VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CÁLCULO II Rio de Janeiro / 2007 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Todos os direitos reservados à Universidade Castelo Branco - UCB Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou por quaisquer meios - eletrônico, mecânico, fotocópia ou gravação, sem autorização da Universidade Castelo Branco - UCB. U n3c Universidade Castelo Branco. Cálculo II. – Rio de Janeiro: UCB, 2007. 56 p. ISBN 978-85-86912-71-9 1. Ensino a Distância. I. Título. CDD – 371.39 Universidade Castelo Branco - UCB Avenida Santa Cruz, 1.631 Rio de Janeiro - RJ 21710-255 Tel. (21) 3216-7700 Fax (21) 2401-9696 www.castelobranco.br CÁLCULO II Conteudistas Antônio Fábio Serafim Sônia Albuquerque Apresentação Prezado(a) Aluno(a): É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação, na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, conseqüentemente, propiciando oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente esperam retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua. Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica. Seja bem-vindo(a)! Paulo Alcantara Gomes Reitor Orientações para o Auto-Estudo O presente instrucional está dividido em três unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam atingidos com êxito. Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades complementares. As Unidades 1 e 2 correspondem aos conteúdos que serão avaliados em A1. Na A2 poderão ser objeto de avaliação os conteúdos das três unidades. Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todo o conteúdo de todas as Unidades Programáticas. A carga horária do material instrucional para o auto-estudo que você está recebendo agora, juntamente com os horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 60 horas-aula, que você administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso. Bons Estudos! Dicas para o Auto-Estudo 1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo. 2 - Organize seu ambiente de estudo. Reserve todo o material necessário. Evite interrupções. 3 - Não deixe para estudar na última hora. 4 - Não acumule dúvidas. Anote-as e entre em contato com seu monitor. 5 - Não pule etapas. 6 - Faça todas as tarefas propostas. 7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento da disciplina. 8 - Não relegue a um segundo plano as atividades complementares e a auto-avaliação. 9 - Não hesite em começar de novo. SUMÁRIO Quadro-síntese do conteúdo programático ...................................................................................................11 Contextualização da disciplina .....................................................................................................................13 UNIDADE I DIFERENCIAL 1.1 - Definição...............................................................................................................................................15 1.2 - Interpretação geométrica ......................................................................................................................15 UNIDADE II INTEGRAL 2.1 - Integral indefinida .................................................................................................................................18 2.2 - Regras de integração .............................................................................................................................19 2.3 - Técnicas de integração – método da substituição .................................................................................24 2.4 - Técnicas de integração – integração por partes ....................................................................................26 UNIDADE III A INTEGRAL DEFINIDA 3.1 - Introdução .............................................................................................................................................29 3.2 - Integral definida - cálculo .....................................................................................................................30 3.3 - Propriedades .........................................................................................................................................31 3.4 - Aplicações da integral definida - áreas .................................................................................................32 Glossário .......................................................................................................................................................36 Gabarito.........................................................................................................................................................37 Referências bibliográficas .............................................................................................................................53 Quadro-síntese do conteúdo programático UNIDADES DO PROGRAMA I - DIFERENCIAL OBJETIVOS • Possibilitar ao aluno calcular função diferencial; • Aplicar o conceito de diferencial. 1.1 - Definição 1.2 - Interpretação geométrica II - INTEGRAL 2.1 - Integral indefinida 2.2 - Regras de integração 2.3 - Técnicas de integração – método da substituição 2.4 - Técnicas de integração – integração por partes III - A INTEGRAL DEFINIDA 3.1 3.2 3.3 3.4 - Introdução Integral definida – cálculo Propriedades Aplicações da integral definida – áreas • Reconhecer uma função integral indefinida; • Deduzir as regras de integração; • Aprender e aplicar as técnicas de integração. • Aplicar o cálculo para função integral definida; • Saber aplicar a integral definida e suas propriedades. 11 Contextualização da Disciplina Ao elaborarmos este instrucional, procuramos apresentar a teoria de modo resumido evitando as receitas prontas e o formalismo excessivo, os assuntos foram apresentados de tal forma que podem ser utilizados tanto para o estudo daqueles que queiram rever ou para aqueles que desejam reciclar seus conhecimentos da disciplina. O objetivo é fazer com que você compreenda as idéias básicas da disciplina de Cálculo II e, quando necessário, saiba transferir as estruturas adquiridas às outras áreas de conhecimento. Esperamos que este material seja útil no desenvolvimento de seus trabalhos e no seu aprendizado. 13 UNIDADE I 15 DIFERENCIAL 1.1 - Definição Seja f uma função e sejam x, y variáveis tais que y = f(x) a diferencial de dy é definida por: dy = f’(x).dx. Exemplos: 1) Se y = 7x³ - 6x² + 5x - 1 y’ = 21x² - 12x + 5 (21x² - 12x + 5).dx 2) Se f(x) = (7x – 2)5 f’’(x) = 5.(7x – 2)4 . 7 f’’(x) = 35. (7x – 2)4 dy = 35. (7x – 2)4.dx 1.2 - Interpretação Geométrica Suponhamos que f é diferenciável em x0. Consideramos dx = ∆x, e apresentemos ∆x como um incremento no valor de x de x0 até x0 + ∆x. Assim, ∆y é a variação correspondente no valor de y, de f(x0) até f(x0 + ∆x). Como f’(x0) é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f em (x0, f(x0)), segue-se que: dy = ƒ’(x). dx Então, dy dá o incremento correspondente no valor de y, determinado, seguindo-se a direção da reta tangente. Observe que se ∆x → 0 , ∆y → dy. Logo, para “∆x pequeno”, ∆y se aproxima de dy. Logo: dy ∆y = f(x0 + ∆x) – f(x0) 16 Mas, dy = f’(x0).dx Então, f(x0 + ∆x) f(x0) + f’(x0).dx Exemplos: 1) Aplicando o conceito de diferencial, calcule um valor aproximado de Solução: f(x) = x ; x0 = 4 f’(x0) = f(4) = e ∆x = 0,12 4 =2 f’(x) = 1 f’(x0) = f’(4) = 1 = 2 x 2 4 Então, f(x0 + ∆x) f(x0) + f’(x0).dx f(4,12) 2 + 0,25 x 0,12 f(4,12) 2,03 2) Se f(x) = x² + 2, x0 = 2 e ∆x = 0,01. Calcule: a) O valor exato de ∆y. b) Uma estimativa de ∆y usando dy = f’(x0).dx. c) O erro ∆y – dy cometido na aproximação de ∆y por dy. Solução: a) ∆y = f(x0 + ∆x) – f(x0) ∆y = f(2,01) – f(2) ∆y = [(2,01)² + 2] – [2² + 2] = = 6,0401 – 6 = 0,0401 b) dy = f’(x0) .dx Se f(x) = x² + 2 f’(x) = 2x dy= 2x.dx Logo, dy = 2 x 2 x 0,01 = 0,04 c) ∆y – dy = 0,0401 – 0,04 = 0,0001 3) Se y = x² + 1, calcule o acréscimo ∆y para x = 3 e ∆x = 0,01. Solução: ∆y = f(x0 + ∆x) – f(x0) ∆y = f(3+ 0,01) – f(3) . ∆y = f(3,01) – f(3) ∆y = 9,0601 – 9 = 0,0601 4) Calcular a diferencial da função f(x) = x³ + 2 Solução: dy = ƒ’(x) . dx dy = 3x² . dx Exercícios de Fixação 1) Calcule um valor aproximado para as seguintes raízes, usando diferencial: a) b) c) d) 2) Usando um conceito de diferencial, calcule um valor aproximado de Ln(0,95). 3) Dados sen60º = 0,86603, cos 60º = 0,5 e 1º = 0,01745 radiano, use diferencial para calcular os seguintes valores: a) sen62º b) sen59º 4) e² = 7,29, aproxime e2,1 por diferenciais. 5) Encontre a diferencial das seguintes funções: a) y = 6x – 3 b) f(x) = (2x³ - 5x² +4)5c) f(x) =sen5 2x c) f(x) = ln(5x – 3) Exercício de Auto-avaliação 1) Encontre a diferencial das seguintes funções: a) f(x) = (1 + x²)³ b) y = x . a2 x2 , a R c) y = x³ - x² + x – 3 d) f(x) = x 3 5 2x e) y = x.ex + senx 2) Calcule dy e ∆y, conhecendo a função y = x² + 3x e os dados: x = 2 ; ∆x = 0,0 e dx = 0,05. 3) Calcule 3 7,8 aplicando o conceito de diferencial. 4) Se Ln10 = 2,303, aproxime Ln10,2 por diferenciais. 5) Se cos60º = 0,5, senx = 0,86603 e 1º = 0,01745rad, calcule cos58º. 17 18 UNIDADE II INTEGRAL 2.1 - Integral Indefinida Seja f uma função definida em um intervalo I. Dizemos que uma determinada função P(x) definida nesse mesmo intervalo I é uma função primitiva de ƒ, quando, P’(x) = f(x), x I Exemplo: Seja a função f(x) = 8x. Logo, P(x) = 4x² é uma função primitiva de f(x), pois: P’(x) = (4x²)’ = 8x = f(x) 1 Observe também que P1(x) = 4x² + 1; P2(x) = 4x² - ; P3(x) = 4x² -2; P4(x) = 4x² + R, são primitivas de f, pois P’1(x) = P’2(x) = P’3(x) = ... =4 P’(x) = 8x = f(x) 7 ; ...; P(x) 4x² + k , k Uma conseqüência imediata da definição consiste no fato que se P(x) é uma primitiva da função f(x), então a função P’(x) +k , k R é também primitiva de f, onde o número real k recebe o nome de constante arbitrária. Pois, se P(x) é primitiva de f(x) P’(x) = f(x) Logo, (P(x) + k)’ = P’(x) + k’ = P’(x) = f(x) A expressão P(x) + k, onde P é uma função primitiva de f e k uma constante qualquer, recebe o nome de integral indefinida de f e será indicada pela notação: Exemplo: Seja a função y = 8x³ + 6x +1 Logo, y’ = 24x² + 6 dy = (24x² + 6).dx Então, = 8x³ + 6x + k, k R Como a integral indefinida é a operação inversa da diferenciação, podemos deduzir fórmulas a partir das fórmulas das derivadas. Exemplos: a) y = senx y’ = cosx dy = cosx.dx ∫cosx.dx = senx + k Logo, b) y = ax y’= a dy = a.dx; a R ∫adx = ax + k Logo, 2.2 - Regras de Integração Com o auxílio das regras de derivação, vamos deduzir as regras de integração. O k é um número real e indica a constante de integração. 1ª Regra: ∫ dx = x + k Pois, Se ƒ(x) = x + k ƒ’(x) = 1 dy = 1.dx Então, ∫ dx = x + k 2ª Regra: ∫ xn . dx = x n 1 + k; n ≠ -1 n1 Pois, x n 1 n 1 x n 11 ƒ’(x) = xn dy = xn. dx + k ƒ’(x) = n1 n 1 se ƒ(x) = Logo, ∫x n . dx = x n 1 +k n1 Exemplos: a) ∫ x5.dx = x 5 1 x6 k k 51 6 1 6 6 x y’ = x 5 y’ = x5 e dy = x5 . dx 6 6 x 4 1 x 3 1 1 -4 b) 4 . dx =∫x . dx = k k k 3 x³ 41 3 x Observe que, se y = Observe que se y = 1 1 k x 3 k 3 x³ 3 19 20 Então, y’= c) Logo, 1 2x 2 2 3 3 1 Então, se y = k y' x 2 y' x 2 y' x 3 3 2 3 e dy = OBS.: ∫ No caso de xn . dx, com n = -1, temos: ∫x -1 Ln x +k . dx = Pois, se y = Ln x y’= 1 dy = x Logo, 3ª Regra: ∫ k. ƒ(x) . dx = k∫ 9x). dx, onde k R* Demonstração: Se P(x) é uma função primitiva da função ƒ(x), temos P’(x) = ƒ(x), segue-se: ∫ k.ƒ(x).dx = k.p(x), pois (k . P(x)’ = k’ . P(x) + k . P’(x) = k . ƒ(x) e k . ∫ƒ(x) . dx = k . P(x), pois P’(x) = ƒ(x) Logo, Se ∫ k . ƒ(x) . dx = k . P(x) e k ∫ ƒ(x) . dx = k . P(x) ∫ k . ƒ(x) . dx = k . ∫ ƒ(x) . dx Exemplo: x5 a) ∫5x . dx = 5∫x . dx = 5 +k = x5 + k 5 4 4 Observe que: Se 21 y = x5 + k y’ = 5x4 dy = 5x4 . dx b) = 3 ∫x-7 . dx = 3 x 6 1 k 6 k 2x 6 Observe que: Se c) Logo, Observe que: Se y = x +k 3 y = 1 12 x k 3 y’= 1 1 12 . x 3 2 y’= 1 6 x Logo, 4ª Regra: ∫ [(ƒ1(x) ± ƒ2(x) ± ... ƒn(x)] . dx = ∫ƒ1(x).dx ± ƒ2(x).dx ± ... ± ∫ƒn(x) . dx Se P1(x), P2(x), ..., Pn(x) são funções primitivas de ƒ1(x), ƒ2(x), ..., ƒn(x), respectivamente, então, P’1(x) = ƒ1(x), P’2(x) = ƒ2(x), ..., P’n(x) = ƒn(x). Logo, [(P1(x) ± P2(x) ± ... Pn ±Pn(x)] é primitiva de [(ƒ1(x) ± ƒ2(x) ± ... ±ƒn(x)], pois [(P1(x) ± P2(x) ± ... ±Pn(x)]’ = P’1(x) ± P’2(x) ± ...± P’n(x) = ƒ1(x) ± ƒ2(x) ± ... ƒn(x). Então, temos ∫[(ƒ1(x) ± ƒ2(x) ± ... ± ƒn(x)]dx = P1(x) ± P2(x) ± ... ± Pn(x) = ∫ƒ1(x).dx ± ∫ƒ2(x).dx ± ... ± ∫ƒn(x) . dx Portanto: ∫[(ƒ1(x) ± ƒ2(x) ± ... ± ƒn(x)] . dx = ∫ƒ1(x).dx ± ƒ2(x).dx ± ... ± ∫ƒn(x) . dx Exemplos: a) ∫(x³ + 9x² + 6x – 3).dx = ∫x³ . dx + ∫9x² . dx + ∫6x . dx – ∫3. dx = = ∫ x³. dx + 9 ∫ x² . dx + 6 ∫ x. dx - 3 ∫ dx= 22 = x 4 9x ³ 6x ² 3x k 4 3 2 Logo, ∫(x³ + 9x² + 6x – 3).dx = Então, se y = x4 + 3x³ + 3x² - 3x + k 4 1 4 x + 3x³ + 3x² - 3x + k, temos: 4 y’ = x³ + 9x² + 6x – 3 e dy = (x³ + 9x² + 6x – 3)dx b) = ∫x- ½ . dx + 7 ∫ - 5 ∫ . dx= = =2 x + 7 . Ln x - 5x + k Observe, então, que se y = 2x½ + 7.Ln x – 5x + k y’ = 2 1 12 1 1 7 x 7 5 y’ = 5 e dy = x 2 x x 5ª Regra: ∫cosx . dx = senx + k Pois, se y = senx y’ = cosx e dy = cosx . dx 6ª Regra: ∫ senx . dx = - cosx + k 7ª Regra: ∫ tgx . dx = Ln secx + k Pois, se y = Lnsecx y ‘ = = tg x e dy = tg x . dx 8ª Regra: ∫ cotg x . dx = Ln senx + k 9ª Regra: ∫ cossec x . dx = Ln (cossec x – cotg x ) + k Pois, se y = Ln cossec x – cotg x + k y’ = = y’ = cossec x e dy = cossecx . dx 10ª Regra: ∫ sec x . dx = Ln secx + tg x+ k 11ª Regra: ∫ sec² x . dx = tg x + k 12ª Regra: ∫ cossec²x . dx = - cotg x + k 13ª Regra: ∫ ex . dx = ex + k 14ª Regra: ∫ ax . dx = ;a Observação Outras regras de integração podem ser deduzidas através das regras de derivação. Exercícios de Fixação 1) Desenvolva as seguintes integrais: a) ∫dx = b) ∫6x. dx = c) d) = = e) ∫(2x4 + 5x³ - 6x² + 2x – 1) . dx = f) ∫ = g) = h) i) j) k) l) ∫ (ax² + bx + c) . dx= m) ∫ n) ∫x . (2x + 1)² . dx = o) p) ∫(1 + cosx – 5 sen x).dx= = 23 24 2) Desenvolva ∫(2x + 1) . dx, sabendo que ƒ(1) = 7. = 3x – 1 e ƒ(0) = 4. 3) Determine a primitiva ƒ(x), sabendo que 4) Determine a função ƒ(x), sabendo-se que ƒ’’(x) = 2x – 1 ; ƒ(1) = 3 e ƒ(1) = 4. 2.3 - Técnicas de Integração – Método da Substituição Em algumas situações, o cálculo de uma função primitiva pode não ser tão simples. Nestes casos, algumas técnicas são necessárias, veremos algumas delas. Inicialmente, estudaremos o método da substituição. Sejam ƒ e P duas funções, tais que P’(x) = ƒ (x). Usando a regra da derivação em cadeia temos: = P’(g(x)) . g’(x) = ƒ(g(x)).g’(x) Segue-se que ∫ ƒ(g(x)).g’(x) . dx = P(g(x)) + k Se considerarmos u = g(x) du g’(x) . dx Logo, ∫ ƒ(g(x)) . g’(x) . dx = ∫ƒ(u) . du Exemplos a) ∫ (6 + 5x)8 . dx = Solução: Considerando u = 6 + 5x du = 5. dx Então, ∫ (6 + 5x)8 . dx = = mas u = 6 + 5x , logo, ∫ (6 + 5x)8 . dx = É comum alguns professores desenvolverem da seguinte forma: ∫ (6 + 5x)8 . dx = Fazendo u = 6 + 5x du = 5 . dx Logo, ∫ (6 + 5x)8 . dx = ∫u8 . dx = = Observe que as duas formas desenvolvidas são praticamente iguais, diferem apenas na apresentação inicial. b) ∫ cos 2x.dx Fazendo u = 2x 25 du = 2. dx Logo, ∫cos2x . dx = Resolvendo da outra forma, temos: Se u = 2x du = 2 . dx dx = Logo, ∫cos2x . dx = ∫cos u . = c) Temos ∫ (2 + sen3x)½ . cos3x . dx; Fazendo u = 2 + sen 3x du = 3 . cox3x. dx Logo, ∫ (2 + sen3x)½ . cos3x . dx = = 3 1 u2 2 = k u³ k 3 32 9 Mas u = 2 + sen 3x; Então, +k = = 2 2 sen3 x 2 sen3 x k 9 Exercícios de Fixação 1) Desenvolva as seguintes integrais: a) ∫ ( x + 6)4 b) c) d) ∫ t . (5 + 3t²)8.dt 26 e) f) g) h) ∫(x + 1)100 . x . dx i) ∫(x² - 4x + 4)5 . dx j) k) ∫ sen5x.cos x.dx l) ∫ sen62x.cos x.dx m) n) ∫cos(2x+7).dx o) ∫ tg62x.sec²2x.dx p) ∫(3.sen2x + 4.cos 3x).dx q) ∫ sen3x.dx r) 2) Se ƒ’(x) = esenx.cosx, encontre a função ƒ(x) sabendo que ƒ(0) = 3. 2.4 - Técnicas de Integração – Integração por Partes Sejam u e v funções de x deriváveis num intervalo I. Sabemos que a derivada do produto u(x).v(x) é dada por: [u(x).v(x)]’ = u’(x).v’(x) + u’(x).v’(x) Logo, a primitiva de [u(x).v(x)]’ é igual à soma de uma primitiva de u’(x).v(x) com uma primitiva de u (x).v’(x), ou seja, ∫[u(x).v(x)]’.dx = ∫v’(x).u’(x).dx + ∫u(x).v’(x).dx u (x).v(x) = ∫v(x).u’(x).dx + ∫ u(x).v’(x) . dx Logo, podemos escrever: ∫ u(x) . v’(x) . du = u(x) . v(x) - ∫ v(x) . u’(x) . dx ou 27 ∫u.dv = u.v - ∫v.du Exemplos: 1) Determine a primitiva de ƒ(x) = x . ex. Solução ∫x . ex. dx Temos u=x du = du v = ∫x.ex.dx = ex + k ∫v.du = ∫ ex. dx= ex + k Logo: ∫x.ex. dx = x.ex – ex + k 2) Desenvolva a integral ∫x².senx.dx. Solução Temos, u = x² du = 2x . dx v = ∫ dv = ∫ senx . dx = - cosx + k ∫v du = -2∫x.cosx. dx Logo, ∫x².sen x.dx = - x².cosx + 2 ∫x. cosx.dx Vamos desenvolver ∫x. cosx . dx, aplicando a técnica da integração por partes. ∫x . cosx. dx = Fazendo u=x du = dx v = ∫ cosx. dx = senx + k ∫v.du = ∫senx . dx = - cosx + k Logo, ∫ x. cosx . dx = x . senx. + cosx + k Portanto, ∫ x² . senx. dx = - x² . cosx + 2 . (x senx + cosx) + k = - x² . cosx + 2 . x. senx + 2 . cosx + k 28 Exercícios de Fixação 1) Aplicando a técnica da integração por partes, desenvolva as seguintes integrais: a) ∫ x. cos . dx= b) ∫ x² . ex. dx= c) ∫ x² . Lnx . dx= d) ∫ Ln x . dx= e) ∫ex . senx. dx= f) ∫x . = UNIDADE III INTEGRAL DEFINIDA 3.1 - Introdução Consideremos o problema de calcular a área de uma região S, limitada pelo gráfico de uma função contínua em ƒ, pelo eixo das abscissas e pelas retas x = a e x = b. Considerando, então, ƒ contínua ao menos num intervalo [a, b], os pontos a = x0, x1, x2, ..., xn = b, com x0 < x1 < ...< xn dividem o intervalo [a, b] em intervalos parciais [ xi – 1, xi] de comprimento ∆xi = x i – x i -1. Para cada um destes intervalos, consideremos um ponto i tal que x i - 1 < i < xi. Para cada i, i = 1, 2, 3 ,..., n, construímos um retângulo de base ∆xi = x i – x i -1 e altura ƒ(i). 29 30 A soma desses n retângulos é dada por: n Sn = ƒ (1) . ∆x1 + ƒ(2) . ∆x2 + ... + ƒ(n ) . ∆xn = i 1 ƒ(1) . ∆xi n A soma i 1 ƒ(1) . ∆x recebe o nome de soma de Riemann da função ƒ sobre o intervalo [a, b], em relação à divisão adotada. Podemos observar que à medida que n cresce muito, cada ∆xi , i = 1, 2, 3, ..., n, torna-se muito pequeno e a soma das áreas retangulares aproxima-se do que intuitivamente entendemos como área de S. O Limite b Recebe o nome de integral da função ƒ sobre [a, b] e será indicado pela notação sobre [a, b]). f ( x) dx (integral de ƒ a Assim, 3.2 - Integral Definida – Cálculo Normalmente a integral definida de ƒ sobre [a, b] não é calculada empregando-se a definição, pois o cálculo do limite da soma de Riemann de ƒ é bastante difícil. Teorema: Seja ƒ uma função contínua em um intervalo [a, b]. Se p é uma função primitiva de ƒ, então: Exemplos: 1) Calcule: a) Observe que: Área do Triângulo = Atr = bh 2 31 b) 3.3 - Propriedades Seja ƒ contínua e integrável em [a,b], então: 1ª propriedade 2ª propriedade b b a a d x m f ( x ) dx d x , com m R * m f ( x ) dx 3ª propriedade b a a b d x f ( x ) dx d x f ( x ) dx 4ª propriedade a x 0 f ( x ) ddx a 5ª propriedade b c b a a c d x , com a c b f ( x ) dxdx f ( x ) dxdx f ( x ) dx 6ª propriedade b d x f ( x ) dx 0, sedx f ( x ) 0, x a, b a 7ª propriedade b dx f ( x ) 0, x a, b d x 0, se f ( x ) dx a 32 3.4 - Aplicações da Integral Definida – Áreas Cálculo de Áreas Seja uma função ƒ(x) contínua em um intervalo [a, b] e, se ƒ(x) 0, x [a,b], então a área compreendida entre a curva y = ƒ(x), o eixo das abscissas e as retas x = a e x = b, é dada por: A= b ƒ(x) . dx a No caso de ƒ(x) ≤ 0, x [a, b], então a área entre a curva y = ƒ(x), o eixo das abscissas e as retas x = a e x = b, é dada por: A=- b a ƒ(x) . dx Obs.: No caso da função ƒ(x) trocar de sinal dentro do intervalo [a,b], calculamos separadamente as áreas das figuras acima e abaixo das abscissas. Exemplos: 1) Calcule a área limitada pela parábola y = x2, o eixo x e as retas x = 1 e x = 3. A= 1 x² . dx = 0 x2 2 – 1 = 2 u. a 2) Calcule a área limitada pela curva y = x³, o eixo x e as retas x = – 1 e x = 2. A1 = – 1 +4 = 4 u.a 1 x4 x . dx = 4 3 0 p = 1 1 A1 = 4 2 A2 = Logo, A = A1 + A2 = 0 2 0 x4 x . dx = 4 3 2 0 = 4 A2 = 4 Área entre Duas Curvas 33 Sejam as funções ƒ(x) e g(x) que se interceptam nos pontos de abscissas x = a e x = b, onde ƒ(x) e g (x) são funções contínuas em [a,b]. Se g (x) A = A 1 – A2 = 1 0 g (x) . dx − b a ƒ(x), x [a,b], A = ƒ(x) . dx = b a b [g(x) − ƒ (x) ]. dx a 1 A1 = A2 = 0 b a g (x). dx ƒ (x) dx [g(x) – ƒ(x)] . dx Exemplo: Calcule a área compreendida entre as curvas f(x) = x2 e g(x) = x. A= 1 0 (x – x2) . dx = x 2 x3 − 2 3 1 0 = 1 1 1 − = 2 3 6 Exercícios de Fixação 1) Calcule a área limitada pela função f(x) = cos x, o eixo das abscissas e as retas x = 0 e x = 2π. 2) Calcule a área limitada pela reta f(x) = 2 − 4x, o eixo das abscissas e as retas x = 0 e x = 3) Calcule a área limitada pela parábola y = 9 − x2 e o eixo das abscissas. 