entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP), o tempo médio para liberação do financiamento nos bancos é de 40 dias. Mas esse prazo pode atingir até três meses em casos extremos. http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/caixa-vai-tornar-financiamentodo-imovel-mais-rapido Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 4 2. Comércio Vendas de ovo da Páscoa devem crescer 10% 23 de fevereiro de 2015 Fonte: A Gazeta Mesmo com o anúncio de uma suposta crise econômica, a oscilação do dólar e o aumento dos combustíveis, a expectativa dos comerciantes para a Páscoa é que as vendas cresçam até 10% em relação ao ano anterior. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), a produção será de 20,2 mil toneladas de chocolate, o que representa cerca de 100 milhões de ovos. Conforme o chefe de Mercearia de um supermercado, Geneis Cabral, o pedido para este ano foi de 10% acima de 2014. Sobre os preços aos consumidores, ainda não se tem nada confirmado, pois segundo ele, as indústrias que decidem. Cabral ressalta que ano passado o supermercado vendeu todo o estoque e este ano, apesar da crise econômica que a assombra os brasileiros, e expectativa é que o resultado não seja diferente. De acordo com o gerente comercial de uma distribuidora, Eugênio Takasumi, os clientes (empresas) maiores já fecharam os pedidos e a expectativa é incremento de 10% a 12%, em relação ao ano anterior. “O nosso foco são os ovos de chocolate infantis. Então isso nos ajuda no mercado. Porque o adulto entende se houver um corte nas compras de chocolate, mas a criança não”. Apesar da ascensão da marca que a distribuidora vende para os supermercados, Takasumi diz que a empresa está cautelosa, pois com o aumento recente no combustível, o valor dos ovos de chocolate também irá sofrer um reajuste. “Nós já vamos vender para os supermercados com 10% a mais, então certamente esse valor será sentido pelo consumidor, pois os estabelecimentos também vão corrigir os preços”. Preparação - O chefe de Mercearia do supermercado, Geneis Cabral afirmou que a partir da próxima semana, os ovos de Páscoa já estarão nas prateleiras. “Ainda não recebemos os produtos. Está mais certo para o fim do mês. É sempre assim, recebemos sempre cerca de 10 dias após o Carnaval”. A partir de segunda-feira (23), os ovos de chocolate também estarão nas parreiras da rede Comper, conforme o gerente regional Carlos Paes. Um outro grande supermercado de Cuiabá; começará a vender os produtos, conforme o gerente comercial da distribuidora, Eugênio Takasumi, que informou que a empresa já entregou os pedidos. Se por um lado tem supermercados prestes a expor os produtos da Páscoa, que este ano será no dia 5 de abril, outros estabelecimentos avaliam que ainda é cedo. “Acabou de terminar o Carnaval, e ainda não estamos mexendo com a Páscoa”, afirma o supervisor de Vendas da rede Compre Mais, Derli Locatelli. http://varejista.com.br/noticias/10045/vendas-de-ovo-da-pascoa-devemcrescer-10 Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 5 3. Comércio - Varejo Inovação no Varejo: é possível? 20 de fevereiro de 2015 Fonte: Decision Report Frente aos desafios de fazer negócios no Brasil, como logística e transportes, cargas tributárias, ambiente regulatório, dentre outros, o Varejo brasileiro se mostra muito criativo e inovador. Para chamar a atenção do cliente, atualmente, ocorre uma nova onda de inovação em diversos segmentos associada a dois fatores fundamentais: a rápida evolução tecnológica e a transformação do perfil do consumidor. Por isso, os varejistas estão explorando essas realidades para criar vantagens e oferecer novas experiências que encantem seus consumidores. Gabriel Brigidi, especialista em inovação que atua com Desenvolvimento de Negócios na ThoughtWorks Brasil, explica que no Brasil, os líderes estão cada vez mais se familiarizando com esses novos paradigmas e buscando alternativas para inovar na experiência do consumidor. Há, contudo, muitas empresas cujo principal desafio ainda é eficiência e produtividade interna do negócio. De maneira geral, varejistas que quiserem liderar a inovação no Brasil devem abraçar as oportunidades e enfrentar os desafios que delas decorrem. “Um dos principais desafios para a inovação é a mudança do modelo mental. Para se tornar inovador neste mercado, as soluções e abordagens precisam mudar”, diz o especialista. “Muitos varejistas se dizem inovadores, porém, ainda tendem a preservar sistemas legados complexos, usar soluções de prateleira em áreas de grande potencial de diferenciação competitiva, manter estruturas organizacionais em silos, executar projetos de maneira tradicional, e isso impõe barreiras à inovação e à criação de experiências realmente diferenciadas entre consumidor e marca”, completa. O novo consumidor quer ser engajado por um propósito, ser tratado de forma personalizada, e ter uma experiência de compra agradável e diferenciada. Quer ser protagonista de seu consumo. “Um exemplo deste tipo de engajamento é da Domino’s Pizza, na Austrália. Com um conceito de “crie uma pizza e recebe um pedaço do lucro”, o Pizza Mogul permite aos consumidores criarem a sua receita e a disponibilizarem para venda no menu da Domino’s. A cada pizza vendida, o cliente ganha uma moeda virtual (Mogul Dough), que pode ser trocada por dinheiro, usado em novas compras ou doada para instituições de caridade”, conta Brigidi. Este exemplo traz um novo modelo de negócios com um propósito superior, que permite um relacionamento muito diferenciado com a marca. Inovação de verdade significa sair da zona de conforto. Envolve mudanças de paradigma, transformações estruturais. E é para este caminho que o Varejo se direciona. Brigidi acredita que o futuro pertence àquelas empresas que conseguirem continuamente ser criativas e reinventar seu negócio, descobrindo e explorando as oportunidades emergentes. “Veremos varejistas corajosos sendo pioneiros, enquanto outros hesitarão e ficarão para trás. Sabemos, contudo, que coragem o Varejo brasileiro tem de sobra. A grande Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 6 questão é: em que capítulo da história cada empresa deseja estar?”, questiona o especialista. http://varejista.com.br/noticias/10040/inovacao-no-varejo-e-possivel Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 7 Mundo Verde prevê crescimento de 35% em 2015 20 de fevereiro de 2015 Fonte: Agência IN O Mundo Verde fechou 2014 com resultados altamente positivos e as perspectivas para 2015 são extremamente promissoras. O faturamento do último ano chegou a R$ 400 milhões, um crescimento de 33% perante 2013. Para este ano, a projeção é alavancar a receita em 35%. Com uma média de 150 mil clientes e mais de mil funcionários altamente capacitados, a rede conta com 1.200 fornecedores cadastrados (75% micro e pequenas empresas). Com 335 lojas no Brasil (entre abertas e em processo de inauguração), presente em 25 estados e no Distrito Federal, o Mundo Verde se consolidou definitivamente como líder na proposta de desenvolver o conceito de vida saudável no varejo brasileiro. Em relação ao número de lojas, a rede passou de 240 para 335 entre unidades abertas e contratos assinados no período. A projeção para 2015 é a inauguração de 100 lojas. Os principais focos de expansão são o estado de São Paulo e as regiões Sul, Minas Gerais e Centro Oeste. O plano da rede ainda visa o crescimento por meio dos atuais franqueados da marca para outras regiões, o que representa 30% das novas franquias, demonstrando a atratividade do negócio e satisfação com a operação. E o ano também foi marcado pela compra da rede pelo empresário Carlos Wizard Martins, antes controlada pelo fundo de private equity Axxon. “Após a venda da Wizard, minha ideia inicial era ficar ao menos um ano em um período sabático, mas revi esta posição e decidi investir em um novo negócio pela identificação que tenho com o conceito do Mundo Verde, que prega um estilo de vida saudável, natural e equilibrado”, afirma Martins. Além da identificação com a proposta da marca, o novo presidente do Mundo Verde destaca entre as razões para o investimento o forte modelo de franquias da rede, bem como o potencial de crescimento deste mercado. “Foi um casamento perfeito. Buscávamos um grupo que crescesse baseado no modelo de franquias, que atuasse setor promissor, independente das incertezas da economia brasileira, e, sobretudo, com perspectiva de expansão”, comenta. Em 2015, a empresa já implantou um Centro de Distribuição exclusivo, localizado na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo. “O processo visa a integração da base de dados com maior qualificação do serviço de gestão. Para esse anos está programada a operação piloto de distribuição centralizada pela franqueadora, buscando maior padronização e rentabilidade para a operação”, destaca o presidente da companhia. Na área de gestão de clientes, foram implementadas diversas ações de comunicação. “Investimos fortemente no relacionamento com o consumidor, por meio de ferramentas tecnológicas e redes sociais. Para este ano a rede ampliará as suas ações. O principal lançamento é um aplicativo mobile para interação e oferecimento de serviços aos clientes”, contemporiza