Os games como
ambientes de imersão
cognitiva e social: seu
uso na aprendizagem
a distância
Profa. Msc. Sandra H. Rodrigues
´´Vamos fazer de conta que..."
Os games como ambientes de imersão cognitiva e
social: seu uso na aprendizagem a distância
CONTEXTUALIZANDO O
TEMA....
- Os jogos como fenômeno cultural
-O jogo como elemento de cognição Hipermídia:
complexo de signos
- Possibilidades dos jogos na educação
Os jogos
como fenômeno cultural
Leiden, 1938
“Jogo é toda e qualquer atividade humana”
Huizinga, 2005
“ É um exercício de autocontrole indispensável ao
indivíduo”.
Outras teorias
Impulso inato para exercer uma certa faculdade.
Um escape para impulsos prejudiciais.
Uma ficção destinada a preservar o sentimento do
valor pessoal.
O que há de
divertido
nos jogos?
Essência do jogo = capacidade de
excitar
Característica = o fato de ser livre. Trata-se de
uma evasão da vida real para uma esfera
temporária de atividade com orientação
própria. (Huizinga, 2005)
harmonia
mudança
união
sucessão
equilíbrio
movimento
separação
alternância
associação
tensão
solução
O jogo como elemento de
cognição Hipermídia: complexo de
signos
“O termo hipermídia designa um tipo
de escritura complexa, na qual
diferentes blocos de informação estão
interconectados. Devido a
características do meio digital, é
possível realizar trabalhos com uma
quantidade enorme de informações
vinculadas, criando uma rede
multidimensional de dados. Esta rede,
que constitui o sistema hipermidiático
propriamente dito, possibilita ao leitor
diferentes percursos de
leitura” (LEÃO, p. 9)
Games ou jogos eletrônicos para computador se baseiam na
tecnologia mais avançada de computação gráfica, design de
interface, dispositivos de informação e entrada de dados,
inteligência artificial e arte. Suas principais características
acabam nos mostrando porque os jogos exercem fascinação e
têm se tornado cada vez mais objeto de pesquisa:
imersão, design de interface,
interação, presença e múltiplas
identidades.
(Wenzel, C. e Lorena Filho, D. Intercom, 2006)
Jogador
Interface
Percepção/
atuação
MEDIAÇÃO
Máquina
Emite
informações/
universo do
jogo
Percepção
global
MEDIAÇÃO = Principal função do Signo
“Um signo, como tal, tem três referências: primeiro, é um signo para algum
pensamento que o interpreta; segundo, é um signo por causa de algum
objeto, para o qual é equivalente nesse pensamento, terceiro, é um signo, em
algum aspecto ou qualidade, que estabelece conexão com seu objeto" (C.P. 5283)
Possibilidades dos jogos na educação
“ O mundo do game é um universo artificial, um
lugar imaginário cuja criação se inicia com as
palavras (em geral não ditas) "vamos fazer de
conta que ...".
Todo jogo, mesmo muito pequeno, ocorre em um
mundo. Muitos jogos têm uma manifestação
física, ou pelo menos visível, desse mundo: um
conjunto de cartas, um tabuleiro, uma imagem
na tela do computador. Mesmo o jogo da velha,
um dos jogos mais simples, tem seu pequeno
mundo - um pequeno diagrama governado por
regras e condições de vitória. Os limites do
diagrama são os limites do mundo. Qualquer
marca que se faça fora dele não é parte do
jogo”.
“... mas como se pode prestar
atenção a um livro que não tem
gravuras? “
Possibilidades dos jogos na educação
Projeto
Alfabyte
Pau e sau se falam
igualzinho. Por que
se escrevem pau e
sal?
“Agora abram o bloquinho
que a professora vai passar a
letrinha na rampa. É pra fazer
quantas vezes der”.
“Rampa”.
“Eu não sei escrever rampa.
Me esqueci”.
Processo de
alfabetização
Construção do conhecimento sobre o sistema alfabético-ortográfico
da língua materna,
No momento da alfabetização, o domínio dos conhecimentos e
procedimentos relacionados tanto às capacidades motoras e cognitivas
para manipular os instrumentos e equipamentos de escrita quanto ao
funcionamento desse sistema de representação são importantes.
(Programa Nacional do Livro Didático, MEC, 2007)
Processo de alfabetização
Requisitos metodológicos básicos:
Boa proposta metodológica - coerente, nas diversas
atividades de apropriação do sistema de escrita, leitura,
produção de texto, práticas orais e reflexão sobre a língua e a
linguagem;
mobilizar e desenvolver capacidades básicas do
pensamento autônomo e crítico (como a compreensão, a
memorização, a análise, a síntese, a formulação de hipóteses,
o planejamento, a argumentação), envolvidas na apropriação
do sistema de escrita, na leitura, na produção de textos, nas
práticas orais e na reflexão sobre a linguagem;
contribuir para a percepção das relações entre o
conhecimento construído e suas funções na sociedade e
na vida prática.
(Programa Nacional do Livro Didático, MEC, 2007)
Processo de alfabetização
Conhecimentos lingüísticos
Os conhecimentos lingüísticos objetivam levar o aluno a refletir sobre
aspectos da língua e da linguagem relevantes tanto para o
desenvolvimento da proficiência oral e escrita quanto para a capacidade
de análise de fatos da língua e da linguagem.
Conteúdos e atividades devem: subsidiar as demais atividades com
um aparato conceitual capaz de abordar adequadamente a estrutura, o
funcionamento e os mecanismos característicos dos diferentes gêneros
e tipos de texto; estar relacionados a situações de uso; considerar e
respeitar as variedades regionais e sociais da língua, situando a
norma culta nesse contexto lingüístico; estimular a reflexão e
propiciar a construção dos conceitos abordados.
(Programa Nacional do Livro Didático, MEC, 2007)
Processo de alfabetização
Relativos ao trabalho com a linguagem oral
Favorecer o uso da linguagem oral na interação em sala de aula,
como mecanismo de ensino-aprendizagem;
Propiciar o desenvolvimento das capacidades envolvidas nos usos
da linguagem oral próprios das situações formais e/ou públicas;
Valorizar e efetivamente trabalhar a variação e a heterogeneidade
lingüísticas, introduzindo a norma culta relacionada ao uso público ou
formal da linguagem oral, sem no entanto silenciar ou menosprezar as
variedades, quer regionais, quer sociais, quer estilísticas;
Explorar as diferenças e semelhanças que se estabelecem entre as
diversas formas da linguagem oral e da escrita.
(Programa Nacional do Livro Didático, MEC, 2007)
Processo de alfabetização
Relativos ao trabalho com a linguagem oral
Favorecer o uso da linguagem oral na interação em sala de aula,
como mecanismo de ensino-aprendizagem;
Propiciar o desenvolvimento das capacidades envolvidas nos usos
da linguagem oral próprios das situações formais e/ou públicas;
Valorizar e efetivamente trabalhar a variação e a heterogeneidade
lingüísticas, introduzindo a norma culta relacionada ao uso público ou
formal da linguagem oral, sem no entanto silenciar ou menosprezar as
variedades, quer regionais, quer sociais, quer estilísticas;
Explorar as diferenças e semelhanças que se estabelecem entre as
diversas formas da linguagem oral e da escrita.
(Programa Nacional do Livro Didático, MEC, 2007)
Processo de alfabetização
Aluno
relação simbólica
entendimento
percepção auditiva
Processo de alfabetização
Aluno
relação simbólica
entendimento
percepção auditiva
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Processo de alfabetização