Técnica Bayesiana • O produto gerado pelo método de bayes é um mapa de probabilidade de ocorrência de um dado tema. No caso em estudo um mapa de probabilidade de ocorrência dos minerais uraníferos e terras raras. • O principal conceito do método bayesiano é a idéia de probabilidade a prióri e probabilidade a posteriori. P(d) - probabilidade a priori P(d/e) = ( P(d).P(e/d) ) / P(e) - probabilidade a posteriori 1 Técnica Bayesiana EVID(B) N-EVID(B) D DB DB D D DB DB D B T B P(D|B) = DB B P(B|D) = BD D P(B|D) = BD D P(B|D) = BD D P(B|D) = BD D BD = {T-B-D+(DB)} D = T-D B = T-B 2 Técnica Bayesiana • Formulação do modelo bayesiano por “chance” – Bonham - Carter ( D- depósito E - evidência) O(D)= P(D)/(1-P(D)) (“chance a priori”) P(D/E) = P(D).P(E/D) P(~D/E) P(~D/E).P(E) P(~D/E) = P(E/~D).P(~D) P(E) P(D/E) = P(D) . P(E) . P(E/D) P(~D/E) P(~D).P(E) . P(E/~D) O(D) O (D/E) = O(D). P(E/D) P(E/~D) 1 LS Log(D/E) = Log (D) + W+ 3 Técnica Bayesiana • Contribuição da evidência (razão de suficiência) O (D/E) = O(D). P(E/D) P(E/~D) Log(D/E) = Log (D) + W+ LS • Contribuição da não-evidência (razão de necessidade) O(D/~E) = O(D). P(~E/D) P(~E/~D) Log(D/~E) = Log (D) + W- LN 4 Inferência Bayesiana • PI’s foram fatiados em apenas duas classes (favorável e não favorável) segundo critérios semelhantes aos de Almeida Filho (1995) • Através de uma tabulação cruzada (cruzamento dos pi’s de evidência e o pi de ocorrência mineral), gerou-se matrizes, onde as células das matrizes indicam as áreas sobrepostas • Com estes dados foram calculados a chance a priori e os w+ (razão de suficiência) e w- (razão de necessidade) para cada PI 5 Inferência Bayesiana • Os valores de w+ e w- foram então utilizados numa função matemática condicional, expressa por: prob= w pri + ((gama.Class== “favorável”)? w+ : w- ....) • Esta operação gerou os valores de chance a posteriori o(d|e), que foram ulitizados em outra função matemática que calculou a probabilidade a posteriori: P(d|e) = O(d|e)/(1+O(d/e)) • Os valores gerados, foram então fatiados em cinco faixas de favorabilidade. 6 Análise: Booleana x Contínua • Análise Booleana – analogia com análise tradicional – critérios cognitivamente significativos – decisões abruptas e com grande variação • Classificação Contínua – necessidade de estabelecer valoração de dados temáticos – captura variações locais mais suaves 7 Análise: Booleana x Contínua • Prospecção Geológica: Poços de Caldas • Objetivo: Áreas de Mineralização Radioativa (U-Th, Th-Mo,Th- Terras Raras) • Dados de entrada – dados gama-radiométricos – dados litológicos: potencial geológico – dados estruturais: lineamentos e estruturas circulares 8 Mapas básicos Gama-Radiometria Litologias Potenciais 9 Mapas Básicos Imagem LANDSAT Lineam/Estrut. Circulares 10 Modelos Prospectivos • Booleano potencial = litologias E (lineamentos OU estrut. circulares) E (gamaradiometria>1.8) • Contínuo – gama-radiometria “1,3-1,8” = 0.1; “1,8-2,5” = 0.6; “2,5-3,5”=0.7; “>3,5” = 0.8 – litologia potassicas=0.6; foiaitos=0.4; vulcânicas=0.2; – estruturais lineamentos e estruturas circulares = 0.2 potencial= 0.5*gama + 0.35*litologias + 0.15*estrut. 11 Booleano x Contínuo Análise booleana Classificação contínua 12 Avaliação • Prob a priori = (numero de mineraliz) * (area de cada) / (area total de estudo) • Prob a posteriori = (numero de min. Incluido) * (area de cada)/ (area “favoravel”) • Poder explicativo = prob a posteriori / prob a priori 13 Booleano x Contínuo: Resultados • Análise Booleana – áreas potenciais: 88,5 km² (12% da área total) – 77% das mineralizações • Contínua – potencial alto/muito alto: 5% da área (90% das mineralizações importantes) 14