Disciplina: Administração Geral. Capitulo 1: Os Fundamentos da Administração. O QUE É ADMINISTRAÇÃO ? As organizações constituem a mais significativa e maravilhosa invenção do ser humano em todos os tempos. A lenta e gradativa caminhada da humanidade rumo ao desenvolvimento social e tecnológico só foi possível com a ajuda das organizações. Nos tempos atuais, tudo de que precisamos para viver- produtos, serviços, tecnologia, energia, informação, entretenimento- é inventado, criado, projetado e produzido dentro de organizações. Muitas vezes nos maravilhamos com as sofisticações tecnológicas e nos esquecemos de que elas são simplesmente o fruto da atividade organizada. Na verdade o desenvolvimento de cada nação e de cada povo depende basicamente do desenvolvimento de suas organizações-sejam lucrativas ou não lucrativas, sejam organizações industrias, comerciais, de serviços públicos, ensino, saúde, entre outras. Países se tornam desenvolvidos graças ao avanço de suas organizações bem-sucedidas ,competentes e inovadoras. Objetivos do Capítulo Proporcionar um conceito abrangente de Administração. Traçar os caminhos da teoria administrativa até o estagio atual. Delinear as perspectivas futuras das empresas e de sua administração. Conceito de Administração A palavra “administração” tem sua origem no latim (addireção para tendência, e minister, comparativo de inferioridade; o sufixo ter, subordinação ou obediência, isto é, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outro, aquele que presta um serviço a outro. Administração é o processo de alcançar objetivos pelo trabalho com e por intermédio de pessoas e outros recursos organizacionais. É o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar objetivos definidos. Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de administrar e que são as mais necessárias. O planejamento, a organização, a liderança, a execução e o controle são considerados decisões e/ou funções, sem as quais o ato de administrar estaria incompleto. A Administração recebeu influências que moldaram seu futuro caráter científico. Grandes filósofos da Idade Antiga deixaram em seus escritos, contribuições para a Administração moderna. Sócrates, em seu trabalho, cita administração como habilidade pessoal; Platão, em seu livro “A República”, expõe a forma de governo e a administração de negócios públicos; Aristóteles, quando escreveu “A Política”, fala sobre a organização do Estado e suas formas governamentais. (CHIAVENATO, 2003). Para que serve a Administração? Para tornar as organizações mais eficazes. Para utilizar os recursos disponíveis com maior eficácia. Para proporcionar resultados melhores e sustentáveis. Para aumentar satisfação dos clientes. Para incrementar valor e riqueza. Para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para colaborar com o desenvolvimento do país. Diferença de Eficiência e Eficácia. São duas palavras muito utilizada na linguagem da administração. Eficiência: é uma medida normativa da utilização dos recursos nesse processo. É uma relação técnica de entrada e saída de produtos e serviços. É a forma de como as coisas são feitas; se trata da forma de como fazer as coisas no tempo devido sem erros e utilizar somente o necessário dos recursos, por isso podemos dizer que o antônimo de eficiência é o desperdício de recursos. Eficiência = (+) Resultados alcançados ____________________ (-) Recursos utilizados Eficácia: é uma medida normativa do alcance de resultados. É a capacidade de satisfazer uma necessidade da sociedade por meio de suprimentos de seus produtos/serviços. É a forma , para que as coisas são feitas. É a comparação entre o que se pretendia fazer e o que definitivamente conseguiu fazer, atingir o objetivo proposto, alcança metas, acerta o alvo. É de fazer a coisa certa na hora certa. Eficácia = (+) Resultados (realizados) ___________________ Objetivos ( pretendidos) Um bom exemplo é pensarmos em uma partida de futebol onde um time passa a bola com perfeição, faz lançamentos longos e incomparáveis, os jogadores driblam desconcertantes no adversário, trocam passes com apenas um toque. Desta forma estão sendo eficientes, ou seja, fazendo certo aquilo que tem que fazer. Já o adversário num único lance vai ao ataque numa troca de passes sem muita classe, com jogadores quase se atrapalhando mas quando chega na área, num único chute, marca o gol da vitória (eficácia). Processo