Martins. http://varejista.com.br/noticias/10037/mundo-verde-preve-crescimento-de-35-em2015 Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 8 4. Serviços Segmento de sistemas eletrônicos de segurança prevê faturar R$ 5,6 bilhões em 2015 20 de fevereiro de 2015 Fonte: Revista Fator Brasil O segmento de sistemas eletrônicos de segurança tem a expectativa de faturar R$ 5,6 bilhões neste ano. Esse valor significa um aumento de 10% em relação a 2014, quando faturou R$ 5,1 bilhões, registrando um crescimento de 9% sobre 2013. Para a presidente da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), Selma Migliori, essa expectativa é gerada, principalmente, pelos investimentos que a gestão pública vem fazendo em tecnologia, aplicada a atividades de monitoramento urbano. “Os sistemas eletrônicos de segurança são instrumentos provedoras de informações e essenciais no trabalho de caráter preventivo”, explica a presente da ABESE. O segmento tem registrado uma média anual de crescimento de 10% nos últimos cinco anos. Esse resultado é atribuído também, explica Selma Migliori, “aos esforços que o segmento tem feito para a sua organização, profissionalização, normatização, regulamentação e divulgação ao consumidor final sobre a importância de suas atividades à segurança das pessoas, do seu patrimônio e da economia do país”. No Brasil, existem, atualmente, mais de 22 mil empresas que atuam no segmento de sistemas eletrônicos de segurança, entre revendedoras, instaladoras, monitoradoras, integradoras, distribuidoras e fabricantes. Essas empresas geram 220 mil empregos diretos e dois milhões indiretos. Os sistemas de segurança eletrônica englobam sistemas de alarmes, circuitos fechados de TV, controle de acesso, portas e portões automáticos, proteção perimetral, equipamentos de combate a incêndio, detecção de metais e explosivos, portas giratórias e eclusas, dispositivos de identificação por biometria, rastreamento de veículos e seres vivos, entre outros. ABESE - Fundada em 1995, a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança(ABESE) é uma entidade empresarial de âmbito nacional, que tem como missão fortalecer, capacitar e regulamentar o mercado de sistemas eletrônicos de segurança.São Paulo, 19 de fevereiro de 2015 - O segmento de sistemas eletrônicos de segurança tem a expectativa de faturar R$ 5,6 bilhões neste ano. Esse valor significa um aumento de 10% em relação a 2014, quando faturou R$ 5,1 bilhões, registrando um crescimento de 9% sobre 2013. http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=288136 Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 9 5. Serviços - Educação Nem preço alto contém expansão das escolas 23 de fevereiro de 2015 Fonte: Estado de Minas Enquanto a economia patina e apesar do reajuste de até 16% das mensalidades no estado, matrículas em creches e na pré-escola devem crescer acima de 10% e redes vão investir Os estudantes da educação infantil estão esquentando o mercado em tempos de economia fria. Apesar de muitos segmentos projetarem um ano com estabilidade e até queda no movimento, em Minas Gerais, a expectativa da educação privada é de que o número de matrículas na creche e pré-escola surpreenda e continue em alta. Mesmo com o reajuste salgado das mensalidades, que encareceram até 16% no estado, no período de volta às aulas, instituições de ensino já confirmam crescimento que pode superar 10% no volume de alunos. Das pequenas escolas até os grandes colégios, os investimentos envolvem abertura de turmas, ampliação do espaço físico e compra de materiais para receber o grande público. Segundo o último censo da educação, as matrículas no segmento infantil registraram aumento de 30% na rede privada entre 2008 e 2013. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) estima números ainda mais positivos este ano. O trabalho dos pais fora de casa, o ambiente da escola propício ao desenvolvimento infantil e a despesas mais alta com o profissional doméstico, combinadas ao período de mão de obras escassa, são apontados pelos especialistas como as principais razões para cada vez mais cedo as crianças serem levadas às salas de aula. Na ponta do lápis, pagando mensalidades que custam, segundo o Sinep-MG, em média R$ 400 na capital, e perto de R$ 900 na Zona Sul, para meio horário, as famílias alimentam o bom momento das escolas privadas. Em algumas instituições, o movimento é tão expressivo que atingiu a capacidade máxima de atendimento e há fila de espera que justificaria a abertura até de nova unidade. Esse é o caso do Colégio Santo Agostinho, que aos 80 anos aposta na base como grande alimentadora das séries futuras. Lorena Macedo, diretora da unidade Vale dos Cristais, em Nova Lima, conta que a escola começou a funcionar em 2007 com 25 alunos e hoje contabiliza 400. A inscrição para os novatos obedece a uma rígida lista que segue ordem de chegada. “Não fazemos seleção nessa faixa etária”, explica a diretora. Segundo ela, o processo é feito via internet e no último ano, dois minutos após ter sido aberto, as vagas para novas turmas já tinham sido preenchidas. E na sequência foram recebidas dezenas de inscrições para a fila de espera. “Não temos espaço físico para ampliar, mas, se dependesse da procura, poderíamos abrir uma outra unidade”, comenta Lorena Macedo. Para ela, o papel da escola na socialização e autonomia da criança justifica a demanda cada vez mais precoce das famílias. A diretora também pondera que a educação infantil é estratégica para o negócio e justifica investimentos, já que dá sustentabilidade às séries subsequentes. “Além de o aluno estudar toda a vida na escola, ele volta para matricular os filhos e os netos. É uma parceria de longo prazo.” A pequena Gabriela, de 1 ano e sete meses, acabou de experimentar os primeiros passos e já está começando sua vida escolar. Matriculada na educação infantil em uma escola de Belo Horizonte, ela segue os passos do irmão Kauã, de 4, que também começou a frequentar o ambiente antes de completar 2 anos. “A escola contribui para o desenvolvimento geral da criança, para autonomia e motricidade. Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 10 Fazendo as contas, também pode ficar mais barato que contratar um profissional para ficar em casa”, avalia a mãe dos meninos, a psicóloga Cibele Fernanda Araújo. Ela, que também é mãe de Isabela, de dois meses, diz que a bebê, como os irmãos, vai começar cedo na educação infantil. Expansão - Na Região Oeste de Belo Horizonte, a escola Instituto Coração de Jesus (ICJ) tem 50 anos de mercado e no ano passado investiu R$ 250 mil para ampliar o seu espaço, criando o ensino integral. Este ano, abriu novas turmas para a atender crianças de até 5 anos também no horário da manhã. O diretor administrativo da instituição, Ademar Fabel, diz que a escola concretizou a expansão de 20% em seu ensino integral em 2015 e deve avançar 10% nas matrículas da educação infantil, que recebe alunos a partir de 1 ano. “Muitas famílias estão trocando a empregada doméstica pela escola.” O crescimento da educação infantil começou a se intensificar a partir de 2008 na rede particular. Antes disso, o número de matrículas no país chegou a entrar em declínio. “Este ano, a creche e a pré-escola devem surpreender com uma continuidade do crescimento, o que pode não ocorrer em outros segmentos”, observa Emiro Barbini, presidente do Sinep-MG. Ele, que é diretor do Colégio M2 em Lagoa Santa, diz que, a partir de agosto, vai inaugurar na escola o berçário, atendendo à demanda de famílias com bebês. Apostas de todos os tamanhos - Os investimentos voltados aos pequeninos partem de instituições de todos os portes. No jardim de infância Lume, especializado na pedagogia Waldorf, a grande novidade para 2015 é o berçário, que começa a funcionar em março. A pedagogia que nasceu na Alemanha no início do século passado e tem como base a integração do ser humano na esfera cognitiva, artística e espiritual ampliou o número de alunos até seis anos e agora investe para receber os bebês. Há 18 anos atuando em Belo Horizonte e há oito no Bairro Serra, a proprietária da escolinha, Celina de Las Casas, conta que há alguns anos recebe a demanda de pais pelo berçário e agora vai poder atender também crianças menores, o que fará o estabelecimento experimentar crescimento de até 20% este ano. “Vamos estender a pedagogia Waldorf para esses bebezinhos. Fizemos um treinamento a partir de um trabalho desenvolvido em Budapeste (Hungria) e trabalhamos em conjunto com os pais. Montamos, inclusive ,um grupo de estudo”, explica Celina de Las Casas. A faixa de preço do berçário para meio horário é de aproximadamente R$ 1 mil. Com a expansão da demanda, cresce também a concorrência. Segundo dados do Ministério da Educação em Belo Horizonte, há mais de 1,3 mil escolas pequenas, médias e grandes que oferecem a educação infantil da creche à pré-escola. No Colégio Arnaldo, unidade Funcionários, nos últimos três anos, o número de alunos dessa faixa etária quase quadriplicou, saltando de 30 para pouco mais de 100 este ano. A coordenadora do ensino infantil e fundamental da escola, Rosimeire Marques, explica que, para receber os novos alunos, também oferecem proposta para formação integral. Além do investimento no quesito pedagógico, o colégio ampliou o espaço com a compra de novos materiais, brinquedos e até na inauguração da fazendinha, onde as crianças convivem com animais diversos e podem levá-los para passar o fim de semana em casa. O Arnaldo também passou a oferecer o ensino integral. “Na educação infantil, não esperamos crescer menos de 10% em 2015”, diz a especialista. http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/02/23/internas_economia,620572/ne m-preco-alto-contem-expansao-das-escolas.shtml Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 11 6. Serviços - Telecomunicações Oi investe na expansão da sua infraestrutura da rede 20 de fevereiro de 2015 Fonte: Estadão Em meio ao forte crescimento do tráfego de dados pelos usuários, a Oi está ampliando os investimentos na expansão da infraestrutura da rede. A tele iniciou a implantação da tecnologia chamada OTN (Optical Transport Network, sistema de transporte óptico), em circuitos de 100 gigabytes (GB), que amplia em até 57 vezes a capacidade de transmissão em seu backbone (espécie de espinha dorsal da rede de telecomunicações), revelou a Oi com exclusividade ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Em meio a essa e outras ações, o volume de investimentos em infraestrutura em geral tem crescido trimestralmente, o que inclui também qualidade e expansão da cobertura 3G e 4G e melhoria de qualidade de acesso a banda larga, entre outros. Do total investido pela Oi no terceiro trimestre, 79,6% foram aplicados em infraestrutura, contra 74,5% no segundo trimestre. A tele informou que vai se tornar a primeira operadora da América Latina a utilizar os equipamentos OTN em circuitos de 100Gb. Esses circuitos cobrem uma extensão de 30 mil quilômetros de rede e atendem 12 capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Santa Catarina, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Recife, Teresina e Brasília. O projeto, que está sendo feito em parceria com a Alcatel-Lucent, está previsto para ser concluído no final do primeiro semestre de 2015. A Oi informou que, inicialmente, a sua rede terá uma expansão de dez vezes a capacidade de transporte de dados, passando a ser de 4Tbps (terabytes por segundo). Em cada Tbps é transportado um volume de dados que equivale ao envio de mais de 270 mil fotos em alta resolução ou 213 DVDs por segundo. A nova tecnologia permite que essa capacidade seja expandida sempre que necessário, podendo ser ampliada em até 57 vezes em relação aos padrões atuais, chegando aos 23Tbps. "Este projeto de inovação tecnológica desta rede nos dará ainda mais capacidade e robustez para acomodar de maneira sustentável todo o crescente consumo de dados, em sua grande maioria proveniente da nossa rede fixa, previsto para os próximos anos", afirmou Pedro Falcão, diretor de desenvolvimento e engenharia de rede da Oi. A Oi vem apresentando forte crescimento na sua oferta de dados para os clientes do varejo e do segmento de empresas. A receita de dados da companhia para o clientes de varejo de telefonia móvel, por exemplo, cresceu 27% no terceiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. "A estratégia da companhia prevê o aumento de nossa participação no segmento de dados, principalmente no mercado corporativo. Nesse sentido, este projeto é um passo importante para que a companhia possa atender ao mercado com um serviço de qualidade", disse Falcão. http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=188081 Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 12 7. Serviços – Turismo Carnaval supera expectativas de empresários do Turismo carioca 22 de fevereiro de 2015 Fonte: Jornal do Brasil Em ano de dificuldades, mercado deve apostar mais em datas comemorativas O Carnaval surpreendeu, até mesmo o empresariado carioca, envolvido em perspectivas pessimistas na economia fluminense, brasileira e além, em cenário de baixa confiança do consumidor e possibilidade de recessão neste ano. Dados consolidados sobre os impactos da movimentação de pessoas na capital fluminense durante a folia deste ano só saem a partir desta semana, pela Riotur. Representantes do Turismo carioca, porém, já apontam ganhos da data para este segmento da economia. É em datas comemorativas, inclusive, que empresários devem apostar para conseguir melhores resultados nos negócios, aposta a Fecomércio RJ. Só o terminal de Cruzeiros do Rio de Janeiro, o Píer Mauá, registrou um recorde de oito navios atracados simultaneamente na segunda-feira (16), contribuindo com uma movimentação de 25 mil pessoas. No dia anterior, o porto recebeu sete navios e, no sábado, três. Na