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Boas Práticas de
Laboratório
Manuseio e limpeza
de micropipetas.
Controle com a
Unidade PLT
Eng. Eduardo Hoffmann
www.brand.de
[email protected]
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BPL
•Boas Práticas de Laboratório (BPL) é um sistema da qualidade
relativo ao processo organizacional e às condições sob as quais
estudos não-clínicos referentes a saúde e meio ambiente são
planejados, realizados, monitorados, registrados, arquivados e
relatados.
•Seu OBJETIVO: é assegurar a qualidade e integridade de todos
os dados obtidos durante um determiado estudo e também reforçar
a segurança.
•No campo da microbiologia e da biotecnologia é especialmente
importante observar as BPL, devido a multiplicidade de elementos
envolvidos na execução dos ensaios que influenciam o resultado.
Promulgadas por OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
No Brasil, a Cgcre do Inmetro é a autoridade nacional no monitoramento da
conformidade aos princípios das BPL
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Impacto das BPL
• Melhorar o desempenho no laboratório
• Reconhecimento externo das análises
• Evitar duplicidade de trabalho
• Trabalho mais seguro
• Diminuição dos custos de operação
• Melhorar a imagem externa da empresa
ou instituição
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BPL
Princípios das BPL
1. Tudo que não foi documentado não foi feito!
2. Quem?
O que?
Quando?
Como?
Por que?
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BPL
Elemento: Equipamentos, materiais e reagentes
Equipamentos periodicamente inspecionados, limpos,
mantidos e calibrados conforme POPs.
Devem ser mantidos registros destas atividades.
A calibração, quando apropriada, deve ser rastreável a
padrões nacionais ou internacionais.
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Meios de Análise
• Meios de análises são todos os
instrumentos de medição com os quais se
controla as propriedades asseguradas de
um produto.
• Propiedades asseguradas de um produto
são as qualidades que as empresas
asseguram a seus clientes.
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Quem?
Quais laboratórios devem efetuar o
controle dos meios de análises?
• Em todos os laboratórios analíticos deve ser
evidente a precisão dos meios de análises
utilizados.
• Todos os laboratórios que trabalham segundo
as BPL, estão acreditados segundo a ISO/IEC
17025 ou certificados segundo ISO 9000.
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Como?
Com que frequência se deve controlar?
• A precisão e incerteza de medição de todos os meios de
análises deve ser conhecida e documentada antes de se permitir
o uso dos mesmos.
• Segundo a ISO 10012 a frequência depende do tempo de uso e
da intensidade de uso.
• A BRAND recomenda um intervalo de 3 a 12 meses para
instrumentos de manuseio de líquidos
• A periodicidade deve se adaptar às exigências individuais.
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Como?
Com que frequência se deve controlar?
• Os equipamentos devem ser examinados, limpos e calibrados
periodicamente, seguindo procedimentos de trabalho
padronizados.
• A frequência de calibração, revalidação e prova depende do
instrumento em si, das recomendações do fabricante, da
experiência do laboratório e da frequência de uso do
instrumento.
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1o passo: Manuseio
Manuseio correto de micropipetas
1) Encaixe da ponteira:
Use a ponteira correta de acordo com a faixa de volume.
Certifique-se de que a ponteira está firmemente encaixada.
2) Ajuste do volume:
Destrave a trava de proteção de mudança de volume
deslocando a trava para cima (DESTRAVAR).
Selecione o volume desejado girando o botão de seleção de
volume. Evite movimentos bruscos de torção/rotação no
ajuste.
Desloque a trava de proteção de mudança de volume para
baixo (TRAVAR). Observação: A trava de proteção dificulta
mas não trava completamente o botão de seleção de volume
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1o passo: Manuseio
3) Aspire a amostra:
Pressione o botão de pipetagem até a primeiro estágio.
Segure a pipeta verticalmente e mergulhe a ponteira no
líquido.
Faixa
de vol.
Imersão
Prof. (mm)
Tempo de
espera (seg)
Deixe o botão de pipetagem retornar a posição original
suavemente. Para que o líquido alcance a posição final,
deixe a ponteira submersa por alguns segundos.
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1o passo: Manuseio
4) Dispense a amostra:
Posicione a ponteira contra a parede do recipiente em um
ângulo de 30 – 45º (reletivo a parede do recipiente).
Pressione o botão de pipetagem suavemente até o primeiro
estágio e segure. Para soros e líquidos de alta viscosidade
ou de baixa tensão superficial, observe o tempo de espera
apropriado para melhorar a exatidão.
O golpe de sopro esvazia a ponteira completamente:
Pressione o botão de pipetagem até o segundo estágio.
Enquanto estiver realizando o sopro, deslize a ponteira na
parede do recipiente.
Remova a ponteira da parede do recipiente e só então deixe
o botão de pipetagem retornar à sua posição original.
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2o passo: Manutenção
Manutenção e limpeza de micropipetas
Inspecione o cone de acoplamento da ponteira quanto a
danos.
Inspecione o pistão e selos O-ring quanto à contaminação.
Teste o selo de vedação do pistão. Recomendamos o uso da
unidade PLT para teste de fuga/vazamento.
Alternativamente: Coloque uma ponteira e aspire uma
amostra. Segure o instrumento na posição vertical, com a
am ostra na ponteira, por aproximadamente 10 segundos.
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2o passo: Manutenção
Desmontagem e manutenção
1) Desenrosque a haste da pipeta (S) da empunhadura.
2) Desenrosque a parte superior do ejetor (A) da haste.
3) Puxe a haste interna (B, C e D) semparando da parte
inferior (E) do ejetor.
4) Desenrosque a unidade do pistão (B).
Atenção: O pistão permenece conectado à unidade do
pistão (B)!
5) Remova a mola de selo (C) (não é removível nos
modelos Transferpette® S 1µl, 2,5µl e 10µl).
6) Limpe as partes com uma solução suave de detergente ou
isopropanol e então rinse com água destilada.
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2o passo: Manutenção
8) Lubrifique o pistão com uma camada muito fina do óleo de
silicone fornecido.
9) Monte as peças à temperatura ambiente na ordem
reversa da desmontagem mostrada acima. A unidade do
pistão e a parte superior do ejetor somente devem ser
apertadas à mão.
Autoclavação
A Transferpette® S é completamente autoclavável a 121º C
(250º F), 2 bar absoluto (30 psi) com um tempo de, no
mínimo, 15 minutos, de acordo com a DIN EN 285.
Autoclave a pipeta inteira, sem desmontá-la.
Deixe a Transferpette® S esfriar e secar completamente.
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3o passo: Verificação
Precisão e Exatidão
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3o passo: Verificação
Verificação de micropipetas
Siga as instrução constantes na SOP (POP) Instruções de
Calibração em www.brand.de (downloads).
As instruções constantes na SOP estão em conformidade
com a norma DIN EN ISO 8655
Ou
Envie a micropipeta para calibração rastreável / creditada,
conforme a necessidade.
Observação: A limpeza da micropipeta não implica na
necessidade de recalibração. Uma avaliação deve ser feita
caso a caso.
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Mas...
Cada certificado representa o RESULTADO de uma
calibração única, em um momento específico
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Você sabia?
• A maioria das micropipetas, independente do fabricante, falham
ao longo do tempo.
•
~ 95 % das falhas estão relacionadas a vazamentos do sistema
de pipetagem, levando a aspiração de volumes errados (muito
baixos!).
•
Ajustar a micropipeta não resolve o problema!
•
Falhas normalmente ocorrem entre os intervalos de calibração
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Você sabia?
Falhas típicas de micropipetas
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Você sabia?
Vazamentos não detectados ou de difícil
detecção levam a:
• Resultados questionáveis
• Perda de tempo identificando causa e efeito durante a
calibração gravimétrica
• Opção por intervalos menores de calibração para
aumentar a segurança
• Aumento do custo devido aos menores intervalos de
calibração.
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PLT Unit
PLT unit significa Pipette Leak Testing unit.
O instrumento da BRAND de teste de vazamento é um
instrumento de medição de pressão diferencial para determinar
a taxa de vazamento de pipetas de deslocamento de ar.
