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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
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INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Por: Maura Aparecida Ribeiro
DO
CU
M
EN
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PR
OT
EG
ID
A Arteterapia no Ensino da Matemática em Escolas Públicas
Orientador
Prof. Fabiane Muniz
Contagem
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A Arteterapia no Ensino da Matemática em Escolas Públicas
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como condição prévia
a
Conclusão do Curso de Pós-Graduação em
Arteterapia em Educação. São os objetivos
da monografia perante ao curso por Maura
Aparecida Ribeiro.
3
“ A educação é o único instrumento
capaz de transformar, de forma
duradoura, os indivíduos
e
a
sociedade.”
Newton de Paiva Ferreira Filho
4
AGRADECIMENTOS
.... a Deus pela eterna inspiração, aos
meus parentes, em especial a Andreza
e aos meus alunos parte essencial do
meu trabalho.
5
DEDICATÓRIA
A Deus pela saúde e pela força que tem
me dado para vencer mais esta etapa em
minha vida.
6
RESUMO
Este trabalho trata-se da Arteterapia na educação, em específico na
disciplina de matemática em instituição pública.
Entre todas as disciplinas que formam o histórico escolar das
instituições de educação, a Matemática se apresenta como uma das principais
disciplinas responsável pela desistência, recuperação e/ou evasão de alunos.
E devido esta característica, é necessário que os professores
procurem uma nova forma de incentivar a participação dos alunos em sala
para que deixem de ser meros ouvintes de informação, sendo mais
participantes no processo de ensino.
Fala sobre a importância da motivação no ensino para os estudantes
e de como a arteterapia pode favorecer uma melhora na aprendizagem dos
alunos de forma mais prazerosa, menos severa e até mesmo menos
aborrecida, reestruturando o vínculo de prazer e sabedoria de forma simples e
direta e criativa.
Acreditando que a Arteterapia poderá em muito ajudar nesta tarefa,
através da melhora da autoestima, de um aumento da criatividade, interesse e
processo de envolvimento de sua aprendizagem com a interação em sua vida
acadêmica ou não. Resultando em diminuição das faltas, indisciplina, apatia
sobre o conteúdo estudado, proporcionando a sua aplicação da teoria para a
vida prática.
Desta forma, esta pesquisa pretende realizar a junção da didática
escolar com a Arteterapia, utilizando seus métodos para auxiliar o ensino da
matemática para adolescentes e jovens, estudantes em escola pública, do
ensino fundamental, no município de Contagem, localizado no estado de Minas
Gerais. Espera-se no final do trabalho uma matemática prazerosa para os
alunos.
7
METODOLOGIA
A
pesquisa
foi
desenvolvida
por meio
de
observação
e
comparação das turmas no ensino fundamental de uma escola municipal, no
bairro Jardim Industrial, em Contagem, no primeiro semestre de 2009.
Foram utilizadas técnicas de Arteterapia, na resolução de
exercícios, permitindo a comparação com anos anteriores através da
observação da professora e as respostas dos alunos em sala de aula.
Sendo utilizados também outros métodos como pesquisas
bibliográficas, que tratou de um levantamento referente ao assunto já
publicado livros, estudos, artigos, monografias e sites da internet.
Os principais autores utilizados foram Susan Belo, Idalberto
Chiavenato, Maria Cristina Urrutigary, Vygotsky, sites da internet, Ângela
Philippini, entre outros.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................09
CAPÍTULO I - A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA ......................10
1.1 Origem da Matemática....................................................10
1.2 Currículo Escolar.............................................................11
1.3 A Escola com Parceira da Família..................................12
1.4 O Novo Educador............................................................13
CAPÍTULO II – ARTETERAPIA........................................................16
CAPÍTULO III –MOTIVAÇÃO........................................................... 23
3.1 Motivação Humana.........................................................23
3.2 Origem da Motivação Humana.......................................23
3.3 Maslow e a Hierarquia das Necessidades......................24
3.4 A Teoria de Dois Fatores de Herzberg...........................26
CAPITULO IV –SALA DE AULA.......................................................28
4.1 Dificuldades de Aprendizagem.......................................28
4.2 Arteterapia na Educação ..............................................32
CONCLUSÃO...................................................................................37
BIBLIOGRAFIA................................................................................38
ÍNDICE.................................................................................. .......... 40
FOLHA DE AVALIAÇÃO..................................................................42
9
INTRODUÇÃO
A Matemática desde sempre fez parte do currículo escolar em nossas
instituições de ensino, contudo apresenta-se como uma das principais
disciplinas responsável pela desistência, recuperação e evasão escolar.
Sabe-se que é vista como disciplina de difícil compreensão, por isto, a
importância de que o professor analise suas causas, que poderá ser devido o
bloqueio criado pelos alunos, ou a metodologia aplicada.
Existe uma crescente preocupação que os alunos deixem de ser
menos ouvintes e se tornem participantes do processo de ensinoaprendizagem, tornando-os participantes, estimulado a criatividade.
Devido esta característica, é necessário que os professores procurem
uma nova forma de incentivar a participação dos alunos em sala. Que deixem
de ser meros ouvintes de informação, sendo mais participantes no processo de
ensino.
Acredito que a Arteterapia poderá em muito ajudar nesta tarefa,
através da melhora da autoestima, de um aumento da criatividade, interesse e
processo de envolvimento de sua aprendizagem com a interação em sua vida
acadêmica. Resultando em diminuição das faltas, indisciplina, apatia sobre o
conteúdo estudado, proporcionando a sua aplicação da teoria para a vida
prática.
Desta forma, esta pesquisa pretende realizar a junção da didática
escolar com a Arteterapia, utilizando seus métodos para auxiliar o ensino da
matemática para adolescentes e jovens, estudantes em escola pública, do
ensino fundamental, no município de Contagem, localizado no estado de Minas
Gerais.
Espera-se no final do trabalho uma matemática prazerosa para o
professor e os alunos.
10
CAPÍTULO I
A IMPORTANCIA DA MATEMÁTICA
1.1 – Origem da Matemática
Ainda não conseguimos determinar a origem da Matemática. Mas
sabemos que ela esteve presente na vida do homem deste o começo. Afinal
para o cotidiano das nossas vidas, a matemática é fundamental para facilitar a
compreensão da existência.
Segundo D’Ambrósio (1998), a Matemática é uma estratégia
desenvolvida pela espécie humana ao longo de sua história para explicar, para
entender, para manejar e conviver com a realidade sensível, perceptível e com
o imaginário, naturalmente dentro de um contexto natural e cultural.
Por isso a matemática se tornou uma disciplina importante, pois os
saberes matemáticos faz parte da realidade da condição humana já não é
possível sobreviver sem ela.
A educação é necessária a todo individuo, afinal se todo nosso
conhecimento ficasse restrito as famílias e a amigos, não teriam oportunidade
de crescimento intelectual.