madrugada de domingo para segunda, seis navios pernoitaram no local, fato inédito na história do Píer. A Riotur calculava que a capital carioca receberia, no total, 977 mil turistas, que movimentariam US$ 782 milhões. No início deste mês, o então secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio, Julio Bueno, chegou a destacar que o grande número de turistas resultaria na geração de empregos e renda para o Estado, que passa por uma série crise econômica. A Fecomércio RJ, em nota enviada ao JB, ressaltou a característica do Carnaval de gerar inovação, mesmo com todas as dificuldades. "O Carnaval é notabilizado pela criatividade, improviso, pela transformação do simples em luxo, arte de inovar a partir da dificuldade. Nada melhor para um ano como o de 2015. Num cenário de confiança em baixa, inflação, dólar e juros em alta, mercado de trabalho em desaceleração e, por conseguinte, crescimento hesitante, viagens domésticas, fantasias econômicas e compras para a despensa estão em alta às vésperas da festa. Comemoração que aquece diversos segmentos, como hotelaria, bares e restaurantes, vestuário e acessórios, transporte e comunicação, em termos de faturamento e postos de trabalho." Para a entidade, como este ano deve ter consumidores seletivos, o empresário fluminense deve apostar ainda mais nas datas comemorativas para melhores resultados nos negócios. "Segundo a Riotur, 977 mil turistas devem movimentar o Rio na festa. Sem falar na movimentação do folião carioca e fluminense. É tudo o que a economia precisa neste momento", apontou. Segundo a Riotur, 977 mil turistas devem movimentar o Rio. É tudo o que a economia precisa neste momento Na hotelaria, houve acréscimo de seis pontos percentuais em relação ao registrado no ano passado. A taxa de ocupação média da rede hoteleira do Rio de Janeiro neste carnaval chegou a 83,79%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ). Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 13 O maior índice foi nos bairros de Ipanema e do Leblon, que superaram 90% de ocupação média (92%). Em seguida vieram os bairros de Copacabana e Leme, com taxa de 85,34, do Flamengo e de Botafogo, com 83,10%, e o Centro, com 82,25%. A Barra da Tijuca surpreendeu a indústria, com taxa de ocupação de 77%, um aumento de quase 10 pontos percentuais em relação ao resultado do ano passado. Para o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, as expectativas foram superadas. "O carnaval carioca foi fortemente prestigiado, principalmente, pelos turistas nacionais, que ocuparam mais de 70% dos quartos vendidos”. O presidente da Abav-RJ, George Irmes, em conversa com o JB por telefone, comemorou a movimentação maior que no ano anterior, que ele acredita que deve ficar em um acréscimo entre 5% e 10%. A entidade, que representa os agentes de viagem do Estado, ficou com os setores 8 e 9 do Sambódromo, e vendeu todos ingressos. Ele também chamou a atenção para o aquecimento de uma região antes evitada pela maioria dos visitantes do Rio, a Barra da Tijuca, como confirmaram os números da ABIH-RJ, e também a maior movimentação de turistas de outros estados. As obras da cidade atrapalharam um pouco, mas tudo deu certo, garantiu. Nos dois estandes no setor 9 e no setor 8 no Sambódromo, setores turísticos, a Abav conta com 60 pessoas trabalhando. "Foi bastante interessante", comentou Irmes, lembrando, por exemplo, da grande chuva de domingo e do kit oferecido, que contava com capa de chuva, entre outras coisas. "Correu tudo maravilhosamente bem, se vendeu tudo. Eu acredito que [quando os números estiverem fechados] deve haver algum aumento, entre 5% e 10%." Irmes ressalta que o setor de Turismo ainda contou com uma ajuda adicional, o atendimento dos agentes de viagem aos navios que chegaram ao terminal de cruzeiros do Rio, com traslados e city tours a pontos turísticos como o Corcovado e, principalmente, ao Sambódromo. As obras na cidade inteira e o bloqueio de ruas criaram um "problema sério" de logística para esses profissionais", já que a movimentação de pessoas foi maior que no ano anterior. Irmes pondera que, em alta temporada, de qualquer forma, a situação fica caótica em áreas turísticas de qualquer lugar do mundo. "A cidade não está preparada, por conta dessas obras todas, para receber uma quantidade de turistas grande. Mas tudo correu bem, com toda a dificuldade que as agências enfrentaram", destacou sobre o atendimento aos passageiros dos navios. "O Porto, por exemplo, é um caos. Como é que você pode colocar naquele lugar, que está derrubado, cheio de problemas, 20 ou 30 ônibus? É impossível." Quando as obras estiverem prontas, entretanto, acredita o empresário, haverá condição de oferecer um atendimento melhor. A Abav, durante os dias de desfile, tem trânsito livre para chegar ao setor 9. Um movimento que também contribuiu foi a chegada de turistas antes do previsto, devido a programação de blocos de rua, principalmente os turistas nacionais. "O Carnaval continua sendo, junto com Réveillon, o ponto máximo do turismo do Brasil, e principalmente da cidade do Rio de Janeiro. É um ganho, graças a Deus, muito bom." http://www.jb.com.br/economia/noticias/2015/02/22/carnaval-supera-expectativasde-empresarios-do-turismo-carioca/ Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 14 8. Logística Muito carro, pouca eficiência 22 de fevereiro de 2015 Fonte: O Povo Um estudo realizado com entregadores da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) aponta que a legislação que restringe a circulação de caminhões pelo peso acabou levando mais carros para as ruas A logística tem sido um dos principais gargalos para o transporte de cargas no Brasil. Portos lotados, estradas precárias e carência de ferrovias e hidrovias são alguns dos problemas que entram na conta do chamado “custo Brasil”. O problema, contudo, não está restrito ao transporte de longas distâncias. Parte final do processo logístico, a distribuição urbana nas grandes cidades tem se tornado cada vez mais difícil e cara. E quem paga a conta é o consumidor. Além dos congestionamentos, na maioria das capitais há restrições para a circulação de caminhões em zonas e horários determinados, conforme suas dimensões e peso. A medida, que visava desafogar o trânsito, diminuir a poluição e preservar vias públicas, acabou aumentando os custos de distribuição de mercadorias e os congestionamentos. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo mestre em administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), Roger Couto Maia. “A restrição de caminhões de maior porte (em zonas urbanas) obrigou os embarcadores a colocarem uma maior quantidade de caminhões menores, para compensar a reduzida capacidade dos veículos, tornando o tráfego ainda mais intenso.” De acordo com o estudo, os maiores gargalos para a logística urbana na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) são os congestionamentos e a falta de locais adequados para estacionamento dos caminhões. E edificações sem recuos laterais, calçadas estreitas e ocupadas por comerciantes clandestinos são alguns dos fatores que impactam na fluidez do trânsito. Maia estima que, nos últimos dois anos, os custos com a distribuição de mercadorias aumentou de 20% a 25%, devido aos congestionamentos. “Cabe a reflexão de se saber quem é o verdadeiro culpado por esse congestionamento: o caminhão parado no local errado ou o poder público que liberou o local para a abertura de uma empresa comercial em uma área inapropriada”, diz Maia. Segundo Rafael Alencar, coordenador de logística de uma multinacional norte-americana, as regiões mais problemáticas para operações de carga e descarga estão na Aldeota e bairros adjacentes, Bairro de Fátima e Montese. Além do trânsito é lento ele diz que nessas regiões não há local para estacionamento para os caminhões. “Antes você tinha um carro de oito toneladas, com um motorista e dois ajudantes. Agora, com essas restrições, você precisa ter dois ou três carros menores, cada um com uma equipe de três pessoas, para fazer o mesmo serviço”, ele diz. Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 15 “Tudo isso tem aumentado os custos com o transporte e, inevitavelmente, vai para o preço do produto”, diz Ederson Bessa, gerente regional de logística de uma multinacional cearense. Roger Maia concluiu que quanto menor for veículo permitido, mais cara fica a entrega. Principais problemas - 1. Congestionamentos 2. Leis que restringem a circulação de caminhões com limites acima dos estabelecidos nos corredores, áreas e horários determinados 3. Ausência de local para carga e descarga 4. Falta de segurança para fazer entregas à noite. Entregadores dizem que, à noite, não vale a pena entregar uma carga de alto valor agregado, por causa do risco. Soluções para otimizar - 1. Distribuição noturna. Esta modalidade de entrega já vem sendo adotada por bares e restaurantes 2. Criação de centros de distribuição urbanos 3. Uso se softwares votados para o planejamento de distribuição por roteirização e monitoramento da carga em tempo real. 4. Compartilhamento de cargas por empresas do mesmo setor. Mas a principal justificativa dada pelas empresas que não compartilham cargas é o sigilo das informações, seguida