ESTRATÉGICA DANIEL ALMEIDA Para aquecer: você concorda ou discorda das seguintes afirmações? Transmissoras de televisão, telefones celulares e televisões estarão integradas entre si. Pequenas empresas especializadas tenderão a desaparecer com o advento do e-commerce. As farmácias atuarão como pontos de distribuição concorrendo com os mercados Ainda para aquecer: o que acontecerá com os seguintes negócios? Correios Jornais e revistas Supermercados Locação de DVD ( lembra do video?) Conclusões O sucesso foi facilitado quando alguém foi capaz de: – Identificar uma necessidade – Identificar um desejo – Prever algumas alterações no comportamento dos indivíduos e das sociedades – Prever impacto de algumas inovações tecnológicas – Entender que o mundo está continuamente mudando .... e procurou se adequar a essas realidades. ESTRATÉGIA VEM DO GREGO “ESTRATÉGOS” GENERAL, COMANDANTES SUPREMOS ESCOLHIDOS PARA PLANEJAR E FAZER A GUERRA NA ANTIGA GRÉCIA. ESTRATÉGIA UTILIZADA E DESENVOLVIDA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ESTRATÉGIA ESTRATÉGIA É A SELEÇÃO DOS MEIOS, DE QUALQUER NATUREZA EMPREGADOS PARA REALIZAR OBJETIVOS. ADM. ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – É o processo de desenvolver a estratégia, a relação pretendida da organização com seu ambiente Não existe empresa sem planejamento estratégico ADM. ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO Grandes Organizações tem departamentos para o planejamento estratégico. Elaboração do planejamento estratégico. AMBIENTE – Ameaças – oportunidade ORGANIZAÇÃO – Pontos fortes – Pontos fracos MISSÃO E VISÃO Missão É o papel da empresa o atendimento as necessidades da sociedade no seu campo de atuação. É a razão de ser da empresa MISSÃO E VISÃO Visão Aonde se quer chegar e como se está para chegar lá Como se está aonde se quer chegar MISSÃO E VISÃO Planos Estratégicos e operacionais Dois pilares do planejamento estratégico A estratégia competitiva Definição para cada negócio de sua vantagem competitiva A análise de portfólio Consiste no balanço de todos os negócios da empresa. – equilíbrio entre rentabilidade a curto e longo prazo Variáveis ambientais Sociedade Governamentais Econômicas Competição Fornecedores Vamos à Prática Desenvolver a visão estratégica e a missão do negócio. A gerência deve definir “QUEM SÃO”, “O QUE FAZEM” E “PARA ONDE ESTÃO DIRECIONADOS”. ESTABELECER OBJETIVOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS – REFEREM-SE À COMPETITIVIDADE E PERPECTIVAS A LONGO PRAZO OBJETIVOS FINANCEIROS – RELACIONAMSE COM MEDIDAS TAIS COMO: CRESCIMENTO DE RECEITAS, RETORNO DE INVESTIMENTO E ETC. IMPLEMENTAR E EXECUTAR A ESTRATÉGIA EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA ORÇAMENTOS DIRECIONADOS (RECURSOS INTERNOS) POLÍTICAS DE APOIO MOTIVAÇÃO – ESTRUTURA DE RECOMPENSAS IMPLEMENTAR E EXECUTAR A ESTRATÉGIA CULTURA CORPORATIVA INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE APOIO INTERNOS PRÁTICAS E PROGRAMAS DE MELHORIA CONTÍNUA EXERCER LIDERANÇA (INEPAR) AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO GERÊNCIA TAREFAS DE ELABORAÇÃO ESTRATÉGICA VISÃO –COMPREENDER O NEGÓCIO DA SUA EMPRESA –COMUNICAR A VISÃO E MISSÃO DE MODO CLARO –DECIDIR O RUMO ESTRATÉGICO DEFINIÇÃO DE SEU NEGÓCIO DEFINIÇÃO AMPLA –BEBIDAS DEFINIÇÃO RESTRITA –REFRIGERANTES OBJETIVOS FINALIDADES DE LONGO PRAZO: – Estabelecer metas de 5 ou mais anos – Pesar o impacto das decisões de hoje FINALIDADES DE CURTO PRAZO: – Necessário para alimentar os objetivos de longo prazo NÍVEIS ESTRATÉGICOS ESTRATÉGIA CORPORATIVA – DIVERSIFICAÇÃO – SINERGIA ENTRE AS UNIDADES DE NEGÓCIOS – DIRECIONAR OS RECURSOS – CORPORATIVOS ÀS UNIDADES NÍVEIS ESTRATÉGICOS ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS – GERENCIAR UMA ÚNICA LINHA DE NEGÓCIOS – MUDANÇAS COMPETITIVAS – UNIFICAR ESTRATÉGIAS DE DEP FUNCIONAIS – COMUNICAR PROBLEMAS ESTRATÉGICOS NÍVEIS ESTRATÉGICOS ESTRATÉGIA FUNCIONAL – GERENCIA – FORNECER APOIO PARA A ESTRATÉGIA GERAL ESTRATÉGIA OPERACIONAL – TAREFAS OPERACIONAIS DIÁRIAS FATORES QUE MOLDAM A ESTRATÉGIA FATORES EXTERNOS DA EMPRESA FATORES INTERNOS ESTRATÉGIA E ÉTICA ? Análise Competitiva PORTER INTENSIDADE DO PODER Análise Competitiva CONCORRÊNCIA Análise Competitiva PRODUTOS SUBSTITUTOS Análise Competitiva FORNECEDORES Análise Competitiva CLIENTES Análise Competitiva NOVOS ENTRANTES Análise Competitiva VETOR GOVERNO Liderança no custo total Estratégia genérica Recursos e habilidades em geral requeridos Requisitos organizacionais comuns Liderança no Custo Total Investimento de capital Boa capacidade de engenharia de processo Supervisão intensa de mão-de-obra Produtos projetados para facilitar a fabricação Sistema de distribuição com baixo custo Controle de custo rígido Relatórios de controle freqüentes Incentivos baseados em metas estritamente quantitativas Diferenciação Estratégia genérica Recursos e habilidades em geral requeridos Requisitos organizacionais comuns Diferenciação Grande habilidade de marketing Engenharia do produto Tino Criativo Grande capacidade em pesquisa básica Reputação da empresa como líder em qualidade e tecnologia Longa tradição na indústria ou combinação ímpar de habilidade traduzidas de outros negócios Forte coordenação entre funções em P&D, desenvolvimento do produto e marketing Avaliações e incentivos subjetivos em vez de medidas quantitativas Ambiente ameno para atrair mão-de-obra altamente qualificada, cientistas ou pessoas criativas Diferenciação Enfoque Combinação das políticas meta estratégica Combinação das políticas - meta estratégica Análise Competitiva ALVO ESTRATÉGICO VANTAGEM ESTRATÉGICA No âmbito de toda a indústria Apenas um segmento particular Unicidade Observada pelo Cliente Posição de Baixo Custo DIFERENCIAÇÃO LIDERANÇA NO CUSTO TOTAL ENFOQUE PORTER O que difere uma empresa de outra e mantêm uma vantagem competitiva sustentável são as opções excludentes as opções excludentes resultam da incompatibilidade das atividades da empresa. PORTER por exemplo: – uma empresa que atua no setor de transporte aéreo e tem como estratégia de posicionamento um menor custo, não pode oferecer para seus clientes um serviço de bordo que contemple refeições ou outros serviços que encareceriam a passagem; PORTER Porter propõe que as posições excludentes são o efeito de três causas. PORTER inconsistência de imagem e reputação - confundir os clientes PORTER opções excludentes refletem as inflexibilidades de equipamentos e sistemas PORTER opções excludentes decorrem das limitações das coordenações e dos controles internos funcionários querem atender os clientes de todas as maneiras, tomando assim decisões operacionais sem um referencial PORTER Uma escolha de posicionamento indica, não somente como as atividades serão conduzidas, mas também como elas se relacionam!!! PORTER Sinergia criada através de uma cadeia tão resistente que afasta seus concorrentes COMPATIBILIDADE PORTER Três níveis de compatibilidade: A primeira da simples consistência entre as atividades baseadas na estratégia geral. O segundo nível consiste no reforço mútuo entre as atividades. O terceiro nível da otimização do esforço que consiste na coordenação e intercâmbio de informações. PORTER A compatibilidade, ou seja, o conjunto das atividades da cadeia é o que determina a sustentação da vantagem competitiva PORTER A cadeia de valores de uma empresa é um sistema de atividades interdependentes conectadas por elos Vantagem competitiva baseada na diferenciação ou no custo PORTER - DIFERENCIAÇÃO - ESCOPO Escopo competitivo - amplitude de suas atividades PORTER - DIFERENCIAÇÃO - ESCOPO O escopo pode ser apresentado em quatro dimensões: O escopo do segmento O escopo vertical (grau de integração vertical) O escopo geográfico O escopo setorial (extensão dos setores) Cadeia de valores INFRAESTRUTURA DA EMPRESA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ATIVIDADES DE APOIO DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA M A AQUISIÇÃO R G E LOGÍSTICA DE ENTRADA OPERAÇÕES LOGÍSTICA DE SAÍDA MARKETING E VENDAS SERVIÇOS PÓS-VENDA M ATIVIDADES PRINCIPAIS A Cadeia de Valor representa todas as atividades que acontecem dentro da empresa com a finalidade de criar Valor para os clientes. FONTE: VANTAGEM COMPETITIVA, Michael Porter Cadeia de valores Uma Empresa é um sistema de atividades, em que, dependendo de sua organização, é criada a vantagem competitiva. FONTE: VANTAGEM COMPETITIVA, Michael Porter VINCULAÇÕES (elos) INFRAESTRUTURA DA EMPRESA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA FONTE: VANTAGEM COMPETITIVA, Michael Porter AQUISIÇÃO LOGÍSTICA DE ENTRADA OPERAÇÕES LOGÍSTICA DE SAÍDA MARKETING E VENDAS ASSISTÊNCIA TÉCNICA M A R G E M Atividades diferentes freqüentemente estão vinculadas A maneira como uma atividade é desenvolvida afeta o custo ou desempenho de outra Poderosa fonte de vantagem competitiva Henry Mintzberg Estratégia - conceito amplo, funcionando com um guarda-chuva sob o qual se desenvolvem e se interrelacionam uma diversidade de conceitos complementares. Henry Mintzberg Plano Manobra Padrão Posição Perspectiva. Henry Mintzberg - plano Estratégia como plano: é curso de ação conscientemente intencionado para lidar com uma situação. Enfoca como os líderes tentam direcionar a organização para adequá-la a cursos de ações pré-determinadas. Henry Mintzberg - manobra Estratégia como manobra: pode ser considerada como um movimento de um jogo, um manobra específica com o propósito de desencorajar o competidor ou oponente. Conduz à esfera da competição direta, onde truques e manobras são empregados para se obter vantagem. Henry Mintzberg - padrão Estratégia como padrão: é um modelo ou padrão no qual fluem as ações englobando o resultado de um comportamento, sendo ele intencionado ou não. O foco é na ação, não levando em consideração o comportamento. Henry Mintzberg - posição Estratégia como posição: torna-se a força de mediação, o elo entre a organização e o ambiente, ou seja, entre o contexto interno e externo. Uma posição pode ser pré-selecionada e planejada e/ou pode ser atingida por meio de um modelo de comportamento. Henry Mintzberg - perspectiva Estratégia como perspectiva: esta definição volta-se para dentro da organização, onde o conteúdo não consiste apenas na escolha de uma posição, mas na maneira arraigada do estrategista perceber o mundo. Henry Mintzberg - perspectiva Sugere acima de tudo que estratégia é um conceito, abstrações que existem apenas nas mentes das pessoas interessadas. Entretanto, esta perspectiva é compartilhada pelos membros da organização, através de suas intenções e/ou ações. Henry Mintzberg Principal critico de PORTER. Henry Mintzberg Diferenciação por Preço Se diminuir o preço de um determinado produto mantendo os outros atributos semelhantes aos dos produtos concorrentes do mercado. Henry Mintzberg Diferenciação por Imagem Como o próprio nome diz, uma empresa pode se destacar das outras ao diferenciar a imagem do seu produto. Henry Mintzberg Diferenciação por Suporte Sem estar diretamente ligada aos atributos do produto, a diferenciação por suporte envolve a agregação de valor via serviços periféricos como assistência técnica, financiamento, menor prazo de entrega, manutenção, garantia, entre outros. Henry Mintzberg Diferenciação por Qualidade Esta estratégia pode ser alcançada atribuindo ao produto ao menos uma destas três dimensões: desempenho superior; maior confiabilidade e maior durabilidade Henry Mintzberg Diferenciação por Design É uma estratégia que busca oferecer, no mercado, um produto diferente dos demais concorrentes e não apenas melhor (como no caso da diferenciação por qualidade). Neste caso, o produto apresentaria um visual ou funcionalidade diferente dos demais concorrentes Henry Mintzberg A Não Diferenciação Esta estratégia tem como foco a possibilidade de uma empresa imitar inovações de empresas concorrentes, desde que haja espaço no mercado para tal. TIPOS CLÁSSICOS DE AMBIENTE DE INDUSTRIA INDÚSTRIA EMERGENTE EM RÁPIDO CRESCIMENTO INDÚSTRIA EM MATURAÇÃO INDÚSTRIAS ESTAGNADAS OU DECADENTES INDÚSTRIAS FRAGMENTADAS MERCADOS INTERNACIONAIS Matriz BCG BOSTON CONSULTING GROUP – GRUPO DE CONSULTORIA DE BOSTON Matriz BCG QUESTION MARKS PROBLEM CHILD Tem a pior característica quanto a fluxo de caixa, pois proporciona pouco retorno devido a exigir investimentos e ter baixa participação de mercado. Se nada é feito para mudar a participação de mercado, pode absorver um grande investimento e depois de tornar um “dog". Matriz BCG STAR JOVEM STAR AUTO-SUFICIENTE exige grandes investimentos e são líderes no mercado, gerando receita. Ficam freqüentemente no equilíbrio quanto ao fluxo de caixa. Entretanto, a participação de mercado deve ser mantida, pois pode virar uma "vaca leiteira" se não houver perda de mercado Matriz BCG CASH COW Os lucros e a geração de caixa devem ser altos. Como o crescimento do mercado é baixo, poucos investimentos deverão ser exigidos. Pode ser a base de uma empresa. Matriz BCG DOG Cuidado com os caros planos de recuperação. Invista se for possível a recuperação, senão desista do produto Matriz BCG Algumas desvantagens deste modelo são: alta participação de mercado não é o único fator de sucesso; crescimento de mercado não é o único indicador de atratividade de um mercado; às vezes um “dog" pode gerar mais caixa que uma "vaca leiteira". Matriz BCG De acordo com Bruce Henderson (criador da Matriz BCG): "Para ter sucesso, uma empresa precisa ter um portfolio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações no mercado. A composição deste portfolio é uma função do equilibrio entre fluxos de caixa. Produtos de alto crescimento exigem injeções de dinheiro para crescer. Produtos de baixo crescimento devem gerar excesso de caixa. Ambos são necessarios simultaneamente." Matriz BCG Balanced Scorecard ANÁLISE INTERNA PONTOS FORTES Uma competência distinta? Vantagem competitiva? Capacidade de inovação de produtos? Líder reconhecido de mercado? Estratégias funcionais bem concebidas? Acesso a economia de escalas ou foco? Dona de tecnologia? ANÁLISE INTERNA PONTOS FRACOS Instalações obsoletas? Falta de experiências ou competências? Vulnerável a concorrência? linha limitada de produtos? Imagem fraca no mercado? Incapaz de mudar as estratégias? Baixa experiência em marketing? ASPECTOS ORGANIZACIONAIS Rede de comunicação. Estrutura da organização. Registro dos sucessos. Hierarquia de objetivos. Política, procedimentos e regras. Habilidade da equipe administrativa. ASPECTOS DO PESSOAL Relações trabalhistas Práticas de recrutamento Programas de treinamento Sistema de avaliação de desempenho Sistema de incentivos Rotatividade e absenteísmo ASPECTOS DE MARKETING Segmentação do mercado. Estratégia do produto. Estratégia de preço. Estratégia de promoção. Estratégia de distribuição. ASPECTOS DE PRODUÇÃO Layout das instalações da fábrica. Pesquisa e desenvolvimento. Uso de tecnologia. Aquisição de matéria-prima. Controle de estoques. Uso de subcontratação. TENDÊNCIAS INTERNAS Tamanho. Complexidade. Estrutura. Sistemas. Comunicações. Estrutura de poder. Definições de papéis. TENDÊNCIAS INTERNAS Centralização/descentralização. Valores e normas. Estilo de administração. Competência administrativa. Competência logística (“força de trabalho”). Volume de capital.