Gerenciamento do Escopo Objetivos Apresentação do sistema PERT-CPM culminando com a determinação de datas, folgas e caminho crítico. 1 Gerenciamento do Escopo • 1957 - CPM (Critical Path Method – Método do Caminho Crítico), Dupont Inc e da Remington Inc. • 1958 - PERT (Program and Review Technique – Técnica de Avaliação e Controle de Programas), Lockheed Inc. e a Booz, Allen & Hamilton • 1962 - PERT-CPM - método de planejamento (previsão e programação),replanejamento e avaliação (controle). 2 Funções principais do sistema PERT-CPM • Determinação do encadeamento lógico ou da seqüência ótima das fases de empreendimento; • Visualização, por meio de gráficos, do desenrolar de empreendimentos altamente complexos; • Verificação das interligações entre diversas fases de um empreendimento respeitando seus condicionantes; • Previsão da duração mínima de um 3 projeto; Funções principais do sistema PERT-CPM • Avaliação do risco e do grau de incerteza das previsões utilizadas na elaboração do projeto; • Planejamento com perfeição das necessidades do empreendimento no tempo exato e seu uso; • Implantação de sistema de controles adequados às exigências de perfeição do empreendimento. 4 Aplicações do PERT-CPM • Em linhas de produção de índustrias; • Na construção de pontes, estradas, túneis e hidroelétricas; • Festivais de música; • Construção de edifícios; • Diversos empreendimentos industriais como: montagem de fábricas, ampliação de plantas, construção de armazéns, ampliação de tecnologia. 5 Diferença entre PERT e CPM •No CPM o prazo é estabelecido e não pode conter erros; • No PERT o tempo de duração pode conter alguma previsão de erro. • PERT é probabilístico enquanto o CPM é determinístico. 6 Diferença entre PERT e CPM • No CPM uma atividade é definida como sendo realizada, por exemplo, em 7 dias; • No do CPM tal atividade pode ser assim descrita quanto ao tempo de realização: Tempo otimista 5 dias Tempo mais provável 7 dias Tempo pessimista 10 dias 7 Vantagens do sistema PERT-CPM • Evitar desperdícios pois determina a seqüência ótima das fases do projeto; • Estabelece o menor tempo de execução de uma atividade; • Determina quando se deve iniciar uma atividade específica; • Controla a execução; • Permite a clareza das ações; • Permite decompor o projeto em atividades ou fases de diferentes ordens de importância – para melhor organizar o planejamento, programação e execução do projeto. 8 Vantagens do sistema PERT-CPM • Permite coordenar eficientemente o trabalho e com isto estabelecer bases sólidas para a elaboração de um plano mestre; • Permite a previsão de recursos (material, equipamento, pessoal, capital, etc) requeridos para a execução do projeto; • Possibilita alternativas de execução de um mesmo projeto e escolha daquela que melhor se adapte às condições da empresa; • Com a utilização de experiências adquiridas possibilita o estabelecimento de planos padrões; • Estabelece a lógica do planejamento; • Substitui com grande vantagem o gráfico de Gantt. 9 Elementos constitutivos 1) Atividade (ou operação) - execução efetiva de uma tarefa que consome tempo e recursos ainda que não haja intervenção de um agente. Exemplo: • Secagem de tinta de uma porta; • Cura (cimento) de concreto; • Concretagem de fundações; • Levantar alvenaria; • Importação de máquinas; • Levantar alvenaria; • Importação de máquinas; • Desembaraço alfandegário de máquinas, etc. 10 Elementos constitutivos 2) Evento (ou nó) - é um marco dentro do programa, é o momento em que se inicia ou termina uma atividade; não consome tempo nem recursos. Exemplos: • Fim da secagem de tinta de uma porta; • Início da cura (cimento) de concreto; • Fim da concretagem das fundações; • Os eventos são representados, no método americano, por um pequeno círculo; • Indicando o início ou fim da atividade. 