Os Pré-Socráticos
Prof. Dr. William B. Gomes
Aula 2
Atualizado em 15/03/2006
De onde vem o conhecimento humano?
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Experiência
Desenvolvimento
Memória
Autoconsciência
Respostas
Experiência
Condições para a autoconsciência:
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Fazer sentido das coisas
O sentido se faz pela linguagem
A linguagem narra o sentido
O sentido narrado em linguagem
transforma-se em crenças para o
autor e o ouvinte.
Quais os desafios a serem explicados?
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A vida
A morte
A sorte
O fracasso
O mundo
Todas as coisas
Recapitulação: Análise das três vias
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Via Ativa
Via Afetiva
Via Intelectiva
Grandes Sínteses
Quais os três termos básicos?
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Consciência
– A intuição imediata que os humanos possuem dos
seus estados físicos e mentais, e dos seus atos.
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Animismo
– O termo animismo procede do latim anima que
quer dizer respiração ou alma.
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Psique
– Alma como sopro (respiração),
– Alma como fogo (calor vital que se apaga com a
morte),
– Alma como sombra, duplo, ou simulacro – que
pode sair à noite, como ocorre nos sonhos; que
pode aparecer aos vivos, como ocorre depois da
morte; e que pode reencarnar-se em outros seres.
Os primeiros sentidos
O animismo
• Os Mitos
explicavam:
– A origem do mundo
– A origem dos seres
vivos
– As relações entre a
terra e o céu
– O que vem depois
da morte.
Os Mitos referiam-se ao cósmico, a deuses e a heróis.
Relações entre animismo e cultura
• Encontrar crenças que dê sentido aos atos da
vida;
• Encontrar meios de justificar sucessos e
fracassos
• Encontrar meios que auxiliem a transposição
de obstáculos.
• Encontrar explicações para os fatos da vida.
• Os mitos são as primeiras teorias e
explicações legadas pelos povos antigos.
Como explicar a relação entre vida e morte?
• Através da psique ou alma
• O termo alma relaciona-se com vida
– Alma como sopro ou fôlego vivente
– Alma como diferente do corpo imortalidade
• A alma explica todos os processos dos
organismos vivos.
Figura 1 Vida e Alma
Vida
=
Alma
Figura 2 Tripartição da Alma
Nutritiva
Alma
Sensitiva
Intelectiva
Mitos
Os mitos são explicações
animistas.
Existem outras
explicações para a
natureza e a vida?
Contribuições Pré-socráticas
Explicações
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Mitológicas
Objetivas
Subjetivas
Éticas
Explicar o quê?
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Qual a natureza das coisas?
Como as coisas se transformam?
Qual a natureza do ser humano?
Qual a verdade do conhecimento?
Como confiar na verdade?
O que é a verdade?
Perguntas levam a outras perguntas:
• O que são as coisas?
• Como eu sei que as coisas
são o que são?
• Por que eu sei que o que
eu sei é o que eu sei?
• Para que serve o
conhecimento?
Figura 3: Sensível versus Idéia
Como responder as perguntas?
Tomar o sensível como ponto de partida?
Tomar a idéia como ponto de partida?
Os primeiros sábios
Filósofo
Cidade
Período
Princípio
Tales
Mileto
624-546
Água
Anaximandro
Mileto
610-547
Apeiron
Anaxímenes
Mileto
588-524
Ar
Heráclito
Éfeso
544-504
Fogo
Pitágoras
Samo
588-500
Limite, número
Parmênidess
Eléia
540-470
Racionalidade
Empédocles
Eléia
483-430
Elementos
Demócrito
Abdera
460-370
Materialista
Anaxágoras
Atenas
500-420
Nous
Grécia Antiga
Abdera
Samos
(Mapas Figuras 4,5,6)
Adbedra
Eléia
Samos
Permanência versus Mudança
Presentação
Representação
Essência Exterior
Variação
Movimento
Percepção
Devir
Permanência, coisa, ser
Essência Interior
Conceito, Forma
Medicina Grega – Alcmeão.
Alcmeão
- Dessecação de Animais
- Relação entre alma e cérebro
- Alma em três partes:
intelecto
consciência
paixão
Hipócrates: Os quatro humores
1. Sangue = Coração
2. Fleuma = Cérebro
3. Bílis Amarela = Fígado
4. Bílis Negra = Baço
Sofistas e Subjetividade
Do interesse cosmológico para o interesse antropológico;
• Interesse pelo bem estar do
homem;
• Interesse pela competência da
razão humana
• Protágoras - o homem como
medida de todas as coisas;
• Gorgias - existe verdade?
Sofistas - o homem como espelho da realidade.
Vida Virtuosa Sócrates (469-399)
• Do subjetivismo dos sofistas para
uma verdade além da experiência
individual.
• Como aferir as opiniões?
• Resposta: Método dialético –
depuração dos conceitos.
• Explicação: Conceitos puros =
conceitos morais apoiados na razão
da consciência moral.
Sócrates: Conhece-te a ti mesmo mesmo
• Como trazer os princípios morais
inatos na razão prática?
Contribuições para a Psicologia
• Contribuições marginais para
uma filosofia da vida moral;
• Análise do impulso humano
para a felicidade e o bem;
• Estudo das relações entre
razão e paixões;
• Indagações sobre a motivação
das ações humanas.
•
(Rosenfeltd, 1993)
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