pela concorrência, e dificuldades operacionais http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2015/02/21/noticiasjornalecono mia,3395970/muito-carro-pouca-eficiencia.shtml Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 16 9. Curtas 23 de fevereiro de 2015 Fonte: Terra Classe C está comprando menos em supermercados, aponta pesquisa Brasileiros da classe C compram atualmente menos produtos em supermercados que há seis meses, conforme indica pesquisa do Instituto Data Popular. O estudo revela que 47% dos brasileiros da classe C informaram que, comparando com os últimos seis meses, estão comprando menos produtos em supermercados. Aproximadamente 41% compram a mesma quantidade e 12% compram mais. Uma das perguntas da consulta era se os entrevistados esperavam comprar mais ou menos nos próximos seis meses. De acordo com o resultado, 45% disseram que devem comprar menos produtos em supermercado, enquanto 36% afirmaram que comprarão a mesma quantidade e 19% acreditam que comprarão mais. A pesquisa quantitativa nacional foi realizada entre os dias 18 e 29 de janeiro, envolvendo 3.050 pessoas de 150 cidades brasileiras. A margem de erro máxima é de 1,77% para um intervalo de confiança de 95%. 20 de fevereiro de 2015 Fonte: IstoÉ Dinheiro Curves vai ao spa A Curves, rede americana de academias voltadas ao público feminino, teve de sacrificar metade de suas unidades para não ser canibalizada pelo mercado. A empresa, que operava no Brasil desde 2003, abriu, em cinco anos, 228 franquias, alcançando receitas de R$ 63 milhões. Os problemas logo apareceram. “Fomos pouco rigorosos ao escolher os franqueados”, diz Glauco Della Veja, sócio da Curves. Para garantir o crescimento sustentável, a rede fechou 104 unidades e lançou um plano de reestruturação calcado na melhoria do atendimento. Em 2015, a rede deve faturar R$ 43 milhões. Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 17 10. Feiras 23/02/2015 até 26/02/2015 - D.A.D. Setor: Artesanato, Artes e Coleções Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo - SP 23/02/2015 até 26/02/2015 - GIFT FAIR BRAZILIAN INTERNATIONAL Setor: Multisetores Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo - SP 25/02/2015 até 27/02/2015 - RIO CONTENT MARKET Setor: Cine, Foto, Imagem e Som Local: Windsor Barra Hotel Cidade: Rio de Janeiro - RJ 03/03/2015 até 08/03/2015 - FEIRA DO BEBÊ E GESTANTE Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Minascentro Cidade: Belo Horizonte – MG 03/03/2015 até 06/03/2015 - EXPO REVESTIR Setor: Utilidades do Lar Local: Transamérica Expo Center Cidade: São Paulo - SP 04/03/2015 até 06/03/2015 - BIJOIAS Setor: Joias, Bijuterias, Pedras e Metais Preciosos Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade: São Paulo - SP 05/03/2015 até 15/03/2015 - EXPO-UMUARAMA Setor: Agronegócio Local: Parque de Exposições Dario Pimenta Nobrega Cidade: Umuarama - PR 09/03/2015 até 13/03/2015 - EXPODIRETO COTRIJAL Setor: Agronegócio Local: Parque da Expodireto Cotrijal Cidade: Não ME TOQUE – RS 09/03/2015 até 13/03/2015 - MOVELPAR Setor: Madeira e Móveis Local: Expoara Centro de Eventos Cidade: Arapongas – PR Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 18 10/03/2015 até 14/03/2015 - FEICON BATIMATFEICON BATIMAT Setor: Engenharia e Arquitetura Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Cidade: São Paulo – SP 10/03/2015 até 12/03/2015 - ISC BRASIL Setor: Segurança Nacional, Civil e Patrimonial Local: Expo Center Norte - Pavilhão Verde Cidade: São Paulo – SP 12/03/2015 até 14/03/2015 - ANFAMEC 2015 Setor: Mineração Local: Centro de Convenções e Exposições Dom Pedro Cidade: Campinas – SP 12/03/2015 até 14/03/2015 - FENNOPAN Setor: Alimentos e Bebidas Local: Centro de Convenções de Pernambuco Cidade: Olinda – PE 17/03/2015 até 20/03/2015 - FIMEC Setor: Coureiro / Calçadista - Calçados e Artefatos, Máquinas e Componentes Local: Fenac S.A Feiras e Empreendimentos Turísticos Cidade: Novo Hamburgo - RS 18/03/2015 até 20/03/2015 - ABRADILAN 2015 Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Expo Center Norte Cidade: São Paulo – SP 19/03/2015 até 29/03/2015 - EFAPI Setor: Agronegócio Local: Parque de Exposições Dr. Alício Dias dos Reis Cidade: Santo Antônio da Platina - PR 19/03/2015 até 21/03/2015 - BRASÍLIA EXPO FRANQUIAS Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães Cidade: Brasília - DF 20/03/2015 até 22/03/2015 - FOMENTAR PEQUENOS NEGÓCIOS & EMPREGOS - CAMPO LARGO Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Prefeitura Municipal de Campo Largo Cidade: Campo Largo - PR O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 19