Andressa Godar Erick Deon Fernanda Fabrini Gabriela Paluch Marina Milhante Rafael Shinmi Rafaela da Silva Suelen Frizzas ELA A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença rara, neurodegenerativa de origem desconhecida, progressiva e associado à morte do paciente em um tempo médio de 3 a 4 anos. Dados Gerais Doença de incidência rara: 1/100.000 - 1/200 em uma família Frequência similar em todo mundo - Exceção: Guam – incidência 50x ~ 100x maior Forma esporádica é a mais comum – 90% dos casos - As formas familiar e do Pác. Oeste são iguais indistinguíveis da esporádica Dados Gerais Maior incidência no sexo masculino - Proporção 2:1 Afeta mais a etnia branca Idade média de início: 57 anos -Somente 4% a 6% dos casos se dão antes dos 40 anos de idade No Brasil Primeira descrição da doença em 1909 - Dr. Cypriano de Freitas Em 1916, duas outras descrições de ELA - Dr. Gonçalves Viana, em Porto Alegre A estimativa é de 12 mil casos de ELA no Brasil Etiologia Sua causa não é totalmente esclarecida. Fator genético + exposição a um fator “gatilho” = expressão da doença Dentre os gatilhos destacam-se: processo inflamatório; exposição a agentes tóxicos (endógenos ou exógenos); atividade física Etiologia – ELA esporádica Nenhum fator isoladamente encontra-se associado à ELA. Há indícios de que seja uma síndrome decorrente de uma variedade de diversos insultos no SNC, levando a uma idêntica ou quase idêntica via final patogênica comum. Exemplos de locais para a lesão inicial: motoneurônio, nas células astrocísticas, interneurônios e neurônios motores corticais. Alguns autores acreditam que o precesso causal inicía-se no NMI e outros no NMS. Etiologia – ELA familiar Ao redor de 5% a 10% de todos os casos de ELA. Tem uma causa genética. Média de idade do início é de 10 a 15 anos mais cedo do que para a ELA esporádica 10%: possuem uma mutação no gene da enzima do cobre/zinco superóxido-desmutase (SOD1) no cromossomo 21 MAIOR FORMAÇÃO DE RADICAIS LIVRES Etiologia Teorias Atualmente em Estudo Genética Excitotoxicidade: anomalia no metabolismo da atividade dos receptores de aminoácidos excitatórios, com presença tanto de fatores citotóxicos endógenos quanto exógenos. Fatores Tróficos:A deficiência de fatores tróficos transportados por fluxo axoplasmático anterógrado ou retrógrado teria uma implicação direta como causa de ELA. Etiologia Teorias atualmente em estudo Biologia Celular: vulnerabilidade dos neurônios motores, tentando-se entender como e por que as células são destruídas. Stress Oxidativo: há indícios de que o motoneurônio apresenta uma diminuição de capacidade de defesa contra o stress oxidativo. Lesão mitocondrial Meio ambiente Infecções viróticas Auto-imunidade Quando suspeitar de ELA Quadro Clínico Depende: de quais os sítios topográficos iniciais de comprometimento no sistema nervoso! Fraqueza Reflexos tendíneos vivos (clônus) Presença de reflexos anormais (Babinski +) Neurônio Motor Superior Quadro Clínico Fraqueza Fasciculações Atrofia Atonia Arreflexia Disfagia Disartria Neurônio Motor Inferior Disfunção dos Neurônios Motores do Tronco Cerebral Quadro Clínico Paralisia progressiva marcada por sinais de comprometimento do NMS e do NMI. Membros superiores mais que os inferiores Precedendo ou seguindo-se a instalação dos sintomas, os pacientes queixam-se de cãibras. Fraqueza, atrofia e fasciculações nos membros são os sinais clínicos mais proeminentes! Quadro Clínico Com o seguimento da doença há comprometimento bulbar, geralmente de caráter assimétrico. Tardiamente são afetadas as funções vocais e respiratórias. Os nervos cranianos, que controlam a visão e os movimentos oculares, e os segmentos sacros inferiores da medula espinhal, que controlam os esfíncteres, não são usualmente afetados. Classificação das DNM Realizada de acordo com alguns parâmetros: Síndrome clínica Tipo de neurônio motor predominante Alterações morfológicas Padrão de herança Achados eletrofisiológicos Anormalidades bioquímicas e imunológicas Subtipos AMP – Atrofia muscular progressiva ELP – Esclerose lateral primária PBP – Paralisia bulbar progressiva ELA – Esclerose lateral amiotrófica Atrofia muscular progressiva Doença pura do NMI Forma incomum – 5% a 20% das DNM Clínica Fraqueza Atrofia Fasciculações Esclerose lateral primária Doença pura do NMS Insidioso e lenta evolução Clínica Quadriparesia espástica Hiperrreflexia (reflexos profundos) Sinal de Babinski bilateral Disartria espástica Labilidade emocional (pseudobulbar)