11 Elementos constitutivos 3) Diagramação: A diagramação é denominada rede PERT-CPM. Objetivo: deixar um conjunto funcionando. Atividades: A=preparar desenhos e lista de materiais; B=obter materiais para a parte A; C=obter materiais para a parte B; D=Tornear a parte A; E=Tornear a parte B; F=Polir a parte B; G=Montar as partes A e B; H=Testar o conjunto; 12 Elementos constitutivos 3) Diagramação: é a representação do quadro de prioridades ou seqüência ótima estabelecida. 13 Elementos constitutivos A diagramação é um esquema da seqüência das atividades (há duas formas de apresentá-la): 14 Convenção 15 Duração média (da atividade) •Exprime o prazo médio previsto para a sua realização. •No exemplo ao lado é apresentado o código da atividade bem como a duração média em dias. •A atividade A tem a duração média de 8 dias e a D de 10 dias. •Observar que as atividades Início e Fim são fictícias e que a duração de cada uma dessas atividades é de 0 dia. 16 PDI- Primeira data de Início e PDT-Primeira data de Término •A PDI- indica a data mais cedo que a atividade pode começar. •Deve-se esperar que as atividades antecessoras vinculadas a ela estejam terminadas. • Observar que as atividades A, B e C dependem apenas da atividade fictícia Início que dura 0 dias. A atividade A começa no dia 0 e, como dura 8 dias, termina dia17 8. PDI- Primeira data de Início e PDT-Primeira data de Término • Observar que a PDI - da atividade G depende do fato da atividade E ter terminado. • Como a atividade E termina dia 23, a atividade G só pode começar nessa data. • A atividade G começa, em 23 e, como dura 17 dias a PDT-Primeira data de Término é 40 (=23+17) 18 PDI- Primeira data de Início e PDT-Primeira data de Término •O resultado final que concerne a PDI- Primeira data de Início e PDT – Primeira data de Término, é: 19 UDI - Última data de Início e UDT-Última data de Término • A melhor forma de estabelecer a última data de início e a última data de término é fazendo os cálculos de trás para a frente. • Veja o caso da atividade I: o mais tarde que ela pode terminar é dia 40; • Como a atividade dura 12 dias, ela pode começar dia 28. 20 UDI - Última data de Início e UDT-Última data de Término •O resultado final é o seguinte: 21 UDI - Última data de Início e UDT-Última data de Término Pode-se desta forma afirmar que: 1) Para determinar a DATA-MAIS CEDO de ocorrência de um evento, examinam-se todos os caminhos que aí chegam e escolhe-se o de maior valor; 2) Para determinar a DATA-MAIS-TARDE de ocorrência de um evento, examinam-se todos os caminhos que dele partem e escolhe-se a data mais tarde de menor valor - maior caminho até ao evento final da rede. 22 Folga Total (FT) A Folga Total FT= UDI-PDI, isto é: a folga total é igual à diferença de datas entre a última data de início e a primeira data de início. 23 Folga Total (FT) As folgas totais FT estão dadas abaixo: 24 Folga Livre (FL) A Folga Livre FL é o atraso máximo que uma atividade pode ter sem alterar a data fixada para o cedo do evento final da atividade. 25 Folga Livre (FL) O cálculo é feito pela diferença de PDI da atividade subseqüente do PDT da atividade antecessora. No caso de várias atividades subseqüentes, utiliza-se o menor PDI. Uma atividade com folga livre = 0 não pode sofrer atraso; caso sofra atrasará o projeto como um todo. 26 Caminho crítico • O caminho crítico representa o conjunto de atividades que devem sofrer uma supervisão maior para evitar atrasos, pois atrasos em tais atividades atrasam o projeto como um todo. • A melhor forma para determinar as atividades críticas é, partindo do final, buscar aquelas que possuem Folga Livre (FL) = 0 deste que estejam vinculadas entre si. 27 Caminho crítico Um projeto pode apresentar um, dois ou mais 28 caminhos críticos.