Disciplina: Administração em vendas Profª Drª Louise Lage Arquitetura e gerenciamento do sistema de vendas: seus elementos, interfaces e desdobramentos . Administração da força de venda Entender a natureza do trabalho Vai depender do negócio da organização Importância no desenho dos cargos Definir as características básicas dos vendedores Definir as características do gerente de vendas Tipos de vendedores Missionários Entregadores Tomadores de pedidos internos Tomadores de pedidos externos Técnicos Produtos tangíveis Produtos intangíveis Quando Você Pode Decidir Usar a Venda Pessoal? • Orçamento apertado • Mercado concentrado – Poucos compradores – Produto de alto valor • Produto necessita ser customizado • O contato pessoal é importante • É necessário demonstrar o produto Planejamento da Força de Vendas Objetivos da força de vendas Estratégia da força de vendas Estrutura da força de vendas Tamanho da força de vendas Remuneração da força de vendas Estrutura da Força da Vendas Território Mercado Produto Combinada O Tamanho da Força de Vendas • Agrupar os clientes por tamanho • Determinar o número anual de visitas desejável para cada conta • Obter a carga total de trabalho (número de visitas X contas) • Determinar o número médio de visitas por ano que um vendedor pode fazer • Determinar o número de vendedores necessário (carga total / média anual de visitas) A Remuneração da Força de Vendas • • • • Quantia fixa Quantia variável Ajuda de custo Benefícios Gerenciamento da Força de Vendas Recrutamento e seleção Treinamento Supervisão Motivação Avaliação Análise Tempo-Tarefa Preparação Administração Viagem Venda Alimentação e repouso Espera Motivação dos Vendedores Motivação Esforço Desempenho Recompensas Satisfação Avaliação de Vendedores Relatórios de Visitas Plano de Trabalho Fontes de Informação Plano de Marketing Territorial Anual Aumento da Eficácia da Força de Vendas Treinamento em técnicas de vendas e profissionalismo em vendas Técnicas de negociação Habilidades de construção de relacionamentos Zona de Concordância Zona de concordância Diferença do vendedor s Preço de reserva do vendedor (o vendedor quer S ou mais) O vendedor quer mover X para a direita Diferença do comprador x $ b de reserva do Contrato Preço comprador (o comfinal prador quer b ou menos) O comprador que mover x para a esquerda Avaliação de Desempenho • Desempenho atual com o passado • Satisfação do cliente • Avaliação qualitativa Etapas no Processo de Vendas 1. Prospecção e qualificação 2. Pré-abordagem Identificar e qualificar os clientes potenciais. Aprender o máximo possível sobre a empresa-cliente potencial antes da visita. 3. Abordagem Saber como saudar o comprador para manter um bom relacionamento desde o início. 4. Apresentação e demonstração Contar a história do produto para o comprador mostrando os benefícios. Etapas no Processo de Vendas 5. Superação de objeções 6. Fechamento 7. Acompanhamento e manutenção Buscar saber as objeções, esclarecê-las e superá-las. Fechar a venda. Fazer acompanhamento e manutenção para assegurar a satisfação do cliente e repetição da compra. Planejamento Estratégico Organizacional Planejamento de Marketing Plano de Comunicação Integrada de Marketing Organização da Força de Vendas A organização da força de vendas é fruto da análise que leva em consideração os fatores externos – mercado – e os fatores internos – a própria cultura organizacional. ORGANIZAÇÃO Grupo de pessoas que se constitui de forma organizada para atingir objetivos comuns. Ex: escolas, empresas, creches, cooperativas, famílias, etc. Quase tudo, portanto é feito por meio das organizações. Organização radial primitiva Seguidor Seguidor LÍDER Seguidor Seguidor Seguidor Seguidor Forma gráfica usual de representar organizações LÍDER Seguidor Seguidor Seguidor Organizações com níveis intermediários LÍDER Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Seguidores Organização formal e informal 1. FORMAL: requer autoridade das pessoas que exercem o poder e estabelecem a forma de sua utilização, bem como a divisão do trabalho e as relações formais entre os seus membros. 