Bulhas Cardíacas
Aluno: Guilherme Kling
Matéria: Fisiologia
FCMMG - 2007
Bulhas Cardíacas Normais
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Ao auscultar o coração normal são ouvidos 2 sons
distintos, que são gerados pelo fechamento das
valvas cardíacas.
O primeiro som – Primeira Bulha - está associado
ao fechamento das valvas atrioventriculares
(tricúspide e mitral) no início da sístole.
O segundo - Segunda Bulha- ao fechamento das
valvas semi-lunares (aórtica e pulmonar) no final
da sístole.
A classificação de primeira e segunda bulha leva
em conta que o ciclo normal de bombeamento do
coração começa quando as valvas A-V se fecham
Causas das Bulhas Normais
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Inicialmente pensava que as bulhas eram geradas
pelo encontro dos folhetos valvares, porém foi
demonstrado que o sangue amortece esse encontro,
impedindo a produção significativa de som.
A Primeira Bulha é produzida pelo efeito da contração
dos ventrículos que ocasiona o súbito refluxo de
sangue contra as valvas A-V, fazendo com que elas se
fechem e se inclinem na direção dos átrios, até que as
cordas tendíneas interrompam de modo abrupto essa
protusão retrógrada. O retesamento elástico das
cordas tendíneas e das valvas faz com que o sangue
seja lançado novamente para o interior do ventrículo.
Todo esse processo ocasiona uma turbulência
vibratória no sangue que é passada para os tecidos
adjacentes.
Causas das Bulhas Normais
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A Segunda Bulha resulta do fechamento
súbito das valvas semi-lunares. Ao se
fecharem elas se inclinam para trás em
direção aos ventrículos e seu estiramento
elástico repuxa o sangue para as artérias,
causando um período de reverberação do
sangue. Esse processo gera vibrações nos
vasos e ventrículos que ao entrarem em
contato com a parede torácica, produzem
som que podem ser auscultados.
Duração e Altura das
Bulhas Normais
Duração: Primeira  0,14 seg.
Segunda  0,11 seg.
 A maior proporção da freqüência das bulhas está em
um patamar inaudível, daí a importância de aparelhos
eletrônicos que captam freqüências não percebidas
pelo homem.
 A segunda bulha tem normalmente uma freqüência
maior que a primeira por 2 motivos:
as valvas semi-lumares se tencionam mais que as A-V
o potencial elástico das artérias, que são as principais
câmaras vibratórias da segunda bulha, em comparação
com as câmaras ventriculares mais frouxas da
primeira.
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Terceira Bulha
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Ocasionalmente uma terceira bulha,
ressonante e fraca, é ouvida no início
do terço médio da diástole.
Uma explicação não comprovada
desse som é a oscilação para frente
e para trás do sangue, entre as
paredes dos ventrículos, iniciada pelo
influxo de sangue dos átrios.
Bulha Cardíaca Atrial
(Quarta Bulha)
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A quarta bulha cardíaca pode algumas
vezes ser registrada no
fonocardiograma, porém quase nunca
ela pode ser auscultada por possuir
uma freqüência muito baixa.
É ocasionada pela contração dos átrios,
que se geram um influxo de sangue nos
ventrículos, que ocasionam vibrações
similares a terceira bulha.
Focos de ausculta
Fonocardiograma
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Ao colocar-se um microfone que detecta
sons de baixa freqüência, as bulhas
podem ser ampliadas e ser registradas em
um sistema de alta velocidade, chamado
fonocardiograma.
A Terceira Bulha pode ser registrada em
um terço da população, e a Quarta em
talvez um quarto.
Sopros Cardíacos
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Sopros são bulhas cardíacas
anormais, e ocorrem quando existem
anormalidades das valvas.
Fonocardiograma
FIM!!!
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