XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
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ANÁLISE DAS NECESSIDADES FORMATIVAS DO PROFESSOR: RELATO
DE EXPERIÊNCIA EM UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO
RECONCAVO DA BAHIA
Vânia Hirle Almeida
Rosangelis Rodrigues Fernandes Lima
Quando se fala de planificação e formação do professor, há uma convergência de se
avaliar as necessidades do professor, como um dos fatores mais relevantes para que
essa formação seja eficaz, para que os objetivos propostos possam ser atingidos, para
dar um feedback às expectativas dos professores e instituição, consequentemente
rentabilizar recursos e garantia do êxito do programa de formação. Devido à
importância do tema que nos ocupa acreditamos ser conveniente formular as seguintes
questões: Qual o papel da análise de necessidades na elaboração de planos de formação
de professores? E como a instituição pode trabalhar para atender às necessidades
identificadas? Os objetivos básicos que nortearam a investigação foram: a) diagnosticar
as necessidades de formação pedagógica (dificuldades, problemas, necessidades e
desejos) que sente ou percebe o professor diante as mudanças que afetam sua pratica, b)
elaborar uma proposta de formação pedagógica para os professores da instituição.
Metodologicamente, o trabalho foi concebido a partir de uma abordagem mista
(quantitativa e qualitativa), utilizamos como instrumentos de coleta de dados o
questionário, entrevista e grupo focal. As necessidades foram analisadas com base em
quatro dimensões de competências: 1) Científica- os resultados indicam que os
professores apresentam necessidades formativas ao desenvolver pesquisas com os
alunos; a instituição não desenvolve intercâmbio com outras IES, fator este que dificulta
os intercâmbios de ideias e pesquisas. 2) Metodológica- necessidade em planejar o
processo de ensino e aprendizagem de maneira criativa e participativa. 3) Participativa –
práxis pedagógicas com os alunos (estágios). 4) Pessoal- falta de um programa de apoio
especificamente orientado para o bem-estar do professor. A partir da análise foi possível
identificar claramente as necessidades de um programa sistematizado de formação dos
professores.
Palavras- chave: Análise de necessidade. Formação pedagógica. Competência
INTRODUÇÃO
Não se nasce professor universitário. Nos fazemos, chegamos a ser
professores através da disposição, compromisso e empenho com que
afrontamos o trabalho docente e a formação pertinente. No há exercício
Professional de qualidades sem uma formação específica e sistematizada
sobre o ofício correspondente. (CRUZ TOMÉ, 2003, p. 38).
O que é uma necessidade?
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É difícil definir o termo necessidade, por se tratar de um conceito complexo e
polissêmico. Depende da perspectiva de quem a define, da sua ideologia, valores e
treinamento. Zabalza (1998), a define como uma discrepância entre o modo como as
coisas deveriam ser, poderiam ser, ou gostaríamos que fossem (necessidades
identificadas) e como essas coisas realmente são. Para Suñe e Imbernón (2002) é a
diferença entre seu estado atual e o desejado desenvolvimento que determina a
necessidade. Depende do olhar de cada sujeito, bem como de sua ideologia.
As necessidades podem ser relacionadas com fatores sensório-motor, emocionais,
sociais, intelectuais, culturais, morais, espirituais e aqueles estão inseridos na educação.
No entanto, Mckllip (1989) e Pérez-Campanero (1991) comentam que a necessidade,
em geral, está associada a juízos de valor, e depende de quem define e de quem a sente,
elas são relativas ao contexto.
Como vemos nas definições, necessidade é uma palavra polissêmica e marcada pela
ambiguidade. No parecer de Pennington (1985) e Silva (2000) as necessidades são
infinitas, e nem sempre são conscientes, variam de acordo com o contexto em que
ocorrem e, uma vez satisfeita podem dar origem a outras necessidades. Esta visão pode
ser percebida nas ideias de Rodrigues (1991), Rodriguez e Esteves (1993), Estela et al.
(1998), Silva (2000) e outros.
O que é analise de necessidade?
A análise de necessidades (AN) trata de um conjunto sistemático de procedimentos
lógicos que se destina a definir prioridades e permitir as decisões relativas à melhoria de
um programa ou organização. Trata de um estudo sistemático com informações e
opiniões de várias fontes para tomar decisões sobre o que fazer a seguir. As prioridades
são baseadas nas necessidades identificadas.
De acordo com Witkin (1994) e Perez-Campanero (1999), a AN apresenta as seguintes
vantagens:

Fornece informações para a realização da intervenção educativa, indicando entre
onde estamos hoje e onde deveríamos estar.

