Child Abuse Rockwood, 6ed Epidemiologia • • • • • Físico, sexual ou emocional. 5 abusadas em cada 1000 crianças 2.9 milhões por ano 1 morte em cada 1000 abusadas 3 mortes por dia (EUA) Epidemiologia • • • • • • • Físico – 31% Sexual – 15% Emocional – 7% Abandono – 2% Negligência de cuidados médicos – 5% Negligência física – 15% Negligência de supervisão – 40% Epidemiologia • 1/3 vão ser pais agressivos no futuro • 1/3 tem alto risco de ser • 1/3 serão pais normais • Há envolvimento do ortopedista em 30-50% dos casos – Se não diagnosticado 25% vão sofrer abuso novamente e 5% vão morrer Fatores de risco • Risco domiciliar – Família conturbada - Pais abusados no passado – Filhos não planejados - Vícios • Criança em risco – Menor que 3 anos (78% de todas as fraturas) – 50% das fraturas são em menores de um ano – <1 ano: maior risco de homicídio – Bebê sacudido – 30% morre e 30% incapaz Fatores de risco Fatores de risco • Risco de Munchausen Syndrome by Proxy – Queixas vagas, múltiplos diagnósticos e tratamentos sem resposta. – Simulação dos pais com histórias inventadas – Provocação dos sinais objetivos – A maioria é causada pela mãe biológica Fatores de risco • Risco de abuso sexual – Convivência com pais não biológicos Exame Físico • Partes moles – Trauma em partes moles estão presentes em 81 a 92% das crianças abusadas – Achado mais comum do exame físico – Equimose, lacerações, cicatrizes e queimaduras – Suspeito: • Nuca, braços e pernas, nádegas, abdômen, bochecha e genitáia Exame Físico • Queimaduras – 20 % – Crianças < 3 anos – Acidental • Formato de cabeça de seta, se estreitando e tornando rasa quando desce. Sinais de respingos – Provocada • Circunscrito, 2 ou 3 grau bem delimitado. • Imersão: sinal da luva e do nível líquido. Exame Físico • TCE – Causa mais comum de óbito • TRM – Raro • Abdômen – Segunda causa de óbito • Genitália Fraturas • 11 – 55% dos casos. Mais comum em < 3 anos • História clássica: não houve acidente, mas há edema e alteração da mobilidade do membro. • HAS pode ser causada por fratura oculta. Fratura do Fêmur • Suspeita em criança pequena • 79% das fraturas de fêmur em menores de 2 anos são causadas por maus tratos e 93% em menores de 1 ano. • Comum em criança mais velha capaz de correr e cair torcendo o membro Fraturas • Lateral da clavícula e escápula é sugestivo. • Fratura de esterno é específico de abuso. • Mãos e pés são comuns nas mais velhas, mas suspeito nas mais novas Fraturas • Não há padrão específico de maus tratos nas fraturas diafisárias. Maioria 1/3 médio e distal. • Fêmur: o padrão é o mesmo, mas a idade é o diferencial. Fraturas • Metafisária e epifisária são clássicas de abuso • Balanço pelas extremidades • Impacção da metáfise na epífise Corner Fracture • Patognomônica de maus tratos • Alça-de-balde da metáfise quando fragmento maior • Avulsão de fragmento metafisário pelo periósteo • Fratura completa da metáfise com parte central delgada e espessa na periferia Fratura de costelas • Raro acidentalmente, por isso sempre suspeita • Esmagamento torácico (pisada ou pancada) • Quando posterior (mais comum) é de difícil diagnóstico por raio-x por falta de desvio • Posterior é mais comum entre T4 e T9 Prevenção • Intervenção precoce • Programas de visita domiciliar • 2009. Segundo KLEINMAN, as fraturas de alta especificidade de maus tratos na criança são as • A) da escápula, do esterno ou metafisárias. • B) da escápula, do esterno ou diafisárias. • C) da clavícula, do corpo vertebral ou metafisárias. • D) da clavícula, do corpo vertebral ou diafisárias. 2011 – A fratura mais comum em criança com idade inferior a 2 anos, vítima de maus tratos, é a: • • • • A) da tíbia B) da fêmur C) do úmero D) do antebraço Na criança espancada os sinais clínicos e radiográficos de abuso são fonte de suspeição maior do que as alterações de comportamento psicossocial dos pais. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei