6° SEMINÁRIO ESTADUAL DE AGRICULTURA DE SANTA CATARINA COOPERAÇÃO Compra coletiva de insumos APRORIAÇÃO DE RENDA Venda coletiva de produtos PRODUTOS DIFERENCIADOS Formar escala Código de Barras Responsável Técnico Contratar mão-de-obra Contratar Contabilidade Discussão por tipo de negócio AGROINDÚSTRIA FAMILIAR FORMAS DE AGREGAÇÃO DE VALOR(ES) NA AGRICULTURA FAMILIAR Osvaldir Dalbello [email protected] Fone – (49) 3482-6137 Epagri - Concórdia Evolução recente do espaço rural e da agricultura 1. Redução da população rural - 16% no meio rural (2010). 2. Envelhecimento populacional - 34% dos E.A. dirigidos por pessoas de 55 anos ou mais (13% dirigidos por pessoas de menos 35 anos). 3. Diminuição agricultura da população ocupada na 4. Diminuição do número de estabelecimentos rurais. •Aspectos Demográficos Redistribuição da população (urbana x rural) SC – População Rural e Urbana – 1950-2010 16% 77% Fonte: IBGE - Censo 1950 a 2010 Aspectos Demográficos População População total e rural, 2000 e 2010, evolução e participação rural/total Estado, UGT, GR e Municipio Santa Catarina Total 2000 Total 2010 Cresc % Rural 2000 Cresc % Rural/Total 2010 [%] 1.000.523 -12,1% 16,0% Rural 2010 5.356.360 6.248.436 16,7% 1.138.429 UGT 1 391.093 436.411 11,6% 128.701 108.384 -15,8% 24,8% UGT 2 308.374 323.759 5,0% 113.921 92.293 -19,0% 28,5% UGT 3 UGT 4 287.276 331.950 286.238 354.200 -0,4% 6,7% 58.979 87.168 50.425 83.062 -14,5% -4,7% 17,6% 23,5% UGT 5 263.726 291.799 10,6% 117.758 112.021 -4,9% UGT 6 1.530.450 1.953.031 27,6% 138.095 138.841 0,5% 25,7% 72.289 75.272 4,1% 38,4% 7,1% UGT 7 - GR Fpolis 877.421 1.103.029 UGT 8 828.595 931.757 12,5% 215.638 173.784 -19,4% 18,7% UGT 9 283.738 295.852 4,3% 145.436 119.446 -17,9% 40,4% UGT 10 98.934 107.109 8,3% 27.324 22.526 -17,6% 6,8% 21,0% •Fonte: IBGE – Censos Demográficos 2000 e 2010 Litoralização da população/Urbanização diferenciada SC– População residente (mil habitantes) por situação do domicílio - 2000 e 2010 Total Urbana Rural Var. (%) 2000/2010 Mesorregião 2000 2010 2000 2010 2000 2010 Total Urbana Rural Oeste 1.117 1.201 703 861 414 340 8 23 -18 UGT2 308 323 - - 114 92 5 - -19 Norte 1.027 1.213 876 1.064 150 149 18 21 -1 401 407 313 332 88 74 1 6 -16 1.186 1.509 993 1.322 193 187 27 33 -3 Gde Fpolis 803 994 726 916 78 78 24 26 1 Sul 823 925 608 753 214 172 12 24 -20 5.356 6.248 4.218 5.248 1.138 1.001 17 24 -12 Serrana Vale do Itajaí Estado Fonte: IBGE - Censo 2000 e 2010 Aspectos Demográficos ENVELHECIMENTO E MAIOR NÚMERO DE HOMENS IDADE MÉDIA DOS CHEFES DOS ESTABELECIMENTOS: 50 ANOS JOVENS ENTRE 15 E 24 ANOS – 17% MAIS RAPAZES NA AMÉRICA LATINA – 12% Estrutura fundiária Número de estabelecimentos e área total segundo os grupos de área [ha] 2006 Grupos de área total (ha) De 0 a menos de 1 De 1 a menos de 10 De 10 a menos de 20 De 20 a menos de 50 De 50 a menos de 200 De 200 e mais Total Agricultura familiar (Lei 11. 326) Não familiar Total Total de % estabele- Estabeleci % Estab cimentos mentos Acumulado 9 395 4,9% 4,9% 64 117 33,1% 38,0% 56 411 29,1% 67,1% 45 310 23,4% 90,5% 14 847 7,7% 98,1% 3 583 1,9% 100,0% 193 663 100,0% 168 544 25 119 193 663 87,0% 13,0% 100,0% Área total (ha) 1 826 332 348 787 246 1 339 355 1 269 350 2 310 010 6 040 134 % Área 0,0% 5,5% 13,0% 22,2% 21,0% 38,2% 100,0% 2 645 088 3 395 047 6 040 134 43,8% 56,2% 100,0% % Area Acumulado 0,0% 5,5% 18,6% 40,7% 61,8% 100,0% Fonte : IBGE, Censo Agropecuário 2006 Caracterização do território PRODUÇÃO PREDOMINANTE DE COMMODITIES VBP – Valor Bruto da produção principais produtos da agropecuária em mil R$ e % do total de SC C la s s P r o d u to V B P [m il R $ ] P a rt % 25 U vas 37.108 0,2% 1 F rango 3.608.760 21,0% 26 E rva-m ate 26.546 0,2% 2 S uíno 2.416.388 14,1% 27 M el de abelha 22.399 0,1% 3 Leite 1.891.479 11,0% 28 B atata-doc e 22.023 0,1% 4 M ilho 1.445.407 8,4% 29 P alm ito 20.489 0,1% 5 M adeira em tora 1.308.738 7,6% 30 P ês s ego/N ec tarina 19.732 0,1% 6 F um o 1.297.353 7,6% 31 A m eix a 18.204 0,1% 7 S oja 1.031.512 6,0% 32 M elanc ia 16.440 0,1% 8 B ovino 699.894 4,1% 33 M arac ujá 10.833 0,1% 9 M aç ã 463.782 2,7% 34 P era 9.962 0,1% 10 O vos de galinha 411.443 2,4% 35 C arvão vegetal 7.129 0,0% 11 A rroz 389.540 2,3% 36 O vos de c odorna 7.118 0,0% 12 Lenha 359.476 2,1% 37 Laranjas 6.289 0,0% A veia 5.087 0,0% 13 C ebola 223.115 1,3% 38 14 B anana C aturra 217.660 1,3% 39 C evada 4.311 0,0% 15 M andioc a 183.537 1,1% 40 Tangerinas 3.936 0,0% 16 H ortic ulrura 177.392 1,0% 41 C aqui 3.668 0,0% 17 F eijão 164.162 1,0% 42 P inhão 2.787 0,0% 18 Tom ate 150.531 0,9% 43 Q uivi 2.567 0,0% 19 P is c ic ultura 131.529 0,8% 44 A m endoim 1.244 0,0% 20 Trigo 96.248 0,6% 45 Tritic ale 1.020 0,0% 21 B atata-ingles a 72.379 0,4% 46 Lã 737 0,0% 22 C ana-de-aç úc ar 57.697 0,3% 47 F igo 382 0,0% 23 A lho 54.624 0,3% 48 M elão 343 0,0% 24 B anana B ranc a 47.810 0,3% 17.150.809 100,0% Total Fonte: IBGE – PAM 2011, PPM 2011, Censo agropecuário – Elaboração Epagri/Cepa Formas tradicionais de inserção da Agricultura familiar no mercado: através de “intermediários” (cadeias longas) •Produtor intermediários (AI – CO – A – CL - OI) consumidor 1. Agroindústria/lntegração – Suínos, leite, aves, fumo, ... (AI) 2. Cooperativas agropecuárias de grande porte (CO) 3. Atacadista (A) 4. Comerciante local/novas formas de integração (CL) 5. Outros intermediários (OI) COMERCIALIZAÇÃO União = Força Fornecedores de Insumos Indústria Produtores Supermercados Consumidores A inserção autônoma da agricultura familiar Produção Processamento/ Industrialização Comercialização (Adap. Pinheiro, 2003) “Novas” formas de inserção da Agricultura familiar: a inserção autônoma ao mercado (Cadeias curtas) 1. Relações diretas, agricultor – consumidor 2. Mercados locais e regionais 3. Mercados institucionais 1. “Novas” formas de organização a) Agroindústrias familiares b) Redes de cooperação FOCO DO TRABALHO 1)MAIOR APROPRIAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA Produção Transformação Comercialização 2)PRODUTOS COM QUALIDADE DIFERENCIADA Redes de Cooperação - Instrumentos Associações de organização para comercialização. Condomínios de organização da produção e/ou comercialização. Cooperativas por produto/cadeia produtiva. Cooperativas descentralizadas. Cooperativas centrais que agrupam e organizam grupo de empreendimentos e/ou agricultores AGROINDÚSTRIA FAMILIAR Uma das formas de agregação de valor 1 - Agroindústrias por tipo de matéria prima - 2010 Matéria-prima 1. Frutas e derivados 2. Cana de açúcar e derivados 3. Massa/Panificação 4. Leite e derivados 5. Mandioca e derivados 6. Hortaliças e derivados 7. Mel e derivados 8. Suínos e derivados 9. Ovos 10. Grãos e derivados 11. Aves e derivados 12. Bovinos e derivados Outros (*) Total (**) Total 394 377 318 258 188 176 118 113 104 59 50 39 156 1.894 (%) 21 20 17 14 10 9 6 6 5 3 3 2 8 100 Fonte: Tabulação do levantamento da Epagri (2010) (*) Pescados, madeira, palmáceas, ovinos, vassoura, erva-mate, plantas medicinais, etc. (**) A mesma agroindústria pode trabalhar com mais de uma matéria-prima. FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 1- ORGANIZAÇÃO Lições.ppt - DOS PRODUTORES - INDIVIDUALISMO - PRODUTOR X PRODUTOR - DA PRODUÇÃO: - CADEIAS PRODUTIVAS - ARRANJOS PRODUTIVOS - DA COMERCIALIZAÇÃO: -REDES DE COMERCIALIZAÇÃO FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 2 - PRODUÇÃO MATÉRIA PRIMA PONTO DE EQUILIBRIO DO EMPREENDIMENTO GARANTIA DE PRODUÇÃO/QUALIDADE CAPITAL DE GIRO FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 3 – MÃO DE OBRA FAMILIAR FATOR DE PRODUÇÃO FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 4- VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA E GESTÃO DOS EMPREENDIMENTOS O que se faz? – mix do que se produz Como se faz? – tecnologia usada Quanto se faz? – escala e produtividade A que custo? – quanto insumo e a que preço Como se vende? – canais e a que preço SALDO -68.147,98 -8.775,76 T.I.R. = 19,22% PAY-BACK = 3,14 V. A. = 34.956,55 PONTO DE EQUILÍBRIO (%) 22.507,46 22.348,73 22.437,80 INDICADOR DE RENTABILIDADE 25,42 25,33 25,33 INDICADOR DE FLEXIBLIDADE FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 5 - PADRONIZAÇÃO E QUALIDADE DOS PRODUTOS FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 6-REGULARIDADE DA OFERTA JANEIRO D DEZEMBRO S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 7 - LEGALIZAÇÃO A clandestinidade, restringe a comercialização FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR Fornecedores insumos 8 – ASSISTÊNCIA TECNICA O SISTEMA DE VALORES (CADEIA PRODUTIVA): AGRICULTOR Produtor Matéria prima Comerciante Processamento FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 9 – PRODUTOS DE QUALIDADE DIFERENCIADA FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 9 - PRODUTOS DE QUALIDADE DIFERENCIADA FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 9 - PRODUTOS DE QUALIDADE DIFERENCIADA FATORES DE SUCESSO PARA A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR 9 – PRODUTOS DE QUALIDADE DIFERENCIADA CARACTERISTICAS DAS COOPERATIVAS DESCENTRALIZADAS POUCO CAPITAL IMOBILIZADO OS EMPREENDIMENTOS ESTÃO NA PROPRIEDADE OU COMUNIDADE RURAL AS DIRETORIAS NÃO SÃO REMUNERADAS A SEDE DA COOPERATIVA PODE SER EM UMA AGROINDÚSTRIA AGROINDÚSTRIA NA COOPERATIVA: CONSTRUÇÃO COM RECURSOS DOS AGRICULTORES ASSOCIADOS A FÁBRICA É DO PRODUTOR A COOPERATIVA NÃO FINANCIA AGROINDUSTRIAS PARA ASSOCIADOS FRIGORÍFICO PESCADO PINHAL - COPERPINHAL VINCUL0 DA AGROINDÚSTRIA COM A COOPERATIVA A FÁBRICA É DA •1)JOÃO PAULO, brasileiro, casado, agricultor, residente e domiciliado no município COOPERATIVA CONTRATO DE COMODATO: de Concórdia, Estado de Santa Catarina, na Linha São Paulo, S/N, portador de CPFnº...................... de ora em diante denominado simplesmente COMODANTE. •Pelo presente instrumento particular as partes á saber: •2) COOPERATIVA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL FAMILIAR DE JABORÁ pessoa jurídica de direito privado, com sede na rua.............sala.......município de Concórdia, Estado de Santa Catarina, Inscrita no CNPJ sob nº....................., neste ato representado pelo seu presidente...................., brasileiro, casado, agricultor, residente e domiciliado em Concórdia na comunidade de..........portador de cédula de identidade nº................e CPFnº.................. de ora em diante denominada de COMODATARIA. ASSOCIADO PROCESSA O PRODUTO NA COOPERATIVA ASSOCIADO NÃO É EMPREGADO O PRODUTO É DA COOPERATIVA ART.. 442 CLT Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vinculo empregatício entre ela e seus associados. • 8. REDE LOCAL DE COMERCIALIZAÇÃO 3 – Derivados do leite 1- Grupo Frutas e verduras 1 -Derivados de suínos Negócio 10 Negócio 01 Negócio 02 Negócio 09 1 – Unidade Doces e conservas Negócio 03 1 - Unidade class.ovos Negócio 04 2- Unidade de Panificação COPAFAL 1- Derivados da cana Negócio 08 1- Grupo Artesanato Negócio 07 Negócio 06 Negócio 05 1- Unidade fubá 1 – Unidade Benefic. Madeira REDE REGIONAL DE COMERCIALIZAÇÃO – AÇÕES CONJUNTAS Coonafor Coperpaial Coperarabutã Copermirim COOPERAR Copafal Coopase Coamo Compra coletiva de insumos Venda coletiva de produtos Coperpinhal Copercastelo Código de Barras Coperjabora Contratar Contabilidade Copagrai Coperagir Formar escala Contratar mãode-obra M E R C A D O Responsável Técnico CoperABV Coppropi Discussão por tipo Copafac de negócio Coperarvoredo Coperfaper Cpami Programa de Competitividade da Agricultura Familiar de Santa Catarina •Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável •Secretaria de Estado da Infra-estrutura •Secretaria de Estado da Fazenda •Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte DESAFIOS / GARGALOS Organização do produtor, da produção e da comercialização; Produzir produtos de qualidade diferenciada; Desenvolvimento e inovação; Cultura das instituições; Linhas de credito apropriadas; Dificuldades em promover intercâmbios. INOVAÇÃO ? Um computador!!! Vocês imaginam o que é isto? Proposições/sugestões para diversificar a matriz econômica do município e região Elaborar e implementar um programa municipal de agroindústria familiar (Lei); Constituição de fundos rotativos. Formar parcerias privadas; entre as instituições públicas Realizar intercâmbios entre técnicos e agricultores outros estados e/ou de outros países; e de Trocar experiências entre municípios; Pensar e planejar projetos regionais, territoriais ou intermunicipais de desenvolvimento; Investir fortemente na formação profissional continuada; Fomentar e integrar atividades agrícolas e não-agrícolas. OBRIGADO !