4) Ache a área limitada pelas parábolas y = 6x − x2 e y = x2 − 2x. 5) Ache a área entre as curvas y = Exercícios de Auto-avaliação 1) Calcule as integrais abaixo. a) 1 1 (2x2 − x3) . dx x e y = x3. 1 . 2 34 1 b) c) d) 0 (x2 + 2x + 3) dx 4 1 2 2 2) Ache a área limitada pela curva y = Lnx, o eixo x e a reta x = 10. (Dado Ln10 = ) 3) Ache a área limitada pela parábola y = 9 − x2, o eixo x e as retas x = 0 e x = 3. 4) Calcule a área entre as curvas y = x e y = x3. 35 Se você: 1) 2) 3) 4) concluiu o estudo deste guia; participou dos encontros; fez contato com seu tutor; realizou as atividades previstas; Então, você está preparado para as avaliações. Parabéns! 36 Glossário Função diferenciável - uma função f é diferenciável em x0 se f (x0) existir. Uma função f é dita diferenciável se for diferenciável em todo ponto de seu domínio. Integral definida - a integral definida de uma função f (x) em um intervalo fechado [a,b] é representada por b dx e pode ser interpretada como área. f ( x) dx a Integral indefinida - a integral indefinida de uma função f (x) é representada por . Gabarito 37 Unidade I Exercícios de Fixação 1) a) 3,0333 b) 1,99167 c) 2,03 d) 0,51 2) – 0,05 3) a) 0,88348 b) 0,8573 4) 8,019 5) a) dy = 6.dx b) dy = 5 . (2x³ - 5x² + 4)4 . (6x² - 10x) c) dy = Exercícios de Auto-avaliação 1) a) dy = 6x . (1 + x²)² . dx b) dy = a 2 2x 2 a2 x2 . dx Desenvolvimento Se y = x. (a² - x²)½, Mas se y = u . v y’ = u’ v + u . v’ Então, se u = x u’ = 1 e v’ = x a x2 2 Logo, y’ = 1. y’ = y’ = se v = (a² - x²) ½ v’ = a² x² a² x² a ² x ² x ² a² x² x x a² x² x² a² x² a² 2 x² a² x² x ; 1 (a² - x²)-½ . (-2x) 2 38 Logo, dy = c) dy = (3x² - 2x + 1) . dx u '.v u.v' , onde u = x + 3 e v = 5 -2x v² d) y’ = Logo, u’ = 1 e v’ = -2 Então, y’ = y’ = e) y = x . ex + cosx y1 y2 y1 = x . ex y’1 = 1. ex + x . ex y2 = cosx y’2 = -senx y’ = ex + x . ex - senx 2) y = x² + 3x dy = (ex + x . ex – senx) .dx y’ = 2x + 3 dy = (2x + 3) . dx Substituindo os valores x = 2 e dx = 0,05, encontramos dy = 0,35 e o ∆y = f(x0 + ∆x) – f(x0). Logo, ∆y = f(2 + 0,05) – f(2) ∆y = f(2,05) – f(2) ∆y = 10,3525 – 10 = 0,3525 3) Desenvolvimento f(x) = 3 x; x0 = 8 f’(x) = ∆x = -0,2 1 33 x 2 x0 + ∆x = 7,8 : f(x0) = f(x0) = f’(8) = Como: f(x0 + ∆x) f(x0) + f’(x0) . dx f(7,8) 2 + . (-0,2) f(7,8) 2 – 0,083 . 0,2 f(7,8) 1,98 3 8 =2 4) Ln 10,2 = 2,323 39 Desenvolvimento: f(x) =Ln x x0 = 10 f’(x) = 1 x ∆x = -0,2 f(x0) = f’(10) = 0,1 f(x0) = Ln 10 = 2,303 f(10,2) =2,303 + 0,1 . 0,2 f(10,2) =2,323 5) f(x) =cosx x0 = 60° ∆x = -2°; f’(x) = - senx f(x0) = f(60°) = cos60° = 0,5 Então, f(x0 + ∆x) f(x0) + f’(x0) . ∆x Mas ∆x = -2° = -2 . 0,01745 rad f(58°) = 0,5 + (-0,86603) . (-0,0349) f(58°) = 0,53022 Logo; cos58° 0,53022 Unidade II Exercícios de Fixação (2.1 e 2.2) 1) a) x + k b) 3x² + k c) 3x3 x ² +k 5 d) e) 1 +k x 2x 5 5x 4 2 x³ x² x k 5 4 f) Desenvolvimento: ∆x = 0,349 e f’(x0) = f’(60°) = -sen60° = -0,86603 40 g) Desenvolvimento: h) 2x² - 4 x +k Desenvolvimento: i) x³ 2 k 6 x Desenvolvimento: j) 6 x² x 4 x x k 5 3 Desenvolvimento: 6 x 5 4 x³ 6 x² x 4 x x k k 5 3 5 3 k) x² 4 5x k 2 x Desenvolvimento: 41 l) m) Desenvolvimento: n) x4 4 x³ x² k 3 2 Desenvolvimento: o) Desenvolvimento: p) x + senx + 5.cosx + k Desenvolvimento: 2) k = 5 f(x) = x² + x + 5 3) k = 4 f(x) = 4) f(x) = 3x ² -x+4 