AULA
ROBERVAL S. SANTIAGO
MEMÓRIA DA JUSTIÇA PARAIBANA:
ORGANIZAÇÃO E PESQUISA DOCUMENTAL
TEXTO DE APOIO
USO E MAU USO DOS ARQUIVOS
CARLOS BACELLAR
PROPOSIÇÕES
• HISTÓRIA VIVENCIADA
• HISTÓRIA PRODUZIDA
• HISTÓRIA ESTUDADA
• HISTÓRIA ENSINADA
CONCEITOS
• DOCUMENTO
• ARQUIVO
• PESQUISA
• ACERVO DOCUMENTAL
• FONTE DOCUMENTAL
DOCUMENTO
O DOCUMENTO É UM SUPORTE MATERIAL
OU VIRTUAL NO QUAL INCIDE A INFORMAÇÃO A
SER COLETADA PELO PESQUISADOR.
ARQUIVO
A ORIGEM DAS INSTITUIÇÕES
ARQUIVÍSTICAS REMONTAM
AO
APARECIMENTO DAS CIVILIZAÇÕES,
PRINCIPALMENTE, A ORGANIZAÇÃO
DO PODER CENTRAL. DOIS ASPECTOS
CARACTERIZAM O ARQUIVO:
• SALVAGUARDAR
• PRESERVAR
INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS MODERNAS
• BIBLIOTECA
• ARQUIVO PÚBLICO
• FUNDAÇÃO
• ARQUIVO PRIVADO
ARQUIVOS MODERNOS
•
ARQUIVO DO EXECUTIVO
•
ARQUIVO DO LEGISLATIVO
•
ARQUIVO DO JUDICIÁRIO
•
ARQUIVO ECLESIÁSTICO
•
ARQUIVO PÚBLICO
•
ARQUIVO PRIVADO
•
FUNDAÇÕES
•
INSTITUTOS
•
MUSEUS
ARQUIVO PÚBLICO
O ARQUIVO PÚBLICO SURGIU NO FINAL
DO SÉCULO XVII DIANTE DAS NECESSIDADES
DE SALVAGUARDAR E PRESERVAR TODA
DOCUMENTAÇÃO DE ORDEM INSTITUCIONAL
HOMEROTECA
A HOMEROTECA É UM TIPO DE
ARQUIVO MAIS RECENTE. E FUNCIONA
DENTRO DOS ARQUIVOS PÚBLICOS E
DAS FUNDAÇÕES.
ACERVO
•
•
•
•
•
•
JORNAIS
GIBIS
PERIÓDICOS
REVISTAS
CARTOGRAFIAS
ICONOGRAFIAS
ARQUIVO PRIVADO
OS ARQUIVOS PRIVADOS
TEMPOS MODERNOS:
TÊM
ACERVO
•
•
•
•
•
•
MAQUINÁRIOS
CARTAS
ARTEFATOS
CONTRATOS
TESTAMENTOS
ICONOGRAFIAS
• DIÁRIOS
• IMPRESSOS
• OBJETOS
SUA ORIGEM
NOS
FUNDAÇÕES E INSTITUTOS
•
•
•
•
•
AS FUNDAÇÕES ASSIM COMO OS INSTITUTOS
SÃO ENTIDADES DE NATUREZA MISTAS. ELAS SÃO
PATROCINADAS POR DOAÇÕES PRIVADAS E VERBAS
PÚBLICAS:
BIBLIOTECA NACIONAL
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO
NACIONAL
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
CEPDOC
TIPOS DE ARQUIVO DOCUMENTAL
• ARQUIVO CENTRAL
• ARQUIVO CORRENTE
• ARQUIVO INTERMEDIÁRIO
• ARQUIVO PERMANENTE
MATERIAL DE ARQUIVAMENTO
OS TIPOS DE
MATERIAIS QUE SERVEM PARA
ARQUIVAMENTOS VARIAM CONFORME A ÉPOCA
IGUALMENTE AO SUPORTE EMPREGADO:
•
•
•
•
•
•
•
•
PRATELEIRA
ARMÁRIO
ESTANTE
PACOTE
PASTA
CAIXA
CD-R
DVD
PESQUISA
A
PESQUISA,
PARA
EFEITO
INVESTIGATIVO,
REMONTA
AOS
PRIMÓRDIOS DA CIVILIZAÇÃO PASSANDO
PELAS
PRÁTICAS
SECRETAS DOS
ESCRIBAS, DOS SACERDOTES E DOS
MONGES MEDIEVAIS, PORÉM, SOB MUITAS
CIRCUNSTÂNCIAS, FOI SÓ NO FINAL DO
SÉCULO XVII QUE A PESQUISA PASSOU
POR
RENOVAÇÃO
DE
CARÁTER
SITEMÁTICO E CIENTÍFIO.
ACERVO DOCUMENTAL
O ACERVO DOCUMENTAL SE CARACTERIZA PELA
PRÁTICA DE ARQUIVAR E PRESERVAR OS MAIS
DIVERSOS DOCUMENTOS:
• ACERVO PRIVADO
• ACERVO PÚBLICO
FONTE DOCUMENTAL
“A HISTÓRIA DEVE NARRAR O QUE REALMENTE ACONTECEU...”
O USO DA FONTE DOCUMENTAL PARA
PESQUISA NO CAMPO DA HISTÓRIA REMONTA A
BUSCA PELO ESTATUTO DA CIÊNCIA. A PROVA DA
VERDADE:
• PRIMÁRIA
• SECUNDÁRIA
TIPOS DE FONTES
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
FRAGMENTOS
ORAL
CORPORAL
ECOSSISTÊMICA
MATERIAL
MANUSCRITA
FONOGRÁFICA
ARQUITETÔNICA
IMPRESSA
ICONOGRÁFICA
VIRTUAL
FUNDOS DE ARQUIVOS
A ORIGEM HISTÓRICA DOS PRIMEIROS FUNDOS
DE ARQUIVOS REMONTAM AO APARECIMENTO
DAS ORGANIZAÇÕES INSTITUCIONALIZADAS TAIS
QUAIS
OS
ACERVOS
DOCUMENTAIS DOS
ESCRIBAS E DOS SACERDOTES.
PRÁTICA DE PESQUISA
•
•
•
•
•
•
•
•
A PRÁTICA DA PESQUISA CIENTÍFICA É UM
PROCESSO RACIONAL DETETIVESCO QUE EXIGE:
PROPOSTA
CONSULTA
ORIENTAÇÃO
SELEÇÃO
COLETA
FICHAMENTO
TRANSCRIÇÃO
AMOSTRAGEM
AMBIENTE DE PESQUISA
NO CAMPO DAS CIÊNCIAS HUMANAS NÃO
EXISTE UM ÚNICO AMBIENTE PARA A PESQUISA,
EMBORA O RECOMENDÁVEL ASSINALE QUE ELA
DEVE OCORRER NUM ESPAÇO QUE POSSIBILITE,
NO MÍNIMO, A ATENÇÃO , A TRANQUILIDADE E
UM PRÉVIO CONHECIMENTO DO QUE O
PESQUISADOR SE PROPÕE A FAZER.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
A ATIVIDADE DE PESQUISA EXIGE
MUITA PACIÊNCIA E MUITA CAUTELA.
GERALMENTE OS FUNDOS DE ARQUIVOS
SÃO
PROLIFERADORES
DE
FUNGOS
IGUALMENTE A OUTROS TIPOS DE
BACTÉRIAS.
O CUIDADO E A PREVENÇÃO FAZ PARTE
DO TRABALHO:
• INSTRUMENTOS PESSOAIS
• INSTRUMENTOS TÉCNICOS
ARQUIVOS
TODA INSTITUIÇÃO ARQUIVÍSTICA SEGUE
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PRESERVAÇÃO:
•
•
•
•
•
ACONDICIONAMENTO
ARMAZENAMENTO
CONSERVAÇÃO
RESTAURAÇÃO
AMBIENTE DE PESQUISA
ATIVIDADE DE PESQUISA
NO ÂMBITO DA PESQUISA EXISTEM
ATIVIDADES
CORRELACIONADAS
DIRETAMENTE AO
TRABALHO
DO
CONSULENTE:
•
•
•
•
CONSULTA PROGNÓSTICA
COLETA DE DADOS
TRANSCRIÇÃO DOCUMENTAL
AMOSTRAGEM DA PESQUISA
CONSULTA PROGNÓSTICA
LOGO NO INÍCIO DA ATIVIDADE DE
PESQUISA A CONSULTA PROGNÓSTICA
É
O PRIMEIRO PROCEDIMENTO
ESTRATÉGICO
PARA
EXECULTAR A
ATIVIDADE DE CAMPO:
PROCEDIMENTOS
• LOCALIZAÇÃO DO ARQUIVO
• VERIFICAÇÃO DE FONTES
• PROGRAMAR VISITAS
MANUSEIO DE DOCUMENTOS
DURANTE A ATIVIDADE DE COLETA DE
DADOS CONVÉM LEMBRAR QUE O SIMPLES
MANUSEIO DE DOCUMENTOS JÁ É UMA
PREOCUAPAÇÃO:
•
•
•
•
•
•
•
USAR LUVAS
NÃO DOBRAR
NÃO CLIPAR
NÃO MARCAR
NÃO RECORTAR
NÃO XEROCAR
NÃO USAR FLASH
COLETA DE DADOS
SE A CONSULTA PROGNÓSTICA É A
PRIMEIRA ESTRATÉGIA DO PESQUISADOR,
POR SUA VEZ, O PASSO SEGUINTE É A
COLETA DE DADOS.
PROCEDIMENTOS
• SELEÇÃO
• ANÁLISE
• FICHAMENTO
TRANSCRIÇÃO DOCUMENTAL
A TRANSCRIÇÃO DOCUMENTAL É UMA
ATIVIDADE QUE EXIGE DO CONSULENTE
CONHECIMENTOS PRÉVIOS:
•
•
•
•
•
PADRÕES DE GRAFIAS
NOÇÕES DE PALEOGRAFIA
GÊNEROS DE DOCUMENTOS
CAPACIDADE DE TRANSCRIÇÃO
HABILIDADE DE SÍNTESE
AMOSTRAGEM
NO CONJUNTO DAS ATIVIDADES QUE
ENVOLVE
A PESQUISA INVESTIGATIVA
DOCUMENTAL O PADRÃO E O DOMÍNIO DAS
METODOLOGIAS DE AMOSTRAGENS SÃO
PROCEDIMENTOS QUE USAM A LINGUAGEM
ESTATÍSTICA
PARA
GARANTIR
A
CONFIABILIDADE
DA APRSENTAÇÃO
DO
TRABALHO:
AMOSTRAGEM
• QUANTITATIVO
• QUALITATIVO
MEMÓRIA DA JUSTIÇA PARAIBANA
PROJETO
MEMÓRIA DA JUSTIÇA PARAIBANA.
ORGANIZAÇÃO, CATALOGAÇÃO E
PRESERVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DO
FÓRUM AFONSO CAMPOS DA CIDADE DE
CAMPINA GRANDE – PB.
PROJETOS DE PESQUISAS
UNIDADE DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA - UFCG
• Em 1987, com o projeto intitulado Fontes para a história do
agreste da Borborema;
• Urbanização, Movimentos Sociais e Relações de Poder em
Campina Grande (1964-1990);
• Patrimônio, Memória e Cidadania no Cariri Paraibano;
• Memorial Urbano de Campina Grande - 2005;
• Memória da Justiça Paraibana: Projetos PIBIC/CNPq/UFCG
- 2006.
Projetos de Conservação
• Em 2002 foi entregue uma Carta de Intenção da
UAHG/UFCG;
• A Unidade Acadêmica de História e Geografia, o Diretor
do Fórum Afonso Campos, Juiz Ruy Jander Teixeira da
Rocha, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado,
Desembargador Júlio Aurélio Coutinho junto ao Reitor
Thompson Fernandez Mariz, encontro ocorrido em
25/08/2005, na cidade de João Pessoa, assinaram o
Convênio do projeto Memória da Justiça Paraibana
MEMÓRIA DA JUSTIÇA PARAIBANA
OBJETIVOS
Estabelecer a transferência da documentação
pertencente ao Fórum Afonso Campos para a UFCG,
campus de Campina Grande, que cuidará de sua guarda
legal;
1.
2. Organizar, baseado em critérios da moderna ciência
arquivística, o material sob sua responsabilidade,
zelando por sua preservação e supervisionando sua
consulta;
3. Elaborar instrumentos de pesquisa, tais como guias e
catálogos, para facilitar a localização, o manuseio e a
consulta do material por parte de pesquisadores e da
comunidade de uma maneira geral;
OBJETIVOS
4. Criar as necessárias condições para que o trabalho
realizado tenha ampla divulgação, no sentido de
socializar as informações e o acesso à documentação;
5. Produzir um vídeo registrando as diversas etapas com
entrevistas dos participantes do projeto;
6. Publicar um livro temático sobre a história da Paraíba,
tendo como base a documentação organizada;
7. Realizar seminários, para divulgação e avaliação
dos resultados finais do presente projeto.
DEPÓSITO JUDICIAL JUIZ CORIOLANO RAMALHO NETO
A maior parte de sua documentação se
encontra arquivada no Depósito Judiciário, um
prédio construído no bairro do Liberdade em
1998.
PENDÊNCIAS JUDICIAIS
INAUGURADO EM 1998, A GUARDA DE
PENDÊNCIA JUDICIAL
NO DEPÓSITO
JUIZ
CORIOLANO
RAMALHO
NETO DECORRE DA
TRAMITAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL. E QUANDO
SE TRATA DE POSSE E RESSACIMENTO FINÂNCEIRO
OU MATRIAL, OS LETÍGIOS JURÍDICOS QUASE
SEMPRE RESULTAM EM PENDÊNCIAS PENHORADAS
CUJA JUSTIÇA SE PRONTIFICA COMO FIEL
RESPONSÁVEL.
DEPÓSITO JUDICIAL JUÍZ CORIOLANO RAMALHO NETO
Documentação - 1875
A documentação do depósito judicial
arquiva: testamentos, ações de liberdade,
processos criminais, execuções trabalhistas,
acidentes de trabalhos, reclamações de
despejos, delitos de costumes, posse de
grilagem, homicídios, razões de fraudulências,
reconhecimentos de paternidades, disposições
matrimoniais, furtos qualificados, crimes de
honra, violências passionais, inventários e
outros.
PROJETO MEMÓRIA DA JUSTIÇA PARAIBANA
O PROJETO MEMÓRIA DA JUSTIÇA PARAIBANA
É UM TRABALHO DE LONGO PRAZO:
OBJETIVOS
•
•
•
•
LIMPEZA
CATALOGAÇÃO
PRSERVAÇÃO
PESQUISA
PROJETO: MEMÓRIA DA JUSTIÇA PARAIBANA: ORGANIZAÇÃO E CATALOGAÇÃO
DA DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA DO FÓRUM AFONSO CAMPOS – CAMPINA
GRANDE – PB
FICHAS DE PROCESSOS CRIMES
FICHA PROCESSUAL
Arquivo/Instituição: Arquivo do Primeiro Tribunal do Júri do Fórum Afonso Campos
Tipo de Crime: Agressão
Número do Processo: s/n
Local e Data da Abertura do Processo: Campina Grande, 03 de dezembro de 1934.
Local e Data do Encerramento: Campina Grande, 28 de março de 1935.
DADOS DO PROCESSO
Nome do réu: Ana Maria da Conceição
Nome da vítima: Izabel de França
Lugar do crime: Rua 5 de agosto.
Data do crime: 28 de outubro de 1934.
RESUMO E OBSERVAÇÕES
Resumo: a denunciada foi até a casa da vítima onde a agrediu.
Observações:
PESQUISADOR
Nome do pesquisador: Deuzimar Matias de Oliveira e Cristina Conserva Gomes
Data: 08 de novembro de 2007.
ESPERAMOS QUE A NOSSA AULA
TENHA
PROPOCIONADO
BONS
MOMENTOS
DE
APRENDIZAGENS
ASSIM
COMO
TAMBÉM
TENHA
INSPIRADO À TODOS A SEGUIR OS
SEUS PROPÓSITOS ACADÊMICOS ...
FIM
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memória da justiça paraibana