2. INFORMAL: formação de grupos de interesses, se juntam em razão de um interesse comum, mas esses interesses não estão relacionados aos interesses da organização. Atividades executadas na organização 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Materiais Transportes Contabilidade e Orçamento Recursos Humanos Finanças Organização, Sistemas e Métodos Serviços administrativos Engenharia do Produto Engenharia de Processo Engenharia de Fabricação PCP Manutenção Marketing e Vendas Direção Geral Identificação do objetivo da organização Ao iniciar o estudo de qualquer organização, o ponto de partida sempre será identificar e explicar seu objetivo. É preciso saber qual a razão de ser da organização, isto é, porque ela existe. A necessidade de um objetivo Todas as organizações, da mesma forma que as pessoas, têm necessidade de objetivos claros e bem definidos para serem saudáveis. Para que uma organização tenha integridade, ela precisa ter uma identidade, isto é, um senso de quem é e o do que tem a fazer. A necessidade de um objetivo Assim, toda empresa deve definir seus objetivos em relação a seus: 1. 2. 3. 4. Clientes atuais e potenciais Acionistas Empregados e prestadores de serviço Vizinhos e liderança políticas locais e nacionais. DESENHO DEPARTAMENTAL Aborda a organização do ponto de vista da especialização horizontal: os desdobramentos das diferentes áreas da organização. - Premissas: A departamentalização é fundamental para a estrutura organizacional. A departamentalização significa o agrupamento de atividades em unidades organizacionais e o agrupamento dessas unidades em uma organização total. DESENHO DEPARTAMENTAL - Abordagens: Tradicionais: departamentalização funcional, divisional e matricial: a cadeia de comando define os agrupamentos e as relações de subordinação. Contemporâneas: equipes e redes: surgiram para atender às necessidades das organizações em um ambiente global competitivo. 1) ABORDAGEM FUNCIONAL É o agrupamento de atividades baseado no uso de habilidades, conhecimentos e recursos similares. Aspectos: É o tipo mais comum de departamentalização. As unidades organizacionais são formadas de acordo com a principal função especializada. A ênfase é colocada na especialidade da unidade. Abordagem voltada para dentro da organização. Presidente Diretor financeiro Departamento de contabilidade Departamento de orçamentos Diretor Produção Departamento de Departamento de qualidade fabricação Diretor Marketing Departamento de vendas Departamento de propaganda ABORDAGEM FUNCIONAL Considerações: Custos operacionais são os mais baixos dentre as abordagens porque as pessoas trabalham no mesmo tipo de tarefa e em conjunto e a carga de trabalho pode ser balanceada de acordo com a demanda. Departamentalização funcional evita a duplicação de recursos e de esforços, que é a desvantagem das outras abordagens. Vantagens • Uso eficiente dos recursos e economia de escala • Forte especialização de atividades • Direção e controle pela cúpula • Boa coordenação intradepartamental • Boa solução de problemas técnicos Desvantagens • Comunicação precária entre os departamentos • Resposta lenta às mudanças internas • Decisões concentradas no topo • Responsabilidade parcial por problemas • Péssima coordenação interdepartamental • Visão limitada dos objetivos 2) ABORDAGEM DIVISIONAL A abordagem divisional ocorre quando os departamentos são agrupados em divisões com base nos resultados organizacionais. Aspectos: Cada divisão é auto-suficiente para produzir um produto ou serviço. Cada divisão possui todos departamentos funcionais necessários para produzir o produto ou serviço. É também chamada de estrutura por projetos. Presidente Divisão A Divisão B Divisão A Finanças Finanças Finanças Produção Produção Produção Marketing Marketing Marketing ABORDAGEM DIVISIONAL Vantagens Desvantagens • Resposta rápida e flexível em ambientes instáveis e mutáveis • Preocupação com as necessidades dos clientes • Excelente coordenação entre os departamentos • Ênfase nos objetivos gerais das divisões • Desenvolvimento de habilidades generalistas • Duplicação de recursos entre as divisões • Menor especialização e profundidade técnica nas divisões • Coordenação precária entre as várias divisões • Menor grau de controle da alta administração • Competição pela obtenção dos recursos da organização Estrutura baseada em produtos/serviços A organização se molda aos produtos/serviços Vantagens • Focalização no produto/ serviço • Melhor qualidade e inovação • Espírito de equipe • Gestão mais ampla • Autonomia Limitações • Duplicação de recursos • Foco e limitação • Especialização no produto Estrutura baseada em clientes A estrutura se amolda aos clientes O importante é o cliente e o atendimento dele Vantagens • Focalização no cliente • Retroação rápida Limitações • Duplicação de recursos • Complexidade organizacional Estrutura baseada em Área Geográfica A estrutura se molda à dimensão geográfica dos mercados ou clientes Vantagens Limitações • Focalização no mercado territorial • Retroação rápida • Duplicação de recursos • Complexidade organizacional Estrutura baseada em Processos Vantagens • Focalização no processo • Cadeia de valor • Custos operacionais baixos Limitações • Coordenação interdepartamental • Fragmentação /Isolamento das unidades • Indefinição da responsabilidade geral • Especialização 3) ABORDAGEM MATRICIAL A abordagem matricial é a combinação de departamentalização funcional e divisional na mesma estrutura organizacional. Aspectos: Cada matriz tem 2 linhas de autoridade: 2 chefes: funcional e divisional É uma estrutura mista com duplicidade de comando. Existe a necessidade de treinamento em relações humanas. Diretor RH Produto A Finanças Produto B Produção Produto C Marketing Produto D ABORDAGEM MATRICIAL Considerações: Em uma organização matricial pode-se dar atenção a produtos, regiões e funções ao mesmo tempo. A estrutura matricial é uma solução híbrida, tipo um remendo na estrutura funcional, com o fim de torná-la mais ágil e mais flexível às mudanças. Vantagens • Maximização das vantagens e minimização das desvantagens • Inovação e mudança • Coordenação intensiva • Cooperação • Especialização com coordenação Limitações • Confusão • Conflito e tensão • Disputa de recursos • Antagonismos • Necessidade de definições claras 4) ABORDAGEM DE EQUIPES Na abordagem de equipes a organização cria equipes multifuncionais para cumprir tarefas específicas e coordenar grandes departamentos. - Aspectos: Fazer o empowerment: delegar autoridade e transferir a responsabilidade para os níveis inferiores. Criação de equipes participativas capazes de obter o comprometimento dos trabalhadores. As unidades de trabalho funcionam de forma horizontal ao longo das funções hierarquizadas, que cortam e fragmentam processos. - Indicação: Quando existe necessidade de flexibilização ou rapidez no andamento de projetos ou tarefas Quando é importante obter simultaneamente insumos de diferentes partes da organização para completar uma parte do trabalho. - Tipos de equipes Equipes Multifuncionais: empregados de vários departamentos funcionais agrupados em uma equipe temporária Equipes Permanentes: funcionam como um departamento formal dentro da organização - Características da Abordagem em equipes Flexibilizar a organização Assumir integralmente cada processo organizacional ABORDAGEM DE EQUIPES Vantagens • Focalização externa • Autogestão • Auto-suficiência • Agilidade • Menores custos • Engajamento das pessoas Limitações • Necessidade de nova mentalidade das pessoas • Necessidade de suporte de staff • Dupla subordinação 5) ABORDAGEM DE REDES É uma abordagem bastante nova, na qual a organização desagrega suas principais funções em companhias separadas que são interligadas por uma pequena organização central. - Aspectos: Seu organograma se assemelha a um organograma circular ou estrelado, com a unidade central no meio do diagrama. A organização central restringe a sua atuação aos aspectos essenciais e estratégicos do negócio (core business). ABORDAGEM DE REDES Vantagens • Permite uma competitividade global • Estrutura enxuta • Flexibilidade da força de trabalho Desvantagens • Falta de controle local • Risco de perdas de negócios • Incerteza quanto aos contratados EXEMPLO DE ABORDAGEM DE REDES MKT e Propaganda Finanças e contabilidade Coca-cola Company Insumos básicos Assuntos estratégicos Qualidade Redes concessionários Produzem, distribuem e vendem coca-cola ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS Organizações híbridas adotam diferentes tipos de departamentalização: funcional, divisional, matricial, etc. Nas grandes organizações nem sempre é possível adotar um único tipo de estrutura para todos níveis hierárquicos. As empresas podem, ainda, apresentar estruturas diversas no mesmo nível organizacional. ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS São organizações também chamadas de não-territoriais ou não-físicas, porque dispensam escritórios, prédios ou instalações físicas convencionais. São simples, flexíveis tecnologia da informação. e totalmente assentadas na É uma rede virtual de comunicações que amarra e integra o sistema, aproximando eletronicamente pessoas fisicamente distantes e separadas. A partir do momento em que os membros de um grupo aceitam uma liderança, está caracterizada a existência de uma organização, em que as pessoas aceitam a ascendência de uma líder para julgar ou compor as diferenças entre os membros de uma mesmo grupo e todos por assim dizer, obedecem a esse líder. ORGANIZAÇÃO DE UM DEPARTAMENTO DE VENDAS DEPARTAMENTO DE VENDAS Seção de vendas a farmácia Seção de vendas a hospitais particulares Seção de vendas a hospitais públicos Departamentalização geográfica • Agrupamento de atividades localizadas na mesma região CRITÉRIO GEOGRÁFICO Vantagens Facilita a coordenação. Facilita o controle. Permite atender melhor às peculiaridades de cada local. Facilita o crescimento da organização. Facilita a descentralização. Facilita o preparo de pessoal para o topo. Desvantagens Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. Não tira todo o proveito da especialização. Dificulta a coordenação dentro de cada função. Departamentalização por clientes • Agrupamento pelas necessidades variadas dos clientes. Comum em lojas de departamento e na administração pública CRITÉRIO DE CLIENTELA Vantagens Desvantagens Facilita a visão voltada para a clientela e o mercado. Permite atender melhor às peculiaridades de cada cliente. Aumenta a flexibilidade. Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. Não tira todo o proveito da especialização. Dificulta a coordenação dentro de cada função. Departamentalização por processo • Agrupadas segundo as etapas do processo de produção Comum na área industrial e na administração pública • Vantagens: Maior especialização dos recursos alocados. Comunicação mais rápida das informações técnicas • Desvantagens: Pode haver perda da visão global do andamento do Processo. Flexibilidade restrita para ajustes no processo Departamentalização por produto ou serviço • Agrupamento segundo as atividades inerentes a cada um dos produtos (ou serviços) da organização Muito usada produção de bens de consumo CRITÉRIO DE PRODUTO Vantagens Facilita a apuração de resultados e de controle. Facilita a coordenação. Facilita a expansão. Facilita o preparo de pessoal para o topo. Facilita a descentralização Desvantagens Não permite máxima redução de custos em empresas pequenas. Não tira todo o proveito da especialização. Dificulta a coordenação dentro de cada função. GERÊNCIA DE OPERAÇÕES DA ASSOCIAÇÃO CRISTÃ DE MOÇOS GERÊNCIA DE OPERAÇÕES Depto. de alunos Depto. de jovens Depto. de menores Depto. de atividades aquáticas Depto. escolar Depto. de atividades especiais Depto. médico Outros tipos de departamentalização • Por contingência ambiental – Unidades criadas para atender a determinadas situações específicas e, depois, desativadas • Por força-tarefa (task-force) – Pessoa pertencente a diversas unidades da organização para execução metódica de uma determinada tarefa ou atividade • Por mercado – Aplica-se principalmente à função de marketing – Interessante quando o mercado é complexo e diferenciado e necessita de uma estrutura específica Dimensionando a Força de Vendas: Número de clientes (atuais e potenciais); • Duração da visita (pelo tipo do produto e pelo porte do cliente); • Freqüência da visita (pelo tipo e pelo potencial do cliente); •Tempo para deslocamento entre clientes. Determinando o número de vendedores Uma empresa pode utilizar a combinação ou derivação de vários métodos com a finalidade básica de auxiliar a administração de vendas, otimizando a utilização de recursos humanos e buscando garantir o bom atendimento e a satisfação do cliente. Estruturando a Força de Vendas Dono da empresa Diretor de Marketing Gerente de Vendas Assistente de Vendas Supervisores de Vendas externas Atendimento ao cliente Supervisores de Vendas internas Vendedores externos Assitência técnica Vendedores internos O cargo de vendedor: • Prospecção ou levantamento de informações do mercado; • Comunicação; • Vendas e serviços aos clientes; • Negociação. O cargo de supervisor de vendas: • Acompanhamento diário das atividades de vendas; • Orientar e cobrar os resultados esperados; • Diagnosticar as dificuldades de sua equipe; • Treinar e avaliar os vendedores; • Motivar os vendedores. O cargo de gerente de vendas: • • • • • • • Gestão de toda estrutura de comercial; Comunicação com o mercado; Pesquisas; Logística; Serviços ao cliente; Telemarketing; Etc. Treinando e desenvolvendo o profissional de vendas Observação Levantando necessidades Entrevista Questionário Treinando e desenvolvendo o profissional de vendas Definindo objetivos e conteúdo Treinando e desenvolvendo o profissional de vendas Métodos Programação neurolingüística- PNL Dinâmica de grupo Análise transacional Psicodrama Programação neurolingüística- PNL • A parte "Neuro" da PNL reconhece a idéia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos da visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação. Percebemos o mundo através dos cinco sentidos. "Compreendemos" a informação e depois agimos. Nossa neurologia inclui não apenas os processos mentais invisíveis, mas também as reações fisiológicas a idéias e acontecimentos. Uns refletem os outros no nível físico. Corpo e mente formam uma unidade inseparável, um ser humano. • A parte "Lingüística" do título indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros. • A "Programação" refere-se à maneira como organizamos nossas idéias e ações à fim de produzir resultados. A PNL trata da estrutura da experiência humana subjetiva, de como organizamos o que vemos através dos nossos sentidos. Também examina a forma como descrevemos isso através da linguagem e como agimos, intencionalmente ou não, para produzir resultados. Programação neurolingüística- PNL PNL É O ESTUDO DE COMO REPRESENTAMOS A REALIDADE EM NOSSAS MENTES E DE COMO PODEMOS PERCEBER, DESCOBRIR E ALTERAR ESTA REPRESENTAÇÃO PARA ATINGIRMOS RESULTADOS DESEJADOS. Dinâmica de grupo • A dinâmica de grupo, como forma de brincadeiras lúdicas e jogos sem pretensão de analisar aspectos comportamentais, surgiu bem antes de haver qualquer menção à estrutura organizacional das empresas e sociedade. Dinâmica de grupo • O conceito de dinâmica de grupo como o conhecemos hoje surgiu entre 1935 e 1955. Em Psicologia Social, o grupo é a instância que estabelece a ligação entre o individual e o coletivo. Neste âmbito, emerge como um conceito que vai além dos indivíduos que o compõem. Como elementos centrais da definição de um grupo, pode-se destacar a interdependência funcional entre os seus membros, a partilha de um objetivo comum e a existência de papéis e normas. Dinâmica de grupo • Um dos teóricos mais influentes para o estudo dos grupos foi Kurt Lewin, que instituiu o termo "Teoria de Campo", porque entende que o ser humano age num mundo de forças (vetores) com cargas (valências) positivas ou negativas. A Teoria de Campo considera que não se pode compreender o comportamento do indivíduo sem se considerar os fatores externos e internos à pessoa, uma vez que estes interagem na determinação desse comportamento. Lewin foi ainda um dos criadores da Teoria da Dinâmica dos Grupos, que procura analisar, do ponto de vista interindividual, as estruturas do grupo, como o poder, a liderança e a comunicação. Dinâmica de grupo • Mas, afinal, o que vem a ser a dinâmica de grupo? A partir do momento que temos três ou mais pessoas se comunicando e trocando informações podemos dizer que elas estão se movimentando, aprendendo, e se há uma interação há a dinâmica. A dinâmica de um grupo é o seu movimento, e a vida deste grupo é a inter-relação entre os participantes. Análise transacional • Análise Transacional (AT) é uma teoria da personalidade criada pelo Dr. Eric Berne no final da década de 50. De acordo com a definição da International Transactional Analysis Association (ITAA) "A Análise Transacional é uma teoria da personalidade e uma psicoterapia sistemática para o crescimento e a mudança pessoal". É também uma filosofia de vida, uma teoria da Psicologia individual e social. Possui um conjunto de técnicas de mudança positiva que possibilita uma tomada de posição quanto ao ser humano. Análise transacional • O objetivo último da AT é levar o indivíduo a alcançar a Autonomia de Vida. Entende-se por Ser Autônomo o indivíduo que tem o controle de sua própria vida, aceita a responsabilidade de seus próprios sentimentos, pensamentos e comportamentos, além de abdicar-se de padrões inadequados para viver no aqui-e-agora. Tudo isso pode ser obtido através da recuperação de três capacidades: consciência, espontaneidade e intimidade. Essas três capacidades são inatas no ser humano, entretanto algumas vezes ficam limitadas devido a situações estressantes ou traumáticas que sofremos em nossa infância. Psicodrama • Psicodrama é uma psicoterapia de grupo, em que a representação dramática é usada como núcleo de abordagem e exploração da psique humana e seus vínculos emocionais. Provendo liderança Líder [Do ingl. leader.] S. m. 1. Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta, em qualquer tipo de ação, empresa ou linha de idéias. 2. Guia, chefe ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opinião, etc. 3. O representante de uma bancada parlamentar numa assembléia. 4. Indivíduo, grupo ou agremiação que ocupa a primeira posição em qualquer tipo de competição: 2 5. Tira de plástico ou papel, não gravável, usada no início e no fim da fita, ou no meio de gravações independentes de um mesmo rolo, para facilitar a localização de trechos gravados. Saber Fazer, Fazer Saber e Fazer Fazer Provendo liderança 1. Seja parte da rocha 12. Paixão 2. Carisma 13. Atitude positiva 3. Comprometimento 4. Comunicação 14. Solução de problemas 5. Competência 15. Relacionamentos 6. Coragem 16. Responsabilidade 7. Discernimento 17. Segurança 8. Foco 18. autodisciplina 9. Generosidade 19. Ser prestativo 10. Iniciativa 20. Educabilidade 11. Ouvir 21. Visão Liderança CONCEITO DE LIDERANÇA LIDERANÇA é o processo de influenciar outros de modo a conseguir que eles façam o que o líder quer que seja feito, ou ainda, a capacidade para influenciar um grupo a atuar no sentido da prossecução dos objectivos do grupo. Liderança Diferença entre Liderança e Gestão: A Gestão tem uma abrangência maior do que a Liderança, uma vez que engloba para além de aspectos comportamentais, outros que não têm que ver diretamente com o comportamento das pessoas. LIDERANÇA ESTILOS DE LIDERANÇA AUTOCRÁTICO PARTICIPATIVO DEMOCRÁTICO LAISSEZ-FAIRE Liderança Estilos de Liderança Autocrático O líder autocrático é aquele que comunica aos seus subordinados o que é que eles têm de fazer e espera ser obedecido sem problemas Participativo O líder participativo é o que envolve os subordinados na preparação da tomada de decisões mas retém a autoridade final, isto é, tem sempre a última palavra Democrático O líder democrático é aquele que tenta fazer o que a maioria dos subordinados deseja. Laissez-Faire O líder laissez-faire sugere, não está envolvido no trabalho do grupo, deixa que os subordinados tomem as suas próprias decisões Tipos de Abordagem da Liderança 1. Abordagem da liderança pelo “PERFIL”; 2. Abordagem Comportamental; 1. Abordagem da Liderança pelo “PERFIL” Consiste na avaliação e seleção de líderes com base nas suas características físicas, mentais, sociais e psicológicas. Através de estudos feitos concluiu-se que os líderes tendem a ser: - pessoas de estatura mais elevada; - mais extrovertidos; - mais autoconfiantes; - mais inteligentes; “Edwin Ghiselli” afirmou que a abordagem da liderança de perfil, não está morta, ele identificou 13 componentes dos traços característicos do líder, dos quais os 6 mais importantes foram: Capacidade de “supervisão”, isto é, capacidade para planejar, organizar, dirigir e controlar; Necessidade de realização profissional, ou seja, a procura de responsabilidades; Inteligência; Capacidade (e gosto) para tomar decisões; Autoconfiança; Capacidade de iniciativa; Mais recentemente “Robert House” propôs a teoria do líder carismático sugerindo que os grandes líderes fazem uso de 4 características pessoais Dominância; Autoconfiança; Necessidade de influenciar; Convicção de rectidão moral; 2. Abordagem Comportamental: A incapacidade para explicar a Liderança através do “Perfil” levou alguns investigadores a procurarem outras vias de análise: Estudo da Universidade de Ohio Estudo da Universidade de Michigan Os quatro estilos de Likert Matriz de gestão de Blake e Mouton Estudo da Universidade de Ohio Modelo de Liderança C o n s i d e r a ç ã o Alta consideração Reduzida estrutura Alta estrutura Alta consideração Reduzida Estrutura Reduzida consideração Alta estrutura Reduzida consideração Estrutura Estudo da Universidade de Michigan • Comportamento centrado nas preocupações com a tarefa; Grupo de Investigadores da Universidade de Michigan liderado por • Comportamento “Rensis Likert” centrado nas relações pessoais; Os Quatro estilos de “Liderança” de Likert Autocrático-coercitivo O líder decide o que há a fazer, quem, como e quando deve ser feito. O processo de decisão está totalmente centralizado na cúpula da hierarquia. Este tipo de liderança encontra-se em empresas industriais que utilizam mão-de-obra intensiva e tecnologia rudimentar. Ex: Empresas de construção civil Autocrático-benevolente O líder toma decisões, mas os subordinados têm alguma liberdade e flexibilidade no desempenho das tarefas. O processo de decisão ainda está centralizado na cúpula, mas existe alguma delegação de autoridade, fundamentalmente para actividades de carácter rotineiro. Ex: Empresas industriais que utilizam tecnologia mais evoluída e mão-de-obra especializada, por exemplo linhas de montagem, etc. Consultivo O líder consulta os subordinados antes de estabelecer os objectivos e tomar decisões. Ex: Bancos, instituições financeiras Participativo Existe um envolvimento total dos empregados na definição dos objectivos e na preparação das decisões. É o estilo recomendado por Likert, sendo no entanto ainda pouco encontrado na prática. Ex: empresas de serviços de conultadoria em engenharia ou gestão... Matriz de gestão de Blake e Mouton Esta matriz foi desenvolvida nos anos 60 por Robert Blake e por Jane Mouton; Este modelo baseia-se nas pesquisas anteriores; Consiste numa matriz bidimensional (preocupação com as pessoas e com a produção) Matriz de gestão de Blake e Mouton Elevada Gestão 1.9 Gestão 9.9 A realização do trabalho é conseguida por pessoas comprometidas: a interdependência através de um “interesse comum” no objectivo da organização conduz a relacionamentos de confiança e de respeito; P R E O C U P A Atenção concentrada nas necessidades das pessoas, Pois relacionamentos satisfatórios conduzem a uma atmosfera confortadora e a um trabalho cordial; Ç Ã Gestão 5.5 O Um adequado desempenho organizacional torna-se possível através do equilíbrio entre a necessidade de se conseguir que o trabalho seja executado e a manutenção do moral das pessoas num nível satisfatório; C O M A S P E S S O A Gestão 1.1 A aplicação de um esforço mínimo para se conseguir que o trabalho necessário seja executado é adequada e suficiente para se conservar a prerrogativa de membro da organização; Gestão 9.1 A eficiência nas operações resulta de se fazer um arranjo das condições de trabalho de tal modo, que os elementos humanos interfiram num grau mínimo; S Preocupação com a produção Reduzida Reduzida (Resultados) Elevada Os Quatro estilos de liderança de Likert e as teorias de X e Y de Mcgregor Teoria Y Teoria X Autocráticocoercitivo Autocráticobenevolente Consultivo Participativo Fatores que afetam a escolha do estilo de liderança nas Empresas Na prática existem 3 tipos de fatores importantes que geralmente influenciam a escolha do estilo da “Liderança”: 1. Factores relacionados com o gestor 2. Factores relacionados com os trabalhadores 3. Factores relacionados com a situação 1. Fatores relacionados com o gestor Convicções básicas sobre as pessoas; Experiência pessoal e os próprios conhecimentos e competências; 2. Fatores relacionados com os trabalhadores Sentido ético em relação ao trabalho; Atitude em relação à autoridade; Grau de maturidade; Experiência e aptidões; 3. Fatores relacionados com a situação Número de membros do grupo; Tipo de tarefas; Situações de crise; Objetivos da unidade; Estilo de gestão do líder de nível superior; Continuum de liderança