3 7 x³ x² +3 x + 6 3 2 42 Desenvolvimento: f’(x) = Mas f’(1) = 3 1²- 1 + k = 3 k=3 Então, f’(x)= x² - x + 3 e f’(x) = Mas f’(1) = 4 1 1 3 2 k K=1- Logo, f’(x) = 1 1 3 k 4 3 2 7 6 x³ x² 7 3x 3 2 6 Exercícios de Fixação (2.3) 1) a) b) x 6 5 k 5 1 x ² 1 x² 3 k Desenvolvimento: fazendo u = 1 + x², temos du = 2x . dx = 3 1 1 x ² 2 k 1 1 x ² 12 k 1 x ² 1 x ² k 3 3 3 c) Ln x + 2+k d) Desenvolvimento: Fazendo u = 5 + 3t², temos: du = 6t.dt Logo, 43 Mas u = 5 + 3t², logo, e) Desenvolvimento: Fazendo u = a – bx du = -b . dx Logo, 1 1 u 2 k b 1 2 2u k b Mas u = a – bx Logo; f) Desenvolvimento: 1° modo 2° modo Fazendo u = x + 2 du=dx e x = u – 2 Logo; 44 Como u = x + 2, temos: A resposta encontrada é equivalente à obtida no método anterior. g) 33 x ² 6 x 2 4 4 Desenvolvimento: 1° modo x ² 6 x 1 3 x 3 ddx x , Fazendo u = x² + 6x du= (2x + 6) dx ou du = 2 (x + 3)du du= (2x + 6) dx ou du = 2 (x + 3)du Logo; 2° modo Fazendo u = x² + 6x (x + 3) . dx = Logo, h) x 1102 x 1101 k 102 101 Desenvolvimento: Fazendo u = x + 1, temos: x = u – 1 e du = dx Logo, = Mas u = x + 1, logo: 45 i) Desenvolvimento: j) Desenvolvimento: Fazendo u = x + 5 du=dx e a² = 5 a=± * Ver tabela de integrais. k) sen 6 x k 6 Desenvolvimento: Fazendo u = senx du = cosx . dx, temos: l) Desenvolvimento: Fazendo u = sen2x du = 2 . cos2x . dx, Logo, Mas u = sen2x 5 46 Logo; m) - cos 1 x k 1 ou sec x + k Desenvolvimento: Fazendo u = cosx du= -senx . dx Logo, Como u = cosx, temos: n) 1 sen2 x 7 k 2 o) Desenvolvimento: Fazendo u = tg 2x du = 2 . sec² 2x . dx Logo, Mas u = tg 2x, então; p) - 3 4 cos 2 x sen3 x k 2 3 Desenvolvimento: q) – cosx + cos x k 3 47 Desenvolvimento: Observe que sen³x = sen²x.senx e sen²x + cos²x = 1 sen²x = 1-cos²x Logo, Sen³x = (1 – cos²x) . senx = sen x – cos²x . senx Então, r) 2 4 cos x k Desenvolvimento: Fazendo u = 4 – cosx du = senx.dx =2 4 cos x k 2) f(x) = esen x = 2 Desenvolvimento: f(x) = Se u = sen x du = cosx . dx Então, Como u = sen x = esen x + k Logo, f(x) = esen x + k Se f(0) = 3 esen 0+k = 3 1 + k = 3 k =2 Portanto, f(x) = esen x = 2 Exercícios de Fixação (2.4) 1) a) x . senx + cosx + k 48 Desenvolvimento: u=x du = dx dv = cos x . dx v = = sen x + k Logo, b) x² . ex – 2 . x. ex + 2 . ex + k Desenvolvimento: u = x² du = 2xdx dv = ex.dx v= I Mas, I = x . .ex – ex + k Logo, Então, = x² ex – 2xex + 2ex + k c) Desenvolvimento: u = Ln x dv = x². dx v= Logo, d) x. Lnx - x + k du = Desenvolvimento: u = Ln x 49 du = dv = dx v= Logo, e) Desenvolvimento: u = ex du= ex.dx dv = senx.dx v= Logo, Desenvolvendo u = ex , temos: du = ex. dx dv = cos x . dx v= Logo, Chamando de A, temos: A e x . cosx e x . sen x A 2 A e x .sen x e x . cos x 1 A e x .sen x e x . cos x k 2 50 f) Desenvolvimento: u=x du=dx dv = v= = Logo; Unidade III Exercícios de Fixação 1) 4 u. a Desenvolvimento: f(x) = cosx x=0 e x = 2π 2) 1 u.a 2 51 Desenvolvimento: ou 3) 36 u. a ou Se fizer , temos: 52 4) 5) Exercícios de Auto-Avaliação 1) a) 4 3 b) 7 3 c) 2 d) 4 2) 14,02 u.a 3) 18 u. a 4) u. a Referências Bibliográficas GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um Curso de Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1995. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. vol. 1. São Paulo: McGraw-Hill, 1993. MUNEN, Mustafá A. & FOULIS, J. D. Cálculo. vol. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. SWOKOWSKI, Earl Willian. Cálculo com Geometria Analítica. vol. 1. São Paulo: McGraw-Hill, 1993. 53