Anatomia das Valvas Cardíacas Thales C. Baggio R3 Cirurgia Cardiovascular Valvas Cardíacas Valvas Atrioventriculares – Valva Tricúspide – Valva Mitral Valvas Semilunares – Valva Pulmonar – Valva Aórtica Valvas Cardíacas Valvas Cardíacas Valvas Atrioventriculares Impedem o retorno de sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole. – Valva Tricúspide: Comunica AD com VD; – Valva Mitral: Comunica o AE com VE. Valvas Atrioventriculares As valvas TRICÚSPIDE e MITRAL estão inseridas em um anel fibroso usualmente não contínuo ao nível da transição atrioventricular. São constituídas por cúspides de tamanho e extensão variáveis, presas por cordas tendíneas aos músculos papilares (ou, como na tricúspide, direto na superfície do septo ventricular). Valvas Atrioventriculares As cúspides são constituídas por tecido conjuntivo frouxo, com variável quantidade de colágeno, proteoglicanos e fibras elásticas. A partir da face atrial, identificam-se histologicamente duas camadas: a esponjosa e a fibrosa. Valvas Atrioventriculares As cordas tendíneas são classificadas de acordo com a região de sua inserção na cúspide, a saber: cordas da borda livre, cordas da zona rugosa e cordas basais. As cordas mais espessas são geralmente as da zona rugosa, uma região da face ventricular das cúspides que fica entre a borda livre e a área mais lisa (basal), junto à inserção no anel fibroso. Valvas Atrioventriculares Valva Tricúspide: – O perímetro da valva tricúspide varia normalmente de 10 a 12 cm. – A cúspide anterior é a mais longa, seguida em extensão pela cúspide posterior e depois pela septal. Valvas Atrioventriculares Valva Mitral: – Possui dois folhetos lembrando o formato de uma “mitra”. – A valva mitral tem sua circunferência variando entre 8 e 10 cm, apresentando duas cúspides. – A anterior é a maior, mostrando formato grosseiramente triangular e apresentando grossas cordas de sustentação. – A cúspide posterior é dividida em três bolsões proeminentes, separados entre si por pequenas fendas também guarnecidas por cordas em leque. Valvas Atrioventriculares Valva Mitral: – O septo ventricular é sempre livre de inserções cordais. – Há dois grupos de músculos papilares, um situado ântero-lateralmente e o outro póstero-medialmente. Valvas Atrioventriculares Valva Mitral: Valvas Atrioventriculares Prolapso Valvar Mitral Valvas Atrioventriculares Estenose Valvar Mitral Valvas Semilunares Impedem o retorno de sangue das artérias aorta e pulmonares para os ventrículos durante a diástole. – Valva Pulmonar: Comunica VD com a Artéria Pulmonar. – Valva Aórtica: Comunica VE com a Artéria Aorta; Valvas Semilunares Apresentam três válvulas ou folhetos semilunares, cada um deles inserindo-se em uma linha com formato de "U", superiormente na túnica média da grande artéria correspondente e inferiormente no miocárdio da via de saída do ventrículo. Valvas Semilunares O conceito de "anel" das valvas arteriais fica comprometido, pois não existe uma linha circular contínua de inserção valvular, como ocorre com as valvas atrioventriculares. Do ponto de vista cirúrgico, entretanto, costuma-se considerar como "anel" da valva aórtica uma circunferência que passa pelo limite inferior da inserção de cada um dos folhetos semilunares. Valvas Semilunares Em cada diástole, os folhetos semilunares abaulam-se pelo enchimento com sangue, formando os seios de Valsalva. Dois a dois, os folhetos encontram-se nas comissuras, que se prendem na parede arterial. Valvas Semilunares Valva Pulmonar – Os folhetos da valva do tronco pulmonar recebem nomes de acordo com sua distribuição topográfica. – Há um anterior e dois posteriores, dos quais um à direita e outro à esquerda. Valvas Semilunares Valva Pulmonar Valvas Semilunares Valva Aórtica – Os folhetos são designados conforme os seios de Valsalva correspondentes e de acordo com a origem das artérias coronárias Valvas Semilunares Valva Aórtica Bicúspide Valvas Semilunares Valva Aórtica Bicúspide Dinâmica Valvar Valva Tricúspide Valva Mitral Valva Aórtica Valva Pulmonar Dinâmica Valvar Sístole Ventricular Dinâmica Valvar Diástole Ventricular Correlação Valvar Sistema de Condução Desempenho Cardíaco Débito cardíaco = FC x Vol.Sistólico Índice Cardíaco = DC / Superf.Corpórea Fração de Ejeção (normal ≥ 56%) Vol.Diastólico Final – Vol. Sistólico Final / VDF Exemplo: 120ml – 80ml / 120ml = 0,33 (33%) 120ml 80ml 40ml ejetados DC = 40 ml x 100 bpm= 4.000 ml/min