O ensino da Matemática é para facilitar que cada indivíduo alcance
o seu potencial, motivando-o a ajudar melhorar a nossa vida. Mas infelizmente,
é vista por muitos como uma ciência repetitiva e cansativa. Pois quando
introduzidos nos currículos escolares no final da revolução industrial, os livros
eram fundamentados em traduções de livros de Euclides, que com certeza de
difícil compreensão para pessoas que estavam no ensino básico e nunca
tiveram contato com uma Matemática formal.
11
Portanto a Matemática foi apresentada de uma maneira complicada
aos seus alunos do ensino básico, tornando-se assim uma disciplina fria e
abstrata demais para a maioria dos alunos.
O ensino tradicional da matemática tem sido o principal motivo da
chamada ansiedade matemática. Esta ansiedade tem sido objeto de algumas
reflexões acerca do ensino da matemática, como já comprovado a presença da
dislexia em indivíduos com déficits de leitura e escrita, agora se fala da
discalculia transtorno ligado à aprendizagem da matemática, caracterizada
pelo excessivo número de erros. A ansiedade aumenta-se quando em
decorrência dos mitos mantidos até aos nossos dias e equivocadamente
transmitidos infelizmente, por muitos professores como:
1- Para aprender matemática é necessário possuir boa memória;
2- Está errado contar os dedos;
3- Afirmar que existe uma melhor maneira de resolver um problema
matemático;
4- As pessoas devem resolver mais rapidamente e de cabeça os problemas
matemáticos;
5-Os homens são melhores em matemática que as mulheres:
6- A matemática é exata e não criativa.
Estes mitos podem favorecer ainda mais a aversão à matemática,
fazendo aos alunos se comportarem de forma indevida, cabular aulas,
desistência da matéria.
1.2 - Currículo Escolar
O currículo das instituições educacionais possui como finalidades no
ensino da matemática na educação básica no ensino fundamental, levar os
alunos a identificar os conhecimentos matemáticos para compreender e
transformar o mundo á sua volta. Percebendo os jogos intelectuais,
característicos da matemática, estimulando seu interesse e a curiosidade.
Entender e desenvolver capacidade de investigação e resolução de
problemas, além de utilizar seus conhecimentos matemáticos para organizar,
12
selecionar e produzir informações relevantes para interpretar e avaliar
criticamente
dados
aritméticos,
geométricos,
métricos,
estatísticos,
combinatórios e probabilísticos.
Desta forma, estamos falando de uma Matemática dinâmica com
constante evolução e não como algo pronto e estático/terminado.
A matemática poderá ser interagida com outras disciplinas para
ressaltar sua compreensão e a relação de conceito com a realidade,
propiciando ao aluno que se sinta seguro da própria capacidade e construindo
conhecimentos matemáticos, além de propiciar o desenvolvimento da sua
auto-estima e a perseverança na busca de soluções.
A Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais elaborou a
proposta curricular, para estabelecer os conhecimentos, as habilidades e
competências que todos os alunos deverão adquirir na educação básica e as
metas de cada ano para serem alcançadas pelos professores.
Para verificar sua aprendizagem são realizadas no decorrer do ano
letivo avaliações que possibilita o retorno da aprendizagem do dos alunos,
como a prova Brasil, Proeb (programa de avaliação da educação básica) PAAE
(programa de avaliação da aprendizagem escolar).
1.3 – A Escola como Parceria da Família
A relação família e escola estão complicadas e contraditórias
devidas que ambas reclamam uma da outra.
Esta relação é baseada no
mínimo possível para o cumprimento formal do que a lei dispõe e impõem na
cultura escolar como matrículas, reuniões e convocações para tratar de algum
interesse específico.
Não é difícil constatar que, na grande maioria de nossas escolas,
estamos muito longe de uma verdadeira relação entre escolas e famílias.
É preciso que seja revisto este relacionamento, pensando em uma
relação mais participativa entre educadores e familiares. Tornando-se partes
interessadas no sucesso escolar dos alunos e dos filhos, agindo em conjunto,
complementando-se para atingir os objetivos propostos, ou seja, a educação
13
de crianças e jovens. Esta é a verdadeira parceria entre família e escola,
manter.
Paulo Gaudêncio, um psiquiatra de São Paulo, diz o seguinte: ”Nós
devemos viver os nossos valores com tanta convicção, com tanta alegria, que
os jovens, ao nos ver viver os valores dessa maneira, digam: isso é bom, eu
quero isso para minha vida, quero experimentar isso”.
No conteúdo da matemática, o que podemos fazer?
1.4 – O Novo Educador
No mundo atualmente, com a modernização e a nova mentalidade
dos alunos principalmente os jovens e adolescentes é necessário alterações
na forma de ministrar os conteúdos em sala de aula. È necessário estimular as
crianças a investigar e ter idéias, aplicando-as nos exercícios e no seu dia-adia. Contudo o ensino acaba sendo muito conservador, resultando em baixo
desempenho dos alunos em matemática.
Para resolver este problema, uma forma é aumentar a participação
dos alunos, utilizando a resolução de problemas em situações que os próprios
alunos possam entender e se identificar, para isto o professor precisa ter uma
postura mais flexível, isto não significa abandonar o tradicional, mas adaptá-lo
a realidade dos estudantes, não basta apenas abrir o livro didático.
Estudar somente faz sentindo se for compreender a situação, não
basta penas fazer cálculos. O professor deverá através do uso da criatividade
enfrentar e ajudar a eliminar algumas idéias sem fundamentos que prejudicam
o ensino da matemática, como verá a seguir, segundo Quintino (2000):
1) Só os mais inteligentes aprendem: qualquer aluno pode aprender no
processo de produção de conhecimentos matemáticos usando a própria
lógica ou conhecimento;
2) Meninos têm mais facilidades do que meninas: não existe nenhuma
comprovação cientifica de que os meninos são melhores no raciocínio
lógico do que as meninas;
14
3) É preciso dar exemplo: não é necessário, para haver avanço, é preciso
que experimentem e criem formas de resolver;
4) Aprender sem perceber: existem interpretações equivocadas sobre a
contextualização na Matemática, acreditando que é possível aprender
matemática sem perceber. Contudo, apenas brincando o estudante não
irá aprender, pois não sabe o que está fazendo.
A formação profissional de um educador é muito importante para
que se preocupe não apenas em diminuir ou solucionar as dificuldades de
aprendizagens dos alunos, o abandono ou desistência nas escolas, através de
aulas mais participativas, dinâmicas e material didático diversificado.
O material didático diversificados deverá conter o emprego das
linguagens
dos
jovens
com
a
possibilidade
de
ser
utilizado
interdisciplinarmente e atrativas como desenhos animados e desenhos em
quadrinhos.
De acordo com o Relatório Jacques Delors (1999), publicado pela
Unesco que defende que é educar é desenvolver no ser humano quatro
competências básicas:
1- Competência Pessoal (Aprender a Ser);
2- Competência Relacional (Aprender a Conviver);
3- Competência Produtiva (Aprender a Fazer);
4- Competência Cognitiva (Aprender a Conhecer).
Na competência pessoal a educação deverá contribuir para o
desenvolvimento da pessoa na sua totalidade. Desenvolvimento espiritual, do
corpo, da sua inteligência, de sua sensibilidade, seu sentido estético, a sua
responsabilidade pessoal, sua espiritualidade possibilitando um potencial
significativo que possa permitir um pensamento e crítico. Neste pilar, cabe à
educação, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento e
discernimento para que os mesmos sejam capazes de construir a sua própria
história.
A competência relacional é para aprender a viver juntos,
desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências,
no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos.
15
Na competência aprender a fazer, com o propósito adquirir, não
somente uma qualificação profissional, mas, de uma forma bem mais ampla,
competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a
trabalhar em equipe. E aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências
sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer
espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente,
graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.
É, portanto uma reflexão sobre o respeito às diversidades culturais
e étnicas, desenvolvendo valores necessários à convivência harmoniosa na
sociedade. Cabendo à escola, trabalhar conteúdos que contemplem assuntos
como a diversidade da espécie humana e promova um ambiente que permita
ao
aluno
a
valorização
do
próximo
e
o
espírito
de
cooperação.
E o ultimo pilar que trata do cognitivo, aprender a conhecer é
dominar os instrumentos do conhecimento, o desenvolvimento do desejo e das
capacidades de aprender a aprender. È o desenvolvimento de habilidades
cognitivas e a compreensão do mundo que o cerca, para beneficiar-se das
oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.
As quatro competências podem resumir em uma nova escola com
espaços de participação, interação, criatividade, solidariedade, com respeito
mútuo que propiciem aos alunos a serem responsável pela sua vida,
construindo
novas
oportunidades
ao
desenvolverem
suas
aprendidas na escola, exercendo a cidadania de forma ampla.
habilidades
16
CAPÍTULO II
ARTETERAPIA
Para Philippini (1997), a Arteterapia é um campo de conhecimento que
usa diversos métodos expressivos para configurar conteúdos internos.
Promove a criatividade como fator determinante para acionar núcleos
saudáveis no individuo, estimulando a imaginação e a produção plástica, com
objetivo de auxiliar o processo terapêutico e de autoconhecimento.
Segundo Urrutigaray (2003), a Arteterapia é uma técnica que visa à
expressão da representação, através de instrumentos, possibilitando um
espaço para a criação de algo estabelecido em palavras.
O trabalho de um professor é de estimular o estudante a entender e
conseguir finalizar um conceito matemático através da realização de
exercícios, observando seus passos no percurso de sua execução e suas
reações.
Conhecida como Terapia Ocupacional, cabia ao médico que
conhecesse o paciente a prescrever as ocupações a serem trabalhadas,
ganhando indiretamente o nome de trabalho artístico.
O interesse pelos trabalhos de arte de pacientes psiquiátricos como
elemento diagnóstico já vinha acontecendo na Europa. No final do século XIX
já se estudava a relação da expressão artística com processos psicológicos
nos campos da psiquiatria.
A história da Arteterapia teve inicio no século XX, quando no mundo
iniciava o contato com a psicanálise com Freud em Viana, com Ferenczi na
Hungria, Jung na Suiça e diversos seguidores.
Os avanços de Freud abriram os caminhos da psicologia profunda,
certamente existem muitas maneiras de ver, entender e sentir as coisas. Há
pessoas que possuem um olhar somente para o mundo exterior. A psicologia
17
freudiana coloca a imagem em plano secundário, considerando uma mascara
que disfarça desejos inconscientes.
Na década de 20, Jung fez uso da linguagem não verbal, com imagens
e símbolos que eram expressos plasticamente e surgiam do inconsciente de
seus pacientes. A arteterapia como profissão nos EUA, surge logo após a
segunda guerra mundial, através do trabalho de Margareth Naunberg.
Margareth
Naunberg,
artista
plástica,
educadora
e
psicóloga
americana, foi quem primeiro ingressou pelas portas que entrevia entre o
trabalho desenvolvido em escola onde realizava o método Montessouri e o
campo da psiquiatria e da psicoterapia. Em suas palavras: “A convicção de que
a expressão livre na arte é uma forma simbólica de linguagem nas crianças,
básica a toda educação, cresceu através dos anos”. Concluí “que esta
expressão espontânea na arte poderia ser básica também ao tratamento
psicoterápico”.
Naumburg não foi a primeira a utilizar o termo arteterapia, mas ficou
conhecida como a mãe da arteterapia por ter sido a primeira a diferenciá-la
como um campo específico, estabelecendo os fundamentos teóricos sólidos
para seu desenvolvimento. Nas palestras, em seus ensinamentos, sempre
ficou clara sua crença na importância da atividade criativa e expressiva para o
desenvolvimento pleno de cada ser humano.
Inicialmente a professora de artes em escola de vanguarda nos EUA,
na cidade de Nova Yorque, que ao perceber como a arte ajudava os
adolescentes em seus processos de desenvolvimento pessoal, interessou-se
durante as décadas de 30 e 40 em explorar sua eficácia também no campo da
psicoterapia e da psiquiatria, publicando sua primeira pesquisa em 1947
enfatizando a importância da expressão artística.
Nos anos 20, aqui no Brasil, Osório César desenvolveu estudos sobre
as obras dos internos do hospital psiquiátrico do Juqueri, no estado de São
Paulo, realizando inúmeras exposições de trabalhos artísticos dos internos.
Na década de 30, Nise da Silveira, inaugurou no centro psiquiátrico do
Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, no hospital Psiquiátrico Pedro II, uma
nova utilização da arte, agora como um instrumento facilitador da comunicação
18
entre o terapeuta e o paciente, incorporando a função de reinclusão social do
paciente através da pintura.
Na Arteterapia, a técnica e a estética são aspectos de menor
importância. A arte não vem como uma expressão da singularidade de cada
individuo e também com o papel de estimular as criativas muitas vezes
desconhecidas do mesmo. Desta forma, possibilita a abertura de uma via de
comunicação, onde quem cria, reúne diversos elementos experiências que
formam um conjunto peculiar de suas vivencias, emoções e desejos.
Para Philippni (1997), o propósito da arteterapia é deixar o paciente
utilizar recursos expressivos como: desenho, pintura, colagem, escultura,
modelagem, escrita criativa, dança, música, teatro, etc. Para facilitar seu
processo de individuação, materializando imagens do seu inconsciente para
facilitar sua comunicação. Ajudando a colher seus símbolos na fonte viva das
imagens e transformá-los se possível em linguagem verbal.
Na visão Junguiana o objetivo é desenvolver uma integração da arte,
terapia e educação. A arterapia é uma prática de caráter transdisciplinar o que
permite situá-la entre caminhos da arte, educação e saúde.
A partir de 1996, também no Rio de Janeiro, surge o primeiro curso
de pós de graduação.
“A Arteterapia vinha buscar o vinculo perdido entre imagem e verbo,
imaginação e conceito e procura auxiliar o indivíduo a ser aquele
que sente aquilo que pensa: portanto o sujeito é levado a recuperar
sua
intuição
artística, e auxiliando mergulhar no seu próprio
inconsciente, para dele retirar a matéria-prima de seu conhecimento
sobre mesmo ”. (Ângela Philippini,1989,p.10)
Na educação, a Arteterapia permite que o aluno faça a integração do
aprendizado emocional ao aprendizado do conhecimento adquirido em sala de
aula. Possibilitando aos alunos a conhecer, reconhecer a teoria na prática, em
sua realidade, possibilitando a ampliação de seus pensamentos, com redução
nas críticas e no medo de errar.
19
No livro “Pintando sua Alma”, Susan Bello (2002), indica para o
processo educativo ser mais produtivo, dezenove premissas, que desenvolverá
a autoria do pensar. São elas:
1- Incentive a cooperação e autoconfiança, em sala de aula é muito
importante a cooperação e a autoconfiança na aplicação de conceitos para a
resolução de exercícios;
2-Incentive
os
positivos/canalizarem
estudantes
sentimentos
a
verbalizarem
agressivos
em
seus
sentimentos
expressões
criativas
(exemplo: pintura, escrita criativa) em vez de agira agressivamente;
3-Incentive o amor-próprio:
*Perceba-se como tendo valor intrínseco.
*Perceba o outro como uma pessoa única e reconheça suas qualidades
especiais.
*Desenvolva a intimidade consigo mesmo e com os outros.
4- Incentive as pessoas a serem diferentes. Ensine-as como aceitar a
crítica e o ridículo, que sempre acontece quando se é diferente;
5- Incentive em lócus de controle interno através de exercícios que
ajudem as pessoas confiarem em sua sabedoria interior, todos nós somos
capazes;
6- Ensine as pessoas a encarar seus erros como parte do processo de
aprendizagem, se não tentarem não iram errar, mas também não irá aprender,
o erro faz parte da aprendizagem;
7- Aprenda que o caos é uma fase natural do processo criativo e confie
em seu processo, é necessário que entendam que são capazes de chegar a
resolução com respondas corretas;
8- Harmonize possibilidades complementares, é possível resolver o
mesmo problema de formas diferenciadas e encontrar o mesmo resultado;
9- Espalhe citações interessantes na sala de aula para estimular
pensamentos profundos e discussão que servirão como incentivo e poderão
estimular pesquisas, discussões ricas entre os alunos e novos conhecimentos;
10- Acostume-se a enfrentar as dificuldades e as alegrias da vida com
equilíbrio e desapego, são situações importantes e que todo ser humano deve
saber lidar para viver em harmonia, plenamente e consciente;
20
11- Compreenda os sentimentos induzidos pelo outros, é importante
enxergar o outro, ou seja, possuir empatia com os demais;
12- Relaxe a voz interior da critica, sendo que a critica em excesso não
permiti a aprendizagem, apenas atrapalha, inibe o entendimento e o
conhecimento;
13-Conheça e respeite seus limites: todo ser humano o possui e se
sabemos qual o nosso é porque nos conhecemos bem, isto é importante para
que não se tenha atos e ações que possa causa transtornos físicos e mentais.
Faça-os serem compreendidos;
14-Encontre alternativas para o estilo não tradicional de ensino: não
tenha medo de ser diferentes;
15- Expresse o pensamento inconsciente e emocional através do hábito
de escrever no diário: dessa forma irá fortalecer sua auto-estima e se
conhecerá realmente;
16- Confie na voz da intuição, através dela poderá em vários momentos
tomar a decisão mais acertada e sem esforço;
17-O aprendizado criativo estimula respostas variadas, existentes várias
formas de resolver o mesmo assunto e corretamente;
18- Ensine a inter-relação entre todas as formas de vida, todas as
formas de vidas são importantes, respeite.
19- Persiga sua paixão, melhor motivo para se realizar algo, entender
sua importância e justificar sua realização.
A Arteterapia proporciona a integração de uma personalidade,
restituindo à personalidade aos seus sentimentos que estavam falsos ou
faltosos.
Nesse
sentido
as
atividades
de
arteterapia
estimulam
a
desinibição, o autoconhecimento, a criatividade, levando os participantes a
uma sensação de integração com o mundo que leva à resolução de conflitos
pessoais, à melhoria do relacionamento social e desenvolvimento harmônico
da personalidade.
A arteterapia pode ser utilizada como elo de interação entre os
vários
campos
do
conhecimento,
colaborando
na
construção
da
interdisciplinaridade no âmbito da escola, elaborando a comunicação entre as
21
possibilidades e limites próprios da ciência fazendo ligações entre anseios
gerados pelo mundo atual com o mais remoto passado, promovendo o
desenvolvimento do potencial humano através de situações que favoreçam a
leitura do mundo de maneira mais ampla, rica e profunda.
Segundo a Associação Americana de Arteterapia: “A arteterapia
baseia se na crença de que o processo criativo envolvido na atividade artística
é terapêutico e enriquecedor da qualidade de vida das pessoas, tanto das
experiências de doenças, traumas ou dificuldades de vida, como das que
buscam desenvolvimento pessoal. Por meio do criar em arte e do refletir sobre
os processos e trabalhos artísticos resultantes, as pessoas podem ampliar o
conhecimento de si, dos outros, aumentando sua autoestima, lidando melhor
com sintomas, estresse e experiências traumáticas, desenvolver recursos
físicos, cognitivos e emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do fazer
artístico”.
A escola é um espaço na construção da identidade do indivíduo,
pois atua de forma importante na formação de valores e princípios que irão
nortear a vida de seus alunos. Para que isso ocorra, deve haver uma
preocupação em relação à qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas
no processo de ensino-aprendizagem. É necessário que se realizem atividades
que possibilitem a integração entre os objetivos da escola, as necessidades
dos alunos para a transformação de seus alunos e filhos em indivíduos
conscientes, críticos e atuantes, que possam colaborar na conquista de uma
melhor qualidade de vida para todos.
Entre outros objetivos a arteterapia irá atuar no trabalho com os
alunos: estimulando a criatividade e a imaginação; desenvolvendo o
pensamento crítico; explorando novas formas de expressão; possibilitando o
autoconhecimento; desenvolvendo o interesse e a concentração, melhorando o
desempenho escolar; auxiliando no tratamento de distúrbios de aprendizagem;
lidando com preconceitos e estimulando a cooperação e o companheirismo
entre alunos.
22
No trabalho com professores, a Arteterapia será muito utilizada em
assuntos como os relacionados abaixo:
- Estimular o aluno a utilizar outras formas de expressão.
- A importância da comunicação.
- Como lidar com o stress no ambiente escolar.
- Autoconhecimento.
- Estímulo a trabalhos multidisciplinares.
- Como trabalhar em grupo.
A
Arteterapia,
aprendizagem
dos
desta
alunos
forma,
nos
será
conceitos
utilizada
para
matemáticos,
facilitar
através
a
da
conscientização dos alunos para que deixem de ser meros receptores
passiveis de informação e possam participar no desenvolvimento das aulas se
transformando em agentes do processo ensino-aprendizagem. Aumentando a
participação dos estudantes, envolvendo toda a turma e melhorando o
relacionamento entre eles, de forma que possam se apoiar, ou incentivar a
busca do conhecimento constante, em toda sua vida escolar ou pessoal.
23
CAPÍTULO III
MOTIVAÇÃO
3.1 Motivação Humana
Trata-se de um importante fator interno que influencia o comportamento
das pessoas, embora seja difícil definir o conceito de motivação, pode-se
descrevê-lo como um impulso que leva o ser humano a agir.
Baseia-se em necessidades e desejos insatisfeitos ou objetivos não
alcançados, sendo importante destacar que cada ser humano, possui
diferentes tipos de necessidade e que variam de acordo com seus valores e
padrões.
Vários estudos realizados comprovam sua importância na organização,
tais como os de Maslow, Henry Murray, Herzberg, McGregor e McClelland.
3.2 Origem da Motivação Humana
As pessoas são diferentes ao que se refere à motivação, podemos
então dar inúmeras definições para motivação e que diferem de indivíduo para
individuo, assim como os padrões de comportamentos são diferenciados.
Motivação é um impulso que leva uma pessoa a agir para alcançar algo, que
são importantes para ele.
Segundo Werther (1983), a motivação funciona em termos de força
ativas e impulsionadora traduzida por palavras, funciona como “desejo” e
“receio”; o individuo deseja poder, e deseja status, receia o ostracismo social,
receia as ameaças à sua auto-estima.
Além disso, a motivação aberta
determina meta, para cujo alcance o ser humano gasta energia. Devido sua
24
complexidade, vários estudos foram realizados como veremos abaixo algumas
teorias como a Hierarquia de Maslow, Teoria de dois fatores.
3.3 Maslow e a Hierarquia das Necessidades
Segundo Wagner (1999), para Abraham Maslow, psicólogo e pioneiro
em estudar as necessidades humanas, sua importância e a influência do
comportamento, à medida que uma pessoa satisfaz uma necessidade passase automaticamente para a próxima. As categorias de necessidades lembram
uma pirâmide e na base desta estão às necessidades mais baixa enquanto no
topo encontram-se as necessidades mais sofisticadas. Maslow baseou-se em
25 anos de experiência de cinco tipos distintos:
A) Necessidades fisiológicas
B) Necessidade de segurança
C) Necessidades sociais
D) Necessidade de estima
E) Necessidade auto realização
Necessidades Fisiológicas: trata-se do primeiro nível da pirâmide constituindo
de todas as necessidades básicas ou existenciais do ser humano como a
alimentação (fome e sede), o abrigo (frio e calor) o repouso (sono e cansaço)
ou desejo sexual (reprodução). Podemos desta forma, a considerar como
biológicas ou básicas tendo como característica a exigência da satisfação da
sobrevivência do indivíduo. Estamos presente deste o início da vida humana e
comum em todas as pessoas.
Segundo Chiavenato (1992), quando todas as necessidades humanas
estão insatisfeitas, a maior motivação serao as necessidades fisiológicas e o
comportamento da pessoa terão a finalidade de encontrar alivio da pressão
que essas necessidades produzem sobre o organismo humano.
Necessidade de Segurança: é o segundo degrau da pirâmide sendo
voltado para proteção contra ameaças reais oi imaginárias à satisfação das
necessidades fisiológicas, proteção contra o perigo, a privação, o desejo a
estabilidade e a busca de um mundo mais previsível. Possui grande
25
importância devido à relação com as organizações onde as pessoas possuem
dependência com a instituição e que decisões arbitrárias ou incoerentes
possam provocar incertezas em relação ao seu emprego;
Necessidades Sociais: relativo ás necessidades relacionadas à vida
associativa de uma pessoa com outros indivíduos. Trata-se da aceitação por
parte de colegas, de amigos, de inclusão em grupos como família.
Surge quando as necessidades fisiológicas e de segurança já estão satisfeitas.
É o terceiro degrau da pirâmide e trata-se de um ponto muito importante,
devido a natureza e seu comportamento não se ajustar a vida solitária, e de
que precisamos viver em grupo, em sociedade;
Necessidade de Estima: está relacionada com a forma da qual a
pessoa se define, avalia, trata-se da auto-estima e envolvem a autoconfiança,
a consideração, o prestígio, o reconhecimento, aprovação social e reputação.
Caso ocorram sentimentos inversos ao descrito acima, a frustração produzirá
fraqueza, dependência, desamparo ocasionando desânimo e sentimentos de
inferioridade;
Necessidade Auto Realização: é a ultima fase, localizada no topo da
pirâmide, sendo formada pela realização e utilização plena dos talentos
individuais. Para Chiavenato, (1992) as necessidades de auto-realização estão
relacionadas com a plena realização do potencial do indivíduo e de seu
desenvolvimento continuo durante sua vida.
Na escola as necessidades de Maslow, são observadas quanto aos
alunos ao serem servidas as merenda, atendo a primeira necessidade, ou seja,
fisiológica. Há também a satisfação da necessidade de segurança, quanto à
escola propicia aos seus alunos segurança contra situações perigosas. Ao
serem tratados com atenção e carinho, estará satisfazendo a necessidade
social. Realizando a avaliação dos esforços dos alunos, estará sendo satisfeita
a necessidade de estima e quando se obtém o interesse dos alunos nas aulas
através de sua participação está realizando a necessidade de estima.
Contudo, podemos afirmar que devido as inúmeras necessidades dos
alunos, a Escola e os professores não poderá nunca as satisfazes em sua
totalidade, poderá contribuir para a realização de uma parte significativa.
26
Sendo assim, no processo de aprendizagem da matemática, é
fundamental que o professor, em seu papel no processo ensino-aprendizagem,
esteja atendo ao comportamento do aluno, mantendo com ele um vínculo forte,
que permita compreender suas angústias, verificando os motivos que estejam
determinando sua postura em sala de aula.
3.4
A Teoria de Dois Fatores de Herzberg
Herzberg aborda a motivação devido a dois fatores no ambiente
externo, são eles:
a) Fatores Higiênicos: Também denominados de fatores extrínsecos
ou ambientais, que englobam as condições sociais, a política empresarial, o
tipo de supervisão, o clima organizacional, os regulamentos existentes e
oportunidades. São, portanto, os aspectos e atividades que podem impedir a
insatisfação no trabalho, mas não são motivadores visto que não conseguem
elevar substancialmente a satisfação no trabalho e que são decididos pelas
empresas, fora do controle das pessoas.
b) Fatores motivacionais: também denominados de fatores intrísecos,
relacionados com o conteúdo do cargo e das tarefas que as pessoas
executam. São os aspectos e atividades que efetivamente encorajam o
desenvolvimento, envolvem sentimentos de realização e de reconhecimento
profissional através de atividades que oferecem desafios, crescimento
profissional e progresso no trabalho. Esses fatores elevam a satisfação dos
empregados através de promoção, ao permitir o uso pleno de habilidades
pessoais,
e
ampliar
ou
enriquecer
o
cargo
através
de
maiores
responsabilidades,
Os fatores motivacionais estão relacionados com aquilo que as
pessoas realizam estando desta forma, sob o controle dos indivíduos, ou seja,
como a pessoa se sente em relação ao cargo. “A contribuição de Herzeberg,
fixa-se uma visão mais profunda da motivação na situação trabalho,
conduzindo
a
uma
estratégia
funcionários.” (Matos, 1993, p.156)
para
intensificar
a
produtividade
dos
27
Os fatores higiênicos de Herzebrg se relacionam as necessidades
como a conservação pessoal e de sua família, contudo é preciso lembrar que
estes fatores não mais influirão caso o individuo já esteja satisfeito em relação
aos mesmos e que sua continuidade apenas contribuirá para sua não
insatisfação. São portanto, necessidades ambientais e físicas, estando fora do
controle das pessoas, sendo controlados pelas escolas.
Os fatores motivacionais são responsáveis pelo efeito duradouro da
satisfação e até mesmo pelo aumento da auto-estima, do crescimento
individual, do reconhecimento profissional, da auto-realização oferecendo
desafios e significado para o trabalho exercido.
Esses fatores devem ser observados pelas instituições em um todo
e em todos os profissionais da instituição: professores, assistentes da
secretária, diretores, pedagogos, pois demonstra que a motivação no trabalho
está ligada no ambiente externo e no trabalho do individuo sendo portando
denominada como abordagem extra-orientada.
28
CAPÍTULO V
SALA DE AULA
4.1 Dificuldades da Aprendizagem
A Matemática provoca tipos de sensações diferenciados para o
educando e o educador. Existe a realização do profissional e do estudante
quando o professor verifica a aprendizagem de seus alunos e o resultado é
positivo e a insatisfação diante dos resultados negativos obtidos com certa
freqüência.
Um possível motivo para que os alunos tenham aversão à
matemática, poderá ser devido as suas primeiras experiências negativas em
relação ao conteúdo.
Por isto, é necessário que os professores percebam a importância
de contextualizar os conteúdos ensinados em sala de aula com sua utilização
na vida do educando, possibilitando compreensão e entendimento para ser
usado em toda sua vida. Ao agir desta maneira, terá sucesso em sua função e
o aluno estudará para adquirir conhecimento com prazer.
O professor deve ficar atento às insatisfações de seus alunos,
verificando as possíveis causas das dificuldades em entender o conteúdo, mas
com a certeza de que não poderá resolver tudo, buscando solucionar o que
estiver a seu alcance, não se omitindo, resolvendo por partes, no decorrer do
ano letivo.
Outro grande desafio é estabelecer metas para serem alcançadas
pela turma, uma vez que trabalha com diversos alunos e que cada um possui
sonhos e aspirações diferenciadas, uma vez que não existe turma homogênea.
Também se pode afinar e analisa que um dos principais motivos da
dificuldade de aprendizagem seja a hiperatividade dos alunos, que dificultam
que os mesmos de manterem quietos, atentos, com atenção e em silêncio para
o aprendizado do conteúdo em sala de aula.
29
Pode-se verificar outro grande fator de dificuldade é a interpretação
do que está sendo solicitado no exercício, que possibilitará a compreensão
correta ou exata para sua resolução. Para solucionar os problemas
matemáticos é necessário compreender o que se pedem as matérias não
devem ser estudadas isoladas, mas em conjunto, interagidas.
Veremos agora alguns motivos para a dificuldade dos alunos em
entender ou compreender a matemática, como a discalculia, a hiperatividade e
a indisciplina.
Discalculia: palavra que vem do grego e do latim formando como
significado, contando mal. Discalculia é um impedimento ou uma desordem
neurológica especifica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender
e manipular números. Poderá ser causada por um déficit de percepção visual.
A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, atingindo
crianças e adultos, podendo ser detectada em uma idade nova e medidas
podem ser tomadas para facilitar o enfrentamento dos problemas dos
estudantes mais novos. Os sintomas em potenciais são:
* Dificuldades freqüentes com os números, confundindo os sinais de soma,
divisão, multiplicação e subtração;
* Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito;
* Falta de senso de direção (norte, sul, leste e oeste) e pode também ter
dificuldade com um compasso;
* A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior;
* Dificuldade com tabelas de tempo e aritmética mental;
* Melhor em assuntos de ciência e a geometria, que requerem a lógica mais
que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos;
* Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios
analógicos;
* Dificuldades de manter a contagem durante jogos;
* Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas
e seqüências matemáticas;
Essas circunstâncias podem conduzir em casos extremos a uma
fobia da matemática.
30
Os cientistas procuram entender as causas da discalculia e para isto
tem investigado em dois aspectos, neurológico e déficits na memória.
A hiperatividade é denominada na medicina de desordem do
déficit de atenção, poderá afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns
adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas
de linguagem, memória e habilidades motoras. Embora a criança hiperativa
tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é
caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores
e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção,
impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.
O comportamento do hiperativo pode estar relacionado a uma perda
da visão ou audição, a um problema de comunicação, como a incapacidade de
processar adequadamente os símbolos e idéias que surgem, estresse
emocional, convulsões ou distúrbios do sono. Também pode estar relacionado
à paralisia cerebral, intoxicação por chumbo, abuso de álcool ou drogas na
gravidez, reação a certos medicamentos ou alimentos e complicações de
parto, como privação de oxigênio ou traumas durante o nascimento. Esses
problemas devem ser descartados como causa do comportamento antes de
tratar a hiperatividade. O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida
familiar, escolar e social da criança.
As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e
aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas.
Essas crianças podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos.
As crianças hiperativas estão sempre em movimento, sempre fazendo algo e
são incapazes de ficar quietas. São impulsivas. Não param para olhar ou ouvir.
Devido
à
sua
energia,
curiosidade
e
necessidade
de
explorarem
surpreendentes e aparentemente infinitas são propensas a se machucar e a
quebrar e danificar coisas. As crianças hiperativas toleram poucas as
frustrações, elas discutem com os pais, professores, adultos e amigos. Fazem
birras e seu humor flutua rapidamente. Essas crianças também tendem a ser
muito agarradas às pessoas. Precisando de muita atenção e tranqüilização. É
importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entenderam
31
as regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm
dificuldade em obedecê-las. Podendo desta forma, para uma criança hiperativa
e sua família, uma ida a um parque de diversão ou supermercado pode ser
desastrosa.
A criança hiperativa poderá ter muitos problemas e apesar da
"dificuldade de aprendizado", essa criança é geralmente muito inteligente.
Sabe-se que determinados comportamentos não são aceitáveis, no entanto,
apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criança hiperativa
não
consegue
se
controlar.
Podendo
ser
frustrada,
desanimada
e
envergonhada embora sabendo que é inteligente, não consegue desacelerar o
sistema nervoso, a ponto de utilizar o potencial mental necessário para concluir
uma tarefa, podendo muitas vezes se sentir isolada e segregada dos colegas,
mas não entende por que é tão diferente.
Ficando perturbada com suas próprias incapacidades. Sem
conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola ou em casa, a
criança hiperativa pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto estima.
Um especialista em comportamento infantil poderá ajudá-lo a
distinguir entre a criança normalmente ativa e enérgica e a criança realmente
hiperativa. As crianças até mesmo as menores podem correr, brincar e
agitarem-se felizes durante horas sem cochilar, dormir ou demonstrar qualquer
cansaço. Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada
adequadamente - e evitar o tratamento inadequado de uma criança
normalmente ativa - é importante que seu filho receba um diagnóstico preciso.
Durante a primeira ou a segunda consulta médica, a criança hiperativa pode
ser comportar de forma quieta e educada. Sabendo o que é esperado, pode se
transformar em uma criança modelo. Esteja preparado para descrever, de
forma precisa e objetiva, o comportamento do seu filho em casa e nas
atividades sociais. Se seu filho está encontrando dificuldade na escola, peça
ao professor que converse com o médico ou envie-lhe um relatório por escrito.
Os pais da criança hiperativa merecem muita consideração. É
preciso muita paciência - e vigor - para amar e apoiar a criança hiperativa em
todos os desafios e frustrações inerentes à doença.
32
A indisciplina, atualmente é um dos principais problemas da sala
de aula, somando com a falta de respeito com o professor e os colegas.
Um dos aspectos principais da indisciplina é o lar. Pois quanto o lar
é desestruturado, onde que os pais não se respeitam pode fazer com que os
alunos reproduzam essa falta de respeito na escola.
Podemos dividir as causas para a indisciplina escolar em três
pontos que são:
- a desestruturação familiar;
- falta de imposição de limites;
- influências negativas da mídia e da sociedade.
Na maioria das famílias muitas pessoas moram na mesma casa e
sequer formam uma família, pois não tem diálogo, nem afeto entre elas.
A falta de limites é gritante em nossa sociedade. As famílias estão
deixando de proporcionar às crianças e aos adolescentes o desenvolvimento
da cordialidade e boa convivência entre as pessoas. A família na maioria das
vezes não consegue dar atenção, ser firme e ao mesmo tempo tolerante com
os filhos para estabelecer uma relação de respeito mútuo e cooperativo e
acaba por jogar a responsabilidade toda para a escola.
Quanto à mídia, ela influência de forma negativa, principalmente
entre os adolescentes no que referir o modismo, comportamentos inalteráveis
e valores. A mídia acaba gerando graves conflitos sociais, através do
individualismo e do consumismo gerado entre os adolescentes desencadeando
comparação, descontentamento e revolta.
4.2 Arteterapia na Educação
Atualmente nas escolas, e principalmente a partir do 6º ano do
ensino fundamental, existe uma ausência na proposta pedagógica do lúdico.
Não devido à culpa do professor, mas acredita-se que a partir deste período o
estudante deve saber que estão ali para aprender e não para brincar.
33
Segundo Vygotsky (1988) que indica a relevância de brinquedos e
brincadeiras como indispensáveis para a criação imaginária. Revela que o
imaginário só se desenvolve quando se dispõe de experiências que se
reorganizam. A riqueza dos contos, lendas e o acervo de brincadeiras
constituirão o banco de dados de imagens culturais utilizados nas situações
interativas. Dispor de tais imagens é fundamental para instrumentalizar a
criança para a construção do conhecimento e sua socialização. Ao brincar a
criança movimenta-se em busca de pareceria e na exploração de objetos;
comunica-se com seus pares; se expressa através de múltiplas linguagens;
descobre regras e toma decisões.
São poucas as escolas que investem neste aprendizado. Na escola
apenas esqueceu a brincadeira.
Segundo o estudioso holandês Huizinga (1980), não se brinca a
não ser por iniciativa própria ou por livre adesão. Todo ser humano pode
beneficiar-se de atividade lúdica. A brincadeira é transmitida à criança através
de seus próprios familiares, de forma expressiva, de uma geração à outra, ou
pode ser aprendida pela criança de forma espontânea. Contudo, nos dias
atuais, com moradias cada vez mais apertadas e os adultos envolvidos em
seus afazeres, as crianças não têm um lugar para brincar e não deve
atrapalhar o andamento do lar com seus brinquedos.
Independentes do tipo de vida que crianças, adolescentes e
adultos possuem todos precisam de alguma forma de jogo, brincadeira, sonho
e fantasia para viver e desenvolver fatores importantes como, por exemplo:
colabora para uma boa saúde mental; facilita a aprendizagem; desenvolve
processos sociais de comunicação e construção do conhecimento; explora a
criatividade; melhora a conduta e a auto-estima; permite extravasar angústias,
paixões, alegrias, tristezas, agressividade e passividade.
Com o uso da Arteterapia em sala de aula podem-se minimizar as
dificuldades em sala de aula, através de um aumento da auto estima, da
motivação que limitam a aprendizagem dos alunos, sendo que muitas vezes
levavam ao próprio educando a duvidar de seu aprendizado ou sua
capacidade de aprender. Redução no número de faltas, maior participação nas
aulas e cooperação entre os estudantes, tornando-os mais tolerantes com os
34
erros e dificuldades de seus colegas. Entendendo que existem diferenças e
que é normal, incentivando a solidariedade entre eles.
Quanto ao professor é necessário que entenda as diferentes faixas
etárias (crianças, jovens e adultos) e fique atenta a real necessidade de cada
grupo, a que está sendo trabalhada. Poderão ser usadas diversas técnicas, de
acordo com as turmas a serem trabalhadas como músicas, desenhos,
colagens, barbantes, formas geométricas, disposição das carteiras em sala de
aula e mosaicos.
A Arteterapia vem como facilitadora do ensino na disciplina
matemática será utilizada para propiciar uma intervenção que facilite aos
estudantes conceitos matemáticos aplicados em suas realidades, resultando
em aprendizagem, conscientizando-os da importância de unirem prática a
teoria em toda sua vida pessoal.
Durante este trabalho, foi utilizada a música, como forma de obter
envolvimento positivo com os alunos em sala de aula, mudanças cognitivas, de
posturas físicas e comportamentais.
Sabemos que a musica trabalha os hemisférios cerebrais,
promovendo equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do
indivíduo, de maneira coerente. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o
racional e a inteligência.
A música é harmonia e a melodia que mobiliza todo ser humano, e
assim, contribui para a formação ou restauração da ordem mental do homem.
No processo de comunicação o som faz com que as pessoas se relacionem,
trabalhem e vivam em sociedade interagindo. O som da voz do professor
dirigida ao aluno pode ser um elemento facilitador ou não da interação entre
ambos.
A música desperta os processos sensório-perceptível do cérebro,
e que a sua utilização adequada estimula a atenção, intensificando-o.
A música relaxa independentemente de nossa capacidade ou
vontade. A música desperta a atenção e estimula a confiança do indivíduo em
35
si mesmo; ela pode dar vigor, levantar ânimo, ou deprimir, dependendo do
estilo musical.
A interação docente-aluno nem sempre é fácil, o que pode
prejudicar o processo ensino-aprendizagem. Esta relação pode ser facilitada
com o uso da música, pois a música desperta os processos sensórioperceptível do cérebro, sendo uma grande aliada em sala de aula.
Foi também apresentado à turma o Tangran, para apresentar
formas geométricas aos alunos, de maneira lúdica, em forma de jogo
matemático.
O Tangram é um quebra-cabeça chinês, de origem milenar. Ao
contrário de outros quebra-cabeças, é formado por apenas sete peças com as
quais é possível criar e montar cerca de diversas figuras ou sombras de
animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas. As
regras do jogo são utilizar as sete peças em qualquer montagem que podem
ser colocadas de lado a lado ou sobre a outra.
A origem do Tangran, segundo a lenda é que um jovem chinês, ao
despedir de seu mestre para uma grande viagem pelo mundo, recebeu um
espelho de forma quadrada e a tarefa de registrar tudo o que visse durante a
viagem para lhe mostrar quando voltasse. O jovem perguntou o motivo e ao
descuidar-se o espelho caiu, quebrando em sete peças. Quando o mestre lhe
disse que com essas sete peças deveria construir figuras para ilustrar o que
visse durante a viagem. E desta forma, formou-se o Tangram, que ficou
famoso em todo o mundo.
Através do Tangram podemos trabalha diversos conteúdos da
matemática-geometria como, por exemplo: a identificação, a comparação, a
descrição, a classificação e desenho de formas geométricas planas.
Visualização
e
representação
de
figuras
planas,
a
exploração
de
transformações geométricas através de decomposição e composição de
figuras,
representação
geométricos.
e
resolução
de
problemas
usando
modelos
36
Desta forma, permite ao aluno e ao professor o desenvolvimento
de algumas habilidades tais como a visualização, percepção espacial, o
desenho e sua análise. Podendo também ser utilizado para noções de área e
frações.
O aluno aprende os conceitos brincando, formando o quebracabeça, em sala de aula, como material didático nas aulas de matemáticas. O
próprio aluno confecciona o Tangran, a partir de um quadrado, juntamente com
o professor. E inicialmente é utilizado apenas para reconhecer as formas
geométricas e a partir das formas a tentativa de formar figuras, seguindo a
orientação do professor, que irá propor desafios e independem de idade.
Abaixo algumas figuras possíveis de serem formadas utilizando
o Tangran.
37
CONCLUSÃO
O cotidiano de uma escola é difícil por si só, uma vez que estamos
lidando com diversas pessoas, com pensamentos, crenças, valores e
princípios também distintos, além de dificuldades e muitas frustrações da vida
em geral.
O objetivo deste trabalho foi encontrar um meio que levasse a
arteterapia como facilitadora da aprendizagem na disciplina Matemática, tanto
para o estudante quanto para o professor.
È certo que existem diversos fatores e dificuldades que prejudicam
em muito ambos interessados: alunos e professores. Podemos citar, por
exemplo, o descaso com a educação pelos nossos governantes; professores
poucos preparados devidos aos baixos salários e com dupla jornada; salas de
aulas cheias e com grande parte de alunos desinteressados e até mesmos
agressivos com seus pares e professores; o uso de apenas da didática
tradicional; alunos semialfabetizado, entre outros.
Como estamos distantes de muito da solução destes problemas, cabe
a cada professor procurar soluções com criatividade para minimizá-las em sua
sala de aula. A arteterapia é uma destas soluções, pois proporciona ao
professor fazer alterações em sua didática para que os estudantes participem
mais no processo de aprendizagem.
Através da arteterapia foi possível verificar uma diminuição das faltas,
indisciplina, assim como um aumento da participação e interação entre alunos
e professor. Outro aspecto interessante observado foi que a autoestima e
respeito de ambos foram aumentadas.
Sendo,
portanto necessário que professores procurem novas
estratégias para proporcionar e facilitar a aprendizagem de seus alunos.
Mostrando que é possível com muita dignidade embora com muitos obstáculos
postos a nossa frente, que temos muito a ensinar e aprender.
38
BIBLIOGRAFIA
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médio. SEE.
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WERTHER, William B. Administração de pessoal e recursos humanos São Paulo: Mcgraw-Hill do Brasil, 1983.
40
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
02
PENSAMENTO
03
AGRADECIMENTO
04
DEDICATÓRIA
05
RESUMO
06
METODOLOGIA
07
SUMÁRIO
08
INTRODUÇÃO
09
CAPÍTULO I
A Importância da Matemática
10
1.1 _ Origem da Matemática
10
1.2 _ Currículo Escolar
11
1.3 _ A Escola com Parceira da Família
12
1.4 _ O Novo Educador
13
CAPÍTULO II
Arteterapia
16
CAPITULO III
Motivação
23
3.1_Motivação Humana
23
3.2_ Origem da Motivação Humana
23
3.3_ Maslow e a Hierarquia das Necessidades
24
3.4_ A Teoria de Dois Fatores de Herzberg
26
41
CAPITULO IV
Sala de Aula
4.1_ Dificuldades da Aprendizagem
28
4.2_ Arteterapia na Educação
32
CONCLUSÃO
37
BIBLIOGRAFIA
38
ÍNDICE
40
FOLHA DE AVALIAÇÃO
42
42
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes
Título da Monografia: A Arteterapia no Ensino da Matemática em Escola
Pública
Autor: Maura Aparecida Ribeiro
Data da entrega:
Avaliado por:
Conceito:
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Maura Aparecida Ribeiro - AVM Faculdade Integrada