Uma baixa pressão (vácuo) é gerada por uma bomba de vácuo
e o aumento de pressão em um certo intervalo de tempo é
medido.
A mudança de pressão em um intervalo de tempo determina a
taxa de vazamento. A taxa de vazamento corresponde a um
volume específico.
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PLT Unit
O teste de vazamento não
substitui o teste gravimétrico para
o monitoramento de instrumentos
de medição.
O instrumento deve ser utilizado
para verificar micropipetas
diariamente como salvaguarda
para os períodos entre as
calibrações.
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Com ou sem?
Teste com ou sem ponteira?
O teste pode ser realizado com ou sem ponteira.
Recomendamos que o teste seja realizado com uma
ponteira sem uso, montada, desta forma o sistema completo
da pipeta é testado.
Quando um vazamento é identificado, o teste pode ser
repetido sem a ponteira para determinar se o vazamento
provém da região do cone/ponteira.
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Dinâmico ou estático?
Teste dinâmico ou estático?
No teste estático, o botão da pipeta não é pressionado
durante o procedimento, i.e. o pistão não se move.
No teste dinâmico, além da detecção do vazamento estático,
é possível determinar também se um pistão defeituoso (por
contaminação, arranhões) é a causa do problema. Durante o
tempo de medição, o botão de pipetagem deve ser acionado
por 2-3 vezes.
Recomendamos o teste dinâmico.
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Elementos
Adapter
Plug
Display
Start
Back
Select
LED
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Adaptadores
Single channel with tip
Multichannel with or without tip
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Single channel without tip
PE filter
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Fluxograma
Main Menu
Pipette Type
Single Channel
Multichannel
all volumes, measuring time 7 s – 20 s
all volumes, measuring time 10 s
Self Test
Quick Test
Full Test
2 min
12 min
on/off
Switch Off
Settings
Language
Contrast
Deutsch/English/Español
0 - 100
Inspection date
date
Auto-Power-Off
Time
off – 30 min
Pressure Unit
hPa/Torr/mbar
Factory Settings
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Fluxograma
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Resultados
•As taxas limites de vazamento são limites de advertência!
•Limites de advertência para todas as pipetas estão
armazenados..
•Se um limite de advertência é atingido (o display mostra
FAIL, luz vermelha pisca) o volume faltante é
gravimetricamente detectável.
Limite
•Isto corresponde a 25 % da tolerância na ISO 8655-2.
•O volume limite de vazamento para uma pipeta pode ser
calculado a partir da taxa de vazamento QL, considerando o
volume morto e as características de aspiração da pipeta.
•Quando a pipeta está limpa. Mecanicamente livre de
problemas e passa no teste com a unidade PLT, o
instrumento está dentro das tolerâncias da ISO.
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Resultados
a) A barra de progresso é completamente cheia, até a base.
A pipeta está livre de vazamentos
b) A barra de progresso é preenchida do topo até a marca do valor limite
Recomendamos que um teste gravimétrico seja realizado.
c) A barra de progresso é preenchida até um ponto acima do valor limite:
A pipeta tem vazamento. Um teste gravimétrico deve ser realizado e, se
necessário, o instrumento deve ser enviado para reparo.
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BRAND
Qualidade Certificada
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Qualidade Certificada
ISO 9001
ISO 14001
Acreditação DKD
(DAkkS)
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Qualidade Certificada
1998 - Pela primera vez no mundo
um fabricante foi acreditado pelo
Instituto Federal Físico Técnico
(PTB) como
laboratório de calibração de
instrumentos de medição volumétrica
segundo a norma
DIN EN ISO/IEC 17025
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Bibliografia
1.www.brand.de
2.Catálogo Brand 800
3.http://www.ema.org.mx
4.http://www.monografias.com/trabajospdf/acreditacion-y-bpl/acreditacion-y-bpl.pdf
5.http://www.anvisa.gov.br/reblas/cursos_g
glas/boas_praticas_laboratorios_pierre.pdf
6.http://www.inmetro.gov.br/monitoramento
_BPL/historico.asp
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Obrigado pela
atenção !
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Grundlagen der Pipettenkalibration - Merse