Manifestações Clínicas Sistema Motor • Fraqueza Muscular 65 – 100 • Espasticidade 73 – 100 • Reflexos (Hiper-reflexia, Babinski, abdominais ausentes) 62 – 98 Sistema Sensorial • Distúrbio do sentido vibratório/posicional • Distúrbio do tato, dor/temperatura • Dor (moderada/intensa) • Sinal de Lhermitte 48 – 82 16 – 72 11 – 37 1 – 42 Sistema Cerebelar • • • • Ataxia (membros/marcha/tronco) 37 – 38 Tremor 36 – 81 Nistagmo* 54 – 73 Disartria* 29 – 62 • *de causa cerebelar Nervos Cranianos/Tronco Cerebral • Neurite Óptica • Distúrbios Oculares • V, VII e VIII NNCC – V : Neuralgia do Trigêmio – VII: Fraqueza – VIII: Vertigem / Hipoacusia 36 – 38 18 – 39 5 – 52 Sistema Autonômico • • • • Disfunção Vesical Disfunção Intestinal Disfunção Sexual Outras anormalidades 49 – 93 39 – 64 33 – 59 38 – 43 Sistema Cognitivo/Psicológico • Depressão • Euforia • Anormalidades Cognitivas – Perda de Memória – Lento processamento 8 – 55 4 – 18 11 – 59 Demais Sistemas • Fatigabilidade – Muito prevalente – Relacionada a graus menores de esforço físico – Sem relação com idade do paciente ou incapacidade física Importante! • Evanescência dos sintomas • Remissões dos sintomas Evolução Clínica RRMS: Esclerose Múltipla Remitente Recorrente SPMS: Esclerose Múltipla Progressiva Secundária PPMS: Esclerose Múltipla Progressiva Primária PRMS: Esclerose Múltipla Progressiva Recorrente Critérios Diagnósticos 1. Exame físico: anormalidades objetivas no SNC 2. Comprometimento de: a) b) c) d) e) Vias piramidais Vias cerebelares Fascículo longitudinal medial Nervo óptico Colunas posteriores da medula espinhal Critérios Diagnósticos 3. Exame físico e anamnese: comprometimento de duas ou mais áreas do SNC a) Se apenas mostrar uma lesão, utilizar RM para documentar a segunda lesão RM confirmatória: • 4 lesões na substância branca OU • 3 lesões, sendo 1 em localização periventricular b) Uso de Potencial Evocado para documentar segunda lesão. Critérios Diagnósticos 4. Padrão clínico a) Dois ou mais episódios distintos de exacerbação afetando áreas distintas do SNC, tendo, cada um, duração mínima de 24hs e ocorrendo em intervalo de pelo menos 1 mês. b) Progressão gradual da incapacidade por 6 meses, associada do aumento clínico da síntese de IgG no LCR (ou de RM para documentar disseminação no tempo se nova lesão em T2 for vista 3 ou mais meses após uma síndrome clínicamente isolada). Critérios Diagnósticos 5. Quadro neurológico não atribuível a outra patologia Critérios Diagnósticos • EM definida: cinco critérios preenchidos • EM provável: cinco critérios preenchidos, apesar de – Apenas uma anormalidade objetiva apesar de dois episódios sintomáticos; – Apenas um episódio sintomático apesar de duas ou mais anormalidades objetivas • Sob risco de EM: critérios 1, 2, 3 e 5 preenchidos. Apenas uma anormalidade e apenas um episódio sintomático. Potenciais Evocados • Medem a atividade elétrica encefálica e da medula espinhal. • Inespecíficas para EM. • Retardo acentuado: desmielinização? • Realizado de acordo com a área testada – Visuais: eletrodos em lobo occipital – Auditiva: eletrodos em lobo temporal – Somatossensorial (braço e perna): eletrodos em lobo parietal LCR • Aumento do nível de IgG (Imunidade humoral) RM Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiência primária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora T1 SC RM Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiência primária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora T1 CC RM Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiência primária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora T2 RM Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiência primária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora FLAIR RM Diagnóstico Diferencial • Encefalomielite Disseminada Aguda – Precedida por infecções ou vacinações – Febre, meningismo e cefaléia são comuns • Mielopatia Associada ao HIV – Realizar sorologia • Neurossífilis – Sorologia do soro e LCR • Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva – Estado de imunossupressão Diagnóstico Diferencial • Lúpus Eritematoso Sistêmico – Anti-Sm, Anti-DNA (atividade) • Síndrome de Sjogren – Mucosas secas • Doença de Behçet – Úlceras orais /genitais; • Neoplasias Tratamento • Episódios Agudos/Iniciais de desmielinização – Glicorticóides (Metilprednisolona). • Efeitos colaterais: ganho ponderal, retenção hídrica, hipopotassemia, acne, labilidade emocional – Plasmaférese • Casos refratários à corticoterapia Tratamento • Agentes Modificadores da Doença – Diminuem a freqüência dos episódios – Reduzem a intensidade dos episódios – Interferon-β. – Acetato de Glatirâmer – Natalizumabe Prognóstico • Incapacidade neurológica progressiva • Prognóstico de incapacidade – Manifestação clínica • Neurite óptica ou sintomas sensorias • Sintomas piramidais – RM do encéfalo no 1º evento desmielinizante. • RM normal: < 20% de risco de EM em 10 anos. • 3 ou mais lesões: 70 – 80% de risco de EM em 10 anos • Óbito – Conseqüência direta: raro – Complicação.