Economiza tempo e esforço no planejamento de programas de intervenção.
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
Ajuda na correta utilização dos recursos através de uma gestão mais eficaz,
gerando resultado em economia de custos.

Fornece aos responsáveis pelas decisões, alternativas com base em dados reais e
possibilita direcionar o esforço no sentido de prioridades.

Dá uma lógica do programa de intervenção e credibilidade necessária para a
obtenção do pedido de adesão.

Fornece informações úteis, organizadas a todos os envolvidos no processo,
incluindo aqueles que têm de tomar decisões e comunicá-las aos outros.

Reestrutura uma organização à luz de uma melhor compreensão dos seus
objetivos.

Estabelece critérios para a contratação.

Identifica possíveis soluções para um problema complexo.

Justifica qualquer programa de intervenção a obter a credibilidade necessária
para a adesão de seu envolvimento.
Existem diferentes modelos de análise de necessidade como o de: Bradshaw (1972),
Kaufman (1973), Stufflebeam (1985), Mckillip (1987); Witkin y Altschuld (1995) y
Pérez- Campanero (1999). Entretanto, na realização da investigação em questão, o
modelo que mais se aproximou dos objetivos propostos para a presente investigação foi
o de Stufflebeam (1985) descrito a seguir. O modelo apresentado por Stufflebeam
(1985) está mais orientado para o planejamento e avaliação dos sistemas de ensino,
currículos e programas. O mesmo se concretiza em cinco fases:
Fase de preparação - identifica os problemas, escolhe os participantes, define como
será a obtenção e análise das informações.
Fase de coleta de dados - corresponde aos instrumentos de coleta de dados, amostra da
população.
Análise da fase de informações - Análise de informação (análise com base na pergunta
que orienta o estudo, de acordo com os objetivos, a seleção de estratégias adequadas, a
fim de responder às necessidades encontradas).
Divulgação dos resultados - deve ser realizada de uma forma clara e compreensível.
Fase de aplicacao – depende das necessidades diagnosticadas.
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Qual a relação entre análise de necessidade e plano de formação do professor?
Quando se trata de formação de professores, há um consenso geral, como indicado por
Kaufman (1973), Colén (2001), Mateo (2006) e Colén Imbernón (s/d) que diagnosticar
as necessidades é uma ação essencial para o planejamento de professores eficaz. Além
disso, a realização de um bom diagnóstico das necessidades dos profissionais é a chave
para garantir um planejamento de formação, porque adequa às reais necessidades dos
professores. Pois a avaliação dignóstica possibilita descobrir as possiveis discrepâncias.
Bons planejamentos na perspectiva desses autores devem considerar os seguintes
fatores:
 Que princípio move o atuar;
 O contexto representativo da realidade;
 Identificar e reconhecer a necessidade de formação;
 Avaliar se a (s) pessoa (a) ou a instituição que desenvolve a capacidade de
formação fornece (m) os elementos coetentes para tal formação.
 Analisar que modalidades e estratégias de formação são as mais adequadas para
o desenvolvimento da inovação.
Só depois de avaliar esses fatores é possível planejar, identificar assuntos que devem ser
propostos e desenvolvidos, considerando os valores de professores e alunos. Neste
sentido percebe-se que a análise das necessidades é essencial para o planejamento do
sistema educacional, para o currículo, sistemática de avaliação, entre outros.
Colén (2001) comenta que se distinguem dois tipos de necessidades que depende de
onde ela surge: as necessidades do sistema educativo e/ou as necessidades do professor.
As necessidades do sistema educativo estão relacionadas com os requisitos de formação
do professor a partir do ponto de vista do currículo (nova orientação metodológica,
psicopedagógica, diferentes maneiras de planejar). Mateo (2006) ressalta que cada
sistema educativo tem suas necessidades especificas relacionadas ao seu contexto
social. Uma avaliação minuciosa dessas constitui o passo prévio para clarear o propósito
da missão educativa e institucional. Em relação às necessidades do professor, estas são
geradas de acordo com a demanda, com a formação inicial inadequada, ou o
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conhecimento de novos recursos pedagógicos, metodológicos, tecnológicos ou de
atualização de conteúdo, etc. As necessidades, também, podem surgir dos processos de
ensino e aprendizagem, do equipamento relacionado ao processo educativo ou da
implementação das inovações pedagógicas.
Na opinião de Colén (2001) e Mateo (2006) os dois tipos de necessidades são
inseparáveis. Não é possível considerar um processo de melhoria real da qualidade e
ignorar as reivindicações individuais. Combinando o desenvolvimento individual e do
coletivo gera a tensão, enquanto um não pode obter êxito sem o outro.
Análise de necessidades e as competências do professor
Zabalza (2006) comenta que as competências estão na 'crista da onda' de todos os
debates sobre o ensino superior. Assim, competência é tema de investigação, de
discussão em congressos, em encontros e em seminários etc. Neste sentido, para
desenvolver a análise de necessidade, foram elencadas competências básicas
fundamentadas para o professor universitario com base nos modelos de Masetto (2003)
e Saravia (2003) e Zabalza (2005) categorizadas em competência cientifica,
metodológica, participativa e pessoal que foram referenciais para a presente
investigação.
Competência científica
 Trabalhar o conhecimento de maneira contextualizada;

Proporcionar meios para que o aluno tenha prazer em compreender, aprender e
descobrir;
 Trabalhar os conteúdos de modo que o aluno compreenda a aplicação prática na
sua formação.

Proporcionar meios para que o aluno veja a pesquisa como elemento essencial e
significativo em sua formação acadêmica e profissional.
 Desenvolver intercâmbios com outras Instituições de Ensino Superior - IES.
Competência metodológica
 Integrar a disciplina com o currículo;
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 Planejar os processos de ensino e aprendizagem de maneira criativa e
participativa;
 Inovar a metodologia para atender às necessidades dos alunos. (Trabalho
Interdisciplinar);
 Planejar e implementar atividades de avaliação compatíveis com os conteúdos
trabalhados;
 Encantar os alunos com metodologias consistentes com a formação de
profissionais.
Competência participativa
 Promover a aprendizagem social, o desenvolvimento de uma visão de mundo,
sociedade, cultura e educação;
 Promover a interdisciplinaridade para que o aluno perceba a integração dos
conteúdos;
 Oferecer oportunidades de intercâmbios experienciais entre os professores e
alunos;
 Promover atividades de investigação para que o aluno perceba a relação entre
teoria e prática.
 Desenvolver práticas de trabalho e atividades vivenciais. (estágio)
Competência pessoal
 Promover a formação de estudantes com pensamento autônomo e crítico para
desenvolver os seus próprios juízos de valor;

Exercer a docência de maneira que transcenda os limites do conteúdo da aula e
encontrar um significado para sua vida como professor;
 Participar de atividades que promovam seu desenvolvimento físico, social,
emocional e cognitivo;
 Participar de programas de educação continuada.
METODOLOGIA
Metodologicamente, o trabalho foi concebido a partir de uma abordagem mista de
pesquisa (metodos quantitativos e qualitativos), utilizando como instrumentos de coleta
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de dados o questionário, entrevistas, análise documental e grupo focal. Entretanto, nesse
trabalho nos limitamos apresentar os reultados obtidos na abordagem qualitativa, através
do grupo focal. A pesquisa foi desenvolvida numa faculdade privada do recôncavo
baiano, e o critério de inclusão foi que os professores fossem de dedicação exclusiva.
A finalidade da inclusão do grupo focal na metodologia do estudo foi compreender as
necessidades sentidas pelos professores na sua própria perspectiva. Foram formados dois
grupos: um com novos professores e outro com professores com mais experientes, e os
resultados apresentados mostram os pontos convergentes entre os dois grupos.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A experiência desenvolvida com os grupos focais propocionou resultados significativos
para a investigação porque lidou com a expressão das necessidades sentidas pelos
professores, o que aconteceu muito espontaneamente. Das competências trabalhadas
com os dois grupos de professores (novatos e experientes) seis competências foram
destacadas como necessidades na formação dos mesmos.
Com relação à competência científica, os resultados indicam que os professores
apresentam necessidades em proporcionar meios para que os alunos vejam a pesquisa
como elemento essencial e significativo em sua formação acadêmica e profissional. No
parecer dos autores Tomé Cruz (2003), Rodriguez (2003), Navarro (2007) e Bain
(2007), os professores devem ter um compromisso científico para sua disciplina, manter
os padrões profissionais e estar ciente do progresso do conhecimento. Outra necessidade
significativa pontuada foi que instituição não desenvolve intercâmbio com outras IES,
pois trabalha de maneira isolada, fator este que dificulta os intercâmbios de ideias e
pesquisas. Nas competências metodológicas, os resultados mostram que os professores
têm dificuldades no planejar dos processos de ensino e aprendizagem de maneira
criativa e participativa.
Esta necessidade é corroborada com as contribuições de autores Romana e Gros (2004),
Luckesi (2005), Zabalza (2006), Menegolla e Sant 'Anna (2010), indicando a relevância
do plano de ensino, pontuada por Zabalza como a maior de todas as competências do
professor. Outra necessidade metodológica mencionada está relacionada em encantar os
alunos com metodologias consistentes com a formação de profissionais responsáveis e
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independentes. Mateo (2000), Cruz Tomé, (2003), Rodriguez (2003), Navarro (2007) e
Bain (2007) afirmam que os professores devem inovar o ensino, sempre lembrando que
cada aluno é único em seus limites e potenciais. Já nas competências participativas, os
resultados mostram necessidades relacionadas as melhores práticas de trabalho e
atividades vivenciais.
Reportando-nos às palavras de Dewey (1938), podemos supor que toda a verdadeira
educação é feita através da experiência.Em termos de competências pessoais, os
professores disseram que não há um programa de apoio especificamente orientado para
o bem-estar do professor, a fim de que os mesmos possam desenvolver-se socialmente,
fisicamente e emocionalmente.
Nas ideias de Moraes e Torre (2004), Sung (2007), Assmann (2008) faz-se necessário
que o professor esteja bem em todos os sentidos, uma vez que a emoção e a razão
andam juntas e são muito importantes no processo educativo.Em suma, temos tentado
responder às principais questões da pesquisa sobre a descrição do contexto dos
professores universitarios, os desafios que enfrentam, as suas necessidades formativas.
Portanto, este estudo forneceu uma avaliação sobre as necessidades de formação
educacional como fator de qualidade no ensino superior, considerando o contexto que
envolve o trabalho acadêmico.
CONSIDERACÕES FINAIS
O estudo evidencia a relevância de uma proposta de formação do professor universitário
que considere a participação do próprio professor em todas as fases do processo de
planejamento. Este é um requisito indispensável para alcançar êxito desejável em seus
processos formativos. A coerência entre a análise das necessidades formativas do
professor e o programa de formação da instituição terá maior impacto na melhoria da
prática e da profissionalização do professor.
Ao considerar o professor como protagonista de seu próprio processo formativo, capaz
de dirigir sua própria aprendizagem e desenvolvimento de sua autonomia, os programas
lograrão mais êxitos, porque todos estarão envolvidos. Ademais, nestes programas de
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formação é essencial a presença de uma equipe formativa de caráter multidisciplinar,
interdisciplinar e transdisciplinar – MIT.
Finalmente, é relevante que uma Instituição de Ensino Superior em seus níveis
administrativo, pedagógico e acadêmico se apropriem dos processos de avaliação,
incorporando-o a sua cultura institucional. Ao adotar uma visão estratégica global não
dependerá de regulações e processos externos, mas deve-se assumir o desafio de que o
desenvolvimento de processos de avaliação e formação devem partir da real necessidade
do professorado, contribuindo para uma melhor qualidade no ensino, bem como uma
contextualização acadêmica e de responsabilidade social dos sujeitos envolvidos.
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