INFORMATIVO SCS Ano 9, nº 162 27 de Agosto de 2015 Informativo da Secretaria de Comércio e Serviços – SCS Nº 162 – Ano 09 – Brasília, 27 de agosto de 2015 Sumário 1. COMÉRCIO .......................................................................................................... 3 33% DAS COMPRAS POR IMPULSO SÃO DE SUPERMERCADO, APONTA SPC BRASIL . 3 2. COMÉRCIO - VAREJO .......................................................................................... 5 PELA 1ª VEZ NO ANO, VENDA DE LIVROS TEM RESULTADO NEGATIVO ......................... 5 3. SERVIÇOS – MEIOS DE PAGAMENTO ................................................................... 6 TAXA DE JUROS DO CHEQUE ESPECIAL SOBE PARA 246,9% AO ANO ......................... 6 4. SERVIÇOS – TRANSPORTE AÉREO ...................................................................... 7 AZUL ESTUDA IPO E ACORDO COM INVESTIDOR PRIVADO POR MILHAS ...................... 7 5. SERVIÇOS – TURISMO ......................................................................................... 9 CVC RECEBE PRÊMIO COMO MARCA DE CONFIANÇA EM TURISMO ............................. 9 6. EMPREGO ......................................................................................................... 10 SERVIÇOS GERAM 30 MIL VAGAS ............................................................................... 10 7. FRANQUIAS ....................................................................................................... 11 SETOR DE FRANQUIAS TEM CRESCIMENTO DE 11,2% NO SEMESTRE ....................... 11 8. LOGÍSTICA – PORTOS E NAVEGAÇÃO ................................................................ 13 PORTO DE SANTO PRECISA DE NOVAS ÁREAS DE APOIO LOGÍSTICO, PREVÊ PLANO. 13 9. CURTAS ............................................................................................................ 15 DEMANDA POR VOOS NO BRASIL CRESCE 8,3% EM UM ANO .................................... 15 GRU AIRPORT APRESENTA CRESCIMENTO DE 2,7% EM JULHO ............................... 15 VENDAS DE ALIMENTOS PRONTOS CRESCEM 17% NESTE ANO ................................. 15 10. FEIRAS .............................................................................................................. 16 1. Comércio 33% das compras por impulso são de supermercado, aponta SPC Brasil 26 de Agosto de 2015 Fonte: G1 8 em cada 10 consumidores dizem que promoções os levaram às compras. Para 45%, as empresas não são claras a respeito das taxas e juros cobrados. Uma pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 33,2% das compras feitas por impulso e sem planejamento acontecem no supermercado, seguidas das compras de roupas (19,2%) e de eletrônicos (13,2%). Considerando apenas as cinco últimas compras de supermercado, 43% foram feitas por impulso, sendo que o índice é maior entre as mulheres (46,4%), as pessoas mais jovens (51,2%) e os pertencentes às classes C, D e E (44,6%). De acordo com os entrevistados ouvidos pelo estudo, as compras não planejadas são motivadas pela necessidade de levar vantagens em suas escolhas e pela ansiedade de aproveitar tudo na hora: 30,4% dos entrevistados garantem que o motivo da compra é o preço muito bom, enquanto 20,3% justificam dizendo que viram o produto e ficaram com vontade de comprar e usar na hora. Promoções - A esperada promoção é a principal responsável pelo consumo impulsivo: cerca de 8 em cada 10 consumidores ouvidos (84,1%) admitem que as promoções os levaram a realizar compras sem pensar, e disseram ter a sensação de estar fazendo um bom negócio ― seja no supermercado, em shopping centers, lojas de rua ou na internet. "Os dados sugerem que os consumidores muitas vezes decidem a compra para aproveitar uma oportunidade, e não a partir de uma análise sobre a sua efetiva necessidade", diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Já 55,4% dos consumidores afirmaram que também se deixam levar pelo que outras pessoas da família pensam sobre a compra. As propagandas e as redes sociais também são fortes influenciadores do consumo por impulso (49,3% e 38,2%, respectivamente). "A comunicação e a publicidade mantêm os consumidores informados e os motivam a adquirir produtos que antes não tinham interesse de comprar", diz Marcela. Outros 30% afirmaram que as vitrines também influenciam, motivando-os a entrar em lojas que não tinham planejado antes. Compras parceladas - Segundo a pesquisa, o consumidor tem em média três compras parceladas no momento, sendo que 35% delas foram feitas por impulso. A pesquisa mostra que, em geral, os entrevistados comprometeram 7,3% de uma renda média mensal de R$ 2.701,35 com o pagamento dessas compras parceladas por impulso, o que equivale a R$ 196,59. Os percentuais aumentam entre as mulheres (10,1%, contra 5,4% entre os homens), as pessoas das Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 3 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” classes C, D e E (9,5%, contra 4,7% na Classe A/B) e os mais jovens. Por outro lado, a maior parte dos consumidores impulsivos garante pagar suas compras não planejadas à vista (67,3%). Para quase a metade dos entrevistados, a falta de transparência das empresas também influencia na hora da compra. Para 45% dos entrevistados, elas não são totalmente claras a respeito das taxas e juros cobrados numa compra: apenas um em cada cinco consumidores (22,4%) acredita que a atitude das empresas é transparente, mostrando as opções de pagamentos, deixando claro quais são os juros cobrados e mostrando a diferença entre o valor final com e sem as taxas cobradas. Resistência - Cerca de 57% dos consumidores entrevistados pensam no seu real motivo da compra e resistem ao impulso no momento, evitando levar o produto e deixam para comprar depois. O índice é maior entre as pessoas pertencentes às classes sociais A e B e as mais escolarizadas. No entanto, outros 9% dizem praticar esse hábito, mas que, ainda assim, acabam comprando por impulso, e 15% garantem que quando querem muito comprar algo, o fazem de qualquer modo, sem reavaliar nada, independente das consequências. Estresse - Ao mesmo tempo em que demonstram se sentir bem após uma compra por impulso, tendo prazer de poder comprar tudo o que querem (53,9%, e 60,5% entre os mais jovens), alguns consumidores também são impactados por desconforto emocional, mencionando o estresse, já que é preciso trabalhar muito para poder comprar e pagar o produto (28,7%). Outro sentimento ruim relatado pelos consumidores é a preocupação, pois não sabem se terão condições de pagar o parcelamento (28,3%). http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/08/33-das-compraspor-impulso-sao-de-supermercado-aponta-spc-brasil.html Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 4 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 2. Comércio - Varejo Pela 1ª vez no ano, venda de livros tem resultado negativo 27 de Agosto de 2015 Fonte: EXAME Queda nas vendas: o setor registrou variação negativa tanto em volume (-5,5%) quanto em faturamento (-3,1%), em comparação com a mesma época de 2014 Pela primeira vez este ano, as vendas de livros no varejo em todo o país apresentou resultado negativo, contrariando a tendência que vinha sendo observada desde janeiro. Entre os dias 13 de julho e 9 de agosto, o setor livreiro registrou variação negativa tanto em volume (-5,5%) quanto em faturamento (-3,1%), em comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas no período atingiram um montante de R$ 100,4 milhões. Os dados constam do 6º Painel das Vendas de Livros do Brasil, divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros e pelo Instituto de Pesquisas Nielsen. Os números têm como base o resultado do BookScan Brasil, sistema de monitoramento que apura as vendas de livros nas principais livrarias e também em supermercados. Apesar do resultado negativo dessa última pesquisa, as vendas de livros registram crescimento de 6,61% em volume e de 6,05% em faturamento, no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período de 2014. O crescimento, no entanto, ficou abaixo da inflação do período, que é de 9,5%. De acordo com o sindicato, para esse segundo cálculo são analisados fatores como número de exemplares vendidos, preço e desconto médio oferecidos pelos livreiros. Realizado pela entidade em parceria com o Instituto Nielsen, que atua em mais de 100 países, o Painel das Vendas de Livros tem como objetivo dar mais transparência à indústria editorial brasileira. http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/pela-primeira-vez-no-ano-vendasde-livros-apresentam-resultado-negativo Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 5 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 3. Serviços – Meios de Pagamento Taxa de juros do cheque especial sobe para 246,9% ao ano 26 de Agosto de 2015 Fonte: Exame Cheque especial: desde o início do ano, em todos os meses a taxa de juros tem sido recorde e batido a do mês anterior A taxa média de juros no crédito livre subiu de 43,4% ao ano em junho para 44,2% ao ano em julho, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira, 26 Com essa alta, a taxa volta a ser a maior da série iniciada em março de 2011. Desde o início do ano, em todos os meses a taxa de juros tem sido recorde e batido a do mês anterior. No ano até o mês passado, a taxa subiu 6,9 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 estava em 37,3% ao ano. Em 12 meses até julho, a alta é de 7,2 pp. Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 58,4% em junho para 59,5% em julho, também a maior da série histórica. Para pessoa jurídica, houve elevação de 27,5% para 27,9% de junho para julho. Cheque especial - Entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque vai para o cheque especial, cuja taxa subiu de 241,3% ao ano em junho para 246,9% ao ano no mês passado. Ao longo de 2015, as taxas cobradas por uma das linhas mais caras que o consumidor pode acessar - perde apenas para o rotativo do cartão de crédito - subiram 45,9 pontos porcentuais, já que em dezembro de 2014 o juro médio dessa modalidade estava em 201% ao ano. Já para o crédito pessoal, a taxa total subiu de 48,7% em junho para 49% em julho. No caso de consignado, a taxa passou de 27,3% para 27,8% de junho para julho e, nas demais linhas, de 112,7% para 113,8%. No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 24,7% para 24,5% de um mês para outro. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, subiu de 27,6% em junho para 28,4% em julho. http://exame.abril.com.br/economia/noticias/taxa-de-juros-do-cheque-especialsobe-para-246-9-ao-ano-em-julho Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 6 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 4. Serviços – Transporte Aéreo Azul estuda IPO e acordo com investidor privado por milhas 26 de Agosto de 2015 Fonte: Exame David Neeleman, fundador e dono majoritário da Azul Linhas Aéreas Brasileiras: “dinheiro nunca é demais nos momentos difíceis” O fundador da Azul SA, David Neeleman, poderá vender uma participação no plano de fidelidade da empresa aérea brasileira por meio de uma abertura de capital ou negociando-a com um investidor privado para levantar fundos durante a crise econômica do país. “Dinheiro nunca é demais nos momentos difíceis”, disse Neeleman, em entrevista por telefone, sem informar um cronograma. “Nós temos opções -- há muitas pessoas interessadas no nosso programa de fidelidade”. A abertura de capital do programa de fidelidade TudoAzul poderia ocorrer antes mesmo que a da própria empresa aérea, que começou a operar em 2008 e adiou a venda de ações pelo menos duas vezes devido a quedas nos mercados. A Azul está buscando novas fontes de recursos pois o Brasil está entrando em uma recessão que, segundo projeção de analistas, será a mais longa desde a década de 1930. A terceira maior empresa aérea do Brasil não está crescendo tão rapidamente quanto poderia por causa da economia e da suspensão do programa do governo de aviação regional, disse Neeleman, 55, que é CEO da empresa e também criou a JetBlue Airways Corp., com sede em Nova York. “Nós saímos de algumas cidades”, disse Neeleman, na terça-feira. “É hora de se preparar para a crise, preservar o caixa e atravessar esse momento”. A abertura de capital do TudoAzul viria depois de decisões similares tomadas de 2010 para cá pelas empresas aéreas rivais Gol e TAM, a unidade brasileira da Latam Airlines Group SA. Os programas de fidelidade lucram com a venda de milhas para bancos ou hotéis para repasse aos clientes, ganhando com os juros cobrados sobre o dinheiro antes que as recompensas sejam resgatadas pelos clientes. Posição de caixa- A Azul encerrou o segundo trimestre com cerca de R$ 1 bilhão (US$ 276 milhões), incluindo US$ 100 milhões da United Continental Holdings Inc. Em junho, a United adquiriu uma participação de 5 por cento na Azul, que tem sede em Barueri, no Brasil. O fechamento de outro acordo similar à transação com a United ou de uma operação de venda e lease-back de ativos estão entre as opções da Azul para arrecadar dinheiro, disse Neeleman, que não forneceu detalhes. As empresas aéreas muitas vezes vendem aviões para locadoras e mantêm as aeronaves por meio de arrendamento. Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 7 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” A adição de aeronaves A320neo da Airbus Group NV a partir do ano que vem ajudará a Azul a reduzir custos e tarifas, tornando-a mais competitiva, disse Neeleman. A maior parte da frota de jatos da empresa consiste em aeronaves de menor porte da Embraer SA. A Azul anunciou o Azul Brazil Air Pass na terça-feira, que oferece voos ilimitados pelo país para passageiros com saída dos EUA operados pela Azul ou pela United. A Azul começou a voar para os EUA em dezembro e buscará a venda de 10.000 passes até 30 de novembro, disse Neeleman. http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/azul-estuda-ipo-e-acordo-cominvestidor-privado-por-milhas Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 8 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 5. Serviços – Turismo CVC recebe prêmio como marca de confiança em turismo 26 de Agosto de 2015 Fonte: Brasilturis A CVC acaba de conquistar, pelo sexto ano consecutivo, o prêmio "Marcas de Confiança", realizado pela Revista Seleções e pelo Ibope Inteligência, sendo novamente eleita a marca de maior confiança na categoria “Operadora de Viagem”, de acordo com a opinião de consumidores brasileiros. Invicta desde a criação da categoria em 2010, a CVC teve um dos melhores desempenhos entre as demais marcas de outros segmentos participantes e, na área de turismo, particularmente, ampliou vantagem e reforçou sua liderança com o avanço de cinco pontos percentuais no índice de preferência, passando de 39% para 44%, e se distanciando ainda mais da segunda marca citada, que obteve 5%. Segundo Marcelo Oste, diretor de marketing da CVC, “trata-se de uma grande conquista para a companhia e para a história da marca CVC, que há 43 anos vem investindo na comunicação com seus diferentes públicos. Como resultado destes investimentos, hoje a CVC é uma marca consolidada, sólida e que tem credibilidade junto aos consumidores de todos os perfis e classes sociais do Brasil. Manter-se invicta na premiação e, ainda, registrar uma alta tão significativa, reflete o compromisso da operadora em atender e superar as expectativas do nosso consumidor e denota, inclusive, que a companhia tem uma longa trajetória de assertividade na maneira que conduz seus negócios e estratégias no Brasil”, declarou. O Prêmio Marcas de Confiança chega a sua 14ª edição, e que neste ano apurou a opinião de 1,3 mil consumidores entre maio e junho, de todas as regiões do Brasil, com o objetivo de avaliar o índice de confiança dos consumidores em relação a 36 categorias de produtos. A revista realizará a cerimônia de entrega da premiação no dia 15 de setembro, em São Paulo. http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=24128¬icia=cvc-ampliavantagem-como-marca-de-confianca-em-tur Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 9 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 6. Emprego Serviços geram 30 mil vagas 27 de Agosto de 2015 Fonte: Diário do Grande ABC Os setores de serviços estão ajudando a compensar o forte movimento de fechamento de vagas nas indústrias no Grande ABC. É o que aponta a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) realizada pelo Seade em parceria com o Dieese, divulgada ontem. De acordo com o estudo, após quatro meses seguidos de aumento no índice de desemprego na região, houve uma freada do indicador por causa da geração de 30 mil postos de trabalho no setor de serviços em julho, que se concentraram em atividades nas áreas bancária e de seguros, administrativas e de teleatendimento e em instituições de Educação e de Saúde. No mês passado, segundo a PED, estima-se que havia 177 mil desempregados nos sete municípios, número que correspondia a 12,7% da PEA (População Economicamente Ativa, ou seja, o total de pessoas ocupadas ou em busca de colocação no mercado profissional). Em junho, eram 181 mil, ou 13% da PEA. A melhora ocorreu apesar de o indicador estar bem acima do observado em julho de 2014, quando o índice estava em 10,6%, com 146 mil sem ocupação. O dado do Grande ABC contrasta com o que ocorreu em toda a Região Metropolitana e na Capital, em que houve crescimento do percentual de pessoas sem emprego em julho em relação a junho. O desemprego na região foi contido graças ao setor de serviços, que gerou 30 mil vagas, enquanto o comércio eliminou 10 mil postos e a indústria cortou 7.000. A diretora de comunicação do Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), Maria Olinda Longuini, cita que profissionais temporários têm sido uma opção na crise, porque não geram vínculo definitivo. Ela diz que há contratações desse tipo atualmente em atividades promocionais. Na área de telefonia, o cenário econômico e fusões de empresas (a Telefônica com a GVT) tiveram impacto negativo, mas a tendência do segmento se mantém favorável, segundo o diretor do Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo) no Grande ABC, Mauro Cava de Britto. “Hoje ninguém vive mais sem celular”, afirma. Ainda segundo a PED, o total de empregos na indústria da região chegou ao menor nível desde 2011, início da série histórica (após mudança em metodologia do estudo). São cerca de 273 mil postos de trabalho, que correspondem a 22% do total de pessoas ocupadas. Essa retração impacta negativamente a massa de rendimentos (renda multiplicada pelo número de empregados), ou seja, o dinheiro em circulação na economia. Isso porque os trabalhadores nas fabricantes tradicionalmente ganham mais que em serviços. Dados mais recentes da Rais (Relação Anual de Informes Sociais) do Ministério do Trabalho, apontam que, em 2013, quem trabalhava no setor industrial da região ganhava R$ 3.675 por mês, ou 80% mais que a média daquelas outras atividades (R$ 2.040). http://www.dgabc.com.br/Noticia/1553613/servicos-geram-30-mil-vagas Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 10 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 7. Franquias Setor de franquias tem crescimento de 11,2% no semestre 26 de Agosto de 2015 Fonte: G1 Todos os 11 segmentos ampliaram seu faturamento. Abertura de lojas cresceu 3,1% no 2º trimestre. O estudo divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) indica que o faturamento do setor de franquias cresceu 11,2% no primeiro semestre em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 63,8 bilhões. Já no 2º trimestre, o crescimento foi de 13,1%, com receita de R$ 32,5 bilhões. A pesquisa aponta crescimento de 3,1% na abertura de lojas e fechamento de 1,2% das unidades no segundo trimestre. A variação representou um incremento de 1,9% no total de unidades de franquias em operação no país no período, número que atingiu 131.269 pontos de venda. O ritmo de expansão foi ligeiramente menor ante o 1º trimestre, quando chegou a 2,5%. Segmentos Todos os 11 segmentos ampliaram seu faturamento, demonstrando a recuperação do menor desempenho registrado por alguns em 2014, especialmente no período da Copa do Mundo. Entre os que mais cresceram no 1º semestre em relação ao mesmo período do ano passado, o segmento de esporte, saúde, beleza e lazer alcançou faturamento 24% maior, saltando de R$ 9,3 bilhões para R$ 11,5 bilhões no período. A seguir, hotelaria e turismo registrou crescimento de 15% no faturamento, que passou de R$ 4,2 bilhões para R$ 4,9 bilhões, impulsionado pelo turismo de negócios. Individualmente o mais expressivo segmento do franchising, o de alimentação, teve expansão da receita no período em 12%, saltando de R$ 11,4 bilhões para R$ 12,7 bilhões. Outro segmento que manteve bom desempenho foi comunicação, informática e eletrônicos, registrando também 12% de crescimento nesse período, cujo faturamento subiu de R$ 1,7 bilhões para R$ 2 bilhões. Regiões: A região Sudeste respondeu por 59% da receita da indústria do franchising no primeiro semestre, seguida das regiões Sul (16%), Nordeste (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (4%). Educação e treinamento, com 70% de participação concentrados no Sudeste, tem sua receita distribuída nas demais regiões do seguinte modo: 11% no Sul, 9% no Centro-Oeste, 7% na Região Nordeste e 3% ao Norte. Já no segmento comunicação, informática e eletrônicos, a pesquisa indica que o Nordeste, com 36% do faturamento, está mais próximo do Sudeste, com 47%, enquanto o Sul tem 12%, o Centro-Oeste 5% e o Norte 1%. Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 11 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” De acordo com a presidente da ABF, Cristina Franco, os cuidados já tomados pelos franqueadores antes mesmo do agravamento da retração econômica e a relação colaborativa entre franqueador e franqueado beneficiam a indústria do franchising. “O franqueador tem feito nos últimos 12 meses sua lição de casa: reduziu custos, otimizou processos, motivou ainda mais a força de vendas, renegociou com fornecedores, alterou o mix de produtos, além de manter as práticas do bom franchising, como o treinamento e a capacitação dos colaboradores”, disse. http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2015/08/setor-de-franquias-temcrescimento-de-112-no-semestre.html Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 12 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 8. Logística – Portos e Navegação Porto de santo precisa de novas áreas de apoio logístico, prevê plano. 26 de Agosto de 2015 Fonte: A Tribuna O Porto de Santos deverá enfrentar um novo gargalo nos próximos cinco anos. Desta vez, o problema estará na baixa oferta de espaço na retroárea do complexo marítimo, o que afetará as operações de contêineres na região. A saída é a implantação de áreas de apoio logístico no entorno do maior porto da América Latina. Esta é uma das conclusões da nova versão do Plano Mestre – ou Masterplan – do cais santista, que está sendo feita pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) em parceria com a Secretaria de Portos (SEP). Ela servirá de base para o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do complexo, que será elaborado neste ano pela estatal Com o Masterplan, a ideia é estabelecer novos critérios para acompanhar o desempenho dos terminais arrendados no cais santista. A Docas poderá definir índices mínimos de produtividade que as instalações precisarão alcançar. O estudo está em fase de conclusão. Mas já tem definidos alguns resultados, como a projeção do surgimento de um gargalo na retroárea do complexo, conforme o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Codesp, Luis Claudio Santana Montenegro, adiantou para A Tribuna. “É um dos indicativos do plano mestre. E a expectativa é de que, a partir de 2020, para vários terminais, a restrição já não é mais a capacidade de operação de carga e descarga de navios, é a de espaço de retroárea. A gente tem retroárea, terminais retroportuários, Redex e outros portos secos e a gente já identificou que, para os terminais, isso é um gargalo”, explicou. Segundo o diretor, o problema pode ser minimizado com a implantação de uma Área de Apoio Logístico para as atividades com contêineres. Há cerca de três anos, a SEP contratou um estudo que indicou a necessidade de implantação de uma plataforma logística, inicialmente chamada de Zona de Atividades Logísticas (ZAL). Hoje, a pasta passou a utilizar o termo Área de Apoio Logístico. “A ZAL tem uma definição mundial, em que o terminal é aduaneiro e tem uma série de classificações. Então, o pessoal achou melhor batizar de Área de Apoio Logístico e, em alguns lugares, é só um estacionamento de caminhões, dependendo da necessidade. Em Santos, é o mais complexo possível. Exige área de armazenagem, a área que a gente chama de truck center, que é a área de estacionamento de caminhões, áreas alfandegadas integradas com o Porto. E a gente precisa desenvolver isso melhor, essas áreas de apoio”, explicou Montenegro. Intermodalidade - Na região, não são muitas as áreas destinadas à expansão retroportuária. Mas, de acordo com o diretor de Planejamento da Codesp, existem opções e é preciso que o assunto seja debatido logo, tendo em Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 13 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” vista as projeções de aumento de movimentação de cargas, principalmente contêineres, no cais santista, “Áreas dentro de Santos não tem, mas o Guarujá tem um projeto muito interessante, que foi apresentado para o ministro (dos Portos, Edinho Araújo), de uma retroárea gigantesca. A prefeita (de Guarujá, Maria Antonieta de Brito) está anunciando como espaço para o desenvolvimento da retroárea. Agora essas coisas vão ficar cada vez mais importantes e eu vejo que vai ter muito debate e muito investimento nisso. É possível que tenha áreas em Cubatão e na Área Continental em Santos. A gente vai chegar a 180, 190 milhões de toneladas em 2030 e precisamos dessa preparação”, afirmou Montenegro. O ideal é que a Área de Apoio Logístico a ser implantada no Porto esteja em um local que garanta um novo tipo de acesso ao Porto, de preferência intermodal. “Pensaríamos em uma opção que pudesse ter acesso por rio, por dutos, por trens e uma rodovia meio que exclusiva de caminhões. Essa discussão vai ficar cada vez mais importante e 2020 tá logo ali”, destacou o diretor da Codesp. https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/31415-porto-desantos-precisa-de-novas-areas-de-apoio-logistico-preve-plano Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 14 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 9. Curtas Demanda por voos no Brasil cresce 8,3% em um ano 26 de Agosto de 2015 Fonte: EXAME A demanda por voos domésticos no Brasil cresceu 8,34 por cento em julho ante igual mês do ano passado, acima da alta de 6,11 por cento da oferta, disse nesta quartafeira a associação que representa o setor, Abear. O desempenho resultou em uma taxa de ocupação das aeronaves de 83,42 por cento em julho, avanço de 1,72 ponto percentual sobre julho de 2014. No mercado internacional, a demanda subiu 22,12 por cento e a oferta cresceu 25,37 por cento, com a taxa de ocupação ficando em 82,93 por cento, queda de 2,21 pontos percentuais. GRU Airport apresenta crescimento de 2,7% em julho 26 de Agosto de 2015 Fonte: Brasilturis O GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo registrou um movimento de 3,617 milhões de passageiros em julho, o que representa um crescimento de 2,7% no comparativo com o mesmo mês de 2014. No acumulado do ano, o aeroporto teve um movimento de 22,703 milhões de passageiros, o equivalente a um aumento de 0,5% no comparativo com o período de janeiro a julho do ano passado, quando embarcaram ou desembarcaram por Guarulhos 22,581 milhões de pessoas. Em julho, foram registrados 26.141 pousos e decolagens, o que representa uma retração de 3,2% no comparativo com os primeiros quatro meses de 2014. De janeiro a julho, o aeroporto operou 171.348 voos – uma queda de 2,2% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram registrados 175.217 pousos e decolagens. Vendas de alimentos prontos crescem 17% neste ano 26 de Agosto de 2015 Fonte: Redação Bem Paraná com assessoria Ao contrário de muitos outros setores da economia, a venda de alimentos prontos para o consumo cresceu no primeiro semestre desse ano. A constatação vem dos números da Vapza, líder nacional em produtos naturais longa vida, que registrou um aumento de 17% nas vendas do Varejo nos últimos meses, comparado ao mesmo período de 2014. Segundo Jean Carlo Cantizani, diretor comercial da empresa, o aumento das vendas se deve a vários fatores e um deles tem relação direta com a crise. “As pessoas estão tendo que trabalhar mais e estão com menos tempo para as atividades domésticas, o que inclui cozinhar. Por isso, os alimentos práticos e saudáveis estão sendo cada vez mais procurados”, afirma Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 15 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 10. Feiras 25/08/2015 até 27/08/2015 - NETCOM 2015 Setor: Informática, Tecnologia da Informação e Telecomunicações Local: Expo Center Norte Pavilhão Branco Cidade: São Paulo – SP 01/09/2015 até 02/09/2015 - IT SA BRASIL Setor: Informática, Tecnologia da Informação e Telecomunicações Local: Clube Transatlântico Cidade: São Paulo – SP 25/08/2015 até 27/08/2015 - EXPOAGAS 2015 Setor: Comércio Varejista, Atacadista e Franquias Local: Centro de Eventos da FIERGS Cidade: Porto Alegre – RS 25/08/2015 até 28/08/2015 - ALJOIAS Setor: Joias, Bijuterias, Pedras e Metais Preciosos Local: Centro Municipal de Eventos de Limeira Cidade: Limeira – SP 25/08/2015 até 27/08/2015 - CPHI SOUTH AMERICA Setor: Saúde Local: Transamérica Expo Center Cidade: São Paulo – SP 25/08/2015 até 28/08/2015 - FENASUCRO Setor: Sucroalcooleiro Local: Centro de Eventos Zanini Cidade: Sertãozinho – SP 25/08/2015 até 28/08/2015 - CACHOEIRO STONE FAIR 2015 Setor: Mineração Local: Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa Cidade: Cachoeiro de Itapemirim – ES 25/08/2015 até 28/08/2015 - PLASTECH BRASIL Setor: Químico, Plástico e Petroquímica Local: Parque de Eventos da Festa da Uva Cidade: Caxias do Sul – RS 26/08/2015 até 28/08/2015 - LABEL LATINOAMERICA Setor: Artes Gráficas, Papelarias, Embalagem de Papel, Livro, Material Didático e Educativo Local: Pro Magno Centro de Eventos Cidade: São Paulo – SP Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 16 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” 26/08/2015 até 29/08/2015 FEIRA DE IMÓVEIS DO PARANÁ Setor: Engenharia e Arquitetura Local: Expo Renault Barigui Cidade: Curitiba – PR 27/08/2015 até 29/08/2015 - Leite e Queijo Minas Setor: Agronegócio Local: IF Sul de Minas Campus Muzambinho MG Cidade: Muzambinho – MG 27/08/2015 até 30/08/2015 – LOOKBOOK 2015 Setor: Mineração Local: Têxtil, Confecção e Vestuário Cidade: Fortaleza - CE 28/08/2015 até 30/08/2015 EXPO ENAF BELO HORIZONTE Setor: Esporte, Lazer e Náutica Local: Minas Centro Cidade: Belo Horizonte - MG 28/08/2015 até 07/09/2015 - MULTIFEIRA BRASIL MOSTRA BRASIL Setor: Multisetores Local: Arena das Dunas Cidade: Natal - RN 29/08/2015 até 06/09/2015 - EXPOINTER Setor: Agronegócio Local: Parque Estadual de Exposições Assis Brasil Cidade: Esteio - RS 01/09/2015 até 03/09/2015 - FRUTAL Setor: Agronegócio Local: Centro de Eventos do Ceará Cidade: Fortaleza - CE O Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras está disponível no site Voltar ao índice Elaboração: Departamento de Políticas de Comércio e Serviços - Secretaria de Comércio e Serviços 17 “As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e podem não refletir a opinião da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.” Secretaria de Comércio e Serviços Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior