Fraturas em crianças e
adolescentes
Profª Leopoldina Milanez da Silva Leite
Serviço de Ortopedia Pediátrica –
HUMI/UFMA
Placa epifisária – avascular / líq
sinovial
Estrutura óssea
• Cartilagem de crescimento (placa epifisária /
fise)
• Osso de menor densidade envolto por um
periósteo MAIS ESPESSO
Características do osso infantil
• Maior dificuldade para ocorrência de fraturas
(elasticidade)
• Grande proporção de fratura subperiostal e “em
galho verde”
• Menor incidência de fraturas cominutivas
• Grande capacidade de remodelação
• Cicatrização ou calo ósseo mais veloz
• Menor necessidade de cirurgia para reduzir e fixar
as fraturas
• Fraturas próximas à fise podem causar
deformidades e déficit no crescimento.
Remodelação óssea
Fraturas em “galho verde” – maior
resistência do periósteo
Fraturas em “torus” ou subperiosteal • Ação compressiva, própria da infância, afetando
o osso metafisário.
Fraturas fisárias
Classificação de Salter-Harris
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Tipo I fratura na fise
Tipo II fratura na fise com saída no lado oposto na metáfise
Tipo III fratura da superficie articular até a fise
Tipo IV estende-se da articulação até a metáfise
Tipo V compressão
Salter R, Harris W. Injuries involving the epiphyseal plate. J Bone Joint Surg 1963;45:587 622
Fraturas fisárias (SH)
Fraturas fisárias (SH)
Criança politraumatizada
Ocorre em 3,6% dos traumas.
Fraturas obstétricas – clavícula / fêmur /
úmero
Tocotraumatismo
• Bossa sanguinolenta: corresponde a edema do couro
cabeludo, devido à pressão durante o trabalho de parto,
é diagnosticado mediante palpação (sinal de godê
positivo) e ultrapassa as linhas de sutura óssea
• Cefalohematoma: coleção sanguínea subperióstea, de
consistência elástica à palpação, bem delimitada, não
ultrapassando a sutura óssea. É mais frequente sobre os
parietais, uni ou bilateralmente. É reabsorvido, porém
em um tempo maior que a bossa sanguinolenta, podendo
calcificar-se.
Tocotraumatismo
Violência doméstica contra criança e
adolescente
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