administrativo. Planejamento Organização Controle Direção “Sem teoria, os fatos são silenciosos”. Teoria Geral da Administração. Com o gradativo desenvolvimento e complexidade das organizações surgiu a necessidade de administra-las adequadamente. Daí surgiu a TGA-Teoria Geral da Administração. A TGA trata do estudo da administração das organizações em geral e das empresas em particular. É um conjunto integrado de teorias em crescente expansão e abrangente. A teoria surgiu no inicio do século passado, cada uma das fases realça e enfatiza um aspecto importante da administração. São as seguintes: 1. Ênfase nas tarefas 2. Ênfase na estrutura organizacional 3. Ênfase nas pessoas 4. Ênfase na tecnologia 5. Ênfase no ambiente 6. Ênfase nas competências e na competitividade. 1.Ênfase nas tarefas(Teoria clássica) Administração Cientifica é o nome que recebeu por causa da tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Teve seu inicio no começo de século XX pelo engenheiro americano Frederick Taylor, considerado o fundador da moderna TGA. Sua preocupação original foi tentar eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas industrias americanas e elevar os níveis de produtividade por meio de aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Taylor procurou tirar do operário o direito de escolher o seu jeito pessoal de executar a tarefa, no que foi bem sucedido para impor-lhe um método planejado e estudado por um profissional especializado no planejamento das tarefas. Essa administração das tarefas se assentava na organização racional do trabalho para definir o método pelo qual o operário poderia se tornar eficiente em suas atividades. A simplificação e padronização tornaram o trabalho mais eficiente, daí a fragmentação das tarefas para permitir a especialização do trabalhador. Taylor e seus seguidores se preocuparam em construir um modelo de administração com base na racionalização e no controle da atividade humana. Os princípios da produção em massa são: Padronização: a estandardização de máquinas e equipamentos de produção, o cuidado com o seu arranjo físico e disposição racional foram outras consequências dessa forte tentativa de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo. 2. Racionalização do trabalho: é a aplicação dos princípios de administração cientifica ao trabalho do operário. 3. Ritmos: é o movimento ordenado e cadenciado do produto na linha de montagem em uma serie de operações planejadas em postos de trabalho específicos e sequenciais. 1. 2.Ênfase na Estrutura Organizacional. É a fase na qual administrar significa basicamente planejar e organizar a estrutura de órgãos e cargos que compõem a empresa, dirigir e controlar as suas atividades. Nesta abordagem verifica-se que a eficiência da empresa vai além da soma da eficiência dos seus trabalhadores e deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins desejados. São três as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional: 2.1 Teoria Clássica de Henri Fayol :defendia a visão anatômica da empresa em termos de organização formal, isto é a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura. Particularmente, e na história recente da humanidade, considera-se que não houve estudos ou invenção que tivesse tamanho impacto, pois dentre as invenções mais recentes que trouxeram benefícios ao mundo contemporâneo estão: (telégrafo -1832; elevador -1852; máquina escrever - 1866; dinamite -1867; telefone -1876; lâmpada elétrica - 1879; aço -1885; motor de explosão -1885; motor a diesel -1892; projetor cinematográfico - 1895; telégrafo sem fio - 1895; raio x -1895; rádio -1896; submarino - 1898; avião - 1906) . Todas as invenções necessitam de uma organização empresarial para serem fabricadas, ou seja, todos esses produtos têm a Administração como ciência, em comum com as demais, independente de pertencerem a áreas distintas. Para Fayol toda empresa desempenha seis funções básicas: 1. Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa. 2. Funções comerciais: relacionadas com a compra, a venda, e a permutação. 3. Funções financeiras : relacionadas com a procura e a gerencia de capitais. 4. Funções contábeis: relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatística. 5. Funções administrativas: relacionadas com a integração das outras cinco funções coordenando e sincronizando as demais funções da empresa. 6. Funções de segurança: relacionadas com a proteção e a preservação dos bens e das pessoas. Para Fayol as funções administrativas constituem as próprias funções do administrador, são compostas pelos 5 elementos. 1. Planejar/Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa. 3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal. 4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. 5. Controlar: garantir que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. As funções básicas da empresa. • Planejar/prever Funções Administrativas • Organizar • Comandar Funções Técnicas • Coordenar Funções Comerciais • controlar Funções Financeiras Funções Contábeis Funções de Segurança A palavra Burocracia tem estreita relação com as organizações que se baseiam em regulamentos, que criam direitos e obrigações. A atual sociedade organizacional é uma sociedade burocratizada, regida por regulamentos ou leis, que criam direitos e obrigações, sendo a burocracia um estágio na evolução das organizações. Nessa Teoria, as organizações são formais ou burocráticas e apresenta um sistema social como conjunto de funções oficializadas. Possuem ainda três características que as distinguem de grupos informais ou primários: formalidade – sistema de normas com autoridade definida pela lei; impessoalidade – nenhuma pessoa é subserviente à outra e a obediência é devida aos cargos; profissionalismo – significa que a burocracia é formada por funcionários com uma carreira profissional e meios de subsistência para os mesmos . A segunda abordagem nasceu com Max Weber, sociólogo alemão considerado o fundador da teoria da burocracia. Para Weber o termo burocracia não tem o significado pejorativo de uso popular, mas um significado técnico que identifica certas características da organização formal voltadas exclusivamente para a eficiência. O tipo ideal de burocracia segundo Weber apresenta sete dimensões principais. 1. Formalização: todas as atividades da organização são definidos por escrito(rotinas e procedimentos) e a organização opera de acordo com um conjunto de leis ou regras(regulamentos, estatutos, regimento interno). 2. 3. 4. 5. Divisão do trabalho: cada participante tem um cargo ou posição definidos em uma esfera especifica na empresa, com deveres oficiais, atribuições estritamente especificadas e delimitadas. Principio da hierarquia: a burocracia se assenta em uma hierarquia bem definida de autoridade, cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta, assegurando unidade de controle. Impessoalidade: o funcionário ideal é impessoal no relacionamento com outros ocupantes de cargo; a burocracia enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam, porque as pessoas saem da organização e os cargos permanecem para garantir sua continuidade. Competência técnica: a seleção e a escolha dos participantes da organização baseiam-se na competência técnica e na qualificação profissional dos candidatos e não em preferência de ordem pessoal. 6. 7. Separação entre propriedade e administração: Os recursos utilizados para a execução das tarefas não são propriedade dos burocratas e sim da organização. A sua administração esta separada da propriedade dos meios de produção na qual o dirigente não é necessariamente o dono da organização, ele é na verdade um profissional especializado na sua gestão. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho. São assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica ,seus cargos constituem sua principal atividade dentro da empresa, são nomeados pelos superior imediato, seguem uma carreira dentro da organização, e não possuem a propriedade dos meios de produção da empresa. 2.3 Teoria Estruturalista Essa teoria foi desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático. Weber, Merton, Selznick e Gourdner foram principais representantes desse modelo, é típico de sistema fechado, altamente mecanístico e fundamentado em uma “teoria da maquina”, na qual a organização é concebida como um arranjo estatístico de peças cujo funcionamento e deterministicamente previsto. Foi uma abordagem múltipla e compreensiva na analise das organizações focalizando-as como complexos de estruturas formais e informais. Tem como objetivo principal, o estudo das organizações, fundamentalmente na estrutura interna e na interação com outras organizações, que são as unidades sociais e são concebidas para cumprir e atingir objetivos específicos, mantendo relações estáveis a fim de viabilizar o conjunto de metas propostas. Características da teoria estruturalista. Segundo Chiavenato (2003), o foco é o homem organizacional, que desempenha diferentes papéis em várias organizações e que, para ser bem sucedido, necessita possuir as seguintes características: Flexibilidade – para enfrentar as mudanças bruscas e a diversidade de papéis/ funções bem como novos relacionamentos. Tolerância emocional – por causa do desgaste do enfrentamento dos conflitos gerados por necessidades individuais e organizacionais. Capacidade de adiar as recompensas – compensar o trabalho rotineiro em detrimento de preferências e vocações pessoais. Permanente desejo de realização – garantir a conformidade das normas que controlam e asseguram o acesso às posições de carreira dentro da organização. Outra característica desse teoria são os Conflitos organizacionais ,que significa a existência de ideias, sentimentos, atitudes ou interesses contrários e, portanto que podem se chocar. Para os estruturalistas, os conflitos, nem todos desejáveis, são elementos geradores de mudanças e das inovações na organização. Na Teoria estruturalista, conflito e cooperação são como dois aspectos da atividade sócio organizacional, e um dos propósitos da Administração deve ser o de obter cooperação e sanar conflitos, ou criar condições para que os mesmos possam ser controlados e dirigidos para canais úteis e produtivos. 3.Ênfase nas pessoas. È a fase em que administrar é sobretudo, lidar com pessoas, essa terceira abordagem da TGA foi uma reação a abordagem da teoria clássica e da teoria da burocracia; ela procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas, é chamada de abordagem humanística e pode ser desdobrada em duas escolas ou teorias sendo estas: 3.1 Escolas das Relações Humanas: seus principais fundadores foram Elton Mayo e Kurt Lewin- trata –se da abordagem mais democrática ocorrida na TGA, surgindo como uma teoria de oposição e combate a teoria clássica, disposta a democratizar e humanizar a administração das empresas e fortalecer e reforçar seus pontos de vista. Um dos principais objetivos do movimento humanista foi tentar quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores. Suas principais contribuições se concentram no esforço pioneiro rumo a humanização das empresas, a ênfase na organização informal, nos grupos sociais, nas comunicações, motivação, liderança nas abordagens participativas e sobretudo na preocupação com a satisfação do trabalho. 3.2 Teoria Comportamental: considera-se a escola do comportamento organizacional, surgiu com o livro de Herbert publicado em 1947 ( o comportamento administrativo), na qual o autor desenvolve uma teoria das decisões. Daí as empresas são visualizadas como sistemas de decisões , nos quais as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamento diante de situações com que se deparam. Nesta abordagem, os estudiosos verificaram que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas para entender o seu comportamento e utilizar a motivação como meio para melhorar a qualidade de vida, dentro das organizações. A Teoria Comportamental tem abordagem explicativa e descritiva, atuando nas organizações, formal e informalmente. È uma teoria voltado para estratégias de mudança organizacional planejada por meio de modelos de diagnostico, intervenção e mudança, que envolvem modificações estruturais ao lado de modificações comportamentais afim de melhorar a eficiência e eficácia das empresa. A ideia era renovar e revitalizar as organizações para adequá-las a um mundo em mudanças. TEORIA DOS SISTEMAS EM ADMINISTRAÇÃO A Teoria dos Sistemas foi introduzida na Administração, a partir da década de 1960, tornando-se parte integrante da ciência administrativa. Nessa teoria, “as organizações são abordadas como sistemas abertos, com interação e independência entre as partes e com o ambiente que o envolve, tendo várias entradas e saídas para garantir o intercâmbio com o meio” (CHIAVENATO, 2003, p. 496). Por conceituação, os sistemas são conjuntos de partes ou elementos, interdependentes, que formam um todo complexo, unitário e organizado, no sentido de alcançar um objetivo, anteriormente proposto. Dessa definição de sistema como conjunto de unidades intimamente relacionadas, decorrem duas características básicas: propósito ou objetivo – definem um arranjo que visa uma finalidade a alcançar; e globalismo ou totalidade – reação global a qualquer estímulo produzido em parte ou na unidade. Parâmetros são elementos variáveis que por possuírem determinadas propriedades caracterizam o valor e a dimensão de um sistema, para demonstrar a totalidade que o mesmo possui. ◦ Entrada ou insumos (input) – é a força de partida do sistema que fornece material ou informação para a sua operação. São constituídas por recursos humanos, financeiros e materiais. ◦ Processamento ou operação (throughput) – é a conversão das entradas em saídas e representa a etapa de transformação dos recursos em produtos. ◦ Saídas ou resultados (output) – é a consequência da reunião dos elementos e relações do sistema. Compreendem as mercadorias, os serviços e as realizações para alcançar os propósitos do sistema. ◦ Retroação ou alimentação de retorno (feedback) – é o mecanismo responsável pelo equilíbrio e estabilidade do sistema e que compara a saída com critérios estabelecidos. O elemento básico da retroação é a informação e o objetivo principal é o controle para evitar desvios positivos ou negativos. ◦ Ambiente ou subsistemas – são partes do sistema em que se desenvolvem as atividades interdependentes, inter-relacionadas e Inter atuantes, que são especializadas (consequência da divisão do trabalho) e interligadas por uma rede de comunicações dinâmica e alimentada continuamente conforme as mudanças por que passa o ambiente. Teoria da Contingencia. Na Teoria da Contingência, a ênfase recai no ambiente e na tecnologia, sem desprezar as tarefas, as pessoas e a estrutura, sendo que esta última passa a ser um dos pilares dessa abordagem, que também é explicativa e descritiva. O conceito de organização é de sistema aberto, com interação entre si e com o ambiente. As características ambientais são variáveis independentes, e as características organizacionais são variáveis dependentes. A concepção humanista é de homem complexo, que desempenha vários papéis, caracterizando estrema dinamicidade do sistema. A abordagem contingencial procura analisar as relações dentro e entre os subsistemas, e entre a organização e seu ambiente, definindo as relações e os arranjos mais convenientes a partir de suas variáveis. Esta abordagem dá ênfase ao estilo extremamente variado das organizações, verificando continuamente como é o método de operação das mesmas por causa das constantes mudanças nas condições ambientais. 4.Ênfase na Tecnologia É a fase em que administrar significa lidar com a tecnologia para extrair dela a máxima eficiência possível. Com o advento da mecanização, da automação, da computação, e da mais recente a robotização, a tecnologia da informação posta a serviço da empresa passou a moldar-lhe a estrutura e condicionar seu funcionamento. Essa teoria incumbiu-se de absorver rapidamente a preocupação com a tecnologia além da preocupação com o meio ambiente, para definir uma abordagem mais ampla a respeito do desenho organizacional. É um meio mais recente de visualizar o formato e a estrutura organizacional e seu funcionamento. 5.Ênfase no ambiente. È a fase em que administrar significa sobretudo lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da empresa. As relações de interação entre empresas e seus ambientes passaram a explicar com maior profundidade certos aspectos da estrutura organizacional e dos processos operacionais utilizados pelas empresas. Afinal nenhuma organização existe para si própria , mas para servir a uma necessidade da sociedade. As organizações que não conseguem se adaptar ao seu contexto ambiental tendem a desaparecer do mapa. As empresas bem sucedidas são as que conseguem adaptar-se e ajustar-se adequadamente as demandas ambientais. É no ambiente que estão os clientes, consumidores e usuários assim como fornecedores e os concorrentes. 6.Ênfase nas Competências e na Competitividade. O mundo organizacional deixa de ser um conjunto de coisas físicas e se torna um universo de competências essenciais para o sucesso dos negócios. As competências são dinâmicas, intangíveis, mutáveis e garantidoras da competitividade organizacional. Com a era da informação trouxe novos desafios e abordagens da TGA, as empresas deixaram de ser vista como conjunto integrados de recursos para serem consideradas detentoras de competências sempre atualizadas, articuladas prontas para serem aplicadas em qualquer oportunidade, tão logo ela surja, antes que os concorrentes o façam. BOA NOITE.