OFICINA PROJETOS DE
PESQUISA
PET/ADM
Por: Maria Inês do Carmo
Cássia Pires Fernandes
ESTRUTURA DO
PROJETO DE PESQUISA
• AUTORES DIFERENTES PROPÕEM
ESTRUTURAS COM ALGUMA
DIVERSIFICAÇÃO
• NESTA OFICINA SERÁ UTILIZADO O
ROTEIRO DE VERGARA (2005)
ESTRUTURA
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(FOLHA DE ROSTO)
SUMÁRIO
1. O PROBLEMA
2. REFERENCIAL TEÓRICO
3. METODOLOGIA
4. CRONOGRAMA
5. BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
APÊNDICES
FOLHA DE ROSTO
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Título do Projeto
Nome do autor
A quem será apresentado
Nome do orientador do Projeto
Mês e ano da conclusão
Obs.: Esta página não é numerada, é
considerada Pré-textual
SUMÁRIO
• É O QUE POPULARMENTE CHAMASE DE INDICE
• Contém os subtítulos das seções do
projeto com as respectivas páginas
• Obs.: Página não numerada
1. O PROBLEMA
• 1.1 INTRODUÇÃO
• 1.2 OBJETIVOS (FINAL E INTERMEDIÁRIOS)
• 1.3 QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS
• 1.4 HIPÓTESES OU SUPOSIÇÕES, ( SE FOR O CASO)
• 1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
• 1.6 RELEVÂNCIA DO ESTUDO
• 1. 7 DEFINIÇÃO DOS TERMOS (SE FOR O CASO)
O PROBLEMA
Introdução
Importância do projeto, do tema a ser
discutido.
Objetivos
O que se quer alcançar com a pesquisa. No
todo e em partes
Questões a
serem
respondidas
Raiz do problema, o que suscitou a
curiosidade do pesquisador
Hipóteses
Antecipação da resposta ao problema
Delimitação do
Estudo
Aqui fazem-se os recortes
Relevância do
Estudo
Em que o estudo irá contribuir
Definição dos Pequena lista de termos chaves do
termos
estudo com suas definições
FREFERENCIAL TEÓRICO
• Estudos sobre o tema, ou sobre o problema, já realizado por
outros autores. Revisão da literatura existente. Indica qual
a opção teórica em relação aos autores. Vou usar os
conceitos X, Y como ferramentas, como lentes teóricas. Essa
teoria me oferece através desse conceito uma compreensão
melhor para meu estudo.
• Busca o estado da arte, ou seja, até onde o conhecimento
sobre tal tema já alcançou.
• Indica qual procedimento de coleta mais adequado
• Oferece suporte para a interpretação e análise dos dados,
para os Resultados.
O que é metodologia?
Estudo dos caminhos, abordagens e dos
instrumentos usados para se fazer
ciência
Ação de conhecer e problematizar
criticamente esses caminhos
Classificação das Pesquisas
(Tipos de Pesquisa)
CRITÉRIOS
Local
Laboratório
Realização
Campo
Outros
Documental
Experimental
Bibliográfica
Quantitativa
Natureza
mentos
Qualitativa
Objetivos
Exploratória
Descritiva
Explicativa
Aplicada
Básica
Finalidade
de
Procedi
TOGNETTI, 2006.
Tipos de Pesquisa em
Administração (Vergara, 1997)
• Quanto aos fins
– Exploratória
• Quanto aos meios
– Pesquisa de campo
– Descritiva
– Pesquisa de Laboratório
– Explicativa
– Documental
– Metodológica
– Bibliográfica
– Aplicada
– Experimental
– Intervencionista
– Ex-post facto
– Participante
– Pesquisa Ação
– Estudo de Caso
Objetivos
TOGNETTI, 2006.
Natureza (Silverman, 2000)
Método
Pesquisa Quantitativa
Pesquisa Qualitativa
Observação
Trabalho Preliminar (antes da
construção de questionários)
Ação fundamental para
entender outra cultura
Análise de
Textos
Análise de Conteúdo (contar
termos existentes em
categorias pré-definidas
pelos pesquisadores)
Entender as categorias dos
participantes
Entrevistas
“Survey” com perguntas
fechadas e amostras
aleatórias
Perguntas abertas com
pequenas amostras e/ou
sujeitos
Transcrições
Utilizada sem muita
freqüência para checar a
veracidade das entrevistas
Utilizada para entender
como os participantes
estruturam suas falas
(análise do discurso)
Universo e Amostra
• População de uma pesquisa: conjunto de elementos
(organizações, produtos, pessoas) que possuem as
características que serão objeto de estudo.
• População amostral ou amostra: é a parte do universo
escolhida segundo critério de representatividade:
– Probabilística (procedimentos estatísticos)
• Aleatória simples (ex.: seleção por número);
• Estratificada (ex.: amostra por sexo, profissão);
• Conglomerado (ex: famílias, empresas, universidades).
– Não-Probabilística
• Acessibilidade (fácil acesso);
• Tipicidade (elementos representativos, requer conhecimento).
• Seleção dos sujeitos da amostra: são as pessoas que
fornecerão os dados de que o pesquisador necessita.
Coleta de Dados: como o pesquisador pretende obter os dados
de que precisa para responder ao problema?
• Observação
– Simples: certo distanciamento do grupo ou situação;
– Participante: engajamento na vida do grupo ou na situação (ator ou
expectador interativo).
• Questionário
– Aberto: respostas livres dadas pelos respondentes;
– Fechado: respondente faz escolhas ou pondera diante das alternativas.
• Formulário (presença física de ambos e respostas por escrito)
• Entrevista (presença física de ambos e respostas orais)
– Informal;
– Focalizada (apenas um assunto a ser discutido);
– Tópicos.
Tratamento dos dados
• Objetivos são alcançados com a
coleta, o tratamento e análise dos
dados. Assim, deve-se fazer a
correlação entre objetivos e formas
de atingí-los.
• Quanti, Quali, Quanti-quali ou Qualiquanti.
Limitações do método
• É saudável antecipar-se às críticas
explicitando as limitações que o
método escolhido oferece, mas
mesmo assim justificam como o mais
adequado aos propósitos do estudo.
• Cronograma
Etapas com seus prazos.
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Referências Bibliográficas
Lista de obras citadas no texto.
Normalmente apresenta-se ao final.
Observar as normas da ABNT.
• Anexos
“Texto ou documento não elaborado pelo
autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração“ .
• Apêndice
“Texto ou documento elaborado pelo autor,
a fim de complementar suas argumentação,
sem prejuízo da unidade nuclear do
trabalho”.
(ABNT, NBR 14724:2002).
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Modelo de Atividade de Pesquisa
Idéia
Revisão de
Literatura
Design
Coleta e
Organização
dos Dados
Análise e
Conclusões
Disseminação do conhecimento
“Progressão linear”
“Espirais de pesquisa”: nenhum estágio fica para trás completamente
Fonte: Adaptado de Berg, 1998.
Considerações
• O elemento mais importante para a identificação de um
delineamento é o procedimento adotado para a coleta de
dados.
• Dois grandes grupos de delineamentos: fontes de “papel”
(pesquisa bibliográfica e documental) e as pessoas como
fonte ( pesquisa experimental, ex-post facto,
levantamento, estudo de caso, coorte, estudo de campo,
pesquisa-ação e participante.)
• Pesquisar em ciências sociais envolve risco, pois os
fenômenos da sociedade são dotados de complexidade, em
que não se pode manipular o ambiente para chegar à
resultados pré-determinados. Dito de outra forma, o
pesquisador que prima pela legitimidade do conhecimento
científico teoriza num ambiente de incerteza.
• Uma vez que sabemos que nossa pesquisa é mais um “tijolo”
na construção do conhecimento, ter espírito crítico e
humildade na condução do estudo representa uma
22excelente iniciação no universo científico.
